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NATAL NA CASA GRANDE
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10/12/2016
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Mensagem da Mãe
Joana recebida no dia 30-11-2011
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Abençoados sejam todos os filhos desta casa de Nosso Senhor Jesus
Cristo.
Um dos males da humanidade é a desobediência. Se os filhos fossem mais
obedientes às leis de Nosso Senhor Jesus Cristo, quantas e quantas aflições
seriam evitadas.
Negra Velha pensa muito e muito neste ensino de Nosso Senhor Jesus
Cristo: “Buscai primeiro as coisas do céu e tudo o mais lhe será acrescentado!”
Essa é uma lição que, se o filho pensar nela ao menos uma vez a cada dia,
quantos e quantos males seriam sanados.
A Negra Velha hoje aproveita o momento de alegria desta casa e de muitas
casas de oração, e da humanidade inteira também. Como tem sido falado
ultimamente sobre a chegada do Natal, os corações já vão se preparando para
este momento.
Parece que a Negra Velha mudou o assunto de aflição para consolação, não
é mesmo? Mas é isso mesmo. De aflição para consolação. E consolação é Nosso
Senhor Jesus Cristo.
E, neste momento, quando toda a humanidade se volta para a data de
nascimento de Jesus, os corações sentem uma certa consolação. E parece que por
um tempo, as aflições são atenuadas.
Esta Negra Velha tem uma história para contar. A Negra Velha gosta de
contar histórias do tempo da fazenda grande. E esta é uma história mimosa.
Naquele tempo tinha na fazenda grande muitas crianças pequeninas. Mas
tinha uma menininha de nome Josefina que atendia pelo nome de Fina. Ela era
muito irrequieta. Não parava nunca.
Tinha também um Negro João, contador de histórias como a Negra Velha. E,
nesta época do Natal, o Negro João reunia os pequeninos e contava histórias.
Falava do nascimento de Jesus. E falava das histórias que aconteceram no
nascimento de Jesus.
Nestes momentos, esta menininha que era tão irrequieta era quem mais
escutava. Tão quietinha ficava, tanta atenção prestava que às vezes até dormia
no colo da mamãe.
Um dia, o Negro João perguntou para as crianças se elas já tinham
pensado no presente de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se ainda não tinham pensado,
que pensassem, pois o aniversariante gostava de receber presentes. Ele falava
de coração, e também com o coração as crianças ouviam. E ficavam pensativas com
estas palavras.
Chegada a noite de Natal, a Casa Grande alegre com a chegada dos
convidados para a ceia. Todos os trabalhadores ajudando na alegria da cooperação.
E, na Casa Grande a sinhazinha montava um presépio para lembrar o nascimento de
Jesus.
E, de noite, a sinhá chamou: “Joana, venha cá ver uma coisa.” E,
chegando perto do presépio, o menino Jesus estava coberto com um pedacinho de
chita. Negra Velha quis tirar de lá, mas a sinhá falou: “Não, Joana. Quem
colocou esta chita aí nos está dando um grande ensino. Jesus não falou: Quando
vestirdes a um nu é a mim que o fazeis?” E lá ficou o menino Jesus coberto com
a chita.
A noite continuou. A festa dando alegria a todos, na Casa Grande e
também no terreiro. Porque a Sinhá tinha providenciado para que os negros
tivessem também sua festa. Com roupa nova, mesa farta, abundância.
A Negra Velha deu uma volta no terreiro para participar também. , de
repente a Negra Velha vê. Lá estava a Fina, correndo de cá pra lá e de lá pra
cá, com seu lindo vestido de chita com a saia rodada faltando um pedaço.
Até hoje a emoção chega quando a Negra Velha lembra desta pequenina, que
hoje já não é mais pequenina, mas para a Negra Velha sempre vai ser a pequenina
Fina.
A lembrança destas palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo neste Natal:
“Quando vestirdes a um nu, é a mim que o fizestes.”
Paz de Deus a todos os filhos. Que vocês tenham a fortaleza de
pensamento como o Negro Tomé pede sempre. Para que esta casa abrigue a todos
aqueles que aqui vierem em busca de um abraço, de um sorriso e de um pedaço de
chita.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/12/2016 – MEDITANDO O NATAL
Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
Unidos estamos no presente, por afinidade entre
nossos espíritos.
Somos todos espíritos em aprendizado santo para
nossa evolução espiritual. Na verdade, não buscamos nada além de mudança,
aprendizado e evolução para nosso espírito. A mudança se dá para cada um de
forma diferente, pois a forma de entender a lição é diferente para cada um.
Então façamos desta busca uma jornada santa, pois
o tempo que nos é dado tem que ser bem aproveitado.
Jesus disse: "Misericórdia quero, e não
sacrifício!" - e que assim seja!
A punição está em nossa consciência e não nos
planos de Deus. A vida de cada um se encaminha para aquilo que tem necessidade
de aprender e para que possamos nos libertar de todo mal que trazemos, das
tendências negativas que temos e trazemos em nossa alma; mas lembre-se "O
Amor cobre a multidão de pecados!"
Você é capaz de perdoar seu irmão? Bendito seja,
o seu coração no momento que liberta e também se liberta, pois já aprendeu que
o Amor do Pai é maior do que toda falha, todo erro, todo desvio de caminho que
possamos ter tido em nossas existências. Que a paz do Senhor Jesus possa estar
com todos e os libertar das amarras que ainda impedem o encontro com o Amor
Maior e o Perdão.
Muita paz a todos os filhos.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/12/2016 – MEDITANDO O NATAL
Paz de Deus a todos os
filhos.
Tenhamos sempre em nossos
corações o pensamento de caridade para os infortunados desta vida.
Jesus não nos enviou ao
julgamento, mas para que tenhamos vida em abundância. Vida que só existe na
misericórdia.
Acidentes e perdas de familiares
acontecem todos os dias, em todas as partes da Terra e nem sempre nos lembramos
de orar por estes irmãos e irmãs em fase de transição, do mundo corpóreo para o
mundo espiritual.
Essa comoção que vive o
povo brasileiro pode servir para meditarmos com mais profundidade no verdadeiro
sentido da reencarnação.
Estamos todos aqui num
único objetivo: depurar as nossas almas neste mundo de provas em expiações.
No código penal da vida futura* são citadas as
três etapas para nossa redenção: arrependimento, expiação e reparação. E Jesus
veio na simplicidade da manjedoura e no total desprendimento na cruz nos
ensinar a romper com a necessidade da justiça divina.
Jesus nascerá em todo
coração que o buscar na simplicidade da manjedoura e no desejo sincero de reparar
seus erros na cruz do sacrifício em favor do próximo.
Guardemos neste Natal o
desejo sincero de mudar as nossas vidas na direção dos ensinos de Nosso Senhor
Jesus Cristo.
Muita paz a todos,
Josué.
Nota:
Código penal da vida futura é parte do livro ”Céu e o Inferno” ou a
Justiça divina segundo o Espiritismo, por Allan Kardec. (Capitulo VII – As penas futuras segundo o
Espiritismo)
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/12/2016 – MEDITANDO O NATAL
Pétalas do
Evangelho: Nossa Manjedoura
Irmãos de Humanidade e em Jesus-Cristo, Nosso
Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Que Jesus possa nascer em nosso coração e, para
isso, precisamos dar a Ele o aconchego da manjedoura que lhe vamos preparando através
de nossos atos no Bem.
Podemos dar a Ele a mais aconchegante das
manjedouras através da caridade, assim como podemos negar-lhe o abrigo como
ocorreu na época de seu nascimento, quando não houve um local para acolhê-lo.
Se permanecermos em nosso egoísmo, estaremos
fazendo algo semelhante, fechando-lhe as portas das estalagens do nosso ser,
mas, servindo no Bem, estaremos preparando a manjedoura do nosso coração, para
que possa Jesus nos visitar em seu santo Natal.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/12/2016 – MEDITANDO O NATAL
No nascimento, Eusébio ganhou o nome de um famoso
jogador de futebol da época.
Seu pai, de origem portuguesa, desejou dar ao
único filho tudo aquilo que de bom pode ser dado de sua Terra Natal.
Com isso transmitiu ao filho a nobreza do caráter
do povo lusitano, o respeito às ideias diferentes das outras pessoas, sem
perder suas opiniões próprias. Desejou, seu Onório, construir a alma nobre do
povo português no coração do filho.
Tendo vindo ao Brasil, seu Onório se viu cativado
por Isaura. Uma jovem, além de inteligente, tinha uma fé em um Deus acima de
todas as coisas desta existência, inclusive das denominações religiosas. Isso
fazia com que ela cultivasse o Evangelho de Amor no seio doméstico, sem
frequentar nenhum templo.
E Eusébio criança e jovenzinho recebeu as
influências dos pais enquanto buscava os aprendizados escolares para tentar se
preparar para a vida adulta.
Porém, as circunstâncias da vida levaram seu pai
à outra vida quando Eusébio era ainda jovenzinho. Isso mudou sua existência.
Sua mamãe, envelhecida precocemente pela viuvez,
requeria dele cuidados maiores.
Não tendo conseguido completar os estudos e não
tendo uma profissão definida, foi aceito em uma fábrica para executar serviços
gerais.
E lá ia o jovenzinho fazendo tudo o que lhe era
possível na empresa. Construindo lá um ambiente de amizades e compreensão, pois
sempre estava pronto, com um sorriso de agradecimento pelo emprego, para
qualquer tarefa que lhe era solicitada.
Seja na limpeza das peças, das máquinas, ou até
mesmo fazendo tarefas nos turnos da noite, que poucos desejavam cumprir.
E em casa, cuidava da mamãe que se amuara
adoentada, precisando de cuidados permanentes, até mesmo para se alimentar.
Não muito tempo se passou e Eusébio se viu
sozinho pela partida da mãe.
Nesta ocasião, o tempo livre aumentou.
Recordou-se dos convites que recebia dos amigos
quando a mãe ainda vivia.
Alguns convites infelizes que lhe acenavam com
ganhos ilícitos para melhorar de vida. Para esses convites, o caráter ensinado
pelo pai funcionavam como um escudo que o ajudava a não aceitar, pois sempre
Eusébio se fazia a pergunta “O que meu pai faria em meu lugar?”.
Outros convites eram feitos para ele participar
de grupos religiosos. A esses ele até ia para conhecer, uma ou duas vezes. Mas
nunca se vinculava a nenhum, pelas lembranças que trazia do culto doméstico que
sua mãe ensinava.
Mas agora ela não estava mais aqui com ele. O que
fazer?
Começou a prestar mais atenção no que lhe era
falado. E algumas dúvidas começavam a surgir em sua mente.
Devia seguir a alguma religião?
E o Céu e o Inferno? O que pensar deles?
Pedia, em suas preces, que fosse esclarecido a
esse respeito.
E uma noite, em que orou com muita intensidade, dormiu
e sonhou.
Sonhou com os pais. Sua alegria foi muito grande.
Eles estavam juntos, felizes.
Remoçados, como se estivessem em plena juventude
radiosa.
Olhou para o pai com ar indagador e não precisou
pronunciar as perguntas, pois seu Onório começou a falar antes dele:
“Meu filho. A nobreza de caráter também é parte
da Religião. Respeitar aos outros como desejamos ser respeitados é a base do
ensino de Amor que as religiões ensinam”.
O olhar do pai se dirigiu a Isaura, que sorrindo,
começou a falar:
“Filho. Há uma religião verdadeira acima de todas
as denominações religiosas do planeta. Há uma religião que nos ensina as Leis
Divinas que presidem toda a Criação, em todos os tempos, não só no nosso. Eu e
seu pai estamos juntos, matriculados nesta Escola Divina para aprendermos a
Verdadeira Religião que deve estar no coração de todas as criaturas.
E hoje viemos busca-lo para fazer sua matrícula
nos mesmos cursos que frequentamos”.
E lá foi Eusébio, nem para o Céu nem para o
Inferno, mas acompanhado do amor daqueles que lhe deram a vida terrena, para os
bancos escolares das Leis Divinas.
Jussara.
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