sábado, 31 de outubro de 2015

EXECUTAR BEM - estudos do dia 07-11-2015




EXECUTAR BEM

07/11/2015
“E lhes disse: Não peçam mais do que está ordenado a vocês”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Vinha de Luz  – Item 27 João Batista - Lucas 3:13)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     




A advertência de João Batista para a massa (povo) inquieta é dos avisos mais preciosos do Evangelho.
A ansiedade é inimiga do trabalho que dá bom resultado.
A precipitação determina desordens e repetições.
Toda atividade edificante pede entendimento.
A palavra do Precursor (João Batista) não tem como objetivo anular a iniciativa ou diminuir a responsabilidade, mas recomenda espírito de precisão (o certo) e execução nos compromissos assumidos.
As realizações feitas antes do tempo certo ocasionam grandes desperdícios de energia e discórdias inúteis.
Nos meios evangélicos da atualidade, o conselho de João Batista deve ser especialmente lembrado.
Quantos pedem novas mensagens espirituais, sem haver atendido a sagradas recomendações das mensagens velhas? Quantos aprendizes aflitos por transmitir a verdade ao povo, sem haver cumprido ainda a menor parcela de responsabilidade para com o lar que formaram no mundo? Exigem revelações, emoções e novidades, esquecidos de que também existem deveres que não devem ser transferidos a outros, desafiando o espírito eterno.
O programa de trabalho da alma, trabalho de cada um, no aprimoramento (melhoria) de si mesma, na condição de encarnada ou desencarnada, é lei soberana.
É inútil o homem enganar a si mesmo com belas palavras, sem aceitá-las no seu íntimo, ou se recolher sob a proteção de outros, na esfera da carne ou nos círculos espirituais que são próximos a ele.
De qualquer modo, haverá na experiência de cada um de nós a ordenação do Criador e o serviço da criatura.
Não basta multiplicar as promessas ou pedir várias tarefas ao mesmo tempo. Antes de tudo, é preciso receber a ordenação do Senhor, cada dia, e realizá-la do melhor modo.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 31/10/2015 – NEGÓCIOS

Quantas saudades dos tempos em que os nossos pequeninos se juntavam e pediam para que eu falasse da infância de Jesus e eu, pedindo aos anjos de guarda deles que me ajudassem a abrir os corações daqueles pequeninos, começava a falar.
O Senhor nasceu numa manjedoura, pois não havia lugar para ele nos palácios. Mas sua alegria era grande. Seus Pais observavam o menino sorridente e viam nele a luz bendita a iluminar a humanidade, pois que trazia Ele a Bênção do Pai.
Foi quando um pequenino me perguntou: Seria Ele igual a nós no brincar?
A minha resposta veio meio titubeante, mas assim mesmo falei: Jesus brincava sim. Mas sempre guardando as coisas do Pai para ensinar aos seus amigos.
A criança já trazia a sabedoria do adulto e sempre que possível ensinava a todos que se aproximavam dela, sejam os peregrinos que vinham em busca de alimento, sejam as mãezinhas chorosas em busca de saúde para seus filhinhos.
Foi quando um pequenino me perguntou: Então Jesus era médico?
Sob a ingenuidade da criança, respondi: Sim, médico de almas.
E assim nossa conversa ia tomando rumo de conversa de adulto, pois que quando a criança é orientada com amor ela vai transformando a conversa em coisa séria e leva para o coração.
Muitas vezes os pequeninos vinham com alguma doença e pedindo: Padre Germano, a cura vem de Jesus, mas, com seu pedido, ela vem mais depressa. E assim eu ensinava a orar com a fé que ia no coração amoroso daquela criança.
Assim, meus amigos, tracei o meu caminho junto a estes pequeninos e fomos tão agraciados que encontrei forças para vê-los crescer na bênção de Deus.
E muitas vezes, depois de adultos, eles vinham ainda me pedir:  Conte-me, como em outros tempos, a vida de Jesus para que eu relembre em meu coração a infância de alegria que o Senhor me proporcionou.
Filhos contando as esperanças, desejo que continuem a contar aos nossos pequenos as histórias de Jesus que são guardadas em seus corações para que sirvam nas dificuldades de aprendizado que a vida nos oferece.
Estes são os momentos preciosos que após o desencarne lembro-me com muita alegria e também com respeito a aqueles que continuam a tarefa de ensinar os pequenos a fé que transporta montanhas.
Jesus nos abençoe.
Padre Germano.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 31/10/2015 – NEGÓCIOS

Paz de Deus a todos os filhos.
A luz de Jesus se reflete até hoje em nossos corações, mas ainda resistimos em brilhar a própria luz.
O Evangelho é luz, mas precisa se fazer em nossos corações para iluminar o nosso caminho reto até Deus.
Saber e não usar é o mesmo que não saber. Só com o uso dos ensinos de Jesus em nossos atos que a luz se faz.
Quando perdoamos temos luz.
Na caridade temos luz.
Na misericórdia temos luz.
No abraço sincero temos luz.
Em todos os atos de amor a luz se faz.
Brilhar a própria luz é um pedido de Jesus, para que juntos possamos iluminar o planeta, espantando de vez as trevas da ignorância.
É lei de Deus a cooperação e nem Jesus tem a capacidade de abrir mão de nossa cooperação em sua obra de redenção da humanidade.
Vamos assim cooperar com Jesus nos melhorando cada dia, nos conhecendo cada vez mais e corrigindo com amor os nossos enganos.
Que Jesus ilumine a todos.
Muita paz,   
Josué.
  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 31/10/2015 – NEGÓCIOS

São flores as dores,
Que hoje sentimos,
A nos chamar atores,
De drama íntimo.

No alerta da dor,
Um pedido se faz,
De mudar a cor,
Para se ter paz.

Nesse momento temos,
Chance de viver,
No Evangelho pleno,
A luz do ser.

Evangelho de vida,
Ensinos de amor,
Em Jesus a saída,
Para um mundo melhor.



sábado, 24 de outubro de 2015

NEGÓCIOS - estudos do dia 31-10-2015




NEGÓCIOS

31/10/2015
“E ele lhes disse: Por que vocês me procuravam? Não sabem que me convém tratar dos negócios de meu Pai?”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Caminho, Verdade e Vida  – Item 27 Lucas 2:49)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     




O homem do mundo está sempre preocupado pelos negócios referentes aos seus interesses passageiros.
Alguns passam a existência inteira observando a cotação das bolsas de valores. Outros se consomem no estudo dos mercados (render dinheiro).
Os países têm negócios internos e externos. Nos serviços que lhes dizem respeito, utilizam-se maravilhosas atividades da inteligência. Entretanto, apesar de sua feição respeitável, quando são legítimas, todos esses movimentos são sem segurança e passageiros. As bolsas mais fortes sofrerão crises; o comércio do mundo é variado e, por vezes, ingrato.
São muito raros os homens que se dedicam aos seus interesses eternos. Frequentemente, lembram-se disso, muito tarde, quando o corpo permanece a morrer. Só então, quebram o esquecimento fatal.
No entanto, a criatura humana deveria entender na iluminação (espiritual) de si mesma o melhor negócio da Terra, porque isso representa o interesse da Providência Divina, a nosso respeito.
Deus permitiu as transações no planeta, para que aprendamos a fraternidade nas formas de troca, deixou que se fizessem os negócios terrenos, de modo a ensinar-nos, através deles, qual é o maior de todos. Esta é a razão pela qual o Mestre nos fala claramente, nas anotações de Lucas: — “Vocês não sabem que me convém tratar dos negócios de meu Pai?”.





Recadinho para os Pais:  Anjo de Guarda

Este mês nosso tema com as crianças foi o Anjo de Guarda. Já conversamos algumas vezes com elas sobre esse espírito de luz que nos segue durante a existência e ainda após nosso desencarne. Temos reforçado a crença de que todos temos, sim, um cuidador amoroso, que nos ilumina, orienta e protege. Mas, possuímos também nosso livre arbítrio, nosso poder de escolher e de tomar decisões.
Nosso Anjo nos inspira para que as mesmas sejam baseadas no bem, mas não interfere se estivermos fortemente influenciados por vibrações menos felizes. Assim, as consequências de nossas atitudes serão, da mesma forma, felizes ou infelizes. O trabalho deste espírito junto de nós é árduo, porém muito amoroso. É como o zelar de uma mãe junto de seu filhinho...é um olhar terno sobre nós durante todos os instantes de nossas vidas. Valorizemos sua presença, ouvindo-lhe os conselhos e permitindo sua influência. Trabalhemos no Bem, tornando sua missão suave e frutífera.
“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso guardador; se a ti me confiou a piedade divina, sempre rege, guarda, governa e ilumina, amém.”





Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 24/10/2015 – NATAL

Corações amados do meu coração.
A recordação do Natal, a recordação do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo nos enternece o coração e nos traz as mais gratas lembranças à mente.
Desejo nesta tarde recordar do período que antecedeu o Natal.
O período da gravidez de Maria de Nazaré.
O período em que ela, com muito amor, teve em seu ventre a formação do corpo que Jesus iria utilizar em sua existência terrena.
Quantas necessidades ela passou?
Quantas dificuldades ela precisou superar para chegar ao momento em que a luz viria ao mundo?
E com estas recomendações desejo pensar nas jovens mamães que carregam em seu ventre os filhinhos em formação.
Principalmente aquelas que não contam com os braços do papai para ampará-las e dar-lhes a confiança no amanhã.
São mamães, como Maria de Nazaré foi mamãe, que precisam do amparo Divino a se estender pelas mãos das pessoas de boa vontade que as amparam.
Tenho a permissão da Espiritualidade Maior para lhes contar um segredo que talvez já seja conhecido de alguns.
O segredo é que a tarefa do enxovalzinho que é doado às mamães não se trata apenas de uma doação de algumas peças de roupa que irão agasalhar o bebê que irá nascer.
Através do amor que vai no coração de todos aqueles que se envolvem nesta tarefa, estas roupinhas saem desta Casa impregnadas de fluídos amorosos que a Espiritualidade vai poder utilizar, na casa em que é endereçada, para a cura necessária, para o fortalecimento das tarefas de geração do novo corpo e, acima de tudo, para o fortalecimento da esperança no amanhã da mamãe e da criança.
Quando tiverem em tuas mãos um enxovalzinho endereçado a uma futura mamãe, lembra-te de Maria de Nazaré com Nosso Senhor Jesus Cristo em seu ventre e peça a eles que amparem aqueles que irão receber este enxovalzinho. Emma.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 24/10/2015 – NATAL

Filhos.
Ainda que a multidão faça barulho ao redor, dando a entender que isto é vida em abundância, lembra-te de Jesus, o Divino amigo, que veio silenciosamente trazer o maior ensinamento para toda humanidade.
Não ensinou a violência, mas pregou a toda a humanidade no “perdoa, Pai, porque eles não sabem o que fazem”.
Não trouxe nenhuma ostentação, mas deixou a lição da viúva que repartiu o seu denaro (moeda) para ajudar.
Não partiu o pão somente para os discípulos que o seguiam, mas sim deixou toda sua bondade para aquele que iria lhe trair.
E agora meus filhos em que a humanidade já começou a se cansar de sofrer e está buscando, cada um à sua maneira, um lugar de Paz, o Senhor Misericordioso estende suas mãos e diz: “Vinde a mim, vós que estais cansados e aflitos que eu vos aliviarei”.
Que estas palavras encontrem som em nosso coração, fazendo delas um hino para a nossa jornada.
Jesus nos abençoe.
   
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 24/10/2015 – NATAL

Recadinho com Jesus: Natal

Uma coisa, desde criança,
Minha atenção logo chamava:
Por que, ne época do Natal,
Parecia que tudo na vida mudava?...

Foi minha mãezinha querida
Que com carinho me falou:
É porque, meu filho, no Natal
Veio a nós Jesus, Nosso Salvador.

E antes que você pergunte
Como ser Natal para sempre, então?
Eu lhe digo que será no dia
Em que o amor de Jesus
Estiver em cada coração...








sábado, 17 de outubro de 2015

NATAL - estudos do dia 24-10-2015




NATAL

24/10/2015
“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Fonte Viva  – Item 180 Lucas 2:14)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     




A multidão de anjos, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentou qualquer palavra de violência.
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa-vontade para com os Homens.
O Pai Supremo (maior) dando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste (Jesus) coberto de poderes para ferir ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem agressividade para com o fariseu orgulhoso.
Nem condenação contra o pagão inconsciente.
O Tesouro Divino se derramava pelas mãos de Jesus, para o serviço de Boa-Vontade.
A justiça do "olho por olho" e do "dente por dente" encontrara, finalmente, o Amor disposto à sublime renúncia até a cruz.
Homens e animais, maravilhados ante a luz nascente da estrebaria, mostravam grandiosa alegria.
Daquele inesquecível momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz (pessoa cruel) seria digno de piedade.
O inimigo iria se converter em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo – aos poucos – daria um fim à matança nos circos.
Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores.
Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam deixados ao abandono nos vales de imundície (para onde eram levados os leprosos, etc).
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, passou vitorioso, do berço de palha até a cruz de sangue.
Irmão, você que ouve no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorde que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!...
Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores (brilho) de um novo dia.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS

Pai de Céu.
Nas tarefas que o Senhor nos confiou, a primeira tarefa é a da boa vontade de servir.
Quando começamos a trabalhar na sua seara, o nosso coração se alegra de tal forma que a felicidade já começa a residir em nós.
Nas primeiras tarefas o nosso coração irá se encher de amor e em segundo lugar a responsabilidade nos acompanhará.
Sabe, Pai do Céu, nas nossas tarefas os pequeninos fazem parte de nossa vida.
Desde os pequenos que chegam assustados com a nova vida que se apresenta e que encontram em nossas mãos a alegria e confiança em caminhar e todos eles vão passando de saudosos para um sentimento de alegria.
E assim nossas tarefas se complementam com a orientação do Pai Tomé que nos conduz nas nossas pequeninas dádivas.
E assim, Pai do Céu, também podemos falar das tarefas dos nossos pequeninos encarnados que vão chegando aos poucos, uns temerosos, outros, entretanto, estão a relembrar outras encarnações com os seus sentimentos mais aprimorados como a querer ajudar as tias nas tarefas que a elas foram designados.
Outros ainda estão ouvindo pela primeira vez a palavras “Jesus” vinda com a intensidade do amor.
E assim vamos caminhando, sabendo que estes minutos são preciosos para a vida eterna.
Muitas vezes estão começando agora a vivenciar o nome de Jesus nos momentos difíceis de suas vidas.
Por isso, Pai do Céu, nós te agradecemos as tarefas que colocastes em nossas mãos e que os corações estejam sempre atentos para as tarefas que são para o nosso crescimento espiritual e para aprendermos a angariar amigos para a Sua seara, para estar eternamente na sua presença.
Obrigado Pai do Céu, do seu amigo Julinho.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS

Paz de Deus a todos os filhos.
Deus a nos criar criou também um propósito para nossa existência. Tarefas que deverão ser executadas por nós e não há como delegá-las a outros.
Isto pode parecer estranho num primeiro momento, mas o que nos cabe só a nós será dado. Pode levar séculos para nos prepararmos, mas o tempo de Deus não conta como o nosso. O tempo de Deus é o ciclo infinito do amor. Amor que sabe esperar: é a paciência suprema.
Este é o germe da evolução que está inserido em cada espírito por Deus criado.
As dificuldades que hoje enfrentamos são apenas lições a nos preparar para um futuro glorioso, de paz e de muitas realizações.
Jesus é um dos seus filhos que já atingiram este estágio das realizações gloriosas, a da caridade pura, do amor supremo.
O amor como Jesus já o entende estamos ainda longe de compreender, mas já podemos beber de seus exemplos ganhando dia a dia mais compreensão deste amor.
Lembre-se, você não é filho do acaso, você é filho do amor e Deus o espera em sua gloria.
Muita paz a todos,
Josué.
  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS

Pétalas do Evangelho: Substituto algum...

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Como nos orienta a Espiritualidade Maior, o rio de graças e bênçãos da vida passa por nós em todos os dias de nossa existência.
Não estão disponíveis só para um certo número de pessoas, mas a todas, indistintamente.
Cada um de nós recebe aquilo de conformidade com o que possui para pegar dessa agua bendita.
Alguns levam como que um tambor maior, outros levam uma grande lata; outros, um canecão, um copo e outros até nada mais do que o conteúdo de um dedal.
Contudo, a grande maioria anda tão ocupada com seus interesses particulares e anseios de seu próprio “Eu” que nem nota que esse rio abençoado está junto de si e, assim, não toma a decisão que substituto algum poderá fazer em seu lugar.
E, depois, como crianças rebeldes e birrentas reclamamos que não somos amados por Deus...

  
Mensagem recebida no dia 16/10/2015
Carta de Maria de Nazaré

Já se passaram quase duzentos e cinquenta anos destes acontecimentos que vou narrar, mas eles estão impregnados em minha alma e os revivo a cada instante, como se estivessem ocorrendo agora.

Minha infância foi de muito boas recordações. Minha mãe, que possuía o dom da leitura, o que para a época era um dom muito precioso, sempre narrava a mim e a meus irmãos, histórias de Jesus. Muitas vezes íamos às igrejas em horários que lá ninguém se encontrava, e ela, reunindo os filhos e as crianças vizinhas ao seu redor, nos contava as histórias que estavam por trás das gravuras e imagens que lá víamos.
E eu me encantava por aquele Messias que curava os doentes, que multiplicava o alimento e que nunca se cansava de ensinar as pessoas para que elas se encontrassem com o Deus Pai.
Quando saí da casa paterna em busca de aprendizados para a vida, comecei minha busca pelo Cristo. Procurei-o nas cátedras científicas, pois acreditava eu em princípio que Ele, conhecendo todas as coisas, estaria em todos os lugares, principalmente onde o estudo da natureza se fizesse presente. Encontrei muitos ensinamentos, mas meu coração não se sentiu preenchido daquela satisfação e alegria que encontrava nas histórias da minha infância.
Busquei-o então na religião. Ouvi as pregações dos católicos romanos e também a dos reformistas. Ora minha razão se inclinava para um dos lados e ora se inclinava para o outro. Havia momentos de maior lucidez em que percebia que um e outro tinha parte da razão sobre o que falavam, apesar da disputa ferrenha que os separava. Mas, apesar de minha razão e meu entendimento compreenderem mais das coisas divinas, minha alma permaneceu sem aquela alegria que esperava encontrar.
Optei então pela reclusão consentida. Quem sabe através da meditação permanente iria eu encontrar aquele Jesus dos milagres, aquele Jesus das conversações fraternas com seus seguidores. Recolhi-me então a um mosteiro e lá, através da leitura bíblica e das meditações esperava ter a oportunidade de me encontrar com Jesus.
Mas a velhice chegou e nada aconteceu.
Certo entardecer, que se afigurava o mais triste entardecer de minha vida, pois eu o associava comigo mesmo, que estava também chegando à noite da velhice sem ter conseguido o objetivo da existência.
Nesta tarde comecei a pensar na possibilidade até mesmo de pôr fim à vida, pois já não fazia mais sentido continuar as buscas de algo que já desanimava de encontrar.
Dispus-me a escrever uma longa missiva, mas logo descobri que tinha pouca tinta para minhas anotações, pois este era um artigo escasso onde me encontrava. Mesmo assim iniciei a carta.

Senhora Maria, Mãe Santíssima
Onde está seu filho que não encontro?
Procurei-o por toda a minha existência.
Na ciência, na religião, na oração silenciosa, mas não o encontro em nenhum lugar.
Onde, Senhora, posso encontrá-lo, agora que as forças físicas já estão me deixando?

Foi neste ponto que a tinta se acabou. A página ficou escrita pela metade. Muitas coisas se passavam pela minha cabeça e gostaria de tê-las grafado. Entristecido pelo final da tinta, mas vendo a ligação disto com o final de minhas esperanças, sentei-me na cama e fiquei pensando, pensando. Recordando os acontecimentos desde a infância até a velhice. E o sono chegou sem que eu o percebesse.
Despertei várias horas depois, pois o dia já havia amanhecido e o sol se apresentava pela janela. Lembrei-me da carta que estava a escrever e me dirigi a ela, com o objetivo de buscar adquirir mais tinta e prosseguir na escrita.
Foi aí que fui surpreendido. A tinta que eu usava era preta e, depois de minha escrita havia uma continuação. Só que em tinta azul mais clara, quase brilhante, pois quando o sol incidia nela ela refletia a luz, o que não acontecia com a minha tinta.
Quem a teria escrito? E como? Se eu me encontrava recluso em um local somente acessível a mim mesmo, como era o costume do mosteiro em que me encontrava. E o que estava escrito? Pus-me a ler e a emoção tomou conta de mim já nas primeiras linhas.

Mas você não o procurou onde devia procurar.
Você não o procurou junto às mamães que, por falta de alimento, não conseguem gerar a seiva da vida para alimentar seus filhinhos.
Você não o procurou junto aos velhinhos que, por falta de um trabalho compatível com sua idade, passam fome, por não desejarem se impor a tarefa de mendigar.
Você não o procurou junto àqueles que, por falta de uma orientação na infância e na juventude, se encontram aprisionados pela justiça da sociedade.
Você não o procurou junto aos que sofrem sem encontrar um coração amoroso que lhes amenize a dor e a angústia.
Junto a estes você, com certeza, encontrará meu filho, pois ainda hoje se encontra Ele na tarefa de aliviar o sofrimento da humanidade.
Busque-o novamente nos lugares certos, pois Ele sabe de sua busca incessante e o convida a estar com Ele.
Maria de Nazaré

Meus amigos, guardo até hoje em minhas memórias espirituais este momento. Continuo a minha busca pelo reencontro com este Mestre de toda a humanidade. Só que agora aprendi onde procurá-lo. Descobri ser verdadeira a sua fala quando nos disse: “Se ajudardes a um destes mais pequeninos, foi a mim que ajudastes!”.



sábado, 10 de outubro de 2015

SUBSTITUTOS - estudos do dia 17-10-2015




SUBSTITUTOS

17/10/2015
“Para alumiar os que estão assentados em trevas e sombra de morte, a fim de dirigir os nossos pés pelo caminho da paz”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Vinha de Luz  – Item 85 Lucas 1:79)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
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É razoável que o administrador distribua serviço e responda pelos bens que a ele foram confiados.
Tendo encargos da direção, o homem é obrigado a movimentar grande número de pessoas.
Orientará os seus dirigidos, educará a eles e lhes dará incumbências (cargos) que aperfeiçoem as suas qualidades de serviço.
Ainda assim, o dirigente não se dispensa das obrigações fundamentais que a ele competem.
Se houve alguém que poderia movimentar milhões de substitutos para o testemunho aqui na Terra, esse alguém foi Jesus.
Ele tinha à sua disposição legiões (exércitos) de enviados esclarecidos, mantinha incalculáveis recursos ao seu dispor. Poderia enviar ao mundo iluminados filósofos para renovarem o entendimento das criaturas, médicos sábios que curassem os cegos e os loucos, condutores fiéis, dedicados a ensinar o caminho do Bem.
Em verdade, desde o início da organização humana o Senhor põe em ação a multidão de seus cooperadores diretos, a nosso favor, mesmo porque suas mãos divinas enfeixam o poder administrativo da Terra, mas urge reconhecer que, no momento julgado essencial para o lançamento do Reino de Deus entre os homens, veio, Ele mesmo, para a nossa esfera (região) de sombras e conflitos.
Não enviou substitutos ou representantes. Assumiu a responsabilidade de seus ensinamentos e, sozinho, suportou a incompreensão e a cruz.
Inspiremo-nos no Cristo e atendamos pessoalmente ao dever que a vida nos dá.
Diante do Supremo Senhor, todos temos serviço que não deve ser transferido.

  




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 10/10/2015 – ESPIRITISMO NA FÉ

Conheci minha amiga Madeleine quando lecionávamos as primeiras letras em uma escola pública do interior do estado.
Era o meu primeiro ano na tarefa e ela, já mais experiente, com alguns anos à frente, iríamos dividir os alunos em duas classes, uma para mim e outra para ela.
Ela pegou o maço de fichas de inscrição e foi dividindo. Percebi que aqueles mais fraquinhos, os mais novos, os que teriam mais dificuldades estavam todos na classe dela. Os melhorzinhos na minha.
Não entendi naquela hora, mas iniciamos as tarefas.
Nova ainda, sempre que tinha alguma dificuldade especial a procurava, expunha o que se passava e ouvia sempre uma orientação segura, um pedido de paciência, ou um alerta para fazer algo que não havia pensado.
Depois de alguns anos compreendi que ela sempre levava para ela as tarefas mais difíceis.
Na verdade, toda a escola a ouvia, até mesmo a diretora, nos momentos de dificuldade.
Descobri também que ela sempre iniciava suas aulas com uma prece pedindo ajuda a Deus e encerrava com uma prece de agradecimento.
Às vezes o fazia junto com os próprios alunos, outras vezes eu a via murmurando pelos corredores.
Respeitávamos estes momentos, pois sabíamos que eram ali que ela encontrava forças e amparo para nos orientar.
Minha amiga Madeleine desencarnou e ficamos todos entristecidos.
E agora? Como seria a nossa vida?
Não se passou muito tempo e as dificuldades, que sempre existem, retornaram. Um de meus alunos estava tendo problemas domésticos e isso se refletia na sala de aula.
Orei.
Pedi a Deus que me ajudasse.
Pedi à minha amiga que, se pudesse, de onde estivesse, me enviasse sua orientação.
E Deus permitiu que isso acontecesse.
Foi como se caminhássemos pelos corredores, como nos velhos tempos, conversando e conversando.
Eu explicando o problema e ela me orientando.
E sua ajuda foi preciosa para eu poder amparar meu aluno e ir além, ajudando também aos seus pais.
No dia seguinte fui surpreendida por uma colega que me disse:
— Ontem eu a vi murmurando pelos corredores. Até parecia Madeleine, outrora.
Meus olhos se encheram de lágrimas ao tentar lhe explicar que era com ela que eu falava.
Foi neste dia que compreendi que minha amiga também tinha, quando viva entre nós, amigos espirituais que a ajudavam a ajudar.
Foi neste dia que comecei a compreender, de verdade, que Deus é pai de todos nós e nos ampara sempre e sempre que necessitamos.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 10/10/2015 – ESPIRITISMO NA FÉ

Com Jesus vamos viver,
Fé e amor podemos ter,
Mas nunca devemos esquecer,
Do próximo em nosso ser.

O mal parece forte,
Na pratica do bem nossa sorte,
De ter Jesus sempre presente,
Germinando amor em semente.

Na família todos temos,
Na sementeira que somos,
Os amores em flores.

A nos pedir em cada dia,
Uma atitude sadia,
De esquecer nossas dores.

x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x-x

Pode parecer estranho,
As dores que sentimos,
Mas é a vida nos chamando,
Para juntos irmos amando.

Ser irmão do caminho,
É  ser  as areinhas de Tomé,
Nosso Pai e amigo,
No seu chamado de fé.

De lição em lição,
Vamos botando em ação,
Seus ensinos de amor.

É tão alegre  este caminhar,
Que só basta amar,
Toda oportunidade em flor.

É o pretinho velho falando ao coração.
Paz de Zambi e muita fé e ação.

P.S. : Este soneto chegou enquanto pensava na alegria de estar com vocês.    Porto.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 10/10/2015 – ESPIRITISMO NA FÉ

Pétalas do Evangelho: Nossos Sinais

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Que sinais espera o mundo daqueles que creem em Jesus-Cristo?
Não espera grandiosos feitos pela ostentação na matéria, ou extravagâncias diferenciadas.
O mundo aguarda, e com sedenta ansiedade, almas que acreditem no Bem, semeiem o Bem, vivam o Bem, onde quer que estejam, como estejam e com quem estejam...
Almas que se mostrem acima das pequenas contrariedades e implicâncias que emperram o desenvolvimento de nosso espírito. Almas que testemunhem o perdão – não como que apenas para adormecer a consciência, mas o perdão fundamentado na misericórdia, pois já aprenderam que somos todos falíveis, dignos, ainda, de compaixão e auxílio espiritual.
Almas que já aprenderam a ter gratidão por aquilo que da vida receberam e não transformaram a existência, aqui na Terra, em rosário interminável de queixas e lamúrias.
Estes são uns poucos dos muitos sinais que o mundo aguarda dos que dizem acreditar em Cristo de Deus...


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 10/10/2015 – ESPIRITISMO NA FÉ

Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
A humanidade recebe todos os dias o chamado para o bem. Todo dia, em todo canto da Terra, alguém recebe o chamado. Este bem é aquele que faz com que os filhos consultem a sua consciência e seu coração sobre aquilo que gostariam de receber, de como gostariam de ser tratados e cuidados. E assim, cada filho é convidado a se colocar no lugar de seu irmão, é convidado a olhar para a vida com mais compaixão, com mais caridade.
Todos indistintamente são convidados.
Quantas vezes dizemos algo que logo depois temos a sensação de que não devíamos ter dito? Quantas vezes fazemos algo para alguém, que nos recebe com um sorriso e um abraço e isto cala fundo em nosso coração?
Este é o convite que chega. Assim Jesus age, de maneira que toca o coração dos filhos, fazendo com que cada um possa buscar o que lhe faz melhor, que lhe faz pensar, trabalhar e mudar! Este é o despertar para a fé, algo que os filhos não sabem que buscam, mas a sua alma é sedente desta realização, desta alegria e paz. Esta conquista, é a percepção da proximidade de todos estes atos com o Bem Maior, pregado e ensinado por Jesus. Cada coração alcançado no Bem é um coração que breve estará pronto para aceitar a Criação Divina, aceitar o Mais Alto em sua vida. Aceitar que não é mais capaz de continuar com seu coração vazio, na dura caminhada que se torna a vida na Terra, quando o filho é indiferente á Criação Divina. Jesus alcança o coração dos filhos e pode mudar o pensamento sobre ser indiferente com a dor do semelhante. Não importa qual a sua denominação religiosa. Este chamado, a verdade chegará para você: "Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei!" Estas são as palavras do Mestre Jesus em socorro ao vazio da alma e indiferença no coração.



sábado, 3 de outubro de 2015

ESPIRITISMO NA FÉ - estudos do dia 10-10-2015


 
 
ESPIRITISMO NA FÉ
 
10/10/2015
“E estes sinais surgirão aos que crerem: em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas”
 
 
 
Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Pão Nosso  – Item 174 Marcos 16:17)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     
 

 

As manifestações da vida espiritual permanecem em todos os fundamentos da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.

Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, hoje, para figurar na raiz de todas as escolas religiosas.

Moisés estabelece contato com o plano espiritual no Monte Sinai.

Jesus é visto pelos discípulos, no Monte Tabor, ao lado de mortos ilustres (Moisés e Elias).

Os apóstolos relacionam-se com o Espírito do Mestre, após a morte dEle, e consolida no mundo o Cristianismo redentor.

Os mártires dos circos abandonam o corpo flagelado, contemplando visões sublimes.

Maomé (profeta muçulmano) inicia sua tarefa religiosa, ouvindo um mensageiro invisível.

Francisco de Assis percebe enviados do Céu que o incentivam à renovação da Igreja.

Martinho Lutero (protestantes) registra a presença de seres de outro mundo.

Teresa d’Avila (santa da igreja católica) recebe a visita de amigos desencarnados e chega a examinar as regiões purgatoriais (Purgatório), através do fenômeno mediúnico do desdobramento (em dois lugares ao mesmo tempo).

Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo. Em todas as organizações da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam, que criticam, que fiscalizam... Esses são, ainda, candidatos a atingirem à iluminação definitiva e renovadora. Os que creem, no entanto, e aceitam as determinações de serviço que vem do Alto, serão seguidos pelas notas reveladoras da imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, fornecendo vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.

 

 
 
 
 
 

 
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 03/10/2015 – NÃO CRER
 
Pai de misericórdia, a paz seja com todos.
Que o amor do Pai possa envolver a todos nesta tarde de oração.
Quando falamos sobre aquele que crê, dizemos sobre todos os filhos, irmãos da Terra.
Bastará ao filho ter a semente do bem em seu coração para que todos sejam salvos. E todos os irmãos e filhos nascem com a centelha do Bem Divino, do Amor Celestial em seu coração. Não dizemos aqui da santidade de exigências humanas para que um coração seja eleito pelos Homens, como comprovadamente bom. Falamos daqueles todos que estão ao lado do criador, através do amor bendito, do perdão, da paz, do trabalho em favor de algo e até mesmo do trabalho para o sustento de sua família. Falamos de todos que já se alinharam com o Cristo, e daqueles que ainda não despertaram, mas despertarão para o Cristo, para o Criador, em algum momento de sua existência. Porque os chamados são muitos e cada um a seu tempo, irão chegando e respondendo à sua maneira.
Uns com o trabalho; outros com a responsabilidade; outros com o bem querer que os faz aprender a amar; outros com a dedicação a alguma causa que começa racional, mas que quando o filho se apercebe, ele está dedicando o seu tempo, não mais para uma causa, mas para o ser humano, para as almas filhas do Criador.
Outros ainda descobrem na doação e na divisão do pão a forma de ajudar. E há ainda aqueles que tardiamente entendem que a sua missão era nobre, mas que de alguma forma não a cumpriu, seja pelo orgulho ou outro motivo durante a sua mocidade, e que agora a velhice irá lhe conscientizar e fazer com que seu coração brilhe ainda nesta encarnação.
O Senhor tem muitas formas de se fazer ver, de se fazer entender, e no momento certo, cada um irá entender, e os corações se aliviarão e serão capazes de se unir e trabalhar na tarefa do Pai e brilhar. Não importa a sua forma de crer e materializar isto em sua vida. O importante é o que o Cristo fez e faz pela sua vida.
Que Jesus abençoe todos os filhos para que cresçam cada vez mais na fé no Senhor.
 
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 03/10/2015 – NÃO CRER
 
Pétalas do Evangelho: Crer ou não crer
 Irmão de Humanidade e em Jesus Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
“Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!”, esta passagem do Evangelho deve ser sempre por nós lembrada e repetidas suas palavras, porque...
Para aquele que crê, cada dia é uma oportunidade bendita de novos aprendizados e, ainda que dentro de nossas limitações, colaborarmos de alguma forma na semeadura do bem.
Para aquele que não crê, cada dia é novo constrangimento para atender as necessidades da vida e não como forma de colaborar para com ela. Pesa-lhe a vida, e, por não atender aos anseios do espírito, buscará, quase que desesperadamente, a preencher o vazio de sua alma com as ilusões da matéria. O que não será alcançado nunca...
Será conduzido pelas circunstâncias da vida, entre choques e desacertos, até chegar à exaustão, maldizendo a vida, esquecido de que ele buscou e optou por tal forma de viver...
 
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 03/10/2015 – NÃO CRER
 
Meus amigos.
Porque a amizade também existe unindo as pessoas encarnadas com as desencarnadas.
Obtive autorização para trazer até vocês um agradecimento e um pedido.
Mas antes disso, e para que vocês os entendam, preciso lhes contar um pouco de mim mesmo.
No início do século passado, ocupava eu uma cadeira de prestígio na Academia de Ciências da França.
Tinha um raciocínio lógico que buscava sempre a comprovação dos fatos que me apresentavam.
E esta lucidez de pensamento deu-me o prestígio de ser ouvido em pendências de estudos que se faziam na época.
O meu raciocínio era simples: se for possível a comprovação científica é um fato verdadeiro, se não for, não o é.
Desde muito jovem cultivava estas ideias. E aqueles que me apresentavam histórias não comprovadas eram desconsiderados pelo meu raciocínio.
Uma de minhas vítimas mais constantes na juventude foi Dona Emerenciana. Minha ama de leite, minha segunda mãe, mas de uma ingenuidade de doer, como eu pensava na época. Ela me falava algumas coisas que aprendera com os padres e que não se sustentavam quando eu lhe fazia as indagações devastadoras que vinham à minha mente.
Coitada dela. Quanto sofreu nas minhas mãos.
Mas sempre retornava a tentar me convencer de algo que eu fatalmente refutava.
Mais tarde, quando já tinha conquistado a maturidade no corpo físico, já com a morte de meus pais e de Dona Emerenciana, fui alçado à cadeira da Academia e meus raciocínios eram respeitados por todos.
Um dia tive aquilo que muitos chamam de Viagem Astral.
Vi meu corpo físico permanecer na cama, no sono, e saí voejando pela janela do quarto.
Percorri os lugares que eu habitualmente percorria da Paris do início do século passado.
Vi pessoas se movimentando e tratando de seus assuntos corriqueiros.
Vi a coloração diferente da natureza, embelezada aos meus olhos que sobrevoavam as copas das árvores.
Retornei ao corpo físico.
No dia seguinte, tentei narrar o fato aos meus amigos da Academia. Percebi a relutância que tinham em aceitar o que eu contava e ouvi a frase que muitas vezes eu mesmo já tinha pronunciado:
“Como comprovar o fato? Deve ter sido uma ilusão qualquer que não podemos ter como fato verdadeiro”.
Em alguns momentos tentei dar a minha palavra que era um fato verdadeiro, mas percebi que me tornava inoportuno, como tantos e tantos que se tornavam inoportunos quando eu lhes exigia que comprovassem o que falavam.
Este fato me tornou um ser introvertido, depressivo até, que começou a se encolher não participando mais das atividades acadêmicas com a mesma ênfase de antes. Chegando mesmo a começar a preferir ficar recolhido à minha casa do que ir às reuniões.
Mais tempo se passou e compreendi que havia deixado o corpo pelo processo da morte.
Vou evitar de lhes falar das dezenas de anos que passei a partir desta descoberta.
Até que um dia, cansado do isolamento e do sofrimento que a ausência dos amigos me trazia, pude ver Dona Emerenciana com o mesmo sorriso de outrora.
Vinha ela a me contar, ainda uma vez alguma história que aprendeu com os padres.
Começou a me falar da morte e da ressurreição de jesus. De como Ele voltou para falar com seus seguidores, de como Ele apareceu à Madalena.
Só que, desta vez, eu não estava em condições de refutar e questionar suas palavras.
Eu ansiava por elas.
Há muitos anos não ouvia palavras amigas.
Depois de muito conversar, Dona Emerenciana me tomou em seus braços, recordando o tempo que eu era criança pequenina e me trouxe até esta casa para me recuperar.
A princípio, com muita dificuldade devido a diferença de língua, apenas compreendia a linguagem do amor com que aqui era tratado.
E hoje, com a permissão de mais alto venho, já dominando a língua portuguesa, lhes agradecer a perseverança nos estudos e nos trabalhos que realizam e lhes pedir que se lembrem daqueles que ainda não creem em Jesus, como eu era há bem pouco tempo, mas que necessitam desta crença para poderem se reerguer da própria descrença.
Preciso encerrar minha história para que ela não se alongue muito, mas desejo lhes dizer que meus sábados se transformaram em sábados luminosos, bem mais luminosos do que as reuniões da Academia que eu participava.
Obrigado a todos.