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NATAL NA CASA GRANDE
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13/12/2014
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Mensagem da Mãe
Joana recebida no dia 30-11-2011
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Abençoados sejam todos os filhos desta casa de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Um dos males da humanidade é a desobediência. Se os filhos fossem mais
obedientes às leis de Nosso Senhor Jesus Cristo, quantas e quantas aflições
seriam evitadas.
Negra Velha pensa muito e muito neste ensino de Nosso Senhor Jesus
Cristo: “Buscai primeiro as coisas do céu e tudo o mais lhe será acrescentado!”
Essa é uma lição que, se o filho pensar nela ao menos uma vez a cada dia,
quantos e quantos males seriam sanados.
A Negra Velha hoje aproveita o momento de alegria desta casa e de muitas
casas de oração, e da humanidade inteira também. Como tem sido falado
ultimamente sobre a chegada do Natal, os corações já vão se preparando para
este momento.
Parece que a Negra Velha mudou o assunto de aflição para consolação, não
é mesmo? Mas é isso mesmo. De aflição para consolação. E consolação é Nosso
Senhor Jesus Cristo.
E, neste momento, quando toda a humanidade se volta para a data de
nascimento de Jesus, os corações sentem uma certa consolação. E parece que por
um tempo, as aflições são atenuadas.
Esta Negra Velha tem uma história para contar. A Negra Velha gosta de
contar histórias do tempo da fazenda grande. E esta é uma história mimosa.
Naquele tempo tinha na fazenda grande muitas crianças pequeninas. Mas
tinha uma menininha de nome Josefina que atendia pelo nome de Fina. Ela era
muito irrequieta. Não parava nunca.
Tinha também um Negro João, contador de histórias como a Negra Velha. E,
nesta época do Natal, o Negro João reunia os pequeninos e contava histórias.
Falava do nascimento de Jesus. E falava das histórias que aconteceram no
nascimento de Jesus.
Nestes momentos, esta menininha que era tão irrequieta era quem mais
escutava. Tão quietinha ficava, tanta atenção prestava que às vezes até dormia
no colo da mamãe.
Um dia, o Negro João perguntou para as crianças se elas já tinham
pensado no presente de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se ainda não tinham pensado,
que pensassem, pois o aniversariante gostava de receber presentes. Ele falava
de coração, e também com o coração as crianças ouviam. E ficavam pensativas com
estas palavras.
Chegada a noite de Natal, a Casa Grande alegre com a chegada dos
convidados para a ceia. Todos os trabalhadores ajudando na alegria da cooperação.
E, na Casa Grande a sinhazinha montava um presépio para lembrar o nascimento de
Jesus.
E, de noite, a sinhá chamou: “Joana, venha cá ver uma coisa.” E,
chegando perto do presépio, o menino Jesus estava coberto com um pedacinho de
chita. Negra Velha quis tirar de lá, mas a sinhá falou: “Não, Joana. Quem
colocou esta chita aí nos está dando um grande ensino. Jesus não falou: Quando
vestirdes a um nu é a mim que o fazeis?” E lá ficou o menino Jesus coberto com
a chita.
A noite continuou. A festa dando alegria a todos, na Casa Grande e
também no terreiro. Porque a Sinhá tinha providenciado para que os negros
tivessem também sua festa. Com roupa nova, mesa farta, abundância.
A Negra Velha deu uma volta no terreiro para participar também. , de
repente a Negra Velha vê. Lá estava a Fina, correndo de cá pra lá e de lá pra
cá, com seu lindo vestido de chita com a saia rodada faltando um pedaço.
Até hoje a emoção chega quando a Negra Velha lembra desta pequenina, que
hoje já não é mais pequenina, mas para a Negra Velha sempre vai ser a pequenina
Fina.
A lembrança destas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Natal:
“Quando vestirdes a um nu, é a mim que o fizestes.”
Paz de Deus a todos os filhos. Que vocês tenham a fortaleza de
pensamento como o Negro Tomé pede sempre. Para que esta casa abrigue a todos
aqueles que aqui vierem em busca de um abraço, de um sorriso e de um pedaço de
chita.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/12/2014 – Natal - Lembremos de
Jesus
Meus amigos.
Quero lhes falar de um
Natal um pouco diferente daquele que vocês conhecem nesta época. Quero convidar
vocês a viajarem no tempo com minhas recordações.
Século dezoito.
Uma pequena cidade do
agreste do Ceará.
Época de Natal, na verdade
noite de véspera.
A pequena igrejinha
lotada.
Famílias de brancos
proprietários de terras que pouco produziam pela seca que se fazia
perseverante.
Famílias índias que recordavam
as histórias de seus ancestrais, que lhes falavam das terras que eram deles e
que perderam ao longo do tempo.
Famílias negras que
recordavam as terras longínquas que precisaram deixar por conta de uma
escravidão que os afastava até mesmo dos entes queridos.
Eu olhava para o teto da
igrejinha que me permitia ver as estrelas pelos buracos que apresentava.
Encarregado de rezar a
missa de Natal e fazer o sermão, olhava para aqueles rostos com o coração
apertado.
Rostos que denunciavam um
sofrimento indescritível por palavras humanas.
Crianças de todas as
idades, cujos corpos mostravam o resultado da falta de alimentação.
Velhos que buscavam algum
motivo de renovação das esperanças.
Adultos, homens e
mulheres, que fixavam o olhar na imagem da igrejinha e eu lhes adivinhava o
pensamento em oração.
Também eu orei.
Pedi a Deus que me
ajudasse, pois não encontrava em mim mesmo palavras que pudessem consolar.
Palavras que pudessem levantar o ânimo daquela gente sofrida.
No meu pedido uma
recomendação se fez viva em minha memória: “Não te afadigueis com o que tens de
falar, porque o meu espírito falará por vós”.
Com esta confiança,
comecei a falar sobre Jesus.
Sobre o seu nascimento.
Sobre sua infância ao lado
do Pai nas tarefas da marcenaria.
Sobre seus ensinamentos.
“Bem-aventurados os
aflitos porque serão consolados”.
“Meu reino não é deste
mundo. Eu me vou para vos preparar um lugar”.
“Vinde a mim, vós que
estais aflitos e desconsolados que Eu vos aliviarei”.
Meus amigos, não sei por
quanto tempo falei, mas ainda me lembro hoje da emoção que tomou conta do
coração de todos.
O alívio prometido por
Jesus chegou a todos que ali estavam, inclusive para quem estava falando.
Muito tempo depois, já
deste lado da vida, vim a saber que as minhas preces foram realmente ouvidas.
Na verdade, não foram
somente as minhas preces, porque se juntaram a mim os anjos de guarda de cada
um que ali estava.
E nossas preces subiram ao
Alto e receberam como retorno uma chuva de bênçãos que trouxe o reânimo aos
caídos. Trouxe a esperança aos que a tinham perdido e trouxe, acima de tudo, a
certeza que Nosso Senhor Jesus Cristo estava ao lado de cada um, amparando e
consolando, cumprindo a Sua promessa de há dezoito séculos.
Meus amigos, confiem em
Jesus, porque Ele sempre esteve, está e sempre estará ao lado de cada um de
vós, pois são Suas as palavras: “Não cairá um fio de vossos cabelos sem que
Deus o saiba”. Frei José.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/12/2014 – Natal - Lembremos de
Jesus
Pétalas do Evangelho: Simplicidade e Fé
Irmãos de Humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
O ser humano, em geral,
necessita de figurações e comparações para ir adentrando em mais profundo
conhecimento. Assim como a criança, quando no inicio dos primeiros
conhecimentos na escola, gosta de se valer de figuras e historinhas para mais
fácil entendimento.
Assim, não desdenhemos o
interesse com que as almas simples ainda se acercam dos chamados “presépios”
com grande interesse.
Certamente que até
alcançarem a Luz Maior a que toda alma deve chegar, há muito caminho a
percorrer. Porém, entre tais almas mais simples podem estar aquelas que já
vislumbraram que a alegria da vida está em levar alegria aos nossos irmãos,
enquanto aqueles estudiosos na esterilidade das letras podem ainda ignorar a
verdade sublime contida no “amai-vos uns aos outros”.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/12/2014 – Natal - Lembremos de
Jesus
Naquela tarde, alguns
corações amigos se reuniram após o trabalho para descansarem um pouco e
apreciar o pôr do sol. Sentaram-se ali na praia, próximo onde moravam também
suas famílias, para falar e conversar um pouco. Estava claro para todos que no
coração deles, prevalecia a irmandade espiritual e que os problemas de uns, era
problema de outros e o de outros também eram deles, se pudessem ajudar.
E raramente não podiam. Em
determinadas ocasiões chegavam a dividir o pouco que tinham, pois consideravam
que todos os nascidos na Terra eram irmãos. Viviam de maneira simples e com
muito trabalho, e também com muita honra e orgulho do trabalho que faziam.
Ali reunidos começaram a
falar do dia, de como havia sido o trabalho, das dificuldades e das coisas que
estavam vendo, que estavam acontecendo e que em outros tempos ainda não tinham
visto. Era hora de se unirem cada vez mais, diziam. Uns podiam cuidar dos
outros e os mais velhos poderiam ensinar os mais novos na lida, no trabalho
diário, na tarefa com a casa, com as crianças e também como se protegerem.
Viviam próximos uns dos
outros, e a finalidade disso era para que todos pudessem se conhecer e assim
também se ajudar. Sem medo da vida, chamavam a atenção de alguns e outros que
se juntavam a eles na vila. Mas, naquela noite havia algo diferente. O pôr do
sol fôra lindo e como todos se sentaram com este propósito - assistir ao pôr do
sol - parece que este havia sido diferente. Estava diferente. Todos queriam
falar, conversar, ajudar uns aos outros. Houve até um dos moradores que puxou
conversa com outro, com quem não falava a tempos. A brisa soprava refrescando a
praia, eles se entreolharam e parece que só com o olhar já se dizia muito. Foi
quando o ancião olhando para o céu falou: - "Filhos, hoje é um novo dia
para a Terra, para o planeta e toda a humanidade. Hoje será um dia que a
humanidade nunca irá esquecer, e que sempre será lembrado. Hoje, chega aquele
que vem em nome do Pai para ser o seu representante na Terra. Chega aquele que
é o Eleito para ser o Rei no coração de todos, e que, de agora em diante
ouviremos falar dos ensinos d'Ele em favor dos mais pobres, dos mais humildes.
Será o que vem para mudar a vida de todos nós! As nossa futuras gerações
ouvirão muitas e muitas histórias a seu respeito, que serão imortais e levadas
de coração a coração!". Todos se olharam sem entender em sua mente o que
ocorria, mas sentiram-se invadir por uma alegria em seus corações, que nunca
haviam sentido. E tinham a confiança de que agora em diante tudo seria
diferente, pois estava entre eles, a partir daquele momento, aquele que libertaria
os corações de todos os povos da Terra.
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