sábado, 13 de agosto de 2016

TRÊS IMPERATIVOS - estudos do dia 20-08-2016




TRÊS IMPERATIVOS

20/08/2016
“Por isso Eu lhes digo: peçam, e Deus lhes dará; busquem e encontrarão; batam e Deus lhes abrirá”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 109 Lucas 11:9)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Pedir, buscar, bater...
Estes três imperativos (ordens) da recomendação de Jesus não foram colocados sem um sentido especial.
Na mistura de lutas e débitos da experiência terrestre, é preciso que o homem aprenda a pedir caminhos de libertação da antiga cadeia de convenções (costumes) sufocantes, preconceitos estéreis, dedicações vazias e hábitos endurecidos. É necessário desejar com força e decisão a saída do escuro cipoal em que a maioria das criaturas perdeu a visão dos interesses eternos.
Logo após, é preciso buscar.
A procura é um esforço de escolhas, O campo está cheio de solicitações inferiores, algumas delas com camadas de sugestões brilhantes. É necessário localizar a ação digna e santificadora. Muitos perseguem miragens perigosas, à maneira das borboletas que se apaixonam pela claridade de um incêndio. Chegam de longe, aproximam-se das chamas e consomem a bênção do corpo.
É imperativo (preciso) aprender a buscar o bem legítimo.
Estabelecido o roteiro (caminho) edificante, é chegado o momento de bater à porta do que está sendo construído; sem o martelo do esforço contínuo e sem a ferramenta da boa-vontade, é muito difícil transformar os recursos da vida carnal em obras luminosas de arte divina, com vistas à felicidade espiritual e ao amor eterno.
Não bastará, portanto, rogar sem rumo, procurar sem exame e agir sem objetivo elevado.
Peçamos ao Senhor nossa libertação da animalidade natural, busquemos a espiritualidade sublime e trabalhemos por nossa localização dentro dela, a fim de nos converter em fiéis instrumentos da Divina Vontade.
Pedir, buscar, bater!... Esta trilogia (3) de Jesus reveste-se de especial significação para os aprendizes do Evangelho, em todos os tempos.








Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 13/08/2016 – PÃO DE CADA DIA

“O Pão nosso de cada dia dá-nos hoje”.
A situação era muito grave, conheci a viuvez muito nova e com dois filhos precisando de meus cuidados.
Aquele dia não tinha nada para meus filhos. A tristeza começou a se fazer grande. Não tinha eu recurso para mudar aquela situação.
Aos poucos me acalmei, lembrei-me da prece e comecei a orar pedindo ajuda do Alto.
Me enchi de coragem, mais pelos meus filhos, do que por mim própria e fui pedir ajuda. Estendi minha mão pela primeira vez.
A vergonha era grande, mas a necessidade era maior. Consegui algumas moedas.
Foi quando uma senhora de semblante calmo olhou para mim e disse: “Conheço sua dor, pois também passei por isso e a lição que tive desta experiência me faz fazer um convite a você: Venha comigo, pois que me encontro muito só. A viuvez também faz parte de minha vida, meu lar está deserto. Se quiseres, venha comigo e traga também seus filhinhos e haveremos de formar uma família. Serás benvinda em meu lar e também seus filhos”.
Neste momento lembrei-me da prece que fiz ao amanhecer e que fui atendida, pois que o Pão de cada dia estava chegando em minhas mãos através do trabalho que me ofereciam.
Dali em diante meus amigos, o trabalho era feito com muita alegria, pois via meus filhinhos crescendo com a alegria de ter uma avó que tanto os amava.
O Pão de cada dia tinha começado com o pedido de uma prece que tocou o Alto e me fez trabalhadora de Deus criando, assim, meus filhinhos, mas, acima de tudo, Filhos de Deus.
Jesus nos abençoe.
  

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 13/08/2016 – PÃO DE CADA DIA

Pétalas do Evangelho – Pão Material e Espiritual

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Em geral, nossa preocupação maior refere-se ao pão material, o alimento que sustenta o nosso corpo, renova-nos a energia, e nos põe mais em condições para o labutar do dia-a-dia.
No entanto, esse pão nos sustenta por um tempo determinado. E auxilia-nos o corpo que, pelas leis da vida, sobrevive apenas a certo número de anos.
Jesus foi chamado “o pão vivo que desceu do Céu”, pois veio, por amor, trazer-nos o pão verdadeiro para o nosso espírito, o pão que nos alimentará, não mais determinado número de anos. Mas por toda a Eternidade.
Pão que está ao alcance de todos, pois essencial ele é para a caminhada libertadora de cada filho do Pai Criador.
Podemos, assim, compreender o alcance da oração ensinada pelo Cristo: “O pão nosso de cada dia nos dai hoje, o pão material e espiritual...”.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 13/08/2016 – PÃO DE CADA DIA

Paz de Deus a todos os filhos
O Pão nosso de cada dia e é só isso que precisamos para estarmos felizes, um dia de cada vez.
Viver o presente, sem se esquecer do passado e sem se preocupar com o futuro. Estar presente e atendo a tudo e a todos os que o cercam. Esta é a essência de termos o pão nosso de cada dia.
Quantas vezes estamos presentes a uma reunião onde se fala das coisas de Deus e a cabeça está nas preocupações. Preocupações que só o tempo irá resolver. 
Há tempo para tudo. Tempo de trabalhar, tempo de plantar, tempo de colher, tempo de aprender, mas tudo isso acontece no presente de cada dia.
O pão nosso de cada dia representa a necessidade do dia, não é do ontem que já passou e nem do futuro que ainda não veio.
Estar presente em tudo que estiver fazendo é a essência do pão nosso de cada dia.
Estejam felizes com o seu dia, aproveitem os momentos de paz e prosperidade do dia e guarde uma provisão, para que não falte paz nos dias seguintes.
Apreendamos a nos concentrar no presente e a vida será sempre um presente de Deus.
Muita paz a todos.
Josué.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 13/08/2016 – PÃO DE CADA DIA

Pai,
A dor de todos, não é igual.
Cada um tem seu drama, sua dor, sua dificuldade e necessidade. Por isto, a luta torna-se diferente para cada filho.
Um tem a necessidade de aprender a humildade, outros temem a miséria e por isto a sua luta é contra o egoísmo; outros ainda, não enxergam as dores alheias e sofrem por problemas ínfimos se comparados aos do restante da humanidade. Então ao Homem, cabe a luta diária consigo mesmo, a luta pelo Pão de cada dia, a luta individual por aqueles que ama, a luta pelo seu espírito enfim, para desenvolver e aprender que as coisas da alma nos alimentam e sustentam tanto quanto ou mais que o pão material, pois mesmo com o corpo alimentado, nossa alma ainda sente a sede e a forme do saber espiritual.
O aprendizado sempre vem para aquele que luta de coração, com peito aberto e de alma sincera. Assim, dia após dia, nossa alma vai se alimentando das coisas que vemos e aprendemos. Este é o Pão espiritual.
O Evangelho nos ensina e nos alimenta, nos acalma e nos coloca na condição do Servo, na condição daquele que quer estar alimentado espiritualmente e em paz!

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 13/08/2016 – PÃO DE CADA DIA

Gostaria de contar a vocês hoje a história do Seu Pedro, para compreendermos melhor a lição que nos foi trazida para o aprendizado, que é a do Pão Nosso de cada dia.
Seu Pedro nasceu bem no interior, em uma fazenda onde sua família toda trabalhava no cultivo da terra.
Desde bem pequenino, seu pai começou a levar o Pedrinho para ajudar nas tarefas da roça.
Quando tinha cerca de cinco ou seis anos, uma das maiores diversões do Pedrinho era destruir os torrões de terra endurecidos pela seca e transformá-los em terra onde era possível o pai plantar alguma coisa.
Para isso aprendera a separar as pedras dos torrões, fazendo montinhos de pedra também para ajudar o pai a saber onde não plantar.
Fazia isso como se fosse um super-herói fazendo uma tarefa de destruir os vilões. E seu pai, sempre por perto, sorria das brincadeiras do moleque.
Um pouco mais tarde, já com seus dez ou onze anos, Pedrinho se sentia gente grande. Queria fazer as mesmas tarefas que seu pai fazia. Até tentava, mas logo logo o cansaço chegava, porque ele não tinha ainda o físico de uma pessoa adulta. Então falou ao seu pai: “Como é cansativa essa tarefa, não pai?”.
E seu pai respondeu: “Filho, quando cansaço ou o desânimo chegarem, observa a plantinha tenra nascendo onde colocamos a semente na terra, observe as florzinhas nascendo nos galhos, observe os frutinhos pequeninos que irão crescer e se transformar em alimento.
Pense que muita gente não tem a alegria de ver estas coisas. E você vai se refazer. Vai sentir um revigoramento com esta pequena pausa e terá forças e ânimo para continuar”.
Pedrinho começou a fazer isso e realmente sentiu a diferença no trabalho que queria realizar.
Assim Pedro foi crescendo e pegando gosto de estar ao lado do pai, conversando sobre diversas coisas. Tinha outros irmãos que o pai amava e cuidava tão bem quanto cuidava dele, mas nestes momentos Pedro se sentia único e passou a desejar mais e mais estes momentos.
Quando tinha uns quatorze  anos, sua mente começou a se preocupar com o salário que recebiam. Falou para o pai: “O Senhor não acha que recebemos muito pouco pelo que fazemos?”.
A resposta do pai:
“Meu filho. Não se preocupe com isso não. Pensa que Deus tem a tarefa de alimentar a humanidade inteira. São muitas bocas para saciar a fome. A nossa tarefa é contada por Deus como uma ajuda. O que plantamos não sacia a fome de todos, mas sacia a de alguns. Então estamos colaborando com deus e isso já devia ser uma alegria grande, maior do que receber um salário alto”.
Pedro foi guardando essas respostas e prosseguindo ao lado do pai nas tarefas da roça.
Quando tinha já uns dezoito anos, sua mente já olhava para os quadros sociais que vivia. Dirigiu-se ao pai:
“Pai, nós trabalhamos tanto e temos uma pequena casinha que mal dá para dormirmos. E o patrão, que não põe a mão na enxada, tem uma casa tão grande que abrigaria várias famílias. Está certo isso?”.
E o pai esclareceu:
“Meu filho, não se preocupe tanto com as recompensas de agora. Se preocupe com as recompensas futuras – E falando do que tinha aprendido com seus próprios pais – Não queira ir para o inferno, onde haveria muito sofrimento e você teria que fazer somente o que lhe mandassem fazer.
Queira ir para o Céu, onde você poderá ser livre e fazer o que quiser, sem ninguém dando ordens. É só ver o que você quer fazer e pode fazer”.
E Pedro continuou a guardar as conversações com o pai e prosseguia nas tarefas.
O tempo passou. O pequeno Pedrinho se transformou no Seu Pedro. Com família e filhos a quem ele procurava ensinar o que aprendera com os pais.
Seus pais já tinham partido dessa existência há tempos.
E chegou também o momento de sua partida.
Sem saber ao certo o porque, sabia que havia morrido.
Lembrando das conversas paternas procurou observar o lugar e não viu sofrimento algum por perto.
Encontrou alguém que achou que era um anjo tomando conta do lugar e perguntou:
− Meu amigo, eu morri, não é mesmo?
− Sim, é verdade.
− E aqui não me parece um inferno. Eu estou no Céu?
− O que é o Céu para você?
− Aprendi que é um lugar onde a gente pode fazer o que quiser, sem ninguém mandar na gente.
− Então é sim. Aqui você pode escolher o que fazer e ninguém vai impedir.
− Puxa, obrigado pela informação. Deixa eu ir então.
E Pedro começou a perambular pelo lugar, observando tudo, alegre por ter ido para o Céu.
E a alegria maior era porque sabia o que queria fazer: descansar da trabalheira de uma vida inteira.
E assim fez. Começou a passear, observar e descansar.
Estava tão bom.
Viu algumas pessoas, tentou conversar com elas como fazia com seu pai, mas elas lhe pareceram muito ocupadas.
Umas passavam correndo que mal cumprimentavam.
Outras passavam em grupo, discutindo assuntos de forma a tentar se entender sobre o que fazer e não lhe davam muita atenção.
O tempo foi passando e ele começou a sentir um pouco de tédio.
Começou até a sentir falta da enxada para trabalhar na terra. E das conversações com o pai nem se fala, a saudade era grande.
Pensou, pensou e se dirigiu ao mesmo local onde encontrara o anjo.
E perguntou:
− Por que ninguém tem tempo para conversar com a gente por aqui? O que acontece?
− É que cada um faz, aqui, o que deseja fazer. O que se sente bem fazendo.
− E não é gostoso não fazer nada e bater  um papo descontraído?
− Fale por você mesmo, está tudo bem?
− Na verdade não. Estou sentindo falta de alguma coisa. Como eles fazem para se sentir bem aqui?
− Ora, eles descobriram que colaborar com Deus é o melhor que podem fazer. E cada um, do seu jeito, procura dar sua colaboração com deus e se sente bem fazendo isso.
− Colaborar com Deus? Como assim?
− Oras, Deus nos criou para a nossa felicidade, para nos sentirmos em paz. E todos devem se sentir assim. Se alguns não estão em paz, nós tentamos ajudar para que eles encontrem um caminho de retorno à paz para diminuir o sofrimento da humanidade.
Seu Pedro ficou um tempo pensando no que o anjo falou.
Lembrou das antigas conversas com o pai e, de repente fez uma nova pergunta:
− A fome é um dos sofrimentos que precisa ser aliviado?
− Com certeza, meu amigo. Deus cuida de alimentar a todos os seus filhos e não deseja que ninguém sofra por falta de alimento.
Seu Pedro, associando os novos ensinamentos àqueles que seu pai lhe falava entendeu então uma coisa nova e falou ao anjo:
− Então... Então... Então eu vivia no paraíso todo o tempo de minha vida e não tinha percebido ainda?
O anjo esboçou um sorriso bem semelhante àquele que seu pai tinha no rosto quando ele era criança e destruía os torrões de terra e Seu Pedro percebeu que o paraíso era ali mesmo, onde estivesse, colaborando com Deus e se sentindo na presença de Deus todos os dias de sua vida.
Jussara.






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