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TESTEMUNHO
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24/03/2012
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“Porque para isto vocês são chamados, porque
também o Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo para que sigamos os
Seus passos”
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Pedro
2:21
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Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Livro: Fonte
Viva
Item: 171
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Muitos se queixam da luta moral em que se sentem envolvidos, depois da
aceitação do Evangelho.
Em caminhos diferentes, sentem-se modificados.
Não mais mergulham nas correntes escuras da vaidade.
Não mais encontram prazer no orgulho.
Não mais se compadecem com o egoísmo.
Não mais rendem culto à discórdia.
E, por isso, de alma desenfaixada, por perderem velhos envoltórios
(faixas) da ilusão, reconhecem que a sensibilidade aumentou em si, tornando
mais forte as aflições na sua caminhada dentro da vida.
Sentem-se colocados em doloroso procedimento de purificação e admitem
padecer, mais que os outros, provas angustiosas. Mas, na elevação espiritual da
qual oferecem testemunho, outros filhos da Terra tomam conhecimento da Boa
Nova, descobrindo as sublimidades/elevação da vida cristã e estendendo a sua luz
divina.
Se nos encontrarmos, portanto, em grandes desajustes na vida íntima, em
razão dos problemas surgidos pela fé, saibamos superar corajosamente os
conflitos da estrada, escolhendo sempre o sacrifício de nós mesmos, em favor do
bem geral, já que não fomos trazidos à comunhão com Jesus, simplesmente para o
ato de crer, mas para contribuir na expansão do Reino de Deus, ao preço de
nossa própria renovação.
Ninguém recue, diante do sofrimento. Aprendamos a usá-lo, na edificação
da vida que mais nos traz em frutos de paz e luz, serviço e fraternidade, bom
ânimo e alegria, porque, conforme o Evangelho, "para isto fomos
chamados", com o exemplo do Divino Mestre, que renunciou em nosso
benefício, deixando para nós o modelo de altura espiritual que nos cabe
atingir.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 17/03/2012 – PARA ISTO
As intrigas palacianas me
levaram à indisposição com os poderosos. Isso significava, naquela época, a
morte de toda a família inimiga do estado.
Para poupar a minha família,
isolei-me voluntariamente em um monastério. A religião da época nos permitia
isso: o isolamento para fins religiosos.
Lá conheci outros tantos
companheiros que vinham com histórias semelhantes.
Uns conheceram o luxo e a
riqueza do poder, mas não conseguiram se manter.
Outros fugiam da justiça
por causa de crimes.
Outros ainda encontravam
ali uma vida melhor do que as agruras da vida do campo.
Ao todo éramos trinta e
dois.
O isolamento nos trazia a
oportunidade de conversarmos muito entre nós, pois o tempo era longo a cada
dia.
Aprendemos a nos conhecer
bem uns aos outros. Conhecemos o passado uns dos outros. Aprendemos a conhecer
os defeitos e virtudes uns dos outros.
Tudo isso foi possível porque
todos nós lá ficamos até que a velhice nos trouxesse a morte.
E, com a morte do corpo,
cada um seguiu o seu caminho na vida espiritual.
E eu segui o meu caminho.
Os séculos se passaram.
Os aprendizados foram se
sucedendo uns aos outros.
Mas o desejo de
isolamento e solidão sempre fizeram parte dos meus pensamentos.
Século vinte, me preparei
para assistir uma palestra em um Centro Espírita na cidade do Rio de Janeiro.
Era eu um desencarnado
que estava começando a aprender, agora com mais clareza, as Leis Divinas que
regem a nossa existência.
Pouco antes das 8 da
noite adentrei ao recinto e vi que o tema da noite era a Caridade.
Ouvia com atenção o
mocinho que explanava quando ele começou a explicar que era impossível praticar
a caridade se nos isolarmos.
“A caridade necessita da convivência
de uns com os outros para podermos nos ajudar uns aos outros”, dizia ele.
E concluiu suas palavras
recordando as palavras de Jesus: “Se derdes um copo de água a um destes mais
pequeninos, foi a mim que o destes”.
Neste momento a emoção me
trazia lágrimas sinceras ao rosto.
E, apesar de emocionado,
pude observar que não só eu, mas também outras pessoas, alguns encarnados e outros
desencarnados, não conseguiam reter as lágrimas.
A Misericórdia Divina
veio em meu auxilio, trazendo-me à memória espiritual a recordação do passado. Reconheci
ali um a um meus companheiros de outrora.
Estávamos todos ali,
reunidos pelo poder Divino que rege nossas existências, para concluirmos um
aprendizado que demorou séculos para ser assimilado: A necessidade da prática
da caridade para adquirir a paz de nossos espíritos.
Com este ensino, brotou
em nossos corações o desejo de colocar em prática o que havíamos aprendido.
Botou no meu coração a
necessidade de me dedicar a ajudar alguém, dentro das minhas pequeninas
possibilidades.
Busquei orientação e me
sugeriram que eu me vinculasse às tarefas, para poder aprender um pouco mais e
para que eu tenha oportunidades reais de me fortalecer no campo da caridade.
Hoje estou aqui,
trazendo-lhes minha história, e me alegrando por ter sido aceito, pelos espíritos
que coordenam as tarefas desta casa, como mais um humilde cooperador nas
tarefas em nome de Jesus.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 17/03/2012 – PARA ISTO
Paz de Deus a todos os
filhos.
Jesus é o próprio amor e
é isto que devemos nos concentrar em aprender.
Muitos compreendem o amor
paixão com o amor ensinado por Jesus.
O amor ensinado por Jesus
não se aprende com as palavras e sim com a ação no bem.
Paulo nos lembra que o
amor é paciente, não cobra o bem doado, perdoa sempre, não busca nada em troca,
sabe esperar sempre, pois que sem o amor nada somos, mesmo se tivermos doado
fortunas materiais infinitas.
Jesus não nos deixou nada
escrito e só os Seus exemplos no bem foram suficientes para que os seus
apóstolos escrevessem livros e livros... e toda a humanidade o lembra até hoje.
Foi tão forte o seu
exemplo no bem que o tempo humano passou a ser dividido antes e depois do
Cristo de Deus.
Então meu amigo, comece a
trabalhar no silencio dos seus exemplos, sendo paciente com os seus atos,
fazendo o bem ao próximo sem nada cobrar ou esperar em troca, cumprindo as suas
tarefas diárias com alegria e compreensão da vontade de Deus, guardando
silêncio para as injurias, ficando feliz com as alegrias dos outros, não invejando
o que ainda não deve possuir, agindo e vivendo dentro dos ensinos de Jesus.
É para isto que viemos na
Terra, dar testemunho a Deus do bem que já podemos realizar.
Que Jesus ilumine sempre
os nossos caminhos e que, acima de tudo, não percamos a luz dos Seus ensinos ao
longo de nossa caminhada.
Muita paz a todos. Josué.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 17/03/2012 – PARA ISTO
Pai de misericórdia
abençoe a todos os filhos.
A hora do testemunho
chega para todos os filhos. E a forma como passamos por estas provas é que
determina se tivemos aprendizado nestas lições ou não.
Para alguns a dor é
demasiada, para outros nem tanto, mas tudo isto é apenas a sensação que cada um
sente, pois a dor é a mesma no espírito e no corpo. Tudo vem de acordo com a
capacidade de absorver e de aprender de cada um.
O Pai amoroso sabe que os
filhos necessitam de amor, carinho, compreensão e também das lições difíceis
que nos fazem crescer e nos aproximam das coisas do Alto.
A vida pode passar e o
filho nem se aperceber, mas também pode passar e você notar que o entendimento
de hoje não é o mesmo de ontem, assim como a sua paciência, compreensão,
capacidade de perdoar e de ensinar. Lembre que o seu exemplo será determinante
para aqueles que te observam na jornada da vida.
O seu exemplo pode
cativar os corações famintos de entendimento e de espiritualidade a buscar algo
além das coisas materiais.
O Pai não abandona a
nenhum de seus filhos, e por isto você sabe que no final de cada prova estará o
Mestre a lhe esperar com um abraço de amor e ósculo de bondade santa.
Nunca perca a fé e a
esperança, pois que você já é contado nas fileiras do Cristo como um filho que
veio, que está aprendendo, buscando e aprendendo, e que seguirá firme na tarefa,
independente do que aconteça.
Muita paz a todos os
filhos.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 17/03/2012 – PARA ISTO
Pétalas do Evangelho – Para Isto
Meu filho,
Os seres humanos ainda não
entenderam a razão do estágio que a vida os constrange a passar, durante
determinado tempo da sua existência, aqui na Terra.
Não entende e temendo o
mal para si e os seus, costumam eles correr para Deus, somente nos momentos
mais aflitivos que passem.
Jesus simplificou tudo
para o nosso entendimento e, nesse tudo, está englobada a nossa “salvação”.
O seu “amai-vos uns aos
outros” é muito mais que uma frase que impressiona ou nos alerta simplesmente.
Nela está a razão da nossa
existência, o porquê de estarmos aqui. A cada dia, a vida, pelas mãos do Pai,
nos entrega os exercícios de que carecemos para sentirmos e praticarmos o amor.
Para isto fomos
chamados...
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