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MAIORAIS
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13/06/2015
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“E
ele, assentando-se, chamou os doze e disse-lhes: Se alguém quiser ser o primeiro,
que seja o último de todos e servo de todos”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Vinha de Luz – Item
56 – Marcos 9:35)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Ser dos primeiros na Terra não é problema de solução complicada.
Há maiorais no mundo em todas as situações.
A ciência, a filosofia, o sacerdócio, tanto quanto a política, o
comércio e as finanças podem mostrá-los facilmente.
Os homens principais da ciência, com legítimas exceções, costumam ser
grandes vaidosos; os da filosofia, refinados deturpadores (enganadores) do
pensamento; os do sacerdócio, fanáticos sem compreensão da verdadeira fé. Em
política, muitos dos maiorais são tiranos; no comércio, inúmeros são
exploradores e, nas finanças, muitos deles não passam de sócios das sombras (mal)
contra os interesses do povo.
Ser dos primeiros, no entanto, nos campos de Jesus sobre a Terra, não é
questão fácil de se chegar, para a criatura vulgar.
Nos departamentos do mundo materializado, os principais devem ser os
primeiros a serem servidos e contam com a obediência obrigatória de todos.
Em Cristianismo puro, os espíritos dominantes são os últimos no recebimento
dos benefícios, pois são servos reais de quantos procuram a sua colaboração
fraterna.
É por isto que em todas as escolas cristãs há numerosos pregadores,
muitos administradores, multidões de operários, cooperadores do culto, os que
são valiosos em polemizar, doutores das letras, os intérpretes competentes, os reformistas
apaixonados, mas raríssimos os apóstolos.
De modo geral, quase todos os crentes se dispõem ao ensino e ao
conselho, prontos ao combate espetaculoso e à advertência humilhante ou
vaidosa, poucos surgindo com o desejo de servir, em silêncio, convencidos de
que toda a glória pertence a Deus.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/06/2015 – CONDIÇÃO COMUM
Joel fora convidado a
conhecer a Doutrina Espírita através de amigos que o levaram a uma palestra.
Gostou.
Voltou.
No mesmo horário, todos os
meses, ouvia um palestrante sobre o tema do mês e assim ia construindo uma nova
crença, como dizia aos seus familiares.
Até o dia em que a
palestra falou sobre a crença íntima de cada um. Ouviu ali perguntas que levou
para sua casa.
Em que você acredita?
Como está sua crença em
Jesus?
Crê que Deus interfere na
vida de cada um de nós?
O palestrante tinha mexido
com ele. Saíra pensando que a palestra tinha deixado muito a desejar, pois não
tinham afirmado coisas novas para ele. É que o palestrante tinha mais
perguntado do que explicado. E as perguntas faziam efeito em seu íntimo.
No sono, como que retornou
ao Centro, agora para fazer ele as perguntas a alguém.
E sonhou que era recebido
em uma sala que já conhecia, pois era onde faziam as entrevistas com os que
iniciavam sua participação no Centro.
E, como que convidado pelo
sorriso do tarefeiro que o recebeu, começou a perguntar:
— A Doutrina Espírita é
uma nova religião? Veio substituir as outras?
— Não, meu amigo. A
Doutrina Espírita não vem em substituição a nenhuma religião do planeta. Ela
vem explicar as Leis Divinas que regem a vida do Espírito Imortal. E estas leis
estão em todas as religiões sérias.
— Mas, por que as
religiões não esclarecem tudo então?
— Eu teria dificuldade de
lhe explicar sobre cada uma das religiões. Mas, de uma forma geral, a religião
significa nos religarmos a Deus. E isso é individual de cada um de nós. As
religiões convencionais se esqueceram disso e criaram cultos exteriores que não
falam ao íntimo das pessoas.
— Então, ter fé é uma
questão individual?
— Sim. Entre você e Deus
apenas.
— Mas a minha fé, como a
da maioria das pessoas é muito pequena. Eu não me sinto em presença de Deus.
— Sim. E há uma forma de
se aproximar de Deus e fortalecer a sua crença.
— Como?
— Lembremos de Jesus a nos
dizer: “Se fizerdes o bem a um destes mais pequeninos, foi a mim que o
fizestes. Se derdes um copo de água a um que está com sede, foi a mim que o
destes”.
— Desculpe-me. Não entendi
bem o que o senhor está me dizendo.
— Estou dizendo que nos
aproximamos de Deus através dos homens. Através da prática da caridade para com
os que necessitam.
— Isso significa que...?
— Meu amigo. Significa que
a tarefa em favor do próximo nos aproxima de Deus. E a ociosidade das nossas
horas nos afasta dele.
— Permite-me mais uma
pergunta?
— Pois não.
— Como isso se dá? Como
fortalecemos a nossa fé pelo trabalho em favor do próximo?
— Vamos dar um exemplo
para compreendermos: Os discípulos não sabiam que Jesus tinha o dom da
multiplicação dos pães. Se dirigiram a Ele para que dispensasse a multidão que
o seguia para que pudessem chegar às suas casas e se alimentar. No entanto,
Jesus lhes disse para que dessem eles mesmos o alimento. Então os discípulos,
dizendo que não tinham o suficiente, ouviram nova pergunta: quantos pães
tendes?
Pois bem, quando os
discípulos deram os poucos pães e peixes a Jesus, a multidão foi alimentada e
houve sobras ainda.
Fazendo a sua parte na
tarefa, os discípulos descobriram o que Jesus podia fazer e creram no íntimo de
suas almas. Porque viram os acontecimentos.
A nós também, meu amigo,
cabe-nos fazer a nossa parte, mesmo que a consideremos pequenina, porque os
espíritos bondosos, enviados por Jesus em nosso socorro, multiplicarão as
nossas doações e muitos serão saciados. E, vendo o resultado de nossas
pequeninas tarefas, a nossa própria crença aumentará.
Ainda sob o efeito das
últimas palavras ouvidas, Joel retornou ao corpo físico e, apesar de ser ainda
madrugada, não mais conseguiu conciliar o sono.
Ficou pensando no que
ouvira e, a partir do dia seguinte, propôs a si mesmo que iria buscar
fortalecer a sua fé através do trabalho em favor dos outros.
Jussara.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/06/2015 – CONDIÇÃO COMUM
Quando aquele pai
encontrando Jesus fez o seu pedido, o seu coração estava cheio de tristeza e
angústia, pois que há muito tempo seu filho sofria.
Chegou perto de Jesus e,
como um pedinte, ajoelhando, disse: “Senhor, tenha pena do meu filho que sofre.
Sei que a sua misericórdia é grande e, apesar de eu ser um ser cheio de
mazelas, tenho certeza que o seu amor
rege as nossas vidas”.
Com este pedido, Jesus,
abençoando aquele espírito em dificuldade, fez com que ele se afastasse para
que ganhasse novos caminhos, enquanto que aquele menino, liberto, pode também
seguir seu caminho.
Filho, todos nós, em algum
momento, estivemos com o nosso caminho em desalinho e neste momento pedimos ao
Pai misericórdia para a nossa miserabilidade.
E, aos poucos, os caminhos
foram abertos para novas oportunidades de reajuste em nossas vidas. É
necessário, porém, que aproveitemos estas oportunidades para sermos menos
miseráveis na fé e com o coração ardendo em amor possamos dizer: “Senhor,
eis-me aqui. Faça de mim segundo sua vontade”.
Jesus nos abençoe.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/06/2015 – CONDIÇÃO COMUM
Pétalas do Evangelho: O amor nos conduz à fé.
Irmãos de Humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
O pai do menino enfermo,
ao confessar o quanto ainda precisava de amparo para fortalecer o pouco de sua
fé, representa todos nós, espíritos encarnados em estágio aqui na Terra.
O Senhor, em atendimento a
tal rogativa, deixou para nós o seu Evangelho de amor e luz. Ali está o
roteiro, o mapa para a nossa salvação, ou seja, alcançarmos a fé no Pai
Criador, que nos acompanha e nos ampara a todo momento.
Essa crença vai se
fortalecendo em nós, à medida que colocamos em ação o que Jesus ensinou e
exemplificou em seu Evangelho: o amor ao próximo.
O mundo oferece mil
caminhos, mas qual deles pode auxiliar a nossa fé, se cada um é fundamentado
nas exigências do próprio “eu”, que é o oposto do ensino evangélico, que nos
leva a descobrir e a sentir o outro como “irmão de Humanidade”.
Essa visão nos leva ao
amor, esse amor em fortalecimento de nossa fé...
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/06/2015 – CONDIÇÃO COMUM
Na vida encontramos,
Problemas a resolver.
É o Pai nos amando,
Na lição a aprender.
No medo falhamos.
No Pai a fé perdemos.
Nesta hora cabe orar,
Para a fé poder voltar.
Na dúvida podemos viver,
E o medo se tornará,
Companheiro de nosso ser,
Sempre a nos assombrar.
Cabe agora companheiro,
O seu coração trabalhar,
No evangelho conselheiro,
Sempre a lhe ajudar.
Nos momentos do sofrer,
A esperança devemos ter,
Na misericórdia de Deus,
Sempre a nos suster.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 06/06/2015 – CONDIÇÃO COMUM
Pai de Misericórdia,
abençoe este nosso lar.
Das bondades até as
maldades, todos nós somos capazes disso!
Somos capazes de sermos
bons em determinado momento e se nos faltar a vigilância, seremos maus em
outro.
Esperando sempre no Pai,
serás sempre uma pessoa de bondade, de fé, de amor e confiança. Não desperdice
a confiança que o Pai deposita em ti. Sempre é possível estar a serviço do Pai,
sempre é possível se colocar a serviço do Pai.
O abandono ao Pai abre
feridas na alma, que para fechar serão necessários muito e muito tempo de
dedicação e amor, e hoje, a dedicação já está acrescentando além da cura das
feridas e transformando a alma dos filhos, fazendo com que aprendam as lições
de amor e bondade, e possam viver e multiplicar estas lições. Lembre-se, o Pai,
é o Pai de Amor que não abandona o filho. Não abandone você as fileiras do Pai
e o trabalho em nome dele. Mantenha o seu coração sempre alinhado, na paz,
responsabilidade e esperança de que com Deus tudo é possível.
Muita paz a todos.
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