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ESPIRITISMO
NA FÉ
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10/10/2015
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“E estes sinais surgirão aos que crerem: em meu
nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 174 – Marcos 16:17)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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As manifestações da vida espiritual permanecem em todos os fundamentos
da Revelação Divina, nos mais variados círculos da fé.
Espiritismo em si, portanto, deixa de ser novidade, hoje, para figurar
na raiz de todas as escolas religiosas.
Moisés estabelece contato com o plano espiritual no Monte Sinai.
Jesus é visto pelos discípulos, no Monte Tabor, ao lado de mortos
ilustres (Moisés e Elias).
Os apóstolos relacionam-se com o Espírito do Mestre, após a morte dEle,
e consolida no mundo o Cristianismo redentor.
Os mártires dos circos abandonam o corpo flagelado, contemplando visões
sublimes.
Maomé (profeta muçulmano) inicia sua tarefa religiosa, ouvindo um
mensageiro invisível.
Francisco de Assis percebe enviados do Céu que o incentivam à renovação
da Igreja.
Martinho Lutero (protestantes) registra a presença de seres de outro
mundo.
Teresa d’Avila (santa da igreja católica) recebe a visita de amigos
desencarnados e chega a examinar as regiões purgatoriais (Purgatório), através
do fenômeno mediúnico do desdobramento (em dois lugares ao mesmo tempo).
Sinais do reino dos Espíritos seguirão os que crerem, afirma o Cristo.
Em todas as organizações da fé, há os que gozam, que aproveitam, que calculam,
que criticam, que fiscalizam... Esses são, ainda, candidatos a atingirem à
iluminação definitiva e renovadora. Os que creem, no entanto, e aceitam as
determinações de serviço que vem do Alto, serão seguidos pelas notas
reveladoras da imortalidade, onde estiverem. Em nome do Senhor, fornecendo
vibrações santificantes, expulsarão a treva e a maldade, e serão facilmente
conhecidos, entre os homens espantados, porque falarão sempre na linguagem nova
do sacrifício e da paz, da renúncia e do amor.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/10/2015 – NÃO CRER
Pai de misericórdia, a paz seja com todos.
Que o amor do Pai possa envolver a todos nesta
tarde de oração.
Quando falamos sobre aquele que crê, dizemos
sobre todos os filhos, irmãos da Terra.
Bastará ao filho ter a semente do bem em seu
coração para que todos sejam salvos. E todos os irmãos e filhos nascem com a
centelha do Bem Divino, do Amor Celestial em seu coração. Não dizemos aqui da
santidade de exigências humanas para que um coração seja eleito pelos Homens,
como comprovadamente bom. Falamos daqueles todos que estão ao lado do criador,
através do amor bendito, do perdão, da paz, do trabalho em favor de algo e até
mesmo do trabalho para o sustento de sua família. Falamos de todos que já se
alinharam com o Cristo, e daqueles que ainda não despertaram, mas despertarão
para o Cristo, para o Criador, em algum momento de sua existência. Porque os
chamados são muitos e cada um a seu tempo, irão chegando e respondendo à sua
maneira.
Uns com o trabalho; outros com a
responsabilidade; outros com o bem querer que os faz aprender a amar; outros
com a dedicação a alguma causa que começa racional, mas que quando o filho se
apercebe, ele está dedicando o seu tempo, não mais para uma causa, mas para o
ser humano, para as almas filhas do Criador.
Outros ainda descobrem na doação e na divisão do
pão a forma de ajudar. E há ainda aqueles que tardiamente entendem que a sua
missão era nobre, mas que de alguma forma não a cumpriu, seja pelo orgulho ou
outro motivo durante a sua mocidade, e que agora a velhice irá lhe
conscientizar e fazer com que seu coração brilhe ainda nesta encarnação.
O Senhor tem muitas formas de se fazer ver, de se
fazer entender, e no momento certo, cada um irá entender, e os corações se
aliviarão e serão capazes de se unir e trabalhar na tarefa do Pai e brilhar.
Não importa a sua forma de crer e materializar isto em sua vida. O importante é
o que o Cristo fez e faz pela sua vida.
Que Jesus abençoe todos os filhos para que cresçam
cada vez mais na fé no Senhor.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/10/2015 – NÃO CRER
Pétalas do
Evangelho: Crer ou não crer
“Senhor, eu creio, mas aumenta a minha fé!”, esta
passagem do Evangelho deve ser sempre por nós lembrada e repetidas suas
palavras, porque...
Para aquele que crê, cada dia é uma oportunidade
bendita de novos aprendizados e, ainda que dentro de nossas limitações, colaborarmos
de alguma forma na semeadura do bem.
Para aquele que não crê, cada dia é novo
constrangimento para atender as necessidades da vida e não como forma de
colaborar para com ela. Pesa-lhe a vida, e, por não atender aos anseios do
espírito, buscará, quase que desesperadamente, a preencher o vazio de sua alma
com as ilusões da matéria. O que não será alcançado nunca...
Será conduzido pelas circunstâncias da vida,
entre choques e desacertos, até chegar à exaustão, maldizendo a vida, esquecido
de que ele buscou e optou por tal forma de viver...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 03/10/2015 – NÃO CRER
Meus amigos.
Porque a amizade também existe unindo as pessoas
encarnadas com as desencarnadas.
Obtive autorização para trazer até vocês um
agradecimento e um pedido.
Mas antes disso, e para que vocês os entendam,
preciso lhes contar um pouco de mim mesmo.
No início do século passado, ocupava eu uma
cadeira de prestígio na Academia de Ciências da França.
Tinha um raciocínio lógico que buscava sempre a
comprovação dos fatos que me apresentavam.
E esta lucidez de pensamento deu-me o prestígio
de ser ouvido em pendências de estudos que se faziam na época.
O meu raciocínio era simples: se for possível a comprovação
científica é um fato verdadeiro, se não for, não o é.
Desde muito jovem cultivava estas ideias. E
aqueles que me apresentavam histórias não comprovadas eram desconsiderados pelo
meu raciocínio.
Uma de minhas vítimas mais constantes na
juventude foi Dona Emerenciana. Minha ama de leite, minha segunda mãe, mas de
uma ingenuidade de doer, como eu pensava na época. Ela me falava algumas coisas
que aprendera com os padres e que não se sustentavam quando eu lhe fazia as
indagações devastadoras que vinham à minha mente.
Coitada dela. Quanto sofreu nas minhas mãos.
Mas sempre retornava a tentar me convencer de
algo que eu fatalmente refutava.
Mais tarde, quando já tinha conquistado a
maturidade no corpo físico, já com a morte de meus pais e de Dona Emerenciana,
fui alçado à cadeira da Academia e meus raciocínios eram respeitados por todos.
Um dia tive aquilo que muitos chamam de Viagem
Astral.
Vi meu corpo físico permanecer na cama, no sono,
e saí voejando pela janela do quarto.
Percorri os lugares que eu habitualmente
percorria da Paris do início do século passado.
Vi pessoas se movimentando e tratando de seus
assuntos corriqueiros.
Vi a coloração diferente da natureza, embelezada
aos meus olhos que sobrevoavam as copas das árvores.
Retornei ao corpo físico.
No dia seguinte, tentei narrar o fato aos meus
amigos da Academia. Percebi a relutância que tinham em aceitar o que eu contava
e ouvi a frase que muitas vezes eu mesmo já tinha pronunciado:
“Como comprovar o fato? Deve ter sido uma ilusão
qualquer que não podemos ter como fato verdadeiro”.
Em alguns momentos tentei dar a minha palavra que
era um fato verdadeiro, mas percebi que me tornava inoportuno, como tantos e
tantos que se tornavam inoportunos quando eu lhes exigia que comprovassem o que
falavam.
Este fato me tornou um ser introvertido,
depressivo até, que começou a se encolher não participando mais das atividades
acadêmicas com a mesma ênfase de antes. Chegando mesmo a começar a preferir
ficar recolhido à minha casa do que ir às reuniões.
Mais tempo se passou e compreendi que havia
deixado o corpo pelo processo da morte.
Vou evitar de lhes falar das dezenas de anos que
passei a partir desta descoberta.
Até que um dia, cansado do isolamento e do
sofrimento que a ausência dos amigos me trazia, pude ver Dona Emerenciana com o
mesmo sorriso de outrora.
Vinha ela a me contar, ainda uma vez alguma
história que aprendeu com os padres.
Começou a me falar da morte e da ressurreição de
jesus. De como Ele voltou para falar com seus seguidores, de como Ele apareceu
à Madalena.
Só que, desta vez, eu não estava em condições de
refutar e questionar suas palavras.
Eu ansiava por elas.
Há muitos anos não ouvia palavras amigas.
Depois de muito conversar, Dona Emerenciana me
tomou em seus braços, recordando o tempo que eu era criança pequenina e me
trouxe até esta casa para me recuperar.
A princípio, com muita dificuldade devido a
diferença de língua, apenas compreendia a linguagem do amor com que aqui era
tratado.
E hoje, com a permissão de mais alto venho, já
dominando a língua portuguesa, lhes agradecer a perseverança nos estudos e nos
trabalhos que realizam e lhes pedir que se lembrem daqueles que ainda não creem
em Jesus, como eu era há bem pouco tempo, mas que necessitam desta crença para
poderem se reerguer da própria descrença.
Preciso encerrar minha história para que ela não
se alongue muito, mas desejo lhes dizer que meus sábados se transformaram em
sábados luminosos, bem mais luminosos do que as reuniões da Academia que eu
participava.
Obrigado a todos.
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