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CARTAS ESPIRITUAIS |
17/08/2024 |
“E, quando esta epístola tiver sido lida entre
vós, fazei que também o seja na igreja dos laodicenses, e a que veio de Laodiceia lede-a
vós também”
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Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Vinha de Luz – Item 143 - Paulo ( Colossenses, 4:16 ) Grupo Espírita Cristão “Irmãos do Caminho” - Rua Francisco
Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP As mensagens
podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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O correio do céu nunca se interrompeu.
Desde que a
inteligência humana se colocou em condições de receber a vibração dos planos
mais altos, não cessou o Pai de enviar-lhe apelos, através de todos os
recursos.
Em razão disso, a
inspiração edificante nunca faltou às criaturas. E, na atualidade, com a
intensificação do intercâmbio entre os círculos visíveis e invisíveis, à face
do Espiritismo evangélico que restaura no mundo o Cristianismo, na sua pureza
essencial, as cartas espirituais são mais diretas, mais tangíveis
(compreensíveis).
Grande parte dos
estudantes, contudo, seguindo a velha corrente do indiferentismo, em reparando
essa ou aquela página edificadora, procura avidamente os nomes daqueles a quem
são dirigidas.
Se há conselhos
sábios, devem ser para os outros; se surgem advertências amigas ou severos
apelos, devem ser igualmente para os outros. E compacta assembleia de
companheiros demonstra singular ansiedade para receber mensagens
particularistas, com apontamentos individuais. Para prevenir tais extremos,
recomendava Paulo que as epístolas dedicadas a determinada igreja fossem lidas
e comentadas em diferentes santuários para a necessária fusão e dilatação dos
conhecimentos elevados.
As cartas
espirituais de hoje devem observar idêntico processo. Somos compelidos a
reconhecer que todos somos, individualmente, portadores de um templo interno.
Saibamos extinguir as solicitações egoísticas e busquemos em cada mensagem do
Plano Superior a consolação, o remédio, o conselho ou a advertência de que
carecemos.
Quando soubermos
compreender as pequeninas experiências de cada dia com a luz do Evangelho,
concluiremos que todas as epístolas do bem procedem de Deus para a comunidade
geral de seus filhos.
Mensagem
recebida na reunião do dia
10/08/2024
– RESPONDER
Livro:
Pão Nosso – Item 77 - Paulo ( Colossenses, 4:6 )
“A vossa palavra seja sempre
agradável, temperada com sal, para que saibais como responder a cada um”.
A história de
Pai Estêvão
Eh! Eh! Eh! Eh!
Abençoados tudo suncês, filhos!
Esse Preto Velho esteve de uma outra vez contando como escolheu se apresentar dessa forma [como um Preto Velho], não é isso, filhos?
E naquela ocasião, filhos, falou que iria voltar outro dia para contar a história desse Preto Velho, não é isso, filhos? E esse Preto Velho vai contar uma parte dessa história, filhos.
Esse Preto Velho chegou na fazenda do Sinhô e da Sinhá, filhos, não chegou andando, chegou na barriga da mamãe. A mamãe foi trazida para ser ama de leite, porque a Sinhá estava esperando um camburequinho [um bebê] também na barriga, não é, filhos? E essa mamãe chegou e esse Preto Velho estava dentro da barriga da mamãe, filhos, e nasceu quase que ao mesmo tempo do camburequinho [do bebê] da Sinhá, não é isso, filhos? E Sinhá, vendo o camburequinho junto com o outro camburequinho, por causa da maternidade se afeiçoou a esse Preto Velho também, filhos, e olhava aquele bebezinho brincando com seu bebezinho e falou para o Sinhô: "Deixa esse bebezinho junto com a mãe, deixa aqui dentro da Casa, ajudando a mãe e crescendo junto com nosso filho", não é isso, filhos?
E esse Preto Velho bebezinho foi crescendo junto com o filho do Sinhô, com o Sinhôzinho, filhos, e depois [depois de desencarnar] Preto Velho foi saber que ele era um Espírito que vinha junto há muito tempo, filhos, e tinham uma amizade muito grande! E o Sinhôzinho foi crescendo e esse Preto Velho foi crescendo, foi crescendo, filhos, e foram aprendendo tudo juntos. E quando vinha o Padre na fazenda, filhos, ensinar a família e o menino as coisas de nosso Senhor Jesus Cristo, esse Sinhôzinho contava tudo para esse Preto Velho, filhos, e esse Preto Velho se interessava muito em aprender aquela coisa nova que nunca tinha ouvido, filhos, e foi se afeiçoando a nosso Senhor Jesus Cristo por causa do Sinhôzinho que contava as palavras do Padre, não é, filhos?
Só que foi passando o tempo, passando o tempo, filhos, e esse Negro Velho era mocinho e ajudava a mamãe no serviço da Casa [a Casa grande] e às vezes saía para comprar alguma coisa ou outra para o Sinhô, filhos, e os irmãos escravizados que trabalhavam na fazenda, filhos, olhavam para esse Negro Velho com mágoa no coração, filhos, porque pensavam: "Ele está na Casa [na Casa grande], não tem sofrimento, não está na senzala". Não é isso, filhos? E esse Negro Velho ficava com o coração machucado, filhos, porque queria estar de alguma forma com aqueles irmãos, filhos, não queria que eles pensassem assim.
E o tempo passou mais um pouquinho, filhos, e Sinhôzinho foi estudar fora do país, filhos. E quando ia estudar fora do país iria passar muitos anos fora, e pediu para o Sinhô, filhos, para deixar esse Negro Velho livre, filhos, para deixar liberto antes que ele partisse, filhos. E o Sinhô não viu isso com bons olhos, mas a Sinhá também interveio e pediu para se fazer assim. E assim foi feito, e ele deu a Carta [de alforria] para esse Negro Velho. Não é isso, filhos?
Só que quando Sinhôzinho partiu, filhos, foi um momento doloroso para esse Preto Velho, porque Preto Velho sentia na "bolinha", no coração, que não ia mais ver aquele Sinhôzinho que lhe era tão caro, não é, filhos?
E quando Sinhôzinho foi embora, filhos, e esse Negro Velho estava com a Carta [a Carta de alforria] na mão, filhos, e olhava para aquele mundaréu de negraiada, filhos, trabalhando debaixo de chicote às vezes, filhos, pensava:
"E eu vou embora? Não posso ir embora e deixar... [nesse momento Pai Estêvão fica muito emocionado]
Eh! Eh! E deixar esses irmãos aqui? Não posso fazer isso, meu coração não vai aguentar a dor do remorso!", filhos. E esse Negro Velho rasgou a Carta, filhos, e falou para o Sinhô:
"Eu vou pra junto dos meus irmãos".
E esse Negro Velho... Eh! Eh! Foi pra junto dos irmãos, filhos.
Quando chegou, não foi muito bem recebido logo de início, não é, filhos? Eh! Eh! Filhos. Isso, filhos. Esse Preto Velho vai voltar outro dia para contar como foi a chegada desse Preto Velho na senzala, filhos, e como foi a vida desse Preto Velho quase até o final, filhos, e vai contar a outra parte da história, não é, filhos? Porque hoje já contou bastante e a lembrança voltou viva no coração desse Negro Velho, não é isso, filhos? Mas o Negro Velho veio contar, filhos, para os filhos irem percebendo como nós escolhemos, filhos, a maneira de responder aos acontecimentos da vida, filhos. Nós respondemos de acordo com aquilo que o coração manda, filhos, e às vezes o jeito que se responde se muda uma existência inteira e muda a outra que vem depois, não é isso, filhos?
Então, reflitam, filhos, como que andam respondendo aos acontecimentos da vida, filhos.
Preto Velho agradece a oportunidade de contar um pedacinho da sua história.
Abençoados tudo suncês, filhos!
Pai Estêvão já vai.
- Nós que agradecemos, Pai Estêvão! [Sr. José Pedro]
Mensagem
recebida na reunião do dia
10/08/2024
– RESPONDER
Livro:
Pão Nosso – Item 77 - Paulo ( Colossenses, 4:6 )
Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
Sempre pensamos, temos certeza de que nossa palavra irá agregar para outras pessoas. Mas não é assim. As palavras acrescentam quando vem do coração, quando são ditas com cuidado, carinho e amor. Ainda que seja uma fala mais dura, sempre que dita com o coração, esta, irá sempre agregar, pois ainda que quem ouça possa não concordar, poderá levar a palavra na mente para refletir depois. Mas, quando a palavra não vem do coração e não é dita com o devido cuidado, pode machucar. Lembre-se das palavras de sua mãe, das palavras com que foi educado. Eram palavras duras, mas ditas por quem te amava, e assim edificaram sua alma e aqueceram seu coração. Em determinadas horas, mesmo para ouvir palavras duras, buscamos nossa mãe, porque buscamos piedade para nossos erros. Então, este mesmo cuidado é bom ter com qualquer que te procure, por qualquer motivo.
Compaixão, respeito, carinho e humildade. Estas, sempre devem fazer parte de nossa resposta.
Mensagem
recebida na reunião do dia
10/08/2024
– RESPONDER
Livro:
Pão Nosso – Item 77 - Paulo ( Colossenses, 4:6 )
Até hoje, Jesus está nos esperando em nossa caminhada às portas de Damasco, estaremos perguntando “O que queres que eu faça Senhor?”.
Jesus nos abençoe.
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