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ACHAREMOS
SEMPRE
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27/08/2016
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“Porque qualquer um que pede, recebe; e quem
busca, acha”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho,
Verdade e Vida – Item 109 – Lucas 11:10)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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A pessoa que crê, ao experimentar a necessidade de alguma coisa, recorda
a promessa do Mestre, quando deu com segurança resposta adequada a qualquer um que
pedir.
Importa, porém, saber o que procuramos. Naturalmente, receberemos
sempre, mas é necessário conhecer o objeto (motivo) de nossa solicitação.
Disse Jesus: “Quem busca, acha”.
Quem procura o mal encontra-se com o mal igual mente.
Existe perfeita correspondência entre nossa alma e a alma das coisas.
Não estamos falando uma hipótese, estamos examinando uma lei.
Para os que procuram ladrões, escutando falsos apelos do seu mundo
interior, todos os homens serão desonestos. Assim ocorre aos que possuem
aspirações de crença, aproximando-se, desconfiados, dos agrupamentos
religiosos. Nunca encontram a fé, porque tudo analisam pela má-fé (astúcia) a
que se acolhem. Tanto experimentam e insistem, manejando as intenções
inferiores de que se alimentam, que nada encontram, realmente, além das
desilusões que esperavam.
Para encontrarmos o bem, é preciso buscá-lo todos os dias.
Inegavelmente, num campo de lutas chocantes como é a Terra, a caçada ao
mal é imediatamente coroada de êxito, pela maioria do mal entre as criaturas. A
pesca do bem não é tão fácil; no entanto, o bem será encontrado como valor
divino e eterno.
É necessário, pois, muita vigilância na decisão de buscarmos alguma
coisa, porque o Mestre disse: “Quem busca, acha”, e acharemos sempre o
que procuramos.
Recadinho para os Pais: EGOÍSMO E CARIDADE
O que é ser egoísta? Para nossas crianças, o egoísta é aquele que não
sabe dividir. E é perfeita essa definição, apesar de, para elas, a ideia de
repartir esteja ligada aos brinquedos, ao lanche e aos lápis de cor. Nessas
pequenas atitudes está o embrião desse mal. Eis a importância de educar com
amor, ensinando desde cedo a ser caridoso. Quem dera o egoísmo se restringisse
aos brinquedos...Ele se estende pelo nosso dia a dia disfarçado sob as mais
variadas formas. Quando consideramos nossos problemas sempre mais graves e
urgentes que os dos outros; quando não ouvimos com paciência; quando expomos
nossa opinião como verdade incontestável; quando desconhecemos as razões e a
história do outro; quando não lhes respeitamos as crenças. Avaliamos, julgamos
e condenamos com facilidade e rapidez. "Precisaria o homem ver seu interior
num espelho que o refletisse. Que pudesse, de certo modo, transportar-se para
fora de si mesmo e perguntar-se: que pensaria eu, se visse alguém fazer o que
faço?" (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 10). Afastamo-nos assim, da
caridade, que é a fonte de todas as virtudes. Esforcemo-nos em desenvolvê-la. A
caridade nos torna mais sensíveis ao próximo, nos eleva. Esteve entre nós o
maior exemplo da caridade pura. Jesus veio para nos deixar a direção a seguir.
Sigamos em frente, confiantes no seu amparo.
"Fora da caridade não há salvação." Allan Kardec
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS
Pedro, muito feliz, ouvia as palavras de Jesus em torno do Evangelho.
À medida que Jesus falava o semblante das criaturas mudavam:
Uns se tornavam iluminados, outro então as lágrimas brotavam em seu
rosto.
Outros tantos guardavam o ensinamento para que mais tarde, em seus
lares, pudessem falar mais de perto aos seus familiares.
Quase todos saiam com o semblante alegre e Pedro se maravilhava, até
que viu alguns não se aproximavam, ouviam de longe e Pedro, não sabendo o que
fazer, pediu a Jesus que explicasse o que haveria de fazer.
Foi quando Jesus, na sua bondade, lhe disse: “Pedro, vá até eles e
ouça o que tenham a dizer e coloque no seu coração a compaixão que deve andar
sempre com a caridade”.
Pedro, ouvindo estas palavras, tomou-a para si e levando a boa vontade
foi conversar com aqueles que não se aproximavam.
Foi quando, para sua surpresa, com lágrimas nos olhos, pode ouvir o
que aquele irmão dizia: “Não cheguei perto do Mestre por ter vergonha de mim
mesmo, não sou digno destas palavras”.
Outro, ouvindo, também lhe disse: “Me sinto a pior das criaturas, pois
que já muito pequei contra o Pai que está nos Céus”.
Pedro, ouvindo estas palavras e pedindo ajuda a Jesus, disse: “Meu
amigo e meu irmão, todos nós somos pecadores e é por isso que Jesus veio ao
nosso encontro, para nos ensinar a verdade. Verdade esta que nos tornará
melhores e palavras, que tocando o nosso coração, vão nos fazer mais honestos,
mais amorosos.
Esqueçamos o mal que ainda teima em ficar conosco e lembremos das
palavras de Jesus quando nos disse: “Vinde a mim, vós que estais cansados e
aflitos”.
Com estas palavras os semblantes deles foram se modificando. Cada um
abraçado a Pedro foram caminhando em busca da companhia de Jesus.
Pedro assim aprendeu que quando estivermos longe de Jesus precisamos
que alguém nos busque, dando assim oportunidade de caminhar, buscando a própria
felicidade.
Jesus nos abençoe.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS
Pétalas do
Evangelho – Pedir, Buscar, Bater.
Irmãos de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as
ocasiões da vida.
Pedir, buscar, bater... Em geral, a maioria de nós, os encarnados,
utilizamos tais palavras voltadas unicamente para o nosso próprio interesse e
àqueles que nos são mais caros.
Distanciados ainda da família universal, para a qual termos que
despertar um dia.
Bem diverso é o uso que Jesus fez de tais palavras, comparando-se
conosco.
Jesus pede... Pede ao Pai para que nós, seus filhos, aprendamos, um
dia, colocar em prática seus ensinamentos para, dessa maneira, encontrarmos, de
fato, a alegria de viver...
Jesus busca... Busca em meio à massa de seus seguidores, os que deixam
de lado seus interesses particulares egoístas, e se voltem para o bem geral.
Jesus bate... Bate à porta de nosso coração para que, abrindo-a, lhe
ofereçamos guarida, tendo-o, assim, junto a nós, continuamente, recebendo de
seu amparo a proteção, alcançando no caminhar no Bem a razão de viver...
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS
Paz de Deus a todos os filhos
Todos somos filhos de Deus, Pai de amor e sabedoria infinita.
Ele sabe de nossas necessidades muito antes de tê-las. Mas com Pai
amoroso nos deu o dom maior, o dom da liberdade. Ele não criou escravos de sua
vontade, mas espíritos livres na construção de suas vidas. O amor dá a
liberdade, mas com ela a responsabilidade dos próprios atos.
O Pai nos espera sempre na busca de nossa felicidade.
Casar a liberdade com a responsabilidade será fruto de nossa evolução.
Se a dor experiência nos visita é o Pai amoroso dando-nos a lição da
responsabilidade de nossos próprios atos. Se formos visitados pela angústia é a
Sua voz misericordiosa nos chamando pela consciência a rever os nossos atos.
O que nos falta então como filhos de Pai tão amoroso e sábio para
sermos felizes? O que falta é assumirmos Jesus como nosso guia e modelo, não
com palavras ou promessas, mas com nosso esforço em corrigir as próprias
dificuldades.
Nada é conseguido sem esforço e boa vontade.
Guardem bem a lição do carroceiro contada pela nossa irmã, orar é
importante, mas a ação vem logo depois, por isso chama-se oração.
Muita paz a todos,
Josué.
No tempo em que
Jesus estava na terra, um dia ele caminhava, com os Apóstolos, em uma estrada,
após vários dias de chuva. Havia muito barro. Numa baixada, encontraram uma
carroça atolada. O carroceiro estava deitado dentro da carroça, orando. Pedro
disse: Senhor! Vamos nos ajuntar e desatolar essa carroça? Jesus respondeu:
Não, Pedro. Vamos embora.
Mais na frente, outra carroça atolada.
Mas nesta, o carroceiro fazia o que podia: Punha capim debaixo das rodas,
empurrava com toda força, ajudando o cavalo, e até xingando em altos brados.
Jesus disse aos
Apóstolos: Vamos lá, turma. Ajuntemo-nos e tiremos esta carroça. Num instante,
a carroça saiu do atoleiro. Continuando
a caminhada, Pedro perguntou a Jesus: “Por que, lá atrás, o Senhor não quis que
ajudássemos, e aqui o Senhor quis? Jesus
respondeu: Aquele homem não estava fazendo a parte dele, e este fazia.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS
Se tu buscas a alegria,
Pediras muito trabalho,
E sempre agradeceria,
Mesmo estando em frangalhos.
Fuja assim das facilidades,
Que o esforço não comprou,
Para não sofrer com a idade,
Do tempo que não usou.
São as ilusões do mundo,
A tocar-te tão fundo,
Que o faz assim sofrer.
Depois de tanto errar,
Podes agora buscar,
O teu coração e bater.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS
Pai, acima de tudo, seja feita a sua vontade.
A nossa paz depende de nossa luta, de nosso esforço pessoal.
Quando não há esforço pessoal, não há paz, mas sempre há que se
considerar como esforço pessoal, aquele que é necessário para a manutenção da
vida, da organização no lar, da saúde, da higiene, da educação, da manutenção
da vida em conjunto e da harmonia no lar.
Fora isto, o esforço já não é tão prioritário para nossa luta e
jornada. Considerando que nossa vida na Terra é para nosso proveito espiritual,
Deus bem sabe que hora ou outra, as coisas podem sair do prumo, pois nem tudo
depende nós, o mundo gira e ás vezes por nossas escolhas ruins e circunstancias
da vida, ficamos aflitos.
É quando elevamos nosso pensamento e sentimentos, e pedimos.
Ás vezes recebemos, ás vezes não, podemos ficar felizes ou não.
Que possamos sempre pedir com a humildade e postura do aprendiz, com a
postura daquele que tem ciência que nada sabe, de que o Mundo Maior é quem
conduz nossos dias na Terra.
Filhos, buscai e achareis, pedi e obtereis, batei e abrir-se-vos-á.
Não sem luta, e também nunca sem esperança.
Mensagem
recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS
Meus amigos, desejando colaborar com todos nós no entendimento da
lição da tarde, uma amiga espiritual, Sofia, me pediu para contar sua história
e a de seu filho. Com o coração agradecido, ouviremos suas palavras.
Quando meu filhinho nasceu, já meu marido havia partido para a
espiritualidade e estava eu sozinha, viúva, ainda jovem, sem saber muito bem o
que fazer da vida.
Já nos primeiros dias de vida meu pequenino mostrava dificuldades até
para chorar.
Suas mãozinhas, ligeiramente deformadas, me mostravam um futuro muito
diferente daquele que eu sonhara para ele.
Cuidado do pequenino e buscar o alimento necessário para nós dois se
tornou o todo da minha existência.
Algumas vezes conseguia algum trabalho de limpeza ou de lavagem de
roupa na casa de alguém que permitia que eu fosse com meu filhinho.
Outras vezes o padre nos dava alimento e roupa na missa semanal.
Mas outras vezes precisava eu estender as mãos à caridade pública para
poder alimentá-lo.
Durante alguns anos consegui cumprir minha tarefa.
Meu filho crescia e como de pequeno pude perceber, sua fala não se
desenvolvia. Com muita dificuldade pronunciava ele algumas palavras. Uma delas,
que ele sempre falou: Nico, acabou se tornando seu apelido. E suas mãos
realmente o impossibilitavam de realizar tarefas que pudessem ajuda-lo a
trabalhar.
Não conseguia eu discernir como seria o futuro, mas quando Nico
adormecia, e eu podia ao menos me dar um tempo de repouso, ajoelhava-me no seu
leito, dirigia o meu pensamento a Deus e dizia o que tinha aprendido: “Pai
nosso que estás nos Céus...” e as lágrimas muitas vezes chegavam a molhar a
roupinha dele.
Um dia a debilidade chegou ao meu corpo e não resisti por muito tempo.
Deixei o corpo desejando voltar. Deixei o corpo pedindo para retornar
ao seu lado para continuar a protegê-lo. Deixei o corpo sem compreender os
porquês dos acontecimentos.
Pedi, pedi e pedi.
Passado algum tempo fui atendida. Espíritos amigos me levaram de volta
ao Nico, já homem, que vivia como eu da caridade pública.
E com muita dificuldade, pois vi que as pessoas que o ajudavam, muitas
vezes o faziam mais como um desencargo de consciência, sem ver o sentimento de
amor que ele tanto necessitava.
Mas os espíritos amigos me disseram: “vamos trabalhar juntos para
modificar este quadro”.
Um dia conduziram o Nico até uma igreja que se encontrava vazia, pois
não era horário de culto.
Pude me aproximar mais dele e, com ajuda dos espíritos que nos
amparavam, pude ouvir seus pensamentos.
Angústia, dúvidas, incompreensão.
Beirava ele à revolta pela situação que enfrentava, pois seus
pensamentos eram perfeitamente lúcidos apesar de não conseguir se expressar.
Levado pela minha presença, chegou até ele a recordação de nossas
orações de criança. Lembrou-se do Pai Nosso e se deixou levar pela oração e
pelas recordações.
Pude falar com ele em pensamento pedindo-lhe coragem, pedindo-lhe que
desejasse modificar aquele quadro. Que ele confiasse, pois que muitas mãos
estavam ajudando.
Apesar de não compreender como, ele confiou no que eu lhe falava.
Sob a proteção espiritual deixamos o ambiente da igreja e fomos
conduzidos ao bairro de nossa antiga residência.
Próximo a uma escola, na esquina, Nico viu um grupo de crianças que
saia da escola desatentos, brincando pelo meio da rua, na algazarra tão natural
das crianças quando a aula termina.
Olhando para o outro lado, Nico viu um carro que vinha com uma
velocidade um pouco maior do que o natural para o lugar.
Percebendo o perigo, e talvez sob a influência do desejo de fazer
alguma coisa, começou a se perguntar o que poderia fazer. E pensou: “Minhas pernas
são boas. Se não posso gritar posso correr”. E assim fez. Correu para o meio da
rua, à frente do carro.
O motorista vendo aquele moço vir em sua direção, freou, conseguindo
não atingi-lo.
Mas, todo nervoso, deixou o carro pronto para gritar com ele,
perguntando que ele queria com aquele gesto louco.
Mas saindo do carro viu as crianças perto da escola, que também
pararam suas brincadeiras por causa do acontecimento.
De pronto o motorista percebeu o que se daria se aquele moço não
tivesse feito aquilo e, desculpando-se ajudou-o a se erguer, pois mesmo não
sendo atingido pelo carro, Nico tinha caído na via pública.
“Desculpe-me, tenho um filho doente em casa e me distraí na direção.
Obrigado pelo que você fez”.
Alguns professores e funcionários da escola, a esta altura, também
vieram e ajudaram o Nico.
Este fato mudou sua existência.
A comunidade o adotou com muito carinho.
Passado um tempo, ele podia caminhar pelo pátio da escola e as
crianças o tratavam com muito respeito.
Um lanche ou um prato de comida sempre era providenciado pelos pais
das crianças ou pela esposa do motorista, que quis conhecê-lo pessoalmente
quando soube do acontecimento.
O pai de uma das crianças, médico, começou a levá-lo para um
tratamento, tentando a sua recuperação física.
E outro, passou a levá-lo ao culto do Evangelho para poder orar por
ele.
E eu, fiquei com o coração agradecido a todos e todos que agora me substituíam
nos cuidados do meu Nico.
E um dia estarei ao seu lado, quando ele vier para o lado de cá, para
poder lhe dizer que nossas preces foram ouvidas e que Jesus, através dos
corações amigos, encarnados e desencarnados, que nos ajudaram, nos atendem as orações.
Jussara.
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