sábado, 20 de agosto de 2016

ACHAREMOS SEMPRE - estudos do dia 27-08-2016




ACHAREMOS SEMPRE

27/08/2016
“Porque qualquer um que pede, recebe; e quem busca, acha”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 109 Lucas 11:10)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



A pessoa que crê, ao experimentar a necessidade de alguma coisa, recorda a promessa do Mestre, quando deu com segurança resposta adequada a qualquer um que pedir.
Importa, porém, saber o que procuramos. Naturalmente, receberemos sempre, mas é necessário conhecer o objeto (motivo) de nossa solicitação.
Disse Jesus: “Quem busca, acha”.
Quem procura o mal encontra-se com o mal igual mente.
Existe perfeita correspondência entre nossa alma e a alma das coisas. Não estamos falando uma hipótese, estamos examinando uma lei.
Para os que procuram ladrões, escutando falsos apelos do seu mundo interior, todos os homens serão desonestos. Assim ocorre aos que possuem aspirações de crença, aproximando-se, desconfiados, dos agrupamentos religiosos. Nunca encontram a fé, porque tudo analisam pela má-fé (astúcia) a que se acolhem. Tanto experimentam e insistem, manejando as intenções inferiores de que se alimentam, que nada encontram, realmente, além das desilusões que esperavam.
Para encontrarmos o bem, é preciso buscá-lo todos os dias.
Inegavelmente, num campo de lutas chocantes como é a Terra, a caçada ao mal é imediatamente coroada de êxito, pela maioria do mal entre as criaturas. A pesca do bem não é tão fácil; no entanto, o bem será encontrado como valor divino e eterno.
É necessário, pois, muita vigilância na decisão de buscarmos alguma coisa, porque o Mestre disse: “Quem busca, acha”, e acharemos sempre o que procuramos.

Recadinho para os Pais:  EGOÍSMO E CARIDADE

O que é ser egoísta? Para nossas crianças, o egoísta é aquele que não sabe dividir. E é perfeita essa definição, apesar de, para elas, a ideia de repartir esteja ligada aos brinquedos, ao lanche e aos lápis de cor. Nessas pequenas atitudes está o embrião desse mal. Eis a importância de educar com amor, ensinando desde cedo a ser caridoso. Quem dera o egoísmo se restringisse aos brinquedos...Ele se estende pelo nosso dia a dia disfarçado sob as mais variadas formas. Quando consideramos nossos problemas sempre mais graves e urgentes que os dos outros; quando não ouvimos com paciência; quando expomos nossa opinião como verdade incontestável; quando desconhecemos as razões e a história do outro; quando não lhes respeitamos as crenças. Avaliamos, julgamos e condenamos com facilidade e rapidez. "Precisaria o homem ver seu interior num espelho que o refletisse. Que pudesse, de certo modo, transportar-se para fora de si mesmo e perguntar-se: que pensaria eu, se visse alguém fazer o que faço?" (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 10). Afastamo-nos assim, da caridade, que é a fonte de todas as virtudes. Esforcemo-nos em desenvolvê-la. A caridade nos torna mais sensíveis ao próximo, nos eleva. Esteve entre nós o maior exemplo da caridade pura. Jesus veio para nos deixar a direção a seguir. Sigamos em frente, confiantes no seu amparo.
"Fora da caridade não há salvação." Allan Kardec




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS

Pedro, muito feliz, ouvia as palavras de Jesus em torno do Evangelho.
À medida que Jesus falava o semblante das criaturas mudavam:
Uns se tornavam iluminados, outro então as lágrimas brotavam em seu rosto.
Outros tantos guardavam o ensinamento para que mais tarde, em seus lares, pudessem falar mais de perto aos seus familiares.
Quase todos saiam com o semblante alegre e Pedro se maravilhava, até que viu alguns não se aproximavam, ouviam de longe e Pedro, não sabendo o que fazer, pediu a Jesus que explicasse o que haveria de fazer.
Foi quando Jesus, na sua bondade, lhe disse: “Pedro, vá até eles e ouça o que tenham a dizer e coloque no seu coração a compaixão que deve andar sempre com a caridade”.
Pedro, ouvindo estas palavras, tomou-a para si e levando a boa vontade foi conversar com aqueles que não se aproximavam.
Foi quando, para sua surpresa, com lágrimas nos olhos, pode ouvir o que aquele irmão dizia: “Não cheguei perto do Mestre por ter vergonha de mim mesmo, não sou digno destas palavras”.
Outro, ouvindo, também lhe disse: “Me sinto a pior das criaturas, pois que já muito pequei contra o Pai que está nos Céus”.
Pedro, ouvindo estas palavras e pedindo ajuda a Jesus, disse: “Meu amigo e meu irmão, todos nós somos pecadores e é por isso que Jesus veio ao nosso encontro, para nos ensinar a verdade. Verdade esta que nos tornará melhores e palavras, que tocando o nosso coração, vão nos fazer mais honestos, mais amorosos.
Esqueçamos o mal que ainda teima em ficar conosco e lembremos das palavras de Jesus quando nos disse: “Vinde a mim, vós que estais cansados e aflitos”.
Com estas palavras os semblantes deles foram se modificando. Cada um abraçado a Pedro foram caminhando em busca da companhia de Jesus.
Pedro assim aprendeu que quando estivermos longe de Jesus precisamos que alguém nos busque, dando assim oportunidade de caminhar, buscando a própria felicidade.
Jesus nos abençoe.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS

Pétalas do Evangelho – Pedir, Buscar, Bater.

Irmãos de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Pedir, buscar, bater... Em geral, a maioria de nós, os encarnados, utilizamos tais palavras voltadas unicamente para o nosso próprio interesse e àqueles que nos são mais caros.
Distanciados ainda da família universal, para a qual termos que despertar um dia.
Bem diverso é o uso que Jesus fez de tais palavras, comparando-se conosco.
Jesus pede... Pede ao Pai para que nós, seus filhos, aprendamos, um dia, colocar em prática seus ensinamentos para, dessa maneira, encontrarmos, de fato, a alegria de viver...
Jesus busca... Busca em meio à massa de seus seguidores, os que deixam de lado seus interesses particulares egoístas, e se voltem para o bem geral.
Jesus bate... Bate à porta de nosso coração para que, abrindo-a, lhe ofereçamos guarida, tendo-o, assim, junto a nós, continuamente, recebendo de seu amparo a proteção, alcançando no caminhar no Bem a razão de viver...

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS

Paz de Deus a todos os filhos
Todos somos filhos de Deus, Pai de amor e sabedoria infinita.
Ele sabe de nossas necessidades muito antes de tê-las. Mas com Pai amoroso nos deu o dom maior, o dom da liberdade. Ele não criou escravos de sua vontade, mas espíritos livres na construção de suas vidas. O amor dá a liberdade, mas com ela a responsabilidade dos próprios atos.
O Pai nos espera sempre na busca de nossa felicidade.
Casar a liberdade com a responsabilidade será fruto de nossa evolução.
Se a dor experiência nos visita é o Pai amoroso dando-nos a lição da responsabilidade de nossos próprios atos. Se formos visitados pela angústia é a Sua voz misericordiosa nos chamando pela consciência a rever os nossos atos.
O que nos falta então como filhos de Pai tão amoroso e sábio para sermos felizes? O que falta é assumirmos Jesus como nosso guia e modelo, não com palavras ou promessas, mas com nosso esforço em corrigir as próprias dificuldades.
Nada é conseguido sem esforço e boa vontade.
Guardem bem a lição do carroceiro contada pela nossa irmã, orar é importante, mas a ação vem logo depois, por isso chama-se oração.
Muita paz a todos,
Josué.

No tempo em que Jesus estava na terra, um dia ele caminhava, com os Apóstolos, em uma estrada, após vários dias de chuva. Havia muito barro. Numa baixada, encontraram uma carroça atolada. O carroceiro estava deitado dentro da carroça, orando. Pedro disse: Senhor! Vamos nos ajuntar e desatolar essa carroça? Jesus respondeu: Não, Pedro. Vamos embora.
         Mais na frente, outra carroça atolada. Mas nesta, o carroceiro fazia o que podia: Punha capim debaixo das rodas, empurrava com toda força, ajudando o cavalo, e até xingando em altos brados.
Jesus disse aos Apóstolos: Vamos lá, turma. Ajuntemo-nos e tiremos esta carroça. Num instante, a carroça saiu do atoleiro.                 Continuando a caminhada, Pedro perguntou a Jesus: “Por que, lá atrás, o Senhor não quis que ajudássemos, e  aqui o Senhor quis? Jesus respondeu: Aquele homem não estava fazendo a parte dele, e este fazia.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS

Se tu buscas a alegria,
Pediras muito trabalho,
E sempre agradeceria,
Mesmo estando em frangalhos.

Fuja assim das facilidades,
Que o esforço não comprou,
Para não sofrer com a idade,
Do tempo que não usou.

São as ilusões do mundo,
A tocar-te tão fundo,
Que o faz assim sofrer.

Depois de tanto errar,
Podes agora buscar,
O teu coração e bater.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS

Pai, acima de tudo, seja feita a sua vontade.
A nossa paz depende de nossa luta, de nosso esforço pessoal.
Quando não há esforço pessoal, não há paz, mas sempre há que se considerar como esforço pessoal, aquele que é necessário para a manutenção da vida, da organização no lar, da saúde, da higiene, da educação, da manutenção da vida em conjunto e da harmonia no lar.
Fora isto, o esforço já não é tão prioritário para nossa luta e jornada. Considerando que nossa vida na Terra é para nosso proveito espiritual, Deus bem sabe que hora ou outra, as coisas podem sair do prumo, pois nem tudo depende nós, o mundo gira e ás vezes por nossas escolhas ruins e circunstancias da vida, ficamos aflitos.
É quando elevamos nosso pensamento e sentimentos, e pedimos.
Ás vezes recebemos, ás vezes não, podemos ficar felizes ou não.
Que possamos sempre pedir com a humildade e postura do aprendiz, com a postura daquele que tem ciência que nada sabe, de que o Mundo Maior é quem conduz nossos dias na Terra.
Filhos, buscai e achareis, pedi e obtereis, batei e abrir-se-vos-á.
Não sem luta, e também nunca sem esperança.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/08/2016 – TRES IMPERATIVOS

Meus amigos, desejando colaborar com todos nós no entendimento da lição da tarde, uma amiga espiritual, Sofia, me pediu para contar sua história e a de seu filho. Com o coração agradecido, ouviremos suas palavras.
Quando meu filhinho nasceu, já meu marido havia partido para a espiritualidade e estava eu sozinha, viúva, ainda jovem, sem saber muito bem o que fazer da vida.
Já nos primeiros dias de vida meu pequenino mostrava dificuldades até para chorar.
Suas mãozinhas, ligeiramente deformadas, me mostravam um futuro muito diferente daquele que eu sonhara para ele.
Cuidado do pequenino e buscar o alimento necessário para nós dois se tornou o todo da minha existência.
Algumas vezes conseguia algum trabalho de limpeza ou de lavagem de roupa na casa de alguém que permitia que eu fosse com meu filhinho.
Outras vezes o padre nos dava alimento e roupa na missa semanal.
Mas outras vezes precisava eu estender as mãos à caridade pública para poder alimentá-lo.
Durante alguns anos consegui cumprir minha tarefa.
Meu filho crescia e como de pequeno pude perceber, sua fala não se desenvolvia. Com muita dificuldade pronunciava ele algumas palavras. Uma delas, que ele sempre falou: Nico, acabou se tornando seu apelido. E suas mãos realmente o impossibilitavam de realizar tarefas que pudessem ajuda-lo a trabalhar.
Não conseguia eu discernir como seria o futuro, mas quando Nico adormecia, e eu podia ao menos me dar um tempo de repouso, ajoelhava-me no seu leito, dirigia o meu pensamento a Deus e dizia o que tinha aprendido: “Pai nosso que estás nos Céus...” e as lágrimas muitas vezes chegavam a molhar a roupinha dele.
Um dia a debilidade chegou ao meu corpo e não resisti por muito tempo.
Deixei o corpo desejando voltar. Deixei o corpo pedindo para retornar ao seu lado para continuar a protegê-lo. Deixei o corpo sem compreender os porquês dos acontecimentos.
Pedi, pedi e pedi.
Passado algum tempo fui atendida. Espíritos amigos me levaram de volta ao Nico, já homem, que vivia como eu da caridade pública.
E com muita dificuldade, pois vi que as pessoas que o ajudavam, muitas vezes o faziam mais como um desencargo de consciência, sem ver o sentimento de amor que ele tanto necessitava.
Mas os espíritos amigos me disseram: “vamos trabalhar juntos para modificar este quadro”.
Um dia conduziram o Nico até uma igreja que se encontrava vazia, pois não era horário de culto.
Pude me aproximar mais dele e, com ajuda dos espíritos que nos amparavam, pude ouvir seus pensamentos.
Angústia, dúvidas, incompreensão.
Beirava ele à revolta pela situação que enfrentava, pois seus pensamentos eram perfeitamente lúcidos apesar de não conseguir se expressar.
Levado pela minha presença, chegou até ele a recordação de nossas orações de criança. Lembrou-se do Pai Nosso e se deixou levar pela oração e pelas recordações.
Pude falar com ele em pensamento pedindo-lhe coragem, pedindo-lhe que desejasse modificar aquele quadro. Que ele confiasse, pois que muitas mãos estavam ajudando.
Apesar de não compreender como, ele confiou no que eu lhe falava.
Sob a proteção espiritual deixamos o ambiente da igreja e fomos conduzidos ao bairro de nossa antiga residência.
Próximo a uma escola, na esquina, Nico viu um grupo de crianças que saia da escola desatentos, brincando pelo meio da rua, na algazarra tão natural das crianças quando a aula termina.
Olhando para o outro lado, Nico viu um carro que vinha com uma velocidade um pouco maior do que o natural para o lugar.
Percebendo o perigo, e talvez sob a influência do desejo de fazer alguma coisa, começou a se perguntar o que poderia fazer. E pensou: “Minhas pernas são boas. Se não posso gritar posso correr”. E assim fez. Correu para o meio da rua, à frente do carro.
O motorista vendo aquele moço vir em sua direção, freou, conseguindo não atingi-lo.
Mas, todo nervoso, deixou o carro pronto para gritar com ele, perguntando que ele queria com aquele gesto louco.
Mas saindo do carro viu as crianças perto da escola, que também pararam suas brincadeiras por causa do acontecimento.
De pronto o motorista percebeu o que se daria se aquele moço não tivesse feito aquilo e, desculpando-se ajudou-o a se erguer, pois mesmo não sendo atingido pelo carro, Nico tinha caído na via pública.
“Desculpe-me, tenho um filho doente em casa e me distraí na direção. Obrigado pelo que você fez”.
Alguns professores e funcionários da escola, a esta altura, também vieram e ajudaram o Nico.
Este fato mudou sua existência.
A comunidade o adotou com muito carinho.
Passado um tempo, ele podia caminhar pelo pátio da escola e as crianças o tratavam com muito respeito.
Um lanche ou um prato de comida sempre era providenciado pelos pais das crianças ou pela esposa do motorista, que quis conhecê-lo pessoalmente quando soube do acontecimento.
O pai de uma das crianças, médico, começou a levá-lo para um tratamento, tentando a sua recuperação física.
E outro, passou a levá-lo ao culto do Evangelho para poder orar por ele.
E eu, fiquei com o coração agradecido a todos e todos que agora me substituíam nos cuidados do meu Nico.
E um dia estarei ao seu lado, quando ele vier para o lado de cá, para poder lhe dizer que nossas preces foram ouvidas e que Jesus, através dos corações amigos, encarnados e desencarnados, que nos ajudaram, nos atendem as orações.
Jussara.









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