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CURAS
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25/06/2016
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“E curem os enfermos que nela houver e digam a
eles: É chegado para vocês o reino de Deus”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão
Nosso – Item 44 – Lucas 10:9)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Realmente Jesus curou muitos enfermos e
recomendou-os, de modo especial, aos discípulos.
Entretanto, o Médico Celestial não se esqueceu de
requisitar (pedir, exigir) o Reino Divino a quantos voltam ao bom estado nas
deficiências humanas.
Não nos interessa apenas a reforma do veículo
(corpo) em que mostramos nossos gestos e ações, mas, acima de tudo, o corretivo
espiritual.
Que o homem comum se liberte da enfermidade, mas é necessário
que entenda o valor da saúde. Existe, porém, tanta dificuldade para compreendermos
a lição oculta na moléstia do corpo, quanta se verifica em entendermos o apelo
ao trabalho santificante que a nós é endereçado pelo equilíbrio orgânico (do
corpo).
Permitiria o Senhor a existência da harmonia das células
apenas para que a vontade viciada viesse golpeá-la e quebrá-la em prejuízo do
espírito?
O enfermo pretenderá o reajustamento das energias
vitais, entretanto, cabe a ele conhecer a prudência e o valor dos elementos
colocados à sua disposição na experiência edificante da Terra.
Há criaturas doentes que lastimam ficarem presas ao
leito e choram aflitas, não porque desejem renovar o que pensam a respeito dos
sagrados fundamentos da vida, mas por se sentirem impossibilitadas de prolongar
os próprios desatinos (erros).
É sempre útil curar os enfermos, quando haja
permissão de ordem superior para isto, porém, em razão desta permissão do
Altíssimo, é razoável que o interessado na bênção reconsidere as questões que
lhe dizem respeito, compreendendo que raiou para seu espírito um novo dia no
caminho redentor (da salvação).
Recadinho para os Pais: A ORAÇÃO DO PAI NOSSO
No mês de Junho, nosso assunto com as crianças foi a oração do Pai
Nosso.
As conversas tiveram como principal objetivo estimular a reflexão,
pensar naquilo que se está dizendo.
Jesus recomenda que oremos “mais com o coração do que com os lábios!”. Essa
oração merece de nós toda a atenção e cuidado, por ter sido ensinada pelo
próprio Jesus, que disse assim:
“Portanto, orai vós desse modo: Pai nosso, que estás no céu, santificado
seja o teu nome...” (Mateus, 6:9 a 13).
Esta oração encerra, em sua simplicidade, todos os deveres do homem para
com Deus; pode ela suprir todas as outras, como modelo perfeito para
dirigir-nos ao Pai. Porém, de nada serve se não for feita com a alma elevada,
se não for meditada a cada frase. Nela, invocamos o Criador e reconhecemos Nele
nosso Pai maior; solicitamos que seu reino de amor desça sobre nós, e nos
comprometemos a auxiliar nessa construção; nos submetemos à sua vontade,
sabedores que somos de que ela é puro amor; pedimos o pão para o dia a dia, o
alimento espiritual que nos sustente o espírito na busca do pão material;
rogamos o perdão, conscientes de que ainda precisamos dele como o ar que
respiramos, sem esquecer que esse mesmo perdão deve fazer morada em nossos
corações; e finalmente, solicitamos desse Pai amoroso, sua proteção e
orientação, nos livrando de todos os males e nos fortalecendo diante das
tentações do mundo.
Que essa oração se torne para nós um hábito e que nós o cultivemos em
nossas crianças, para que elas cresçam conscientes da confiança que podem
depositar em Deus.
“Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes em oração, crede que
o recebereis”. Marcos, 11:24
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/06/2016 – CULTIVE A PAZ
Quando o Negro Omino foi levado para a outra fazendo, não demorou
muito tempo para ele perceber que sua vida ia mudar bastante.
Na fazenda de onde vinha havia um respeito para com os escravos. Os
senhores conversavam com eles de igual para igual. Havia até mesmo os momentos,
depois das tarefas, onde os negros se reuniam para a conversação sobre o dia
que se passara, ocasião em que havia momentos de consolo que a lembrança de
Deus trazia a todos.
Ali onde chegara nada disso ocorria.
Os negros, ao fim do dia de suas tarefas, tristes e desanimados, só
pensavam no repouso das forças físicas, para as tarefas que viriam no dia
seguinte.
O Sinhô nunca conversava com os negros. Encarregava os capatazes e os
outros brancos que ali estavam com a tarefa de fiscalizar os trabalhos dos
negros.
Negro Omino, observador como só ele, viu também que o Sinhô não
tratava mau só os escravos. Também se dirigia de forma rude com os outros
brancos. E até mesmo com seus filhos e com sua esposa.
Percebeu também o Negro Omino que o Sinhô, muitas vezes, colocava as
mãos na barriga e disfarçava na fisionomia uma dor que sentia e não dizia a
ninguém.
Negro Omino se sentiu sozinho, sem ter ninguém para perguntar ou
conversar sobre o que via e pensava.
Mas buscava na oração e na experiência alguma forma de modificar
aquele quadro.
Traçou um plano e pôs em execução.
Conseguiu conversar com uma das negras que trabalhavam na cozinha e,
fazendo jus ao seu nome, falou a ela de um futuro que parecia impossível.
“Eu sei de uma forma de ajudar o Sinhô a curar as dores que sente e a
mudar o humor dele para com a gente”.
O plano traçado era que a Negra ia contar a alguém o que ele falara. E
a Sinhá ia acabar ouvindo e falando ao Sinhô.
E deu certo.
Três dias depois o Sinhô chamou ele e, para surpresa de muitos,
dirigiu a palavra diretamente a um negro.
“É verdade que você conhece a cura para a dor que sinto?”.
“É verdade, sim Senhor. Eu conheço essa dor que não deixa nem a gente
dormir direito”.
“E como é que você pode me curar?”.
“Vou fazer uma tisana para o Senhor beber com umas plantas que
conheço. E...”.
O Sinhô interrompeu a fala do Negro ao meio e disse autoritário:
“Então pára de falar e vai fazer essa beberagem”.
O Negro Omino calou-se, foi ao campo colher umas ervas, fez a tisana
fervente e levou ao Sinhô.
E ficou esperando os acontecimentos.
No dia seguinte, o Sinhô chamou de novo o Negro e falou:
“A tisana que você fez pode até ser boa, mas aliviou por muito pouco
tempo a dor. É isso o máximo que você pode fazer?”.
“Senhor. Ontem o senhor não me deixou terminar de falar. A tisana vai fazer
efeito, mas o senhor vai precisar ajudar. Se o senhor tomar a beberagem à tarde
e quiser que ela faça um efeito por um tempo maior, precisará conter as
palavras agressivas para com os outros. Porque as palavras agressivas tiram o
efeito de cura dela. Se o senhor fizer isso, posso garantir que o senhor terá
uma noite de sono como faz tempo o senhor não consegue ter”.
O Sinhô mandou novamente ele fazer a tisana e o Negro Omino aguardou
de novo os acontecimentos.
Novamente, no dia seguinte, o Sinhô chamou o negro e falou:
“Você tinha razão. Realmente há muito tempo que não dormia como ontem.
Mais alguma recomendação?”.
“Senhor. Se o senhor quiser a cura definitiva da dor que lhe causa
tanta aflição, precisa ir aumentando o tempo sem esbravejar com as outras
pessoas. Precisa conter o ímpeto de impor sua vontade com violência e começar a
ouvir e respeitar as outras pessoas. Todos que o cercam. Se o senhor fizer
isso, muita coisa melhorará para o senhor”.
Depois daquele dia, todas as noites o Negro Omino era chamado para
ferver a tisana para o Sinhô, pois ele nunca contava o que colocava naquela
beberagem.
Mas o ambiente da fazenda foi se modificando.
Sorrisos começavam a ser vistos, a começar pelos próprios familiares
do Sinhô que agradeciam ao Negro as mudanças que ocorriam.
A palavra amizade começava a ser ali vivenciada.
Um dia, um dos filhos do Sinhô, vendo o pai conversar com o Negro
Omino, se aproximou e perguntou, como criança curiosa que era:
“O que o senhor põe nesta beberagem que ajudou a curar as dores do
papai?”.
“Meu amiguinho — falou o Negro Omino, sabendo que o Sinhô ouvia – a
beberagem não tem nada de mais. A verdadeira tisana se chama Amor de Deus. E
essa já está no coração de todos, brancos e negros. A questão é que nós podemos
esconder este amor de Deus não deixando ele se manifestar por nós. Ou nós podemos
deixar ele se manifestar e nos ajudar a viver. Sem ele as dores surgem, as
dificuldades crescem e chega a um ponto que não sabemos mais o que fazer. Mas
com ele a paz chega ao nosso coração e no coração daqueles que estão perto de
nós. A verdadeira tisana que curou seu pai, meu filho, foi o Amor de Deus que
ele deixou brotar no coração dele”.
Jussara.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/06/2016 – CULTIVE A PAZ
O tumulto era muito grande. Os discípulos, após a crucificação de
Jesus, se sentiam todos desolados.
Uns buscando os outros para se consolar.
Ainda que todos tivessem os ensinamentos de Jesus a hora era de
lágrimas e desespero.
Foi quando Pedro, ainda com lágrimas nos olhos e olhando aos outros
companheiros de jornada, convidou-os a orar, pois que nada mais restava a
fazer. Foi quando uma luz bendita se fez e a voz melodiosa de Jesus se fez
presente e todos se maravilharam.
“Paz seja convosco”.
Aos poucos a paz foi se renovando naqueles corações e Pedro, já
jubiloso, se pôs a conversar com Jesus sobre o andamento das tarefas que a eles
foram confiadas.
Filhos, estas lições são para o nosso coração alívio e coragem, pois
que quando estamos no trabalho do Evangelho estaremos sempre ouvindo as
palavras de Jesus: “Paz seja convosco”.
Jesus nos abençoe.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 18/06/2016 – CULTIVE A PAZ
Pétalas do
Evangelho: Formigas enlouquecidas
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as
ocasiões da vida...
— Não consigo, hoje, estar em paz!
Já ouvimos, ou mesmo sentimos, tal estado de espírito em que nada
parece se ajustar dentro de nós.
Em verdade, não há mistério para isso: não conseguimos a paz dentro de
nós, enquanto não estivermos conectados, ligados ao canal que nos une a Deus, e
ele se chama o Bem, o Amor...
Deus, pai de todas as criaturas, por ser Amor, o Bem, em todos os
sentidos, envia a cada um de seus filhos as bênçãos de que necessitarão para
seu desenvolvimento pleno.
O que nos atrapalha e nos faz cortar esse canal de ligação em Deus é o
nosso egoísmo, aliado ao orgulho, querendo fazer a nossa vontade e não a do
Pai.
É impossível conseguirmos obter a paz que Jesus nos prometeu, se não
fizermos a vontade do Pai.
Vamos nos assemelhar a formigas, como que enlouquecidas, carregando
nossos grãos de fantasias, em um túnel sem saída que, mais dia menos dia,
poderá vir abaixo, soterrando a nós e nossas ilusões...
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