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VIDAS SUCESSIVAS
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06/01/2018
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“Não fique maravilhado por Eu ter lhe falado: Necessário é nascer de
novo”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 110 – João 3:7
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua
Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.
Desviar estas palavras para interpretações sem cabimento pode ser
compreensível no sacerdócio organizado, atento às imposições da luta humana,
mas nunca nos espíritos amantes da verdade legítima.
A reencarnação é lei universal.
Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão (redemoinho) de
desordem e injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os
fenômenos dolorosos do caminho.
O homem ainda não percebeu toda a medida da misericórdia divina no que
se refere a resgate e reajustamento.
Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela
condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.
A Providência, no entanto, corrige, amando... Não encaminha os réus
(quem vai ser julgado) a prisões sujas e úmidas. Determina somente que os
companheiros de dramas ocasionadores do mal troquem a vestimenta carnal (o
corpo) e voltem ao palco da atividade humana, a fim de se redimirem (“pagar”),
uns à frente dos outros.
Para a Sabedoria Maior nem sempre o que errou é um malfeitor, como nem
sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge acima
do escândalo; conhece as partes do mal de todas as circunstâncias que
provocaram um crime.
O que pratica o mal de todo assim como a vítima total são desconhecidos
do homem; o Pai, entretanto, vê as necessidades de seus filhos e os reúne, de
tempos em tempos, pelos laços de sangue (parentes, familiares) ou na rede dos
compromissos edificantes, a fim de que aprendam a lei do amor, entre as
dificuldades e as dores do destino, com a bênção de temporário esquecimento.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 30/12/2017 – MENSAGEM
FINAL DO ANO
Lição estudada: O Evangelho Segundo o
Espiritismo
Cap. XVI item 5 – Parábola do mau rico
Filhinhos do meu
coração.
Que a paz de
Nosso Senhor Jesus Cristo se faça em seus corações, hoje e por todo o sempre.
Filhinhos, minhas
palavras têm apenas um objetivo, o de ajudar os filhinhos no entendimento da
lição que nos foi trazida hoje, que nos fala do mau rico.
Aparentemente,
filhinhos, a lição nos traz uma dureza de pensamento do Pai Abraão que não dá a
oportunidade de misericórdia chegar ao mau rico.
Mas é sobre a
misericórdia Divina que desejo lhes falar.
Uma pergunta eu
gostaria de deixar para vocês:
Quantas
oportunidades Deus nos dá para praticarmos o bem? Uma? Duas? Algumas?
Se eu pudesse
responder pelo meu conhecimento atual, eu lhes diria: Infinitas.
São infinitas as
oportunidades para praticarmos o bem em nossa reencarnação.
Senão vejamos.
No minutinho que
passamos em nossas vidas podemos escolher entre o sorriso dedicado àquele que
está ao nosso lado ou se lhe dedicamos uma palavra de reprovação e julgamento.
No minutinho que
passamos em nossas vidas podemos escolher entre doar um pensamento de oração
dirigida a alguém ou deixar que nosso pensamento permaneça dominado pela mágoa
e pelo desentendimento.
No minutinho que
passamos em nossas vidas podemos escolher se usamos as nossas mãos para fazer
um carinho ou se utilizamos nossas mãos para a agressão física a uma pessoa ou
a um objeto.
Poderia eu
continuar a dizer a vocês que, a cada pequenino minutinho de nossas vidas
estaremos escolhendo como utilizar este pequenino de tempo que Deus nos
proporciona de vida.
E, podemos contar
quantos minutinhos tem a nossa existência?
Talvez possamos
dizer que são infinitos.
Então são
infinitas as oportunidades que o Pai Abraão nos dá para utilizarmos esta
riqueza que é o tempo de nossas existências em favor do bem daqueles que
convivem ao nosso lado.
Amadeus.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 30/12/2017 – MENSAGEM
FINAL DO ANO
"Meus
amigos, falando de tarefas, vou contar-lhes algo a esse respeito.
Existem tarefas
dentro das tarefas.
Algum tempo atrás
foi dada a mim a tarefa de ajudar um espírito na sua reencarnação. Seria uma
reencarnação com riscos de não ter bom êxito.
Pedi ajuda,
porque sabia que precisaria.
Fui então
conduzido a esta casa de oração e vi que haviam aqui muitos trabalhadores.
Pensei, então:
como ajudar se a mãezinha que iria receber aquele ente não frequentava este
lar? Como ajudá-la e àquele ente querido de seu passado?
Pesquisando em
campo, descobriu-se que alguém das proximidades daquele lar vinha a esta casa
algumas vezes.
Essa pessoa,
intuída, veio até aqui e, ouvindo falar de caridade e ajuda ao próximo,
lembrou-se daquela irmã.
Teve, então, uma
ideia intuída naturalmente pelos tarefeiros: pedir roupas para o bebê que
chegaria.
Foi prontamente
atendida e aqueles incumbidos de ajudar naquela reencarnação conseguiram
colocar naquelas peças de roupa o fluído necessário.
Muitas vezes nós
precisamos de um condutor e, aquelas peças de roupa, foram o condutor para que
o auxílio chegasse.
Existem, então,
tarefas e tarefas.
Vou dar mais um
exemplo. Imaginemos a água da represa, precisando chegar ao lar. Há um condutor
escondido debaixo da terra, nas paredes das casas e a água aparece, então, na
torneira.
Qual tarefa é
maior? Todas são tarefas. São tarefas dentro de tarefas que, quando realizadas
com boa vontade, a espiritualidade multiplica.
E para
esclarecimento, o meu tutelado vive hoje nos braços de sua mãezinha com saúde.
Esperamos confiantes, quem sabe um dia, trazê-los aqui para que as tarefas
continuem a ajudá-los."
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 30/12/2017 – MENSAGEM
FINAL DO ANO
Ah!... Meu pai.
Ainda hoje não
compreendo bem a minha saída intempestiva de sua casa, naquela ocasião.
Penso agora que
tudo poderia ter ocorrido de outra forma.
Sempre sonhara
com a tarefa de enfermagem, tanto que minhas brincadeiras infantis eram sempre
tentando ajudar os bichinhos que viviam à volta de nossa casa.
E quando vi o
chamamento da Cruz Vermelha, pedindo ajudantes de enfermagem, mesmo que não
tivesse prática, meu coração pulsou de forma incontrolada e, quase sem me
aperceber dos fatos, eu já não tinha o lar infantil como teto, mas sim o
hospital de campanha, para atender os feridos da guerra.
Homens maduros,
jovens quase crianças, a idade já não contava para se fazer soldado. A guerra
requisitava mais e mais mãos para empunhar armas e ferir os inimigos.
Mas, onde eu
estava a luta era outra.
Era a luta pela
vida.
A luta para
amenizar a dor.
A luta para
reerguer um pouco a esperança.
Dia após dia,
víamos o sofrimento chegar ao nosso lado, e, sob as orientações dos médicos e
das enfermeiras mais experientes, fui aprendendo a fazer a minha parte.
Uma das
orientações que nos davam era para não nos deixarmos levar pelos sentimentos
afetivos ao ponto de nos causar muito sofrimento a partir daqueles de quem
cuidávamos.
Era uma
orientação sábia, mas de difícil prática para mim.
Quando olhava
aqueles rostos onde a barba ainda não havia nascido direito, mas que a
atrocidade da guerra já marcava com seu quinhão de sofrimento, meu coração se
descontrolava.
Apenas conseguia
me reequilibrar um pouco quando, à noite, recolhida à minha cama, sem sono,
dirigia a Deus o meu pensamento pedindo que Ele trouxesse o alívio àqueles que
sofriam.
Nesta hora
ocorria um fato que eu não conseguia me explicar. E que eu não comentava com
minhas companheiras de tarefas.
Quando eu orava
por algum dos soldados em tratamento, eu tinha visões. Visões diferentes. Como
que sonhos que a gente recorda ao acordar, só que eu não estava dormindo.
Por exemplo,
quando eu orava para o soldado de nome impronunciável e que não sabia falar
nossa língua, eu via um lago tranquilo e uma moça muito bonita sentada junto
com ele e via as trocas de palavras de amor e esperança em um futuro que
construiriam juntos.
Quando eu orava
em favor do Luca, um jovenzinho que não iria mais conseguir andar, eu via uma
senhora sentada à sobra de uma árvore frutífera, junto com outros três
pequenos, e o Luca, ainda mais jovem, trepado no pé de fruta, colhendo as
frutas maduras e trazendo para que ela entregasse a seus irmãos.
Como explicar
estes sonhos, Senhor?
Eu não o sabia.
Mas eles me
encantavam.
Então eu me
deliciava com as noites de oração endereçando meu pensamento a cada um que ali
estava sob nossos cuidados.
Não raro, o dia
amanhecia e eu era chamada para as novas tarefas sem ter fechado meus olhos no
sono sequer por um pequenino minuto.
Mas, outra coisa
que eu não sabia explicar ocorria, pois me sentia disposta para as tarefas do
dia, como se tivesse dormido a noite inteirinha.
Assim eram, meus
amigos, meus dias e noites da época em que a guerra assolou as terras
italianas.
Só muito mais
tarde fui descobrir o que significavam meus sonhos e visões.
Só muito mais
tarde fui compreender minha ligação com aqueles soldados que ficavam sob os
meus cuidados.
Só muito mais
tarde fui compreender que Jesus, nosso Mestre e Guia, traça para cada um de nós
o seu plano de vida e, se não nos revoltarmos com ele e nos pusermos na tarefa
da colaboração, estaremos, sempre e sempre, caminhando ao lado de Jesus e
daqueles que executam as suas ordens, em benefício de toda a humanidade.
Trizzia.