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O
TRABALHADOR DIVINO
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21/11/2015
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“Ele tem a pá na sua mão; Limpará o terreno e
ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com o fogo que nunca se
apaga”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 90 – João Batista - Lucas 3:17)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Apóstolos e seguidores do Cristo, desde as organizações primeiras do
movimento evangélico, chamam a Jesus através de nomes diversos.
Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe
da Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos
esquecer, ao lado dessas lembranças sublimes, aquela inesperada apresentação do
Batista. João o chamou por trabalhador atento - que tem a pá nas mãos, que
limpará o chão duro e não cultivado, que recolherá o trigo na ocasião adequada
e que purificará os detritos (sobras) com a chama da justiça e do amor que não
se apaga.
Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis,
cheio de ordenações e pergaminhos, nem se refere a Ele, de acordo com as velhas
tradições judaicas, que aguardavam o Divino Mensageiro num carro de glórias grandiosas.
Refere-se ao trabalhador desapegado e otimista. A pá rústica não descansa ao
seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina a
esperança de limpar o terreno que a ele foi confiado para salvadoras formas de
tratamento.
Todos que vivem empenhados nos serviços terrestres, por uma época
melhor, mantenham acesa no coração a dedicação para a causa do Evangelho do
Cristo. Que as dificuldades ou ingratidões não nos paralisem. Desdobremos
nossas atividades debaixo do precioso estímulo da fé, porque conosco vai à
frente, abençoando a nossa humilde cooperação, aquele trabalhador divino que
limpará o terreno (chão) do mundo.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS
O Pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
Quando oramos o Pai Nosso, a nossa rogativa
sempre é aceita no lado espiritual.
Assim, filhos, confiemos em Deus que a nossa vida
está em suas mãos e que nada nos faltará se a nossa confiança estiver nele.
Em qualquer setor que a vida te conduziu, faça
com a segurança de estar unido ao Pai.
Foste chamado para as tarefas menores, trabalhe
com amor, pois que o salário do Pai é o salário da Paz.
Se foste chamado a responsabilidades maiores,
faça com alegria de estar colaborando com a vida de muitas criaturas que
dependem de ti para que o salário surja, mas sempre com a alegria de servir.
Se foste chamado a colaborar na educação dos
pequeninos, lembre que o seu trabalho dará frutos mais tarde, pois que estarás
tirando da ignorância para o aprendizado daqueles que hoje dependem de ti.
Filhos, todos aqui chegamos para colaborar com a
vida. Discipline seus pensamentos e verás que a vida te conduzirá ao melhor
caminho que precisas e assim a encarnação será de grande proveito, pois que
sustentaste a paz que Deus te confiou.
Jesus nos abençoe.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS
Paz de Deus a todos os filhos.
Deus está sempre nos conduzindo ao aprendizado
necessário e os recursos estarão sempre disponíveis para que isto aconteça. Os
recursos chegam no tempo certo, nunca é antecipado ou retardado.
O nosso problema é quando queremos fugir ao que
combinamos ao voltar à vida material.
O que precisamos é entender melhor a Lei de Deus,
que é cada um segundo as suas obras. E nunca esquecer que temos sempre o
necessário ao nosso crescimento espiritual.
O material é temporário, a riqueza espiritual é
para a eternidade.
Quando você viaja a outro país que moeda você
leva?
Quando formos de volta para o mundo espiritual
que moeda levar?
A preocupação do “ter” têm nos impedido de
angariar os ganhos espirituais que tanto necessitamos para a vida espiritual.
Não busques somente os ganhos materiais e não se
esqueça de que o que nos basta é o amor traduzido na caridade que devemos uns
aos outros.
Aprendamos assim a nos contentar com o que Deus
nos oferece, agradecendo sempre a dádiva da vida.
Que Jesus nos abençoe.
Josué.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS
Pássaros ao despertar,
Começam com um cantar,
Na confiança de não faltar,
O alimento a compartilhar.
Na luz do dia voa,
Aqui, lá e acolá,
No esforço de viver,
Sem pensar em ter.
Neste exemplo vivemos,
Uma lei apreendemos,
Nos pássaros a ensinar,
Que podemos ser,
Sem preocupar em ter,
Seres feitos para amar.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS
Recadinho com
Jesus – Utopia?
Enquanto o “Amai-vos uns aos outros”, de Jesus,
não for realidade entre os que professam Seu nome
no corriqueiro de cada dia.
Dentro do mundo, engolido pelo material,
a paz na convivência amorosa
não passará de inalcançável, distante utopia...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS
Nos tempos em que os senhores das terras eram também os senhores da
vida e da morte de seus súditos, Sr Leocádio tinha terras a se perder de vista.
Construíra suas posses ao unir suas terras com as da esposa. E
conduzia tudo e todos com mãos firmes.
Somente depois de nascerem três filhas, é que veio aquele que seria
seu futuro herdeiro.
O nascimento do menino modificou um pouco os seus padrões de
comportamento, amenizando seu relacionamento em casa e no campo. Todos puderam
observar a mudança, apesar de ainda lhe sentirem a mão pesada na condução de
todos os acontecimentos.
Quando a criança atingia já seus quatro anos de idade, com suas
peraltices infantis, puderam até mesmo ver que o Sr Leocádio sorria ao observar
a criança a brincar. Coisa que era muito, muito raro de se ver antes disso.
Mas chegou o dia em que o pequeno não se levantou pela manhã. Indo ao
seu quarto os pais o viram largado na cama, ardente em febre.
Médicos foram chamados de imediato.
Mas, o de imediato, naqueles tempos significava horas, se a distância
não fosse muita, ou dias, se o médico viesse da cidade.
E foram dias de angústia.
Dias se sofrimento, até que o quarto médico chamado, uma celebridade
da cidade, viesse e dissesse, como os outros, que a medicina não tinha como
restaurar a saúde da criança.
Se eles tinham o hábito da oração, era tempo de pedirem ajuda a Deus,
pois os remédios humanos não faziam efeito nenhum.
Sr Leocádio recebeu estas palavras quase ao entardecer e tomou uma
decisão.
Iria chamar o Padre João, que sabia viver em suas terras, apesar de
afastado dali, e que tinha histórias de curas feitas por ele.
Selou seu cavalo e saiu, sozinho, em busca da pequena paróquia do
Padre João.
Chegando lá, já anoitecendo, foi recebido pelo Padre e falou de
imediato:
— Padre João. Venho com meu poder sobre as terras onde estão a tua
paróquia requisitá-lo a ir à minha casa, pois meu filho se encontra adoentado.
— Com o poder que tens sobre minhas terras? Crê que teu poder é maior
do que o poder de Deus? Teu poder e tuas ordens não conseguem me demover de
onde me encontro, pois aqui estão aqueles que requisitam a minha presença
diariamente.
Velhos que me pedem ajuda.
Mãezinhas a quem acudo com algum alimento e algumas palavras de
esperança.
Crianças que me chamam a contar histórias.
O Senhor não tem o poder de me retirar daqui.
— Como? Te recusas a ir?
Posso recompensá-lo muito bem. Não trouxe ouro comigo por não julgar
necessário, mas em minha casa tenho muitas moedas de ouro e posso pagá-lo
regiamente.
— Crês que podes pagar os dons Divinos? Crês que teu dinheiro tem
algum poder sobre o poder de Deus? Como te enganas. Nenhum dinheiro tem o poder
de me demover de onde estou.
— Como? Continua a te recusar? Eu me vou mas voltarei com meus
soldados.
Irás à força, já que não queres ir por bem.
E, virando seu cavalo começou a galopar de volta para casa.
Seus pensamentos soltavam fogo em direção ao padre.
Forçava ao máximo o cavalo para chegar logo, convocar seus soldados e
ir buscar o padre. Ele tinha que orar aos pés de seu filho e lhe pedir a cura.
Parecia-lhe que o cavalo ia devagar demais, tanto que seu pensamento
ia à frente.
Chegando nas proximidades da casa viu que ela estava toda iluminada.
Pensou o pior. Será que seu filho tinha falecido? Por isso estava tudo
iluminado?
Chegando ao alpendre da casa ouviu, de uma forma muito estranha,
risos, vindos do interior.
Risos altos.
Pensou consigo mesmo. Como? Será que ninguém tem respeito pela dor
alheia? Como podem estes risos?
Ao passar pela porta de entrada viu uma correria.
As meninas corriam atrás de seu filho, rindo e se divertindo, sob os
olhares alegres e risonhos dos serviçais e de sua esposa.
Como? Seu filho estava correndo?
Se aproximou.
E o pequeno, quando viu o pai correu até ele e o abraçou no pescoço,
beijando-o como alguém que estava com muita saudade.
Procurou ver a esposa, com um olhar indagador, por não compreender o
que acontecia. E ela se aproximou, sorridente, a dizer:
— Obrigada, meu marido.
Obrigada por pedir ao Padre João que viesse orar aos pés de nosso
filho. Foi ele fazer a oração e o pequeno despertou. Pediu comida e se pôs a
brincar com as irmãs de pega-pega. Dizia ele estar com saudades de brincar com
elas. Obrigada.
— Mas, há quanto tempo o Padre João veio aqui?
— Há umas duas horas.
Sr Leocádio pensou consigo mesmo: Mas eu estou há duas cavalgando para
aqui chegar. Como pode isso acontecer|?
Deixou-se ficar na alegria da casa pela cura do pequenino até a hora
que achou conveniente que as crianças fossem dormir.
Deitou-se, sem sono, para
aguardar o amanhecer e ir se esclarecer sobre o que tinha ocorrido.
Mal o sol nasceu, retornou a seu cavalo e foi à paróquia do Padre
João.
Recebido no mesmo lugar, disse-lhe:
— Por favor, esclareça-me do que aconteceu, pois minha razão não
alcança este entendimento.
— Meu amigo. O poder humano e o ouro não têm nenhum poder sobre os
desígnios Divinos. Pelo poder humano ou pelo ouro tu não conseguiste me demover
de onde me encontro. Mas o pedido de um pai por seu filho e a oração de uma mãe
têm o poder de mover o espírito e de abrir as portas dos Céus para que Deus
envie suas bênçãos.
Foram as tuas preces e as de tua esposa que chegaram ao Alto e o Alto
enviou a sua resposta.
Jussara.
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