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CAPACETE DA ESPERANÇA |
12/10/2024 |
“Tendo por capacete a esperança na salvação”
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Adaptação da mensagem de
Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item 94 - Paulo (Tessalonicenses, 5:8 ) Grupo Espírita Cristão “Irmãos do Caminho” - Rua Francisco
Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP As mensagens
podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Se o sentimento, muitas vezes, está sujeito aos ataques da cólera violenta, o raciocínio, em muitas ocasiões, sofre o assédio do desânimo, à frente da luta pela vitória do bem, que não pode esmorecer em tempo algum.
Raios anestesiantes são desfechados sobre o ânimo dos aprendizes por todas as forças contrárias ao Evangelho salvador.
A exigência de todos e a indiferença de muitos procuram cristalizar a energia do discípulo, dispersando-lhe os impulsos nobres ou neutralizando lhe os ideais de renovação.
Contudo, é imprescindível esperar sempre o desenvolvimento dos princípios latentes do bem ainda mesmo quando o mal transitório estenda raízes em todas as direções.
É necessário esperar o fortalecimento do fraco, à maneira do lavrador que não perde a confiança nos grelos tenros; aguardar a alegria e a coragem dos tristes, com a mesma expectativa do floricultor que conta com revelações de perfume e beleza no jardim cheio de ramos nus.
É imperioso reconhecer, todavia, que a serenidade do cristão nunca representa atitude inoperante, por agir e melhorar continuadamente pessoas, coisas. e situações, em todas as particularidades do caminho.
Por isso mesmo, talvez, o apóstolo não se refere à touca protetora.
Chapéu, quase sempre, indica passeio, descanso, jazer, quando não defina convenção no traje exterior, de acordo com a moda estabelecida.
Capacete, porém, é indumentária de luta, esforço, defensiva.
E o discípulo de Jesus é um combatente efetivo contra o mal, que não dispõe de multo tempo para cogitar de si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho ativo e edificante.
Resguardemos, pois, o nosso pensamento com o capacete da esperança fiel e prossigamos para a vitória suprema do bem.
Mensagem
recebida na reunião do dia
05/10/2024
– COURAÇA DA CARIDADE
Livro:
Fonte Viva – Item 98 - Paulo (Tessalonicenses, 5:8)
“Sejamos sóbrios, vestindo-nos da couraça da fé e da
caridade”.
Sejam abençoados todos os filhos desta casa de
oração de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Essa Negra Velha se lembrou hoje de novo da fazenda
grande e lembrou do Sinhozinho.
O Sinhozinho, muitas vezes, tinha que usar essa
couraça, essa veste necessária para determinadas situações que tinha que
participar.
O Sinhozinho viveu naquele tempo do início do
movimento da libertação dos escravos, e dentro dele, já não existia escravos
pois já eram todos amigos. E ele sofria muito quando tinha que vestir a veste
daquele tempo... ele não podia... e Negra Velha já falou, ele não podia como se
fala no tempo de agora, bater de frente, porque assim ele seria vencido, pois
ele era fraco – minoria – naquele momento.
Então o que ele fazia, colocava a veste do amor, ele
participava do movimento daquele tempo, mas com a veste do amor, e quando ele
tinha oportunidade ele expunha o amor, e muitas vezes não era bem recebido
porque os outros fazendeiros ainda tinham outra ideia do que era o amor.
Amor ainda era o amor terreno, e o amor terreno quer
o que?
Ele quer mais e mais e mais para si mesmo, ele não
pensa nos seus irmãos e muito menos naquele tempo eles pensavam nos irmãos de
Negra Velha.
Então filhos, muitas, muitas e muitas vezes a Negra
Velha assistia o Sinhozinho chegando com lagrimas nos olhos porque ele sentia
que tinha traído os irmãos de raça de Negra Velha, porque participava daquele
movimento.
Então filhos era necessário que a Negra Velha
pedisse para todos orarem e vibrassem por ele, para que aquele movimento
tivesse sucesso.
E o
Sinhozinho sabia que podia contar com Nosso Senhor Jesus Cristo e com Deus, e
com o tempo, e foi isso que ele fez.
Com a graças de Deus e com o tempo, que foi longo,
mas ele viu mais e mais criaturas com veste do amor, e até hoje essa luta
continua, ainda tem aqueles que ainda usam a veste da autoridade excessiva,
ainda tem aqueles que usam a veste do comando excessivo.
Não há necessidade de exceder, mas há necessidade de
se usar as vestes porque a vida pede e o momento ainda pede, mas no excesso é
que está a dificuldade de os filhos continuar a caminhada.
Então filhos, todas as vezes que vocês se depararem
com alguém que vocês percebam que está usando uma veste excessivamente, orem
por ele e lembrem do amor do alto e lembrem do que Jesus Cristo pediu, fazer ao
outro o que você quer para si, só assim fazendo aos outros o que vocês querem
que façam para si mesmo, é que o filho vai se sentir vestido com o amor que vem
do Alto.
Paz para todos os filhos desta Casa de Oração de
Nosso Senhor Jesus Cristo. A tarde teve o proveito que todos os que
necessitavam e que aqui chegaram, os encarnados e os desencarnados.
Mensagem
recebida na reunião do dia
05/10/2024
– COURAÇA DA CARIDADE
Livro:
Fonte Viva – Item 98 - Paulo (Tessalonicenses, 5:8)
Perdoa, ama e continua trabalhando.
Alguém te enganou?
Perdoa, ama e continua trabalhando.
Alguém te decepcionou?
Perdoa, ama e continua trabalhando.
Alguém te caluniou?
Perdoa, ama e continua trabalhando.
Alguém não te compreende?
Perdoa, ama e continua trabalhando.
Alguém não te apoia em tuas tarefas?
Perdoa, ama e continua trabalhando.
Porque amando e perdoando atraímos para nós a luz, que nos ajuda a superar todas as dificuldades.
E quanto ao continuar trabalhando, o serviço no campo do Cristo é como jogar boas sementes ao longo do caminho. Podemos, muitas vezes, não ver o resultado, mas no tempo certo essas sementes florescerão e frutificarão.
Étienne
Mensagem
recebida na reunião do dia
05/10/2024
– COURAÇA DA CARIDADE
Livro:
Fonte Viva – Item 98 - Paulo (Tessalonicenses, 5:8)
Abençoados tudo suncês, filhos!
Um tempinho atrás esse Preto Velho veio contar um pedacinho da história desse Preto Velho, filhos, porque havia a necessidade de se falar de uma coisa e de outra que a filharada iria precisar para a própria vida, não é, filhos?
E hoje esse Preto Velho veio aproveitar esse momento e a lição, filhos, para contar o restante da história. E vai ser rápido, porque de sofrimento não se fala muito, não é, filhos? Só se fala aquilo que é necessário para se tirar proveito para evoluir, filhos.
Esse Preto Velho já falou que quando o Sinhôzinho foi embora do país, ele deixou tudo encaminhado, filhos, e deixou uma Carta de Alforria para esse Preto Velho. E esse Preto Velho já falou que não achava justo abandonar os irmãos na senzala e viver em liberdade, e picou a Carta, filhos. Só que o Sinhô, quando viu a Carta picada no chão, filhos, não gostou, filhos..., se enraiveceu... porque o Sinhôzinho e a mãe do Sinhôzinho tiveram muito trabalho para convencê-lo e ele pensou que esse Preto Velho era ingrato, filhos. E falou:
- Quer a senzala? Assim vai ser feito!
E o Preto Velho foi para a senzala, filhos. E quando chegou junto aos irmãos, filhos, não foi muito bem recebido, porque os irmãos não sabiam que esse Preto Velho tinha escolhido rasgar a Carta, filhos, eles pensavam assim: "O Sinhôzinho foi embora e ele perdeu a proteção, e caiu aqui na senzala. E é bem feito pra ele! Agora acabou a vida boa, ele vai sofrer tudo o que nós sofremos aqui."
E esse Preto Velho escutava, filhos, e isso machucava o coração, mas pensava nos ensinamentos que aprendeu com o Sinhôzinho sobre nosso Senhor Jesus Cristo, filhos, e era nisso que esse Preto Velho se agarrava, filhos, para conseguir passar por tudo o que veio depois.
Veio tudo o que está na lição, filhos, ira, irritação... Veio muita chibata no lombo desse Preto Velho, filhos. Vinha a raiva do Sinhô e vinha a raiva dos irmãos, filhos. Mas esse Preto Velho pensava em nosso Senhor Jesus Cristo. E quando tinha um irmãozinho que estava acabrunhado num canto porque tinha apanhado e esse Preto Velho estava naquele momento em situação melhor, filhos, chegava de mansinho e procurava, mesmo que não quisessem dar ouvidos, procurava falar de nosso Senhor Jesus Cristo, filhos.
E assim foi fazendo, de pouquinho em pouquinho, filhos. E ora chegava um, ora chegava outro, e queriam saber de nosso Senhor Jesus Cristo, filhos. E conforme esse Preto Velho ia contando o que aprendeu com o Sinhôzinho, que o Sinhôzinho aprendeu com o padre, filhos, o Preto Velho percebia que o coração da "negraiada" ia amolecendo, ia se resignando com aquela situação, filhos. E ao longo de muitos anos (se passaram 40 anos da Terra, filhos) continuava ali, debaixo de chibata, filhos, mas sempre falando. Não se passou um dia, filhos, que esse Preto Velho não tenha falado de nosso Senhor Jesus Cristo, daquilo que tinha aprendido.
E quando chegou a liberdade, filhos, que o Sinhô jogou toda a "negraiada" na rua, filhos, esse Preto Velho testemunhou o que foi feito, não só conosco daquela fazenda, mas de outros lugares, filhos. Não se tinha o que comer, filhos, e não se tinha roupa para vestir, filhos, não se tinha, como se diz, perspectiva, não é, filhos? E quando se viu na rua e viu os irmãos em volta, filhos, percebeu que já não se tinha mais tanta revolta com aquilo que estava acontecendo, filhos. Já se tinha cultivado no coração a gratidão, porque eles sabiam agora, filhos, que existia... eh! eh! eh! eh! [Nesse momento Pai Estêvão se emocionou] ...existia nosso Senhor Jesus Cristo, que dava esperança para cada um de nós, filhos! E assim nosso coração ficou mais leve, filhos, porque nosso Senhor Jesus Cristo não abandona ninguém, filhos.
O Preto Velho está contando isso, filhos, porque o que salvou a "negraiada" e esse Preto Velho, filhos, foi o que está falando na lição: a couraça da fé, filhos, a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, filhos.
Pode estar caindo o mundo em volta do filho, se apega com nosso Senhor Jesus Cristo, filho, que ele alivia e ele leva a termo o sofrimento, filhos!
Preto Velho agradece.
Abençoados tudo suncês, filhos!
Pai Estêvão já vai.
- Nós te agradecemos também, Pai Estêvão! [Sr. José Pedro]
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