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NÓS E CÉSAR
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25/07/2015
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“E
Jesus, respondendo, disse a eles: Dai, pois, a César o que é de César, e a
Deus o que é de Deus.”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item
102 – Marcos 12:17)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus
próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.
Coletividades ociosas (nada fazem) e indiferentes receberão
administrações desorganizadas.
De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando
dela a execução dos compromissos materiais.
É necessário dar a ele o que a ele pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou
idealismo individual para escapar dessas obrigações.
Se há erros nas leis, lembremos o tamanho de nossos débitos para com a
Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo a ela a nossa colaboração em trabalho e boa-vontade,
conscientes de que a falta de atenção ou revolta não resolvem nossos problemas.
Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra do que demorar-se em
atraso frente às leis respeitáveis que o regem, por um tempo, no plano físico,
seja por indisciplina diante das leis estabelecidas ou por doentio entusiasmo
que o tente a avançar demasiadamente na sua época.
Há decretos iníquos (injustos)?
Recorde se já cooperou com aqueles que governam a nossa paisagem
material.
Viva em harmonia com seus superiores e não se esqueça de que a melhor
posição é a do equilíbrio.
Se você pretende viver retamente, não dê a César o vinagre da crítica azeda.
Ajude-o com o seu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de
que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.
Recadinho para
os Pais: O PASSE
De tempos em tempos, sentimos a necessidade de esclarecer para as
crianças como funciona o passe, com o objetivo de retirarem desse momento, todo
o benefício que ele pode proporcionar. Durante o passe, cada um recebe aquilo
de que está necessitado naquele instante; é um tratamento que nos fortalece,
sustenta, encoraja, traz esperanças e nos cura de doenças físicas, inclusive.
E, como em todo tratamento, precisamos fazer a parte que nos cabe, entrando na
sala de passe em atitude de oração e respeito; desejando os benefícios que nos
trarão os bons espíritos; nos propondo à
transformação de hábitos e comportamentos que nos trouxeram determinado
problema ou aflição. O passe nos fortalece a vontade para que favoreçamos as mudanças
necessárias à nossa cura e evolução. Jesus curava pela imposição das mãos, e
aqueles que o procuravam, “desejavam” a cura e à ela se propunham. Ele nos provê de todos os meios para que se
opere em nós a transformação da qual somos carentes: o estudo do Evangelho, a
oração, o passe, são formas de buscar a melhora íntima.
Não se pode querer resultados diferentes, fazendo as coisas sempre da
mesma forma. Jesus opera milagres, mas quem dá continuidade a eles, somos nós.
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um
pode começar agora e fazer um novo fim.” – Chico Xavier
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR
Pedro caminhava
cabisbaixo como a querer chorar por ter sido ofendido no mais íntimo de seu
coração.
Não o conhecendo falavam
que Pedro usufruía daquilo que era dado à pobreza.
Pedro em seu coração
magoado orava ao Pai, mas sentia ele que sua prece não alcançava os páramos (o
ponto culminante) do Céu.
Quanto mais orava, mais
seu coração se entristecia.
Foi quando Jesus se
aproximando e colocando sua mão no ombro de Pedro, disse:
“Pedro, oras sem fé. É
por isso que não alcanças o Céu. Quando orares tire de seu coração toda a
mágoa, pois que aqueles que magoam ainda não conhecem o Pai na sua Infinita
Misericórdia.
Deixe que seu coração se
alegre, pois que está pisando em terra santa.
Deixe que teu coração
perdoe as mágoas que te afligem e lembre que o Pai que está nos Céus acolhe
todo o pedido feito pelo amor de quem pede.
Deixe Pedro que a sua
oração encontre a Paz do Céu e só assim terás a certeza de teres orado com fé.
E lembre que tudo aquilo
que pedires com fé crê que será atendido, mas Creia”.
Com estas palavras Jesus
foi se distanciando deixando Pedro na Paz daquele que consegue entender as
palavras do mestre.
Jesus nos abençoe.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR
Pai de Misericórdia
abençoe este nosso lar. Seja feita a sua vontade hoje e sempre.
Buscamos na vida, o nosso
bem estar, mas nem sempre da maneira mais adequada, muitas vezes, em feitos e
realizações materiais que não podem jamais alimentar o nosso coração.
Para alimentar e iluminar
nosso coração é necessário estar em sintonia com o mais alto, evitando se
encher do fel do ódio e da vingança. Quando seu coração estiver plenamente
aliviado é porque voce conseguiu perdoar e de alguma forma se livrar das
preocupações e condenações, juízos de valores e respeito de quem quer que seja.
Aliviar o seu coração é o
mesmo que se alegrar, se realizar através das coisas do Amor, com dedicação
direta vinda do coração. Não falamos da doação material, mas da doação do seu
tempo em favor de alguém da doação de um sorriso ou abraço, sempre em favor de
alguém que precise.
O seu amor será recebido
e percebido imediatamente no coração daquele que recebe.
Perdoar, é sempre através
do trabalho. Jamais haverá perdão sem ação; não há amor onde se espere que a
providência divina faça tudo, inclusive a parte que cabe a você.
Só há Amor, onde está o
trabalho em favor do próximo. Abençoe este aprendizado e a oportunidade de estar
junto do Pai, aprendendo a construir no seu entorno, o Amor e o caminho do
Perdão.
Coloque-se junto do Pai
com humildade, como um simples trabalhador, e sinta a alegria de estar
participando e trabalhando, beneficiando e construindo o bem em sua vida.
Que assim seja.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR
Pétalas do Evangelho: Perdão ao próximo e a nós mesmos.
Irmão de Humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida...
O Cristo nos recomenda
perdoarmos ao nosso próximo, não somente set vezes, conforme perguntava Pedro,
mas setenta vezes sete vezes, ou seja, sempre. Todavia, para nós, seres ainda
apegados demasiadamente ao nosso “eu”, tal recomendação se nos torna tarefa extremamente
difícil.
Difícil porque o nosso
“eu”, soberano a quem cercamos de cuidados e atenção desde os primeiros passos
de nossa existência, vai se tornando, com o passar do tempo, tal e qual uma
fortaleza, guardada por nós com todas as nossas forças e recursos.
Por vezes, somente um
choque de proporções maiores, em forma de enfermidade, desarmonia nos
acontecimentos, pode abalar suas muralhas e nos auxiliar, de alguma forma, que
desçamos do orgulho à humildade, e, assim, a graça do perdão se realizar.
Não nos esqueçamos,
entretanto, de que Jesus nos alertou: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, isto
é, o perdão que precisamos conseguir realizar, por vezes pode se referir ao
perdão a nós mesmos...
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR
O castelo medieval espanhol
se engalanava para a festa. Luzes. Músicas. Baile. A nobreza se reunia trazendo
o que de mais belo possuíam.
As conversações se faziam.
Os cumprimentos eram
acompanhados de sorrisos nem sempre verdadeiros.
Elisabeth que acompanhara
seus pais que ali estavam não para comemorar ou festejar, mas para pedir
auxílio aos amigos da nobreza.
Perseguição política se
fazia em torno do seu nome. Necessitava ele reunir forças políticas que
falassem em sua defesa no julgamento que se avizinhava.
Ouviu a negativa do
primeiro.
Do segundo recebeu um
sorriso amargo de impossibilidade de falar em seu favor.
E Elisabeth foi
acompanhando a esperança de seu pai ir desaparecendo, um a um com quem
conversava.
Viu sua mãe acompanhar o
pai sem que o sorriso lhe saísse dos lábios, mas a conhecia bem e sabia do seu
sofrimento interior.
Depois de terem sido
recusados por todos a quem podiam recorrer,
retornaram à casa, sem esperanças
de evitar as tempestades que viriam logo logo.
E elas vieram.
A desapropriação das
terras e o degredo foram o resultado do
julgamento.
Elisabeth se viu afastada
também daquele com quem estava comprometida,
pois ela teria que acompanhar seus pais no degredo para terras distantes
e seu noivo tinha compromissos familiares ali mesmo e não poderia acompanha-la.
Já no degredo viu seu pai
ir perdendo a vontade de viver sem conseguir empreender as lutas que as
dificuldades traziam.
Mas dos lábios maternos
jamais ouviu uma reclamação.
Sempre que chamada a falar
do assunto, dizia de sua confiança em Deus, que sempre os amparara, continuava a ampara-los e sempre e sempre
estaria a cuidar deles em quaisquer circunstâncias da vida. Era esta a confiança que ela transmitia à
filha.
E a solidão logo chegou na
vida distante da sociedade de infância, com a morte dos pais e a não formação
de um lar.
As areias ecoaram na
ampulheta do tempo.
Isabel, já em terras brasileiras, de formação católica
se casou com aquele que preencheu os anseios do seu coração.
Até o momento do terceiro
filho, o pequeno Samuel, tudo lhe havia transcorrido na paz e na
normalidade.
Mas, logo após o
nascimento começaram os sonhos indescritíveis e as visões que a apavoravam.
Os sonhos que se iniciavam
em uma noite e continuavam na outra, com
visões de castelos e pessoas que lhe desejavam o mal. E visões de pessoas que não eram vivas, nos cômodos da casa, mesmo com luz acesa.
Buscou nos remédios alguma
solução, mas se eram remédios para
dormir, os sonhos vinham.
Se eram remédios para
fortalecer e permanecer acordada, eram as visões.
Buscou a religião, mas ali também não encontrou muito
explicação.
Quando o pequeno Samuel
tinha recém feito um ano, foi com o marido em um pequeno Centro Espírita, quem
sabe dali algum alívio viria.
Entrou no Centro, ouviu a palestra sobre Jesus e, em dado
momento um senhor chegou até ela e disse:
- É a senhora que está
buscando explicações para os sonhos e visões?
Com a afirmativa, ele explicou:
- Em uma sala ao lado
temos um trabalho mediúnico, e a entidade que se manifestou deseja conversar
pessoalmente com a senhora. Não tenham receio.
Olhando para o marido para
ver se ele concordava, e recebendo seu apoio, foram os dois para a sala ao lado
e ouviram.
- "Minha filha, não
tenha medo do que esta vendo.
Isto é apenas um convite
da vida Maior para que cumpras o que prometestes antes de retomar este corpo.
Sua tarefa é simples, minha filha: faça e distribua sopa aos mais necessitados
uma vez por semana. Se aceitares estaremos ao teu lado para te ajudar. Só que
na distribuição de cada prato você precisará estar em oração e lembrar do
perdão. A cada um peça perdão se você lhe fez alguma coisa em vidas passadas e
lhe perdoe se ele lhe fez alguma coisa.
Sopa, oração e perdão. É
esta a recomendação”.
Voltaram para casa e o
marido, que podia sustentar financeiramente a tarefa, lhe propôs que ele
ficasse com os dois maiores em casa e ela cuidasse de tudo, acompanhada do
pequenino que não queria nunca desgrudar da mãe.
E assim fizeram.
Semanalmente, com a ajuda
das pessoas do Centro, ela distribua a sopa.
Os sonhos desapareceram.
As visões diminuíram, mas
já não eram mais assustadoras.
Agora ela via uma Senhora
em espírito, trajando belo vestido azul, que às vezes acompanhava um ou outro
dos pedintes de sopa. Geralmente os mais empobrecidos e adoentados.
E, com um sorriso, quando
a via, ouvia de seus lábios: “Sopa, oração e perdão”.
E assim o tempo passou.
Um dia, participando das
tarefas íntimas do Centro, se manifestou aquela Senhora que a acompanhava a
distribuição da sopa. E lhe disse se ela teria alguma pergunta.
Isabel, muito emocionada,
perguntou quem era ela e porque a ajudava tanto.
E a resposta que guardou
no coração foi:
“Minha filha. Fui sua mãe
em encarnações passadas. Prejudicamos muitas pessoas e fomos também
prejudicados.
Nos comprometemos a semear
no coração daqueles que mais nos feriram os aprendizados cristãos de renovação.
Depois que a sopa, a
oração e o perdão construírem uma base sólida nestes corações outrora
endurecidos pelas posses materiais, será o tempo de lhes fornecermos outro
alimento: o dos ensinos cristãos que lhes renovarão as almas. Cuide bem de
nosso Samuel, coração amado de meu coração. Estaremos sempre juntas nas tarefas
que o Cristo nos enviar”.
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