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QUE VOCÊS TEM?
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16/05/2015
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“Quantos
pães vocês tem? E disseram-lhe: — Sete”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item
133 – Marcos 8:5)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Quando Jesus, à frente da multidão faminta indaga
das possibilidades dos discípulos para atendê-la, decerto procurava uma base, a
fim de materializar o socorro necessário.
"Quantos pães vocês tem?".
A pergunta mostra a necessidade de algum auxílio
para o serviço da multiplicação.
O evangelista Marcos nos conta que os companheiros
apresentaram a Jesus sete pãezinhos, dos quais se alimentaram mais de quatro
mil pessoas, sobrando grande quantia.
O Mestre teria conseguido tanto se não pudesse
contar com recurso algum?
A imagem nos leva a meditar quanto à obrigação de
nossa cooperação, para que o Celeste Benfeitor nos felicite com os seus dons de
vida abundante.
O Cristo poderá construir o santuário da felicidade
em nós e para nós, se não puder contar com os alicerces da boa-vontade em nosso
coração?
A usina mais poderosa precisa da tomada humilde
para iluminar a casa.
Muitos esperam o milagre da manifestação do Senhor,
a fim de que Ele sacie a sua fome de paz e reconforto, mas a voz do Mestre, no monte,
continua ressoando, inesquecível:
— Que tendes?
Infinita (sem medida) é a Bondade de Deus, entretanto,
algo deve surgir de nosso "eu", em nosso favor.
Em qualquer terreno de nossas realizações para a
vida mais alta, apresentemos a Jesus algumas reduzidas migalhas de esforço
próprio e estejamos certos de que o Senhor fará o resto.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 09/05/2015 – NÃO FALTA
Pai do Céu.
O vosso coração transborda
de amor em nosso benefício.
E por isso Pai do Céu, nós
suplicamos pelos nossos pequeninos que estão chegando para que eles encontrem
um lar onde seu Evangelho seja a luz do caminho.
Que esses pequeninos tenham
a segurança dos mais velhos para se alimentar dos seus ensinos.
Que os mais velhos sejam
também generosos na palavra e na ação para que o entendimento venha sempre com
os bons exemplos.
Sabe Pai do Céu,
encontramos muitas mãezinhas pedindo socorro para os seus filhinhos que teimam
em trilhar caminhos perigosos e que por isso os seus corações sofrem. Ajude Pai
do Céu para que os que tem a incumbência das leis sejam mais conscientes e que
estas mesmas leis sejam nutridas pela Sua Misericórdia, para que as desavenças
vão se dissipando nos corações, dando lugar para o entendimento fraterno.
Que estes corações
endurecidos encontrem corações amorosos que os tomem em suas mãos,
amparando-os, para que voltem ao caminho do Bem.
Sabemos que a Sua
Misericórdia é infinita e os recursos também. Por isso Pai do Céu, confiamos
agora e sempre e se podemos ainda pedir algo, ajuda-nos para que sejamos
trabalhadores da sua seara e que o nosso coração seja sempre em seu divino
coração.
Obrigado Pai do Céu, do
seu amigo Julinho.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 09/05/2015 – NÃO FALTA
Paz de Deus a todos os
filhos.
Jesus é o sol para nossas
almas.
Está sempre a brilhar em
favor de toda humanidade e não faz nenhuma distinção entre nós, assim como o
sol material brilha para homens bons e maus.
A nossa parte é recolher
estas bênçãos e guardá-las em nossos corações. Sendo este o trabalho para nossa
evolução.
E como proceder para esta
luz iluminar os nossos corações? O caminho é simples: estar em fazer o bem e
desejar o bem a todos os que nos cercam, sem qualquer distinção.
Evoluímos individualmente,
a comunidade também evolui sob a luz de Jesus e a cooperação daqueles que já
iluminaram os seus corações com Jesus.
Precisamos reconstruir em
nosso intimo a verdadeira fé e esperança ensinadas por Jesus.
Acreditamos hoje muito
mais no poder do mundo e isto vem trazendo muita perturbação no seio da
humanidade. Ainda nos escondemos nos abismos do egoísmo e do orgulho, fugindo
da luz emitida do alto por Jesus, por medo de ver as ruínas de nossos corações.
Mas como podemos reconstruir uma casa na escuridão? É assim também com as
nossas ruínas internas.
Precisamos da luz do
evangelho para acertar a nossa conduta na direção de nossa evolução espiritual.
Esta luz nunca faltará em
nossas vidas e as mãos de Jesus estarão sempre prontas a nos ajudar no esforço
mínimo de nossa de vontade em mudar o rumo de nossas vidas em direção à luz
imortal de Jesus.
Muita paz a todos.
Josué.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 09/05/2015 – NÃO FALTA
Recadinho com Jesus: Nossa
Parte
O amparo que do Alto
precisamos
A pessoa alguma faltará.
Cada filho do pai, é
sempre certo,
Que, junto a Ele, acolhida
encontrará.
Mas, como falou o Mestre
Jesus
Aos discípulos, antes da
multiplicação.
Quantos pães vocês tem?
Deem vocês de comer aos
irmãos.
Isso significa que o
auxílio
Dos Céus sempre a nós
virá.
Mas os Céus contam com
nossa parte
Para essa ajuda completar.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 09/05/2015 – NÃO FALTA
Geovanio era um jovem que
tinha conseguido seu primeiro emprego em uma cidade progressista do interior de
São Paulo. Morava distante dos pais, em uma pensão, junto com seus companheiros
de trabalho.
Já tinha ido algumas vezes
ao Centro Espírita atendendo ao convite de uma amiga, na verdade sua quase
namorada, que queria que ele conhecesse a religião dos pais dela.
Naquela noite,
provavelmente pelo frio que estava fazendo, sua amiga não foi, então ele acabou indo sozinho à palestra.
O tema da reunião era a
multiplicação dos pães que Jesus tinha feito. A frase de Jesus: “Dai vós mesmos
de comer a eles”, repetida várias vezes pelo palestrante, tinha ficado gravada
em sua mente.
Já conhecia os andamentos
das tarefas do Centro e sabia que após a saída dos ouvintes da palestra, os
tarefeiros se reuniam para a prece de encerramento.
Se juntavam a eles outros
tarefeiros que faziam outras coisas no mesmo horário, para uma prece geral de
encerramento.
E, depois, havia sempre um
chá ou um café, que tornava possível novas conversações.
Naquela noite ficou até o
final, procurando ouvir mais sobre o assunto que muito o impressionara, pois
ouvia ali coisas diferentes de tudo o que conhecia de outra religião que
participara.
Por exemplo, com a lição
da noite, muito lhe chamara a atenção o que o palestrante disse sobre a
necessidade de iniciativa pessoal para a prática da caridade.
Deixou a Casa Espírita
junto com os últimos que saiam e se dirigiu para a sua pensão.
Não tinha andado três
quadras quando observou um quadro que lhe tocou o coração: uma família de
pedintes tentando se aquecer com alguns papelões embaixo de uma marquise.
Pensou consigo: o que
fazer?
Se fosse embora sem nada
fazer, não iria se sentir bem. Mas, o que poderia fazer? Lembrou-se da palestra
e buscou, com o olhar, algo que o ajudasse.
Viu, um pouco mais à
frente um bar aberto e pensou que ali deveria ter alguma coisa para
alimenta-los.
Para lá se dirigiu e
comprou alguns pães, um pouco de frios e algumas bebidas.
Voltou àquela família,
caminhando lentamente para pensar no que falar, e se dirigiu ao homem:
— Vocês estão com fome?
Vocês se alimentaram hoje?
O homem, olhando um pouco
espantado, respondeu:
— Fome? Há três dias que
não nos alimentamos. Mal conseguimos alguma coisa para nossos filhos.
Bom, eu ia levar estes
lanches para casa – mentiu ele – mas podemos partilha-los e depois eu compro
mais.
A mulher, ao ouvir isso,
falou:
— O Senhor vai comer junto
conosco?
— Por que não?
E eles tiraram os
saquinhos de pão e formaram o chão, como
se fosse uma toalha de mesa, e ali começaram o banquete daquela noite fria.
Com um pouco mais de
observação, Geovanio viu o frio que as
três crianças estavam passando, pela
pouca roupa que tinham.
E viu que o pequenino
estava tremendo de uma forma diferente.
— Ele está com febre,
disse a mãe, desde ontem esta febre não
passa.
Geovanio começou a
pensar. Os pães que eu trouxe não são o
suficiente para aliviar-lhes as necessidades.
O que mais posso fazer? Retornar
ao Centro não adianta, pois a esta altura todos já foram embora. Para a pensão onde moro não posso
leva-los. Senhor, o que posso fazer?
Foi quando viu uma Senhora
se aproximando. Vinha da mesma direção
que ele tinha vindo. Deve ser alguém que
estava no Centro, pensou ele.
A Senhora se aproximou e
perguntou-lhe, alegremente:
— Vocês estão fazendo uma
refeição à luz da lua?
— Sim, disse ele.
Podemos comer alguns lanches, mas gostaria de ajudar mais, porque o
pequenino está com febre.
— Então vamos ajuda-lo.
Tome-o em seus braços, bem
junto ao seu coração e aqueça-o com seu
próprio corpo. Pense no passe que você
vai tomar no Centro e deseje que ele receba este benefício.
Geovanio teve aí a certeza
que ela era uma participante das tarefas do Centro, e disse-lhe:
— Mas eu nunca apliquei um
passe.
— Neste momento, disse
ela, a necessidade é maior do que a oportunidade de aprendizado. Faça o que lhe
digo.
Geovanio, sob o olhar dos
pais, tomou o menino nos braços e a Senhora colocou a mão dela sobre as mãos
dele.
Geovanio poderia jurar que
viu as mãos deles brilharem, mas não teve certeza. O que ele teve certeza foi
das sensações diferentes que sentiu.
Um formigamento nos
braços, uma sensação de alegria que lhe invadiu o corpo todo.
Em poucos minutos,
devolveu a criança à mãe, sem febre.
Ainda sob a emoção do
momento, ouviu a Senhora lhe dizer:
— Eu não tenho como buscar
ajuda, mas tenho um telefone de uma entidade que presta assistência a
indigentes. Quem sabe você vai ao bar e os chama.
Geovanio, anotando o
número, foi chamar a assistência que lhe informou que dali a uns vinte minutos
estariam ali.
Retornou e viu a Senhora
conversando com a família.
Falava ela de Jesus. De
orarem a Jesus pedindo ajuda que, com certeza, ele os ajudaria.
Depois que ele chegou,
percebeu que ela falava olhando amorosamente para ele, não sabia se era para
lhe pedir a concordância do que falava ou se era como se dissesse para ele
também aprender o que ela falava.
O que ele sabia era que
nunca tinha ouvido alguém falar de Jesus com tanta confiança, com tanto
carinho.
Logo chegou a assistência
e a família toda foi recolhida para irem a um lugar onde estivessem protegidos
da inclemência do frio.
Na despedida, agradeceu à Senhora
e disse que tinha conseguido pensar na comida, mas não sabia mais o que fazer.
Para sua surpresa, a Senhora
se dirigiu de retorno ao mesmo caminho que viera, e lhe disse, antes de
desaparecer na escuridão.
— Meu filho me ensinou que
há muitas formas de se multiplicar os pães.
Giovani ficou vendo ela ir
embora, tentando entender o que ela tinha lhe falado na despedida.
Nos outros dias, Geovanio
se tornou um participante ativo das tarefas do Centro, mas embora procurasse,
nunca mais viu aquela Senhora nas tarefas.
Ah... Meus amigos.
Geovanio transformou Rosa,
sua quase namorada, em esposa alguns anos depois e formou um lar onde o
Evangelho de Jesus se fez presente todos os dias.
E hoje estão os dois aqui juntos de nós, a lhes dizer que se alegrem com
a comemoração da data das mães que se aproxima e se lembrem daquela mãe que, lá
dos Céus, vela por todos os seus filhos, aqui na Terra. Jussara
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