sábado, 28 de março de 2009

O “MAS” E OS DISCÍPULOS - 28/03/2009

“Tudo posso naquele que me fortalece”. (Paulo - Filipenses. 4:13)

O discípulo dedicado diz: - De mim mesmo, nada possuo de bom, mas Jesus completará o que me falta de recursos, conforme as minhas necessidades. - Não tenho perfeito conhecimento do caminho, mas Jesus me conduzirá. O aprendiz preguiçoso declara: - Não descreio da bondade de Jesus, mas não tenho forças para o trabalho cristão. - Sei que o caminho permanece em Jesus, mas o mundo não me permite segui-lo. Aquele que é dedicado sobe a montanha da decisão. Identifica as próprias fraquezas, entretanto, confia no Divino Amigo e decide viver as Suas lições. Aquele que é preguiçoso estima o descanso no vale fundo da experiência inferior. Reconhece as graças que o Mestre a ele deu, porém, prefere esquivar-se delas. O primeiro fixou a mente na luz divina e segue adiante. O segundo parou o pensamento nas próprias limitações. O “mas” é uma palavrinha que, nas formas de falar, habitualmente define a nossa posição íntima diante do Evangelho. Colocada à frente do Santo Nome (Jesus), mostra a nossa firmeza, a confiança, a fé e o nosso valor, no entanto, localizada depois dele, indica a nossa indecisão, a ociosidade (nada fazer), a indiferença e a impermeabilidade (fechados, “endurecidos”). Três letras apenas denunciam o nosso rumo. - Assim recomendam meus princípios (regras), mas Jesus pede outra coisa. - Assim aconselha Jesus, mas não posso fazer isso. Através de uma palavra pequena e simples, fazemos a nossa confissão ou de inutilidade.Lembremo-nos de que Paulo de Tarso, apesar de apedrejado e perseguido, conseguiu dizer, vitorioso, aos filipenses: — “Tudo posso naquele que me fortalece.”