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O MUNDO
E A CRENÇA
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19/09/2015
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“O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para que o vejamos e acreditemos”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 131 – Marcos 15:32)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Por isso que são muito raros os homens habilitados
à verdadeira compreensão da crença pura em seus valores principais, encontramos
os que injuriaram o Cristo para confirmá-lo.
A mentalidade milagreira sempre nadou na superfície
dos sentidos, sem atingir a zona do espírito eterno, e, se não alcança os fins
menos dignos aos quais se dirige, descamba para os desafios em forma de ironia.
E, no caso do Mestre, as observações não partem
somente da plebe (“zé-povinho”). Mas nos diz que os principais dos sacerdotes
com os escribas estavam no meio dos movimentos insultuosos, como a dizer que
intelectualismo não significa elevação espiritual.
Os manifestantes conservavam-se surdos para a Boa
Nova do Reino, cegos para a contemplação dos benefícios recebidos, insensíveis
ao toque do amor que Jesus endereçara aos corações.
Pretendiam apenas um espetáculo.
Descesse o Cristo da Cruz, num passe de mágica, e
todos os problemas de crença inferior estariam resolvidos.
O Divino Mestre, entretanto, não deu a eles outra
resposta, além do silêncio, dando-lhes a entender a grandiosidade de seu gesto incompreensível
à intensão infantil dos que o ridicularizavam.
Se você é discípulo sincero do Evangelho, não se
esqueça de que, ainda hoje, a situação não é muito diferente.
Trabalhe, examinando com atenção, no serviço da fé.
Una-se ao Senhor, dê quanto você puder em nome dEle
e prossiga servindo no crescimento do bem, certo de que o imenso mundo da inferioridade
apenas pedirá a você, maliciosamente, distrações e sinais.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião
do dia 12/09/2015 – AO SALVAR-NOS
O olhar de Jesus naquele momento da crucificação
era de uma bondade infinita. Olhava a multidão que esbravejava e seu olhar era
de perdão. Naquele momento o Senhor olhava quanto as criaturas precisariam de
tempo para se regenerar. O olhar do Senhor era de benevolência também com
aqueles que choravam e que oravam em favor dele, pois que aqueles corações
também estavam condoídos com a crucificação porque entendiam que nada Ele tinha
feito de mal e o Seu amor era por toda a humanidade.
Mulheres chorosas se encontravam junto daqueles
que ironizavam. Mistura esta que ainda hoje acontece.
Quando precisamos dar testemunho de nossa fé,
muitas vezes somos ironizados quando a nossa fé se transforma em obras. Também
somos perguntados do porquê de tanta dedicação se o resultado não acontece logo
de imediato.
Tudo isso ouvimos. Mas o Amor do Mestre deve ser
maior do que a ironia de quem não sabe ainda o que fala.
E se o Senhor abençoou aqueles que ainda não o
compreendiam, foi para dar o exemplo a nós todos do dever a cumprir dentro
daquilo que recebemos em amor pelo Divino Mestre.
Filhos, ainda que sua cruz seja difícil... Ainda que a ironia faça parte de seus
ouvidos... Confiemos e trabalhemos, pois que nada passa desapercebido e terás a
facilidade que almejas se a perseverança estiver em seus planos.
A vida te oferece o melhor em sabedoria.
Cultive sempre a esperança em dias melhores.
Jesus nos abençoe.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 12/09/2015 – AO SALVAR-NOS
Pétalas do
Evangelho: Salvar a Nós Mesmos
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia
Maior para todas as ocasiões da vida.
A expressão de ironia lançada ao Cristo, no momento
de sua crucificação, “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz”, também poderá
ser-nos de grande valia, se a tomarmos no âmbito do positivo.
Positivo em alerta a nós mesmos para as
responsabilidades que nos cabem dentro do local onde a vida nos chama para o
testemunho cristão.
Como já aprendemos com o Cristo que ninguém pode
ser feliz sozinho, no aspecto de somente pensar e viver para si, essa afirmação
nos indica a necessidade de estendermos nossas mãos para colaborarmos com as
outras criaturas, todas vindas do mesmo Pai Criador.
A “salvação”, ou seja, o entendimento de nossa
estadia aqui na Terra e a vivência do Reino de Deus, já aqui na Terra, virá
como resultado de nosso esforço, nosso empenho diário e contínuo dentro do Bem.
Somos nós mesmos que construímos a própria “salvação” e ela não se fará sem
nossos irmãos.
Já a frase final “desce da cruz”, pode nos
alertar da tentação de fuga da nossa cruz redentora, aquela de nossos deveres e
responsabilidades diários, que nos libertarão das amarras do egoísmo que nos prende
e limita.
Meditemos, assim, até onde pode ir o alcance da
expressão: “Salva-te a ti mesmo de desce da cruz”...
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