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SEXO |
05/06/2021 |
“Eu sei, e estou certo no Senhor
Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem
por imunda”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item
94 – Paulo (Romanos. 14:14) Grupo
Espírita Cristão “Irmãos do Caminho” -
Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal –
CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à
alimentação que, na época, representava objeto de áridas (nada produz)
discussões entre gentios (pagãos) e judeus.
Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas
(discussões) perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo
noutros setores de falsa opinião.
Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre
sofre maiores aleives (menosprezo, difamação). Fundamente cego de espírito, o
homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais
sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária,
quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a
criação e a reprodução das formas
(nascimento de...), a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho
e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio
das emoções sexuais; porém, os homens menoscabam (desconsideram) o “lugar
santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento (abuso) .
O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano
deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si
mesmo provações cruéis.
O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu
em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem,
através de todos os lugares da Terra.
Ainda assim, mergulhado em condenáveis
desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os
programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; mas, apenas quando
espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto
houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine, os métodos não
passarão de coisas igualmente imundas.
Mensagem recebida na reunião do dia
29/05/2021 – CONTA DE SI
Livro:
Caminho, Verdade e Vida – Item 50 – Paulo (Romanos. 14:12)
“De maneira que cada um de nós
dará conta de si mesmo a Deus”
Meus amigos, a leitura da tarde me fez relembrar da
minha própria existência. Criado como fui, num lar bendito onde o espiritismo
se fazia presente, conhecedor das realidades da vida, meu pai queria passar
para mim tudo aquilo que ele havia angariado com seus estudos, seus
conhecimentos, na sua moral e seu amor pelo semelhante.
Eu olhava tudo aquilo, não era isso que eu queria eu
queria vida.
Eu queria aquilo que meus amigos faziam, queria
aquilo que ela proporcionava e ele sempre falava: – “Cuidado filho, a vida não
é pra ser levada com a alegria desse tamanho que a vida oferece, a vida é para
nós uma dadiva divina em nosso favor, para que possamos aprender o que é a real
felicidade de Deus. A felicidade do mundo é efêmera, mas a de Deus é como se
nós fossemos transportados pouco a pouco para o céu da verdade”.
Essas palavras me soam agora como um lenitivo para
meu coração, mas na época não. Na época, eu era dono de mim mesmo e como dono
de mim mesmo fui fazendo a minha vida, destruindo sonhos que estavam ali para
ser realizados, até que consegui um casamento onde eu mandava e eu era
obedecido, tanto pela esposa que baixava a cabeça, como os filhos que vieram e
não tinham voz, porque a minha voz imperava.
Meus irmãos, como é triste lembrar de tudo isso, mas
é para meu esclarecimento e para o esclarecimento também de vocês encarnados e
desencarnados.
Eu queria amor, mas isso eu nunca tive. Eu sempre
fui obedecido, e obedecer não é uma forma de amar, obedecer é simplesmente
falar amem para que não seja agredido ou para que não seja desvalorizado. Tudo
isso eu fazia. Se era no meu trabalho, minha voz imperava. Se era nos amigos
minha palavra tinha que ser a última.
Eu não dava conta de mim mesmo, eu dava conta de
todos que estavam ao meu redor. De mim mesmo eu não sabia nada, nada.
Simplesmente mandar.
Até que a vida me proporcionou o final de uma
existência, e aí, mandar em quem?
Quem iria me obedecer? Embora minha voz fosse como
um trovão para assustar, riam de mim, todos riam. Meu orgulho foi esfriando
para dar conta de um processo de inferioridade que eu comecei a ter comigo
mesmo.
Até que um dia, alguém penalizado pela minha
situação me disse: – “Você é criatura divina”! Agora era minha vez de sorrir,
eu, criatura divina.
Sim, todos nós somos criaturas divinas, viemos do
hálito do pai misericordioso e vamos retornar para ele, porque vamos aprender a
amar e vamos voltar.
O riso anterior se transformou em lágrimas, lágrimas
de arrependimento, e assim a bondade daqueles nossos irmãos, foram aos poucos
me tirando de mim mesmo, não sei se vocês entendem.
Tirar de si mesmo, é apagar nossas memorias por um
tempo, porquê elas se tornam insuportáveis e o milagre divino se faz na
ausência de tudo. Ficamos numa situação de paz e foi isso que aconteceu. Aos
poucos fui acordando, acordando melhor. Ainda estou acordando, porque me foi
dado tanto bem, tanta coisa linda, que eu preciso ser digno delas e é por isso
que fui convidado a falar um pouco de mim. Se serviu para algum coração
encarnado ou desencarnado, já está justificada a minha presença.
Obrigado meus amigos, que seus ouvidos possam sentir
a paz que eu sinto nesse momento.