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NÃO SE
ENVERGONHAR
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23/04/2016
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“Porque qualquer que de mim e das minhas palavras
se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Vinha
de Luz – Item 51 – Lucas 9:26)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Existem muitos aprendizes satisfeitos consigo
mesmos tão-somente em razão de algumas afirmações sobre o que somente existe no
imaginário. Reúnem-se em grandes discussões, coléricos e teimosos, tentando
convencer a todos, com relação à fé religiosa e, quando perguntados sobre a
fúria em que encontram prazer na imposição dos pontos de vista que lhes são
próprios, costumam responder que é necessário não nos envergonharmos do Mestre,
nem de seus ensinamentos perante a multidão.
Entretanto, por vezes, a preocupação de preservar o
Cristianismo não passa de posição simplesmente verbal (só de palavras).
Tais defensores do Cristo andam esquecidos de que,
antes de tudo, é preciso não esquecer as suas verdades sublimes, diante das
tarefas de cada dia.
A vida de um homem é a sua própria confissão
pública.
A conduta de cada crente é a sua verdadeira
confissão de fé.
Muito infantis o trovão (soar forte) da voz e a
mímica (gestos) no falar, filhos da vaidade individual, junto de ouvintes , que
não compreendem mas aceitam, com total esquecimento dos necessários testemunhos
com o Mestre, na oficina de trabalho comum e no lar purificador.
Torna-se indispensável não se envergonhar o
aprendiz de Jesus, não em discussões calorosas, das quais cada contendor sai
mais irritado, mas sim perante as situações, que parecem insignificantes ̶ ou
com muito significado ̶ em que se pede ao crente o exemplo de amor,
renúncia e sacrifício pessoal que o Senhor demonstrou em seu caminho sublime.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 16/04/2016 – VOCÊS, QUE DIZEM?
Amigos queridos do meu coração.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça em seus corações hoje e
por todo o sempre.
Hoje gostaria de ter o poder de tomar os amigos encarnados pelas mãos
e levá-los a um voo no plano espiritual, para poder lhes mostrar a extensão dos
elos amorosos que foram construídos ao longo destes quarenta anos de existência
deste Grupo de orações.
Mas esta tarefa me é impossível ainda, por dois motivos principais.
O primeiro é a dificuldade que meus amigos encarnados teriam para
compreender o plano espiritual. Dificuldade imposta pelas Leis Divinas que nos
regem o esquecimento do passado quando assumimos um corpo de carne. Eu não
conseguiria lhes mostrar aquilo que desejo que vocês observem.
O segundo motivo é a extensão destes elos amorosos. Vocês podem pensar
em uma carta enviada por alguém a países de além-mar? Como saber quantas
pessoas a leram e se emocionaram com a sua escrita? Isto no plano material. E
no plano espiritual? Onde cada coração é uma carta aberta que transmite as suas
emoções e aprendizados onde quer que esteja? Impossível nos seria mostrar até
onde chegaram as cartas que nesta casa foram escritas nos corações daqueles que
por aqui passaram ao longo destes quarenta anos.
Mas, pedi a permissão de nossos maiores para, ao menos, poder lhes
trazer um exemplo. Um pequeno exemplo dentre os muitos e muitos que poderiam
ser contados.
E obtive a permissão de lhes contar este:
Na década de oitenta do século passado, uma senhora desencarnou jovem,
deixando na Terra marido e três filhos pequenos, que precisavam ainda dos
cuidados maternos.
Esta senhora não se conformou com o acontecimento. Sua mente não
conseguia compreender os porquês e as consequências dos acontecimentos.
Viu-se, na vida espiritual, a caminhar a esmo, sem rumo, não
conseguindo amenizar a dor que lhe corroía o espírito. A imagem mais amena que
lhes posso lhes passar é a da loucura pacífica, daquela que perambula sem noção
nenhuma mas sem ser nociva a ninguém do mundo espiritual.
Mas, nestas condições, se ela se aproximasse em demasia de um
encarnado, principalmente das crianças, seus fluídos seriam muito danosos ao
encarnado.
Mãe Ernestina, uma das muitas Negras Velhas que trabalham nesta Casa
de Orações e de quem os amigos encarnados nem sequer ouviram falar. Mãe
Ernestina reconheceu naquela senhora a Sinhazinha de seus tempos de encarnação.
Tomou-a nos braços e conduziu-a, sem que ela o percebesse, a esta casa.
E iniciou-se ali um trabalho em favor da Sinhazinha.
Mãe Ernestina se dedicou a ela. Os Negros Velhos se solidarizaram e se
dedicaram a ir recuperando a razão daquele espírito que eles já conheciam de
antigamente e que viam como uma irmã querida.
Muito precisou ser feito.
Muitas orações.
Muitas conversações quando a razão começou a voltar.
E, parte deste tratamento, eram os fluídos semi-materializados que
eram obtidos dos amigos encarnados quando estavam em prece.
Ao longo de mais de vinte anos isso se deu.
Longas vigilâncias.
Longos tratamentos.
Hoje, nossa Sinhazinha encontra-se plenamente recuperada.
Já pode conviver de uma forma mais natural com o marido e com os
filhos que ainda permanecem no corpo de carne.
Mas se alegra principalmente por poder conviver com os netinhos, de
quem seu coração se alegra muito por vê-los no caminho do bem.
A convivência é facilitada pelos momentos de Culto do Evangelho no
Lar, pois uma das tarefas da espiritualidade desta Casa foi conduzir a família
aos aprendizados da Doutrina Espírita.
E hoje, meus amigos, esta Sinhazinha me pede, com muita emoção, que
lhes transmita um recado:
“Meus amigos.
Mantenham os seus corações abertos para receberem os ensinamentos de
Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mantenham os portões desta Casa abertos para transmitir estes
ensinamentos a todos aqueles que aqui vierem em busca.
Mas lembrem-se que os convidados de Jesus aqui chegarão com fome de
paz, fome de esperança, fome de amor.
E também com sede dos medicamentos Divinos que irão amenizar as dores
espirituais que carregam consigo.
Meus amigos, deem a eles a comida para saciar a fome e a água bendita
que possa lhes saciar a sede.
E faço minhas as palavras de Nosso Senhor Jesus Cristo: Eu os terei no
meu coração até a consumação dos séculos”.
Emma, a tecelã do Amor Divino.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 16/04/2016 – VOCÊS, QUE DIZEM?
Pétalas do
Evangelho: O que dizemos
Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as
ocasiões da vida...
A pergunta feita por Jesus aos apóstolos: - Que vocês dizem que sou?
se repete a cada um de nós, diariamente, e nós respondemos através de nossas
ações e pensamentos. Estamos testemunhando ou deixando de testemunhar o que nos
compete como quem pensa seguir os ensinos do Mestre.
Ainda que de maneira imperfeita, estamos repetindo o exercício de
aplicarmos o bem, por onde quer que andemos ou convivamos.
Se perseverarmos nesse esforço contínuo da semeadura do Bem,
estaremos, no mínimo, colaborando para o seu fortalecimento, encorajando outros
para tal semeadura.
E, ainda que não quiséssemos, por nos julgarmos indignos, Jesus nos
garantiu: ‘’Na Casa do meu Pai há muitas moradas, e Eu vou preparar um lugar
para vocês‘’...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 16/04/2016 – VOCÊS, QUE DIZEM?
Estando nosso grupo reunido, naquela noite, ali tinha início um
compromisso que se eternizaria pelas noites dos tempos.
Alguns já se conheciam, outros ainda não, mas estávamos todos com a
mesma intenção, a de estudar o Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se
apresentavam irmãos com o coração amargurado, irmãos curiosos, irmãos já
comprometidos com a fé, e ainda irmãos que já tinham condições de nos liderar
para o conhecimento e o convívio com as coisas do Cristo.
Formamos naquele momento o compromisso de estudar e vencer a
ignorância e a frieza dos nossos corações. O motivo era mais do que justo e até
grandioso, um ensinamento que iria nos aliviar de nossas dores.
Com muito amor, carinho e principalmente cuidado para que ninguém
tomasse para si conclusões precipitadas. Assim começamos a estudar o Evangelho
e tentar a trazer isto para nossas vidas. Em cada um acrescia-se experiências
que ajudavam a compreender a grandeza dos ensinamentos e do 'Amai-vos uns aos
outros'. Isto era novo e por demais precioso. Nosso grupo se fortalecia e se
alguns caíram pelo caminho, os laços de amor e compromisso com o Cristo, nunca
se desfez. E desta forma, sempre nos reunimos em nome do Senhor Jesus, para
continuarmos os estudos.
Estamos cada um em uma fase do aprendizado; uns estão encarnados, e
outros, desencarnados. Mas sempre nos unimos para trocar experiências e ser o
suporte um para o outro. Em momentos de tristeza de alguns, outros chegam com o
coração cheio de alegria e nessa união, isto faz com que aqueles que chegaram
tristes, saiam aliviados. Ao fim de cada reunião, a luz do Cristo se faz
presente, trazendo o alívio e a paz a todos os irmãos.
Quero agradecer a oportunidade de estar escrevendo, podendo dar o meu
testemunho de Amor por compor o grupo que se formou em torno do Amor do Cristo.
Aprender a doar, ajudar, construir, mas principalmente purificar, ajudarmos uns
aos outros a purificar o espírito na jornada para o Pai.
Juntos somos mais fortes!
Que a paz do Senhor esteja com todos.
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