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TENDO MEDO
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26/07/2014
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“E,
tendo medo, escondi na terra o teu talento...”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item
132 – Mateus 25:25)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
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Na parábola dos talentos, o servo negligente (preguiçoso) coloca no medo
a causa do insucesso em que se torna a si mesmo infeliz.
Recebera mais reduzidas possibilidades de ganho.
Contara apenas com um talento e ficara temeroso de lutar para
valorizá-lo.
De igual forma que aconteceu ao servidor invigilante da narrativa
evangélica, há muitas pessoas que se acusam pobres de recursos para andar no
mundo como desejariam. E se recolhem ao nada fazer, alegando o medo da ação.
Medo de trabalhar.
Medo de servir.
Medo de fazer amigos.
Medo de desapontar.
Medo de sofrer.
Medo da incompreensão.
Medo da alegria.
Medo da dor.
E alcançam o fim do corpo, como vegetais humanos, sem o mínimo esforço
para enriquecer a existência.
Na vida, agarram-se ao medo da morte.
Na morte, confessam o medo da vida.
E, com a desculpa de serem menos favorecidos pelo destino,
transformam-se, pouco a pouco, em campeões da inutilidade e da preguiça.
Se você já recebeu, pois, mais rude tarefa no mundo, não se atemorize à
frente dos outros e faça dela o seu caminho de progresso e renovação. Por mais
sombria seja a estrada a qual você foi conduzido pelas circunstâncias, enriquece-a
com a luz do seu esforço no bem, porque o medo não serviu como justificativa
aceitável no acerto de contas entre o servo e o Senhor.
Parábola: pequena história
para transmitir algum ensinamento
Talento: moeda de ouro ou de
prata.
Recadinho para os Pais: ANJO
DE GUARDA
Quando nos lembramos de nosso Anjo de Guarda logo nos vem à mente aquele
ser vestindo um camisolão branco, munido de duas asas, um belo rosto... Cada um
pode imaginar seu anjo com a aparência que quiser. O importante é dar-lhe a
devida atenção para que ele possa fazer seu trabalho. Comunique-se com ele,
sintonize-se a ele através da oração, do pensamento e ainda, acolhendo conselhos,
conversas que às vezes nos chegam através de outras pessoas, até estranhas a
nós, pois esse é um jeitinho que ele encontra de chegar ao nosso coração. Este
espírito protetor recebeu de Deus a missão de nos orientar pelos caminhos do
bem, alegrar-se conosco, consolar-nos nas nossas aflições. Ele nos inspira boas
decisões, boas palavras, boas atitudes, enquanto permitirmos. Se insistimos na
má conduta, só lhe resta nos observar à distância, respeitando nosso livre
arbítrio e vindo até nós assim que necessitarmos.
Lembremo-nos que Anjo de Guarda não é um super herói, que nos livra de
toda e qualquer situação. Ele nos ajuda principalmente a tomar decisões e
quando optamos pela escolha infeliz, infelizes serão as consequências. Resta, a
esse amigo espiritual nessa hora, nos dar aquele abraço consolador, nos amparar
e dizer: “Levante-se e tente novamente. Jesus está conosco”.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia
19/07/2014 – VIGILÂNCIA
Recordo-me muito bem da
minha última existência.
As circunstâncias da vida
me trouxeram a solidão e a pequena riqueza que me possibilitava ter ao meu
dispor muito tempo livre, sem necessidade de ocupa-lo no trabalho para
sustentar o corpo.
Muito jovem, vi meus pais
falecerem e me deixarem sozinho, pois não tinha irmãos para partilhar seus
bens.
As circunstâncias não me
possibilitaram a formação de uma família, portanto não tive ao meu lado nem a
esposa nem os filhos que tantos e tantos conseguem.
Como ocupar o tempo?
Busquei responder a mim
mesmo algumas questões que me povoavam o cérebro.
Uma delas era: de onde vem
o brilho das estrelas? Como surgiram?
Auxiliado por potentes
equipamentos, pus-me a pesquisar os céus e observar detalhes das estrelas e dos
astros para buscar respostas a esta questão.
Ainda outros pensamentos
povoavam o meu cérebro e pus-me a pesquisar em livros diversas questões do
pensamento humano, principalmente aqueles que falavam da vida após a morte.
Muitos livros lidos a esse
respeito me possibilitaram identificar instantaneamente o momento de minha
morte. Não havia dúvidas que me encontrava em uma nova fase da existência.
Ali, pensava eu, iria
encontrar outras pessoas e outras formas de aprendizado.
Mas, para mim, as mudanças
foram para uma situação pior do que aquela que me encontrava no corpo físico.
A escuridão e a solidão
eram maiores.
Não reencontrei ninguém e
me vi afastado de meus equipamentos e de meus livros.
Como consequência, o tempo
disponível para ficar comigo mesmo se ampliaram ao infinito.
A solidão era
infinitamente maior.
Caminhava por terrenos sem
saber para onde estava caminhando.
Ansiava por alguém com
quem pudesse ao menos conversar e, se possível, pedir ajuda.
Foi quando vi a luz bem ao
longe.
Uma luz que parecia sair
de um ponto e se dirigir ao infinito.
Lembrei-me dos Reis Magos
que viram luzes a se movimentarem e guiaram seus passos até Jesus Menino.
A minha luz não se
movimentava. Estava lá parada em algum lugar.
Mas passei a guiar os meus
passos naquela direção.
Não posso contar em horas,
mas sim em dias ou meses o tempo que caminhei guiado por aquela luz longínqua.
Mas agora havia uma
diferença: eu tinha esperança. Esperança de encontrar lá naquele lugar de luz
alguém que me ajudasse, alguém que me orientasse.
E a esperança me guiou os
passos.
Até o dia que consegui
divisar o lugar de onde saía aquela luz.
Uma casa simples, com um
portão. Mas lá dentro eu via movimento de pessoas. Me aproximei.
E, ao chegar perto pude
ouvir uma voz humana. Ah... A quanto tempo não ouvia alguém. Estaria iludido?
“Venha, meu filho, vamos
entrar juntos”.
Não, não era ilusão.
Era minha mãe que me
sorria, e me aguardava com os braços abertos para me acompanhar.
Tempos depois deste
momento, posso lhes dizer o que encontrei naquela casa.
Seres encarnados e
desencarnados se amparando uns aos outros, no exemplo simples e real do
“Amai-vos uns aos outros”.
Pessoas que falavam com o
coração, apresentando Jesus àqueles que ainda não o conheciam.
Preces dirigidas ao Alto
pedindo ajuda e sendo respondidas pelo Alto a todos.
E descobri que foram as
luzes destas preces e destas respostas que eu primeiro vi e que guiaram os meus
passos.
E minha mãe, que ficou ao
meu lado todo o tempo, me ensinando o valor infinito do Amor. Pois o amor tem
suas próprias luzes e o amor tem sua própria forma de transmitir os seus
pensamentos.
Meus amigos.
Descobri neste lar de
orações que vocês frequentam o lugar sagrado onde o Divino e o humano se
encontram.
Se puder lhes dizer alguma
coisa que os ajude, digo-lhes de coração: Vigiem e preservem o amor em seus
corações.
Tenham amor nos seus
relacionamentos humanos, para não perde-los como eu perdi e agora vou trabalhar
para recuperá-lo.
Tenham também o amor em
seus corações endereçado a esta casa onde aprendi que a luz do amor de Deus é
muito, é infinitamente maior que a luz das estrelas, que eu tanto amava.
Meu amigo.
Deseja você saber há
quanto tempo estou ao lado de vocês nas tarefas deste lar?
Saiba que o tempo, do meu
lado, não se mede em horas ou dias.
A medição do tempo se faz
de forma diferente.
Mas, para saciar a sua
curiosidade, posso lhes dizer que os acompanho quase desde os primeiros
momentos após a construção material desta casa.
No início, sem distinguir
muito o que aqui se fazia. Depois, acompanhando e me fortalecendo.
E ainda depois, assumindo
tarefas para aprender a valorizar o próprio tempo e a amar os meus semelhantes.
E, se Deus o permitir,
estarei zelando por este lar ainda por muito tempo. Sergio Ticiano.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 19/07/2014 – VIGILÂNCIA
Paz de Deus a todos os
filhos.
Orai e vigiai, obrigação
de todos na caminhada com o Cristo. Mas, vigiarmos o que? O Eterno? Ou o nosso
íntimo? De onde virá o mal? Onde é a terra do mal?
Estas perguntas, meus
irmãos, visam uma reflexão de como estamos atentos às rogativas de Jesus.
Podem observar que todo o
mal nasce do desejo de nossos corações.
Nenhum crime é cometido
sem a participação de nosso coração.
Isto é muito importante
entender para que não caiamos no erro de Judas, que conviveu com o Mestre
Divino e não entendeu o caminho a seguir.
Quando os nossos olhos
veem o mundo terreno, na maioria das vezes só vê o poder, a ambição, os desejos
carnais e outras coisas mais de nosso mundo. Mas, quando encontramos o mundo
divino, vemos oportunidades da caridade, do perdão, da amizade sincera e tudo o
que é do espírito.
Onde guardamos o nosso
tesouro aí está o nosso coração. E aí a nossa vigilância. Vigiar o próprio
coração e observar do alto o quanto estamos distantes dos ensinos divinos.
Se o desejo é de poder, de
aparecer mais do que os nossos irmãos, de adquirir o conforto às custas do
conforto dos outros, de agredir a natureza e nada retribuir, aí a invigilância
predomina.
A grande batalha de todo
Cristão na vigilância é estar atento às próprias dificuldades e nunca em vigiar
o seu irmão como se fosse ele o único envolvido no mal.
Estar vigiante na seara do
Cristo é estar atento ao próprio comportamento diante da luz do Evangelho.
Desejo a todos uma boa
vigilância a favor de suas ações cada vez mais focadas na caridade e na luz do
Evangelho.
Que Jesus abençoe a todos.
Josué.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 19/07/2014 – VIGILÂNCIA
Pétalas do Evangelho: Trabalho e Vigilância
Irmão de Humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Imaginemos a extensão de
nosso espaço, aqui na Terra, como um campo imenso onde cada um de nós tem a sua
parte com o dever – como gratidão e amor – de dar o melhor de si, em favor de
todos os seus irmãos.
Jesus é o responsável por
tal campo e Ele, com auxilio do Pai Eterno, oferece a cada um de nós os meios
necessários para empregarmos auxiliando a nossa própria evolução.
Ninguém fica fora de tal
bênção, assim, todos, absolutamente todos recebem dos Céus os meios para sua
realização.
Muitos serão os convites
enganosos para que falhemos nesta execução de nossa parte, deixando-nos levar
por convites outros que aparecerão envoltos pela sedução das ilusões mundanas.
É certo que o Senhor um
dia virá e pedirá contas a cada um de nós. E não fará distinção entre um e
outro, por simpatia ou preferências, simplesmente e com justiça, dará a cada um
conforme foram as suas obras...
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 19/07/2014 – VIGILÂNCIA
Pai de misericórdia,
abençoe este nosso lar.
A bondade tem sido o que
mantém o coração e a mente humana impermeáveis aos maus fluídos ou fluídos
pesados que possam se acercar de qualquer pessoa.
A bondade no coração tem
sido a garantia de que aquele irmão não tem outra intenção, senão ajudar.
A bondade tem sido o
passaporte de muitas pessoas para entrarem no lar ou dentro de algum ambiente
ou trabalho ao qual não teriam acesso. Tudo isto, porque no momento seguinte a
que faz o bem, a pessoa vai multiplicar algo. Ela vai multiplicar um sorriso,
um abraço, um bom sentimento, ou até mesmo ser capaz de servir de ponte entre
dois corações.
A bondade na verdade é o
extrato, o fluxo final do amor, do ‘amai-vos uns aos outros’, de tudo o que nos
ensinou Jesus.
Quando você vir uma pessoa
que carrega a bondade com ela, lembre-se que ela não é diferente ou especial,
ou melhor que você, mas que apenas ao levar o Bem adiante, este amor e bondade também
foi multiplicado em seu coração a ponto de fazer com que esta pessoa se torne
aparentemente diferente. Na verdade, ela está tocada por Jesus, com o coração
no Alto e como dissemos no início, impermeável ás coisas do mal.
A bondade, o bem, o amor,
eles tem o dom de multiplicar dentro de nós esta segurança e confiança em Deus,
que ás vezes pensamos ser impossível para nós possuirmos, mas a bondade nos
torna impermeáveis ao mal, e ao multiplicar o amor em nosso coração, nos torna
fortes e confiantes no Pai, e nos faz ter esta força que até então
desconhecíamos.
Esta é a bondade,
produzida pelo bem praticado com amor, que nos fortalece e nos torna
vigilantes. Vigilantes na vida, na obra de Deus, e confiantes na Justiça Divina
e no Pai de Amor.
Que Jesus abençoe a todos
os filhos.