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NATAL
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24/10/2015
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“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e
boa-vontade para com os homens”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item 180 – Lucas 2:14)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
- Rua
Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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A multidão de anjos, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador,
não apresentou qualquer palavra de violência.
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa-vontade para com os Homens.
O Pai Supremo (maior) dando a nova era de segurança e tranquilidade ao
mundo, não declarava o Embaixador Celeste (Jesus) coberto de poderes para ferir
ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem agressividade para com o fariseu orgulhoso.
Nem condenação contra o pagão inconsciente.
O Tesouro Divino se derramava pelas mãos de Jesus, para o serviço de
Boa-Vontade.
A justiça do "olho por olho" e do "dente por dente"
encontrara, finalmente, o Amor disposto à sublime renúncia até a cruz.
Homens e animais, maravilhados ante a luz nascente da estrebaria, mostravam
grandiosa alegria.
Daquele inesquecível momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz (pessoa cruel) seria digno de piedade.
O inimigo iria se converter em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo – aos poucos – daria um fim à matança nos circos.
Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade
dos senhores.
Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam deixados ao abandono nos vales
de imundície (para onde eram levados os leprosos, etc).
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e,
revelando-a, passou vitorioso, do berço de palha até a cruz de sangue.
Irmão, você que ouve no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos
anjos, recorde que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!...
Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com
Jesus, sob os esplendores (brilho) de um novo dia.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS
Pai de Céu.
Nas tarefas que o Senhor nos confiou, a primeira
tarefa é a da boa vontade de servir.
Quando começamos a trabalhar na sua seara, o
nosso coração se alegra de tal forma que a felicidade já começa a residir em
nós.
Nas primeiras tarefas o nosso coração irá se
encher de amor e em segundo lugar a responsabilidade nos acompanhará.
Sabe, Pai do Céu, nas nossas tarefas os
pequeninos fazem parte de nossa vida.
Desde os pequenos que chegam assustados com a
nova vida que se apresenta e que encontram em nossas mãos a alegria e confiança
em caminhar e todos eles vão passando de saudosos para um sentimento de
alegria.
E assim nossas tarefas se complementam com a
orientação do Pai Tomé que nos conduz nas nossas pequeninas dádivas.
E assim, Pai do Céu, também podemos falar das
tarefas dos nossos pequeninos encarnados que vão chegando aos poucos, uns
temerosos, outros, entretanto, estão a relembrar outras encarnações com os seus
sentimentos mais aprimorados como a querer ajudar as tias nas tarefas que a
elas foram designados.
Outros ainda estão ouvindo pela primeira vez a
palavras “Jesus” vinda com a intensidade do amor.
E assim vamos caminhando, sabendo que estes
minutos são preciosos para a vida eterna.
Muitas vezes estão começando agora a vivenciar o
nome de Jesus nos momentos difíceis de suas vidas.
Por isso, Pai do Céu, nós te agradecemos as
tarefas que colocastes em nossas mãos e que os corações estejam sempre atentos
para as tarefas que são para o nosso crescimento espiritual e para aprendermos
a angariar amigos para a Sua seara, para estar eternamente na sua presença.
Obrigado Pai do Céu, do seu amigo Julinho.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS
Paz de Deus a todos os
filhos.
Deus a nos criar criou
também um propósito para nossa existência. Tarefas que deverão ser executadas
por nós e não há como delegá-las a outros.
Isto pode parecer
estranho num primeiro momento, mas o que nos cabe só a nós será dado. Pode
levar séculos para nos prepararmos, mas o tempo de Deus não conta como o nosso.
O tempo de Deus é o ciclo infinito do amor. Amor que sabe esperar: é a
paciência suprema.
Este é o germe da
evolução que está inserido em cada espírito por Deus criado.
As dificuldades que hoje
enfrentamos são apenas lições a nos preparar para um futuro glorioso, de paz e
de muitas realizações.
Jesus é um dos seus
filhos que já atingiram este estágio das realizações gloriosas, a da caridade
pura, do amor supremo.
O amor como Jesus já o
entende estamos ainda longe de compreender, mas já podemos beber de seus
exemplos ganhando dia a dia mais compreensão deste amor.
Lembre-se, você não é filho
do acaso, você é filho do amor e Deus o espera em sua gloria.
Muita paz a todos,
Josué.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS
Pétalas do
Evangelho: Substituto algum...
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia
Maior para todas as ocasiões da vida.
Como nos orienta a Espiritualidade Maior, o rio
de graças e bênçãos da vida passa por nós em todos os dias de nossa existência.
Não estão disponíveis só para um certo número de
pessoas, mas a todas, indistintamente.
Cada um de nós recebe aquilo de conformidade com
o que possui para pegar dessa agua bendita.
Alguns levam como que um tambor maior, outros
levam uma grande lata; outros, um canecão, um copo e outros até nada mais do
que o conteúdo de um dedal.
Contudo, a grande maioria anda tão ocupada com
seus interesses particulares e anseios de seu próprio “Eu” que nem nota que
esse rio abençoado está junto de si e, assim, não toma a decisão que substituto
algum poderá fazer em seu lugar.
E, depois, como crianças rebeldes e birrentas
reclamamos que não somos amados por Deus...
Mensagem
recebida no dia 16/10/2015
Carta de Maria de Nazaré
Já se passaram quase duzentos e cinquenta anos
destes acontecimentos que vou narrar, mas eles estão impregnados em minha alma
e os revivo a cada instante, como se estivessem ocorrendo agora.
Minha infância foi de muito boas recordações.
Minha mãe, que possuía o dom da leitura, o que para a época era um dom muito
precioso, sempre narrava a mim e a meus irmãos, histórias de Jesus. Muitas
vezes íamos às igrejas em horários que lá ninguém se encontrava, e ela,
reunindo os filhos e as crianças vizinhas ao seu redor, nos contava as
histórias que estavam por trás das gravuras e imagens que lá víamos.
E eu me encantava por aquele Messias que curava
os doentes, que multiplicava o alimento e que nunca se cansava de ensinar as
pessoas para que elas se encontrassem com o Deus Pai.
Quando saí da casa paterna em busca de
aprendizados para a vida, comecei minha busca pelo Cristo. Procurei-o nas
cátedras científicas, pois acreditava eu em princípio que Ele, conhecendo todas
as coisas, estaria em todos os lugares, principalmente onde o estudo da
natureza se fizesse presente. Encontrei muitos ensinamentos, mas meu coração
não se sentiu preenchido daquela satisfação e alegria que encontrava nas
histórias da minha infância.
Busquei-o então na religião. Ouvi as pregações
dos católicos romanos e também a dos reformistas. Ora minha razão se inclinava
para um dos lados e ora se inclinava para o outro. Havia momentos de maior
lucidez em que percebia que um e outro tinha parte da razão sobre o que
falavam, apesar da disputa ferrenha que os separava. Mas, apesar de minha razão
e meu entendimento compreenderem mais das coisas divinas, minha alma permaneceu
sem aquela alegria que esperava encontrar.
Optei então pela reclusão consentida. Quem sabe
através da meditação permanente iria eu encontrar aquele Jesus dos milagres,
aquele Jesus das conversações fraternas com seus seguidores. Recolhi-me então a
um mosteiro e lá, através da leitura bíblica e das meditações esperava ter a
oportunidade de me encontrar com Jesus.
Mas a velhice chegou e nada aconteceu.
Certo entardecer, que se afigurava o mais triste
entardecer de minha vida, pois eu o associava comigo mesmo, que estava também
chegando à noite da velhice sem ter conseguido o objetivo da existência.
Nesta tarde comecei a pensar na possibilidade até
mesmo de pôr fim à vida, pois já não fazia mais sentido continuar as buscas de
algo que já desanimava de encontrar.
Dispus-me a escrever uma longa missiva, mas logo
descobri que tinha pouca tinta para minhas anotações, pois este era um artigo
escasso onde me encontrava. Mesmo assim iniciei a carta.
Senhora Maria, Mãe Santíssima
Onde está seu filho que não encontro?
Procurei-o por toda a minha existência.
Na ciência, na religião, na oração silenciosa,
mas não o encontro em nenhum lugar.
Onde, Senhora, posso encontrá-lo, agora que as
forças físicas já estão me deixando?
Foi neste ponto que a tinta se acabou. A página
ficou escrita pela metade. Muitas coisas se passavam pela minha cabeça e
gostaria de tê-las grafado. Entristecido pelo final da tinta, mas vendo a
ligação disto com o final de minhas esperanças, sentei-me na cama e fiquei pensando,
pensando. Recordando os acontecimentos desde a infância até a velhice. E o sono
chegou sem que eu o percebesse.
Despertei várias horas depois, pois o dia já
havia amanhecido e o sol se apresentava pela janela. Lembrei-me da carta que
estava a escrever e me dirigi a ela, com o objetivo de buscar adquirir mais
tinta e prosseguir na escrita.
Foi aí que fui surpreendido. A tinta que eu usava
era preta e, depois de minha escrita havia uma continuação. Só que em tinta
azul mais clara, quase brilhante, pois quando o sol incidia nela ela refletia a
luz, o que não acontecia com a minha tinta.
Quem a teria escrito? E como? Se eu me encontrava
recluso em um local somente acessível a mim mesmo, como era o costume do
mosteiro em que me encontrava. E o que estava escrito? Pus-me a ler e a emoção
tomou conta de mim já nas primeiras linhas.
Mas você não o procurou onde devia procurar.
Você não o procurou junto às mamães que, por
falta de alimento, não conseguem gerar a seiva da vida para alimentar seus
filhinhos.
Você não o procurou junto aos velhinhos que, por
falta de um trabalho compatível com sua idade, passam fome, por não desejarem
se impor a tarefa de mendigar.
Você não o procurou junto àqueles que, por falta
de uma orientação na infância e na juventude, se encontram aprisionados pela
justiça da sociedade.
Você não o procurou junto aos que sofrem sem
encontrar um coração amoroso que lhes amenize a dor e a angústia.
Junto a estes você, com certeza, encontrará meu
filho, pois ainda hoje se encontra Ele na tarefa de aliviar o sofrimento da
humanidade.
Busque-o novamente nos lugares certos, pois Ele
sabe de sua busca incessante e o convida a estar com Ele.
Maria de Nazaré
Meus amigos, guardo até hoje em minhas memórias
espirituais este momento. Continuo a minha busca pelo reencontro com este
Mestre de toda a humanidade. Só que agora aprendi onde procurá-lo. Descobri ser
verdadeira a sua fala quando nos disse: “Se ajudardes a um destes mais
pequeninos, foi a mim que ajudastes!”.
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