sábado, 14 de agosto de 2010

O HERDEIRO DO PAI - estudos do dia 21-08-2010 “A quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez também o mundo”. Paulo (Hebreus, 1:2) - Livro: Fonte Viva - Item: 148 Dê aos poderes humanos respeitáveis o que a eles cabe por direito lógico da vida, mas não se esqueça de dar ao Senhor o que a Ele pertence. Esta fórmula conciliadora do Evangelho permanece, ainda, com vivo interesse para o bem-estar do mundo. Não convém concentrar em organizações mutáveis do plano carnal todas as nossas esperanças e aspirações (desejos). O homem interior renova-se diariamente. Por isso, a ciência que atende as reclamações dele hoje, não é a mesma que o servia ontem, e a ciência do futuro será muito diferente daquela que o ajuda no presente. A política do passado deu lugar à política das lutas modernas. Para o triunfo cheio de sangue dos mais fortes, no tempo da selvageria sem medida, veio em seguida o governos de reis militares. A força cedeu lugar para a autoridade, e a autoridade para o direito (leis). No campo das atividades religiosas, o esforço de evolução não tem sido menor. Em vista dessas realidades, por que você se apaixona, com tanta veemência, por criaturas falíveis (podem falhar) e por programas passageiros? Os homens de hoje, por mais respeitáveis sejam, são herdeiros dos homens de ontem, empenhados na luta gigantesca pela redenção de si mesmos. Poderão prometer maravilhosos reinados de fartura, paz, liberdade e harmonia, entretanto, não fugirão ao serviço de corrigir os erros que herdaram, não só daqueles que vieram antes deles, mas igualmente de suas próprias experiências passadas, em medonhos desvios do sentimento. A civilização de agora é a que segue depois das civilizações que faliram (falharam). As nações que se recuperam aproveitam as nações que se acabaram. As organizações que surgem na atualidade guardam a herança daquelas que desapareceram no redemoinho da discórdia e da tirania. Examinando a fisionomia indisfarçável da verdade, como aumentar exageradamente o sentimento, decidindo-se você – totalmente – por instituições terrestres que necessitam, acima de tudo, de seu próprio auxílio espiritual? Como pode a casa sem teto abrigar a você no mau tempo? A planta do arranha-céu, inteligentemente traçada no papel, ainda não é a construção que lhe dará legítima segurança. Não existem, pois, razões que justifiquem os tormentos dos aprendizes do Cristo, angustiados pelas inquietudes políticas da hora que passa. Esse estado de alma é simples produto da falta de maior reflexão, porque todos devemos saber que os homens passíveis de falhar não podem erguer obras que não falhem e que cabe a nós outros, seguidores do Mestre, a posição de trabalhadores sinceros, chamados a servir e cooperar na obra paciente e longa, mas definitiva e eterna, daquele a quem o Pai "constituiu herdeiro de tudo, por quem o Pai fez também o mundo". __________________________ Orientação do Pai Tomé – 20/01/2010 O objetivo espiritual com que esta casa foi criada é: “Ide e pregai o evangelho.” “Ide e ressuscitai os mortos.” Sendo que os mortos são os que estão desanimados e que você já pode ajudar. Os que estão em desespero e que pedem a você uma palavra amiga. Esse é o objetivo que Nosso Senhor Jesus Cristo deu a cada um. E é o objetivo desta casa. Dentro do que você sabe, você aplica. E o que você não sabe, você aprende. O Negro Velho não está falando para ensinar você a viver, o Negro Velho está falando o que ele mesmo faz. O que não sabe, aprende e o que sabe, aplica. __________________________ Mensagem do irmão Amadeus recebida na reunião do dia 14/08/2010 – POR CRISTO Filhinhos amados do meu coração. Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça no coração dos filhinhos hoje e por todo o sempre. Minhas palavras nesta tarde têm como único objetivo o de ajudar no entendimento da lição que nos foi trazida para o aprendizado, que hoje nos fala para dedicarmos ao Cristo as nossas dívidas e dúvidas. Peço-lhes a paciência e a caridade para poder falar de minha experiência pessoal neste assunto. Não é segredo para vocês que eu tinha muita dificuldade para compreender os ensinos de Jesus. O período de escravidão me trouxe a revolta e a mágoa ao coração, tornando-me impermeável a entender qualquer palavra que não viesse em concordância com a minha revolta. Tinha saído eu da luz do dia, na convivência familiar, nas tarefas com amigos no cultivo da terra, na busca de alimentação sob o sol que nos abençoava. E dessa alegria e felicidade naturais da vida fui conduzido à escuridão da escravidão, onde as pessoas com quem eu tinha que conviver não eram as que eu amava, mas eram desconhecidas minhas. As tarefas não eram para alimentar meus entes queridos, mas aqueles que tinham retirado a minha liberdade. Então, o meu raciocínio me dizia: Saí do sol da liberdade para a noite da escravidão. Mas a paciência dos que me queriam bem e que eu não entendia que eram esses os seus sentimentos, perseveraram em me falar sobre Jesus. Aqueles a quem eu considerava desconhecidos e até mesmo inimigos dos meus pensamentos, insistiam que eu devia me dedicar às tarefas da terra com amor, e buscar nos ensinos de Jesus a consolação. Pés na terra, no trabalho, e a mente nos céus, na oração. Demorei muito a compreender a lição. Sofri muito por não poder assimilar o que me queriam dizer. Mas um dia, graças à insistência do amor e das orientações, e graças a Deus que nos ampara sempre, compreendi algo novo. A liberdade do sol a que eu tanto prezava estava baseada em fatos exteriores aos quais eu não tinha poder de controlar. E a escuridão da noite da escravidão contra a qual eu me revoltava tanto, também era igual. E existia uma liberdade e uma escravidão que eu podia controlar: era a dos meus pensamento íntimos. Quando compreendi isso, foi como se a noite da escravidão recebesse o sol do meio dia. Clareou-se o meu entendimento. Com Jesus podemos ser livres, mesmo estando escravizados. E sem Jesus podemos ser escravos de nossas revoltas e mágoas, mesmo estando livres. Meus filhinhos. Isso, para mim, é o que significa dedicar ao Cristo as nossas dívidas e as nossas dúvidas. O aprendizado não está ainda completo em meu coração e na minha mente. Prossigo estudando o assunto e por isso me alegro muito com as oportunidades que vocês me dão de ajudá-los na meditação dos ensinos de Nosso Senhor Jesus Cristo. Se vocês permitirem estarei, sempre e sempre, contribuindo com o pouco que já aprendi, para ajudá-los a conquistar a verdadeira liberdade. Amadeus. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/08/2010 – POR CRISTO Rei, poderoso, mandava e desmandava. Era assim o meu viver em tempos idos, onde o amor ao Rei era imposto. Após o fim da minha vida me vi só, sem vassalos, sem exércitos, sem família, sem nada. Só uma escuridão infernal, a solidão de quem nunca amou. Continuei assim a andar no escuro de minha alma apalpando em busca de uma saída deste lugar. Tinha consciência intuitiva que a vida continuava, só não imaginava que seria diferente muito diferente do meu reino terrestre. Passaram-se séculos até que uma porta se abriu para eu estar junto de um amigo de caminhada que há muito tempo eu não via. Venho encontrá-lo aqui neste Centro Espírita após acompanhá-lo em muitas outras vidas. Este amigo, ou companhia do passado se fez diferente do que costumava vê-lo. Já não busca o poder terreno, só a paz do coração. No primeiro instante não compreendi, mas ficando junto a vocês aprendi sobre um Rei da Galiléia, Rei dos Judeus, Rei que não queria o poder terreno, Rei do Amor. Foi difícil nos primeiros anos entendê-lo em tão brusca mudança, mas com o tempo compreendi que enquanto permanecia nas sombras da solidão dos séculos ele reencarnou e viveu outras experiências. Agora me abre a porta deste Centro e passo a ver o caminho a percorrer. Ainda quero ser Rei e isto dificulta a minha liberdade, mas me esforço para libertar-me deste orgulho que só pode levar-me novamente para a solidão. Orem por mim e me ajudem a colocar nas mãos de Jesus o meu fardo e ter nova encarnação onde a pobreza e a simplicidade serão as lições a serem aprendidas. Continuem abrindo a porta de seus corações a espíritos sofredores como eu, pois a porta de seus corações são a porta deste Centro de Caridade. Um rei sem coroa. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/08/2010 – POR CRISTO À Cornélio, a Cornélio. Pais (II) Amada, toda criança precisa ser, Para que encontre a razão de viver. Se não for compreendida, amparada, Perderá logo o rumo da estrada. Nenhum espírito pode em verdade, Sem amor, carinho e Deus viver. Por que “empurrar” esta missão à escola? Primeiramente, ó pais, pertence ela a vocês! Pais, recordem-se sempre que, Dentro da Divina lei, Deus lhes pergunta à consciência: “Que vocês estão fazendo dos filhos que Eu lhes confiei?”... Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/08/2010 – POR CRISTO Quando Negro Ambrosio recebeu a incumbência de levar alguns negros até a outra fazenda para que o serviço fosse executado, seu coração se encheu de receio, pois sabia ele que alguns não concordavam com a tarefa proposta. À noite Negro Ambrosio em suas preces pediu a Jesus que o orientasse quanto à tarefa que tinha sido proposta. Orou com fervor e viu ao seu redor o Negro Matias que havia partido para o além e que como anjo ali estava para ajudá-lo. Seu coração se encheu de coragem, pois sabia ele estar amparado. Começada a caminhada todos estavam sorrindo e muitos conversavam animadamente. A cada clareira os negros descansavam e comentavam o que lhe havia acontecido na vida, e cada um tinha uma história para contar. Mas Negro Ambrosio percebeu que alguns negros permaneciam afastados do grupo e com conversações que lhe entristeciam o coração. A caminhada já estava bem adiantada quando numa clareira em que iam descansar, um dos negros autoritário e tomando a palavra em nome de outros companheiros falou: Negro Ambrosio, conheço um caminho melhor do que você está nos levando e decidimos nos apartar para seguir aquilo que o nosso coração manda. Estaremos encontrando vocês no fim da jornada. Negro Ambrosio olhou com olhar de amigo e lhe disse: Meu irmão, não faça isso, pois que o que você está pretendendo esse negro já conheceu e conhece também os percalços da estrada. Continue junto de nós, pois estamos amparados pelo Alto para que não soframos mais do que o necessário. Tudo inútil, pois que aquele negro autoritário lhe disse: Já decidimos e não vamos voltar atrás. Ainda mais uma vez Negro Ambrosio buscou tirar aquelas idéias perigosas, pois que sabia dos perigos que iam passar. Tudo inútil. Então Negro Ambrosio decidiu deixá-los, mas ainda abençoou-os na nova caminhada, desejando êxito, pois que ele também compreendeu que sem aquela lição que tanto desejavam não teriam eles o aprendizado. Continuaram a caminhada e em cada clareira Negro Ambrosio na sua prece pedia a proteção para aqueles irmãos em revolta. Terminada a caminhada e chegando à fazenda, Negro Ambrosio percebeu que aqueles negros ainda não haviam chegado e convidou a todos que orassem por eles para que a oportunidade tivesse ao alcance deles. Passado dois dias em que todos decidiram esperar, apareceram apenas três negros famintos, cansados e machucados, pois que a viagem assim ofereceu. Negro Ambrosio abraçando um a um deixou que algumas lágrimas fossem enxugadas por ele e percebeu assim que muitas vezes pela teimosia ou pela intransigência ou ainda por se apartar da misericórdia do Cristo precisamos passar por estradas cujo perigo há de nos fazer enxergar e lembrar das palavras de Jesus quando nos diz: Vinde a mim vós que estás cansados... Jesus nos abençoe. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/08/2010 – POR CRISTO Pai de misericórdia, a amplitude da lição, mostra o alcance do ensinamento. O amor do Cristo é algo que em nossa circunstância espiritual, não conseguimos mensurar e nem mesmo pode o nosso entendimento alcançar. “Pode um cego guiar outro cego?” perguntou Jesus, e a resposta é não. Mas aquele que não enxerga, mas sabe que seu guia tem a capacidade de visão em todos os sentidos, então pode confiar. A visão como podemos entender, é somente física, mas a visão do Cristo tem todos os sentidos que conhecemos e mais o sentimento de piedade, misericórdia, caridade, bondade e amor infinito por seus filhos. Portanto, nesta circunstância – como cegos guiados pelo Mestre – em cada passo que damos com Cristo, sabemos que a meta, a motivação e a razão dos trabalhos, podem não estar ao nosso alcance e entendimento, mas ao de Jesus está. Ao cego, cabe somente confiar no guia, e com amor seguir na tarefa, com carinho e respeito pelos necessitados do caminho, pois que um dia também nos encontramos assim, necessitados do carinho dos irmãos, e da misericórdia de Deus. Coloque tudo o mais na conta do Cristo. Confie e trabalhe. Trabalhe e confie. Muita paz a todos os filhos.

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