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CONVERSÃO
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05/08/2017
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“E você, quando se converter, confirme a seus
irmãos”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho,
Verdade e Vida – Item 15 – Lucas 22:32)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Não é fácil a conversão do homem, quanto afirmam os que têm convicções
apressadas.
Muitos dizem ‘’eu creio’’, mas poucos podem declarar ‘’estou
transformado’’.
As palavras do Mestre a Simão Pedro são muito simbólicas. Jesus as
pronunciou, na véspera do Calvário, na hora grave da última reunião com os
discípulos. Recomendava ao pescador de Cafarnaum (Pedro) confirmasse os irmãos
na fé, quando se convertesse.
Acresce notar que Pedro sempre foi o seu mais ativo companheiro de
apostolado. O Mestre preferiu sempre a sua casa singela para exercer o divino
trabalho do amor. Durante três anos sucessivos, Simão presenciou acontecimentos
assombrosos. Viu leprosos limpos, cegos que voltavam a ver, loucos que
recuperavam a razão, deslumbrara-se com a visão do Messias transfigurado no
Monte Tabor, assistira à saída de Lázaro da escuridão do sepulcro, e, no
entanto, ainda não estava convertido.
Seriam necessários os trabalhos imensos de Jerusalém, os sacrifícios
pessoais, as lutas enormes consigo mesmo, para que pudesse converter-se ao
Evangelho e dar testemunho do Cristo aos seus irmãos.
Não será por se maravilhar a sua alma, diante das revelações
espirituais, que você estará convertido e transformado para Jesus. Simão Pedro
presenciou essas revelações com o próprio Messias e custou muito para obter
esses títulos. Trabalhemos, portanto, por nos convertermos. Somente nessas
condições, estaremos aptos para o testemunho.
Confirmar: sustentar,
manter...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 29/07/2017 – POLÍTICA DIVINA
Pedro caminhava a passos largos quando algum gemido foi ouvido.
Aguçou os ouvidos e viu, na sua frente, um irmão com grande ferimento,
pedindo socorro.
Olhou. Olhou. E reconheceu um irmão desviado do caminho e que muitos o
tinham como malfeitor, e que todos o temiam, porque o mau exemplo era constante
naquela vida.
Pedro titubeou. Sentiu uma vontade imensa de ir embora a passos
largos, porque aquela criatura inspirava medo e desconforto.
Chegou a dar alguns passos pensando no que poderia fazer em favor de
tantos irmãos que esperavam o seu carinho e sua dedicação.
Foi quando uma voz melodiosa se fez ouvir e Jesus, colocando a mão em
seu ombro, lhe disse: “Pedro, fostes chamado e não ouvistes?”
Pedro, querendo se justificar, falou: “Mestre, muitos irmãos me
esperam para serem aliviados, enquanto este só reconheço como malfeitor.”
Foi quando Jesus, olhando para Pedro, lhe disse: “Pedro, este é que
está mais necessitado. Pois que ainda não conhece a luz bendita do amor,
desconhece que é o bem. E o mau ganhou sua alma. Enquanto que os outros já
vislumbram a paz com sua humildade. E este irmão desconhece tudo o que seu
coração já vislumbrou. Volte, Pedro. Busque esta alma que está prestes a
sucumbir mais uma vez, por que vem de longa data desconhecendo o que é o amor
divino.
Pedro, com lágrimas nos olhos, voltou e disse àquela criatura: “Vim em
nome do amor para te ajudar.” E, dando a mão àquele enfermo da alma, começou a
falar do amor divino.
Meus amigos, desconhecer o amor divino é estar morrendo aos poucos com
um longo caminho a percorrer, para se encontrar, um dia, nos braços da
paz.
Estudo minucioso do Pai Nosso:
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”
Sábado
Fraterno - 29/07/2017
Quase terminando nosso breve estudo do Pai Nosso, hoje vamos falar de
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”.
Será que Jesus se referia apenas ao alimento que mata a fome do nosso
corpo?
Deus criou cada um de nós para que não nos faltasse nada. Nada do que
necessitamos, não do que queremos...
Quando Jesus fala sobre esse pão, ele não está se preocupando com
aquilo que haveremos de comer ou com o que haveremos de ter.
Jesus não está falando somente do pão material, mas principalmente do
pão espiritual.
Na narrativa simbólica do Antigo Testamento, quando o povo hebreu foi
libertado da escravidão do Egito e atravessou o deserto, o Senhor enviava o
“maná” do céu todos os dias para sustentá-lo em sua jornada e o “maná”, que era
como uma espécie de pão, deveria ser consumido no mesmo dia, pois se fosse
guardado ele se estragava. No dia seguinte o Senhor mandava mais “maná” e os
hebreus recolhiam sua porção, que mataria sua fome por um dia.
O maná representa o pão vivo, o pão espiritual, o alimento da alma, o
mesmo pão que Jesus multiplicou, porque o Amor dele era tão grande, que até uma
migalha satisfazia...
Mas o maná não podia ser acumulado, desperdiçado. Isso equivale a
dizer que, ao recebermos as bênçãos de Deus, devemos recolher o que
necessitamos e distribuir, porque o que fica guardado, parado, apodrece, cria
bicho...
A cada dia recebemos de Deus tudo o que precisamos. Não o que
queremos, não o que desejamos, mas o que nosso espírito necessita para evoluir.
Recebemos os recursos necessários para atravessar nosso “deserto”:
resistência, consolação, bom ânimo, sustento, amparo.
Não vai nos faltar nada, mas quem decide o que vai chegar às nossas
mãos é Deus. Às vezes precisamos de uma enfermidade, de uma dificuldade
financeira...
Às vezes estamos cheios de bom ânimo, mas nos falta o pão material,
então o recurso aparece quando menos se espera, na forma de um alimento que
chega na hora certa, na forma de um remédio necessário... Mas às vezes nós
temos o recurso material, mas nos falta coragem, nos falta ânimo e o recurso
espiritual aparece, na forma de uma palavra amiga, na forma de uma intuição,
como uma fé que brota do peito e nos faz continuar...
A obra é de Deus, Ele provê o recurso.
A semente isolada no escuro da terra, não está abandonada. Essa
aparente solidão é necessária para que ela se prepare para brotar.
Ela acredita no sustento Divino. Recebe a água da chuva, os nutrientes
da terra e reúne todos os seus esforços para vencer o peso do solo e surgir na
superfície, pronta a se tornar aquilo que Deus programou para ela, confiando
que será árvore, que florescerá e frutificará.
A semente sofre para germinar.
Assim também conosco.
Muitas vezes passamos por momentos difíceis, onde só enxergamos
escuridão, solidão, sensação de abandono, mas o Pai segue nos amparando e nos
fortalecendo, para que possamos vencer, romper a terra, nos tornarmos o
propósito de Deus para nós.
É preciso confiar.
É preciso acreditar.
Realizando a vontade de Deus na Terra, nunca nos faltará o pão.
Jesus disse: "Meu alimento é fazer a vontade de meu
Pai".
No Evangelho de João, está escrito:
"Declarou-lhes, pois, Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a
mim jamais terá fome; e o que crê em mim jamais terá sede" João 6:35.
Jesus é o nosso maná.
Sua vida e suas palavras são nosso alimento diário.
Nosso pão de cada dia é o Amor que vem de Deus por intermédio de
Jesus, Amor que recebemos e distribuímos.
Jesus é o pão que Deus nos enviou, que desceu do céu e que dá vida ao
mundo. Deste pão nós devemos nos alimentar todos os dias.
O único maná que pode nos saciar é esse, assim como foi com o
povo no deserto. A palavra de Deus os alimentava e continua nos alimentando.
Qualquer outro pão sempre nos deixará com fome.
Nós devemos buscar o verdadeiro pão, aquele que nos sustenta e nos
sacia.
Assim, cabe a reflexão:
Será que viemos aqui somente em busca do alimento material?
Será que é isso o mais importante que esta Casa tem para nos oferecer?
Ou será que viemos aqui buscar nosso “maná”, o ensinamento de Jesus
que nos sustenta de verdade?
Vamos orar a Deus, pedindo a Ele o pão nosso de cada dia, o verdadeiro
pão.
Pai Nosso...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 29/07/2017 – POLÍTICA DIVINA
A turba inconsciente se fazia presente, desejando a morte de Jesus.
Muitos se sentiam realizados, pois que o Mestre estava a caminho da
cruz e era o que desejavam.
Outros tantos, com o coração em prantos, oravam pedindo a Deus que
tirasse o cálice de amargura que Jesus estava prestes a solver.
Quantas lágrimas benditas foram derramadas.
Quantos desejos que não foram realizados de imediato, deixando os
corações em desalento.
E Jesus seguia o seu caminho na certeza do melhor, porque seria o tempo
do testemunho e tudo foi consumado.
Hoje, amigos, também muitos corações estão a perguntar: “Porquê,
Senhor?”
E Jesus responde: “Não se turbe o vosso coração, nem se arreceie. Eu
estarei convosco em todos os tempos.”
Isto, meus amigos, é o testemunho também de nossa fé, pois que estamos
sendo questionados sobre a nossa fé.
E, aos poucos, as respostas de Jesus vêm em nosso socorro, dizendo:
“Vinde a mim.”
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