NASCIMENTO
DE JESUS
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19/12/2015
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“E sucedeu que, naqueles dias, expediu-se um
decreto de...”
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Evangelho
de Lucas – Tradução Haroldo Dutra Dias – Edição FEB – (Lucas 2: 1-20)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco
Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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E sucedeu que, naqueles dias, expediu-se um decreto de César Augusto
para que toda terra habitada se registrasse. Esse censo foi anterior ao que
ocorreu quando Quirino governava a Síria. E todos iam registrar-se, cada um em
sua própria cidade.
José também subiu de Nazaré, na Galileia, à cidade de David, que se
chama Belém, na Judeia, por ser da casa e da pátria de David, a fim de
registrar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.
Enquanto estavam lá, completaram-se os dias para o parto. E ela deu à
luz seu filho primogênito, enfaixou-o, deitou-o na manjedoura, porque não havia
lugar para eles na sala de hóspedes.
Na mesma região havia pastores que pernoitavam no campo e realizavam a
vigília noturna do seu rebanho. E se aproximou um anjo do Senhor, a glória do
Senhor iluminou ao redor deles, e encheram-se de grande temor. Disse-lhes,
porém, o anjo: Não tenhais medo! Eis que vos trago boas novas de grande
alegria, que será de todo o povo, porque nasceu para vós hoje, um salvador, que
é o Cristo Senhor, na cidade de Davi.
Este é o sinal para vós: encontrareis um recém-nascido enfaixado e
deitado numa manjedoura. E de repente, juntou-se ao anjo uma multidão do
exército do céu, louvando a Deus e dizendo: Glória a Deus nas alturas, paz
sobre a terra, boa vontade para com os homens.
Ora, quando os anjos se afastaram deles, em direção ao céu, os pastores
disseram entre si: Percorramos até Belém e vejamos este acontecimento que o
Senhor nos deu a conhecer. Foram, apressados, e finalmente encontraram não só
Maria, mas também José e o recém-nascido, deitado na manjedoura.
Após terem visto, divulgaram o que lhes fora dito a respeito da criança.
E todos os que ouviram admiram-se com o que lhes disseram os pastores. Maria,
contudo, guardava todas estas coisas, refletindo em seu coração.
E os pastores retornaram, glorificando e louvando a Deus por tudo quanto
tinham ouvido e visto, conforme lhes fora dito.
Recadinho para os Pais: A lição dos Animais.
Em Belém, era um dia como outro qualquer, calorento, abafado, gente indo
e vindo para lá e para cá. Entre essas pessoas, estavam Maria, grávida, já para
dar a luz, montada num burrico que a carregava cheio de satisfação, puxado
pelas mãos fortes de José, seu marido. Buscavam onde pernoitar, mas todos os
lugares por onde passavam, ou já estavam lotados, ou eram caros demais para
suas possibilidades. O burrico acompanhava calado essa busca, preocupado que
estava com aquele barrigão de Maria. Pensava, pensava e, de repente, lembrou de
um parente que morava no estábulo de uma estalagem. “Vou seguir para lá”,
pensou. Quem sabe não nos recebem? Seguiram então e ao chegarem, a resposta foi
a mesma das outras: “estamos lotados”. O burrico parente então veio lá do fundo
do estábulo ao encontro deles e disse ao primo: “se não fizerem cerimônia,
podem ficar lá atrás! O estábulo é limpo e quentinho e eu e meus amigos nos
sentiremos honrados em cuidar dessa família!”. O burrico então entrou pelos
fundos da estalagem e logo avistou um monte de palha. Foi logo pensando: “quando
Maria estiver dando a luz, pode deitar-se ali, e eu cuidarei para que nada de
mal lhe aconteça!”. Em seguida avistou água limpa e algumas cobertas que
poderiam muito bem servir para agasalhá-los durante aquela longa noite de
espera. O dono da estalagem possuía outros animais que também dormiam ali, e
logo, logo todos ficaram amigos! Eram uma vaquinha, um carneiro, uma cabra,
galinhas, um ganso...O burrico e seu primo explodiam de felicidade por verem
tudo estar se resolvendo tão bem! A noite chegou, e com ela vieram as primeiras
dores de Maria, que mais tarde traria ao mundo o Menino Jesus. Os animais
todos, acompanharam a chegada do menino e cada um acudiu como pôde. Um pedia
calma à Maria, para que o Menino Deus chegasse em meio à tranquilidade; outro
trazia água para refrescá-la; outro ainda a cobria com panos para que não
tivesse frio; o ganso a abanava com suas asas. Tudo transcorreu normalmente e,
na manhã seguinte, Jesus já se encontrava nos braços de José e Maria! Todos
estavam muito felizes e começaram então a orar agradecendo a Deus por tudo ter
terminado tão bem! Foi quando os animais começaram a pensar em como poderiam
presentear o recém chegado. O burrico pensava: “acho que vou lá fora, buscar um
pouco de madeira para fazer uma fogueira e iluminar o estábulo à noite”. O
carneiro pensava: “vou arrumar os panos que encontrei, para fazer-lhe uma
roupinha que agasalhe seu corpinho ainda frágil”. A cabra pensava: “se Maria
estiver cansada, lhe darei do meu leite, quentinho, para que se alimente”. E o
ganso logo foi pensando: “arrancarei algumas de minhas penas, já que tenho
tantas, para ofertar-lhe um travesseiro onde possa deitar a delicada
cabecinha”. De repente, todos juntos
tiveram uma ideia: vamos juntar a madeira, a palha e os panos e fazer uma
manjedoura para que lhe sirva de cama!! Ah quanta alegria! José observava feliz todo aquele movimento e
pensava: “Obrigado meu Deus, porque nos proveste de tudo, e nada nos faltou”. À
noite, quando todos estavam reunidos em torno da família, olharam para o céu e
viram passar, veloz e resplandecente, uma estrela com um rabo comprido,
diferente de tudo que já haviam visto. O burrico assustou-se e disse: “só pode
ser um sinal de algo muito importante!”. E, passadas algumas horas, chegaram
novos visitantes: montados em camelos, usando roupas coloridas e suntuosas, com
coroas e presentes, chegaram três homens que assim se apresentaram: “Boa noite Maria e José! Somos os Reis Magos
Belchior, Baltazar e Gaspar e viemos de longe, pois um anjo nos pediu que
seguíssemos a estrela e encontraríamos Jesus, o Salvador! O burrico naquela
hora, quase caiu das pernas quando percebeu a grandeza daquela criança, por
quem ele já tinha tanto amor! Os Reis Magos ofereceram-lhe presentes: ouro,
incenso e mirra. Nesse momento, os animais se sentiram um pouco envergonhados,
comparando seus presentes tão humildes com aqueles ofertados pelos Reis. Mas
José e Maria, percebendo isso, lhes disseram: “Vocês nos deram tudo de que
necessitávamos para que Jesus nascesse em segurança e com saúde. Não nos
desampararam e nos acolheram, sem fazer ideia de que ele era o Salvador, filho
de Deus. Na sua simplicidade, nos deram o maior presente de todos: o amor!”. Os
Reis Magos, vendo aquilo vieram para perto dos animais e lhes perguntaram: “o
estalajadeiro trata-os bem e os provê de tudo de que necessitam? Caso contrário,
nós os levaremos conosco!”. Mas os animais em coro responderam: “Sim, ele cuida
de nós. É um homem bom e generoso”. Depois disso, os Reis Magos se despediram,
felizes por haverem visto o Filho de Deus encarnado, e pediram aos animais do
estábulo que cuidassem dele até o dia em que partissem. E assim foi feito.
Na simplicidade da manjedoura, rodeado de boa vontade e pela luz que
vinha da estrela, nasceu Jesus, o Filho de Deus!
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2015 – NO NATAL
Pai do Céu.
Lembrando o Seu dia, nosso coração se enternece.
Quantas vezes ficamos a pensar em sua bondade infinita para com
aqueles que ainda O desconhecem.
E Seu coração amoroso os chama de muitos modos.
Seja na oração da mãezinha ensinando o filhinho a colocar as mãozinhas
postas para Te homenagear como Pai amoroso.
Seja também no jovem impetuoso que pensa que o mundo lhe trará só
alegrias. Mas um vazio na alma o faz voltar a pensar o que é a vida e assim
busca-O à sua maneira.
Mais tarde, Pai do Céu, vemos os velhinhos cansados, desiludidos pela
forma em que vivem e voltam seus olhares às coisas do Céu para a sua
consolação.
E Suas palavras ressoam nos seus ouvidos como a dizer “Vinde a mim,
vós que estais cansados”...
E a consolação vem no seu coração como a dizer que se a vida se finda,
novos horizontes estão aí para se percorrer.
Sabe, Pai do Céu, hoje, visitando os doentes da alma, pudemos levar
consolação.
Quando sopramos aos seus ouvidos a prece que o Senhor ensinou a toda a
humanidade, um raio de consolação se fazia nos corações tristes e também nos
nossos corações: “O amor cobre a multidão de pecados”.
E, lembrando do Seu amor neste dia bendito, te agradecemos a alegria
de servir e o sorriso amigo que Te endereçamos dizendo: “Obrigado Pai do Céu”.
Do seu amigo Julinho.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2015 – NO NATAL
Princípio de dezembro, preparativos para a festa do Natal, recordações
do Jesus menino que embalam o nosso coração.
Minha mente voeja para o passado, distante no tempo se contarmos pelo
relógio, mas próximo, se lembrarmos dele com alegria e o vivermos como se fosse
o dia de hoje.
Quase quatro séculos atrás, era eu uma princesa que não almejava ao
trono. Por dois motivos, primeiro que isto era uma coisa de filhos homens e
outra que eu tinha vários irmãos mais velhos.
Uma princesa jovem que se casou com um também jovem nobre rico, cuja
família possuía terra e castelos.
O castelo que nos foi dado para morar por seus pais, que haviam também
herdado dos pais deles, tinha uma construção insólita: a frente do castelo,
onde se situavam os salões onde os nobres frequentavam, não tinha comunicação
visual com a parte de trás, onde ficavam os serviçais e onde as tarefas eram
executadas.
Recém casada, aquele ia ser meu primeiro Natal ao lado do meu marido.
Os filhos ainda não haviam chegado.
Procurei meu marido nesta época de início de dezembro e lhe perguntei:
— Meu Senhor, poderia eu, neste Natal, fazer aquilo que meu coração me
pede que seja feito?
Meu marido, que respeitava muito as convenções sociais que imperavam
na época, respondeu-me com um sorriso maroto de uma cumplicidade que nos uniu
por muito tempo.
— Eu a já conheço o suficiente para saber o que vai no seu coração.
Mas nada pode ser observado ou visto pelos que aqui virão na Festa de Natal.
Percebendo o respeito que ele depositava em mim, disse-lhe:
— Senhor. A construção do castelo nos ajuda neste ponto...
— Pois bem, disse-me ele, desde que eu nada veja... E seu sorriso foi
ainda mais maroto dirigido a mim.
Noite de Natal.
O castelo recebia os representantes mais nobres, inclusive o próprio
rei.
A frente do castelo se iluminava para as festividades e para a missa
que iria marcar a recordação do nascimento de Jesus menino.
Meu marido, comigo ao lado, recebia um a um todos que ali vinham e a
todos tratava com muito carinho, indo além do que a convenção social lhe
impunha.
Por vezes olhava para mim como a se perguntar:
“O que será que você aprontou? Realmente nada estou vendo”.
E realmente ele nada veria.
Mas lá atrás. Nos locais onde os trabalhadores estavam, os portões
foram abertos e muitos e muitos que sofriam nas proximidades do castelo foram
ali recebidos.
A refeição foi dada a todos, indistintamente.
As crianças recebiam um tratamento especial com a atenção dos adultos que lhes contavam
histórias do nascimento de jesus.
Os mais adoentados recebiam os cuidados médicos que necessitavam.
E ali, bem próximo da festa com iluminação artificial, se fazia uma
festa com a iluminação do coração de cada um que ali colaborou.
Meu marido, naturalmente, soube mais tarde tudo o que aconteceu, mas a
mim nada falou.
Nossa cumplicidade se fazia no silêncio da conversação amorosa.
Este foi, meus amigos, o primeiro de muitos Natais que passei ao lado
deste que amo muito e que hoje continua ao meu lado.
Nossas tarefas continuam sendo as de lembrar que Nosso Senhor Jesus
Cristo veio para consolar a todos os que sofrem e que, no período do Natal
nossos corações estão mais sensibilizados para o ajudarmos nesta tarefa
bendita.
Cristiane.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2015 – NO NATAL
Recadinho com
Jesus: Espírito Andarilho
Venho caminhando por esta estrada... longa estrada
e, ai de mim... parece não ter fim...
Por vezes, reta, por vezes, curvas – abertas, fechadas...
para onde dará esta estrada?
Caminho liso como de asfalto,
Ou esburacada, empedrada...
Não sei se morri, não sei se vivo ou vivi,
Só sei que preciso andar,
se eu parar, sinto vontade de chorar...
Em minha mente, vozes, reclamações,
Quando isso findará?
Só sei que preciso caminhar...
Nunca o sentido da vida entendi,
Por isso, sofro e sofri.
Ouço vozes dizendo que o Natal está chegando,
E fico, aqui comigo pensando:
Poderia eu o Menino Jesus visitar...
Será que poderia Ele me libertar?...
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