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PODERES OCULTOS
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18/04/2015
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“E
onde quer que Ele entrava, fosse nas cidades, nas aldeias ou nos campos,
colocavam os enfermos nas praças e rogavam a Ele que os deixasse tocar ao
menos a borda de sua roupa; e todos os que nele tocavam, saravam”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item
70 – Marcos 6:56)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Não raro, surgem nas fileiras espiritualistas
estudiosos apressados a procurarem, de qualquer modo, a conquista de poderes
ocultos que lhes dê posição de evidência. Comumente, em tais circunstâncias,
enchem-se das afirmações de grande alcance.
O anseio de melhorar-se, o desejo de equilíbrio, a
intenção de manter a paz, constituem belas intenções; no entanto, é recomendável
que o aprendiz não se entregue a preocupações de notoriedade, devendo andar o
terreno dessas intenções com a cautela possível.
Ainda aqui, o Mestre Divino oferece a melhor
exemplificação.
Ninguém reuniu sobre a Terra tantas formas de recursos
desconhecidos como Jesus. Aos doentes, bastava que tocassem suas roupas para
que se curassem de enfermidades dolorosas; suas mãos devolviam o movimento aos
paralíticos, a visão aos cegos. Entretanto, no dia do Calvário, vemos o Mestre
ferido e insultado, sem recorrer aos poderes de sua condição divina, em
benefício da própria situação. Havendo cumprido a lei sublime do amor, no
serviço do Pai, entregou-se à Sua vontade, em se tratando dos interesses de si
mesmo. A lição do Senhor tem muito significado.
É compreensível que o discípulo estude e se
enriqueça de energias espirituais, recordando-se, porém, de que, antes do
nosso, permanece o bem dos outros e que esse bem, distribuído no caminho da
vida, é a voz que falará por nós a Deus e aos homens, hoje ou amanhã.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 11/04/2015 – NO CAMPO SOCIAL
Final do século dezenove,
em uma cidade espiritual, Lindolpho se preparava para a reencarnação.
Vários preparativos em
andamento, a família que o iria receber, os planejamentos de uma reencarnação
que trouxesse benefício no campo de elevação do espírito, circunstâncias
organizadas, corpo físico já definido.
Mas Lindolpho ainda trazia
consigo as dúvidas causadas pelo medo de errar.
Reencarnações passadas
cometendo falhas causadas pela inteligência avançada que ele possuía. O campo
do intelecto em desarmonia com o campo do coração.
Solicitou uma última
entrevista com aquele que era seu orientador nos planejamentos reencarnatórios.
Recebido, falou
francamente:
— Senhor Dória, ainda não
me decido integralmente.
Tenho medo de errar e
perder novamente esta oportunidade.
O que o senhor pode fazer
para me ajudar a não errar?
O senhor Dória, com muito
carinho, lhe disse:
— Meu amigo, a situação do
próprio Planeta está se modificando. Breve vai ser possível que possamos lhe
transmitir recados e orientações mesmo que você esteja no corpo de carne, com
mais facilidade. No entanto, você precisa sair daqui com uma tarefa única e bem
definida, de forma que ela fique gravada em seu espírito, como um lembrete
permanente que lhe oriente os passos no dia a dia da vida.
Leve a incumbência de
plantar. Pense na Natureza e deseje sempre o plantio para se precaver contra as
tentações do intelecto.
Recebida a orientação,
Lindolpho se decidiu de vez e veio para o corpo físico.
Criança pequenina e já
pedia aos pais para cuidar dos jardins da casa.
Jovem, encaminhado aos
estudos escolares pelo carinho da orientação paterna, encontrava alegria ao
contato com a terra no plantio de alguma árvore ou no cuidado de uma já
plantada.
Mas os estudos lhe exigiam
cada vez mais tempo no dia a dia. A formação profissional exigia dedicação.
Indagando a sei pai sobre
o seu desejo incontido de plantar, seu pai lhe orientou:
— Meu filho, este é um
período pequeno de sua existência, mas muito importante. Sua dedicação aos
preparativos profissionais de hoje o colocarão em uma profissão que lhe
garantirá o sustento da existência. E, quando estiver no trabalho, poderá ter o
tempo para um lazer maior, e aí poderá se dedicar ao plantio como você deseja.
Compreendendo o
significado dos ensinos paternos, Lindolpho se dedicou a tirar boas notas e a
se preparar para o futuro, deixando de lado, ao menos por um tempo, seus
desejos mais íntimos.
No campo da religião,
observava ele, no início do século vinte, uma doutrina nascente que falava de
um Deus de toda a humanidade e que lhe chamava a atenção, mas sua família toda
era de outra religião que não aquela que o atraía.
Obedecendo os pais e
seguindo os familiares, buscava a religião e ansiava por respostas que ali não
eram encontradas.
Sentia falta da tarefa com
a terra. Sentia o anseio de uma orientação mais segura no campo religioso. Mas
atendia os planos familiares, mesmo se sentindo afastando de objetivos que lhe
falavam no íntimo da alma.
Um dia, seus interesses
profissionais o levaram a uma cidadezinha do interior.
La descobriu que o
espiritismo era mal visto também. No entanto, havia um grupo espírita que se
reunia toda semana.
Pensou consigo mesmo:
Estou longe de tudo e de todos. Por que não conhecer mais de perto esta
doutrina que me atrai tanto interesse?
Buscou saber o dia e o
local da reunião e para lá foi.
Sentou-se bem ao fundo, em
um banco rústico, desejando não ser reconhecido por ninguém.
Lido o Evangelho, a lição
versava sobre o ensino de Jesus: Ide e pregai o meu Evangelho.
Várias pessoas comentaram
a lição e depois, para sua surpresa, houve uma prece e ouviu o dirigente dizer:
— Meus amigos, vamos
vibrar em silêncio e desejar que algum amigo espiritual nos auxilie no entendimento
da lição.
Ficou atento ao que iria
ocorrer, pois tudo aquilo era novidade para ele.
E viu uma senhora se
levantar, erguer as mãos e fazer uma preleção sobre a lição.
Guardou alguns dos ensinos
em sua mente:
— Meus filhos, o campo da
sociedade precisa ser semeado.
— A amizade é uma flor
bendita que pode ser semeada no coração de cada pessoa que conviver ao nosso
lado.
— O perdão é uma chuvinha
que ameniza a sede ds flores que brotam.
E por aí foi aquela
senhora falando.
E Lindolpho, ao deixar
aquela casa compreendeu que o plantio pode ser feito não apenas na terra, com
as árvores da natureza, mas também na terra dos corações onde é precioso semear
amizades, amor, cooperação.
Aí descobriu um novo rumo
para sua existência.
Não sabia ele ainda,
naquele momento, que tudo aquilo era para ele mesmo, pois foi o seu próprio
anjo de guarda quem falava pelos lábios daquela mulher simples.
Isso ele descobriu só
depois de desencarnar, após uma existência inteira se dedicando a semear
amizade nos corações daqueles com quem conviveu. Jussara.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 11/04/2015 – NO CAMPO SOCIAL
Pétalas do Evangelho: Alimentar
Irmão de Humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso guia maior para todas as ocasiões da vida.
“Deem vocês de comer a
eles”.
Uma tarefa, com que
verdadeiro mandamento, para todo espírita é colocar em prática a
conjugação/aplicação do verbo “alimentar”;
Alimentar a esperança nos
corações soterrados pelas agruras da vida;
Alimentar a boa
conversação, onde a vulgaridade toma conta, levados que somos pelo corriqueiro
da vida, detendo-nos nos aspectos negativos;
Alimentar o bem, em toda
parte, em todos os instantes, para que o mal vá deixando de existir e deixemos
de ser por ele influenciados;
Alimentar o ânimo, a
alegria do viver, colocando, dessa forma, barreiras à expansão do mal;
Alimentar a gratidão, por
tudo o que a vida, em nome de Deus, nos concede, uma vez que, conforme nossa
crença, tudo do que necessitamos para êxito em nossa reencarnação, os Céus já
nos providenciaram;
Alimentar a fé, na certeza
de que somos amparados, por Jesus e pela Espiritualidade de amor, desde que nós
também zelemos pelo Bem, onde estivermos e com quem estivermos.
Alimentar sempre e sempre,
com amor, porque, apesar da máscara que costumamos usar, conforme nossas
conveniências, em verdade, bem no fundo da alma, cada um traz esperançoso
apelo: “Tenha compaixão de mim”...
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