sábado, 29 de maio de 2021

Estudos do dia 05-06-2021 - SEXO

 

 

 

SEXO

 

05/06/2021

“Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda a não ser para aquele que a tem por imunda”  

 

 

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 94 Paulo (Romanos. 14:14)

Grupo Espírita Cristão “Irmãos do Caminho” - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP

As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     

 

 

Quando Paulo de Tarso escreveu esta observação aos romanos, referia-se à alimentação que, na época, representava objeto de áridas (nada produz) discussões entre gentios (pagãos) e judeus.

Nos dias que passam, o ato de comer já não desperta polêmicas (discussões) perigosas, entretanto, podemos tomar o versículo e projetá-lo noutros setores de falsa opinião.

Vejamos o sexo, por exemplo. Nenhum departamento da atividade terrestre sofre maiores aleives (menosprezo, difamação). Fundamente cego de espírito, o homem, de maneira geral, ainda não consegue descobrir aí um dos motivos mais sublimes de sua existência. Realizações das mais belas, na luta planetária, quais sejam as da aproximação das almas na paternidade e na maternidade, a criação e a reprodução das formas  (nascimento de...), a extensão da vida e preciosos estímulos ao trabalho e à regeneração foram proporcionadas pelo Senhor às criaturas, por intermédio das emoções sexuais; porém, os homens menoscabam (desconsideram) o “lugar santo”, povoando-lhe os altares com os fantasmas do desregramento (abuso) .

O sexo fez o lar e criou o nome de mãe, contudo, o egoísmo humano deu-lhe em troca absurdas experimentações de animalidade, organizando para si mesmo provações cruéis.

O Pai ofereceu o santuário aos filhos, mas a incompreensão se constituiu em oferta deles. É por isto que romances dolorosos e aflitivos se estendem, através de todos os lugares da Terra.

Ainda assim, mergulhado em condenáveis  desvios, pergunta o homem pela educação sexual, exigindo-lhe os programas. Sim, semelhantes programas poderão ser úteis; mas, apenas quando espalhar-se a santa noção da divindade do poder criador, porque, enquanto houver imundície no coração de quem analise ou de quem ensine, os métodos não passarão de coisas igualmente imundas.

 

 

  Mensagem recebida na reunião do dia

29/05/2021 – CONTA DE SI

Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 50 – Paulo (Romanos. 14:12)

 

 

“De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus”

 

Meus amigos, a leitura da tarde me fez relembrar da minha própria existência. Criado como fui, num lar bendito onde o espiritismo se fazia presente, conhecedor das realidades da vida, meu pai queria passar para mim tudo aquilo que ele havia angariado com seus estudos, seus conhecimentos, na sua moral e seu amor pelo semelhante.

Eu olhava tudo aquilo, não era isso que eu queria eu queria vida.

Eu queria aquilo que meus amigos faziam, queria aquilo que ela proporcionava e ele sempre falava: – “Cuidado filho, a vida não é pra ser levada com a alegria desse tamanho que a vida oferece, a vida é para nós uma dadiva divina em nosso favor, para que possamos aprender o que é a real felicidade de Deus. A felicidade do mundo é efêmera, mas a de Deus é como se nós fossemos transportados pouco a pouco para o céu da verdade”.

Essas palavras me soam agora como um lenitivo para meu coração, mas na época não. Na época, eu era dono de mim mesmo e como dono de mim mesmo fui fazendo a minha vida, destruindo sonhos que estavam ali para ser realizados, até que consegui um casamento onde eu mandava e eu era obedecido, tanto pela esposa que baixava a cabeça, como os filhos que vieram e não tinham voz, porque a minha voz imperava.

Meus irmãos, como é triste lembrar de tudo isso, mas é para meu esclarecimento e para o esclarecimento também de vocês encarnados e desencarnados.

Eu queria amor, mas isso eu nunca tive. Eu sempre fui obedecido, e obedecer não é uma forma de amar, obedecer é simplesmente falar amem para que não seja agredido ou para que não seja desvalorizado. Tudo isso eu fazia. Se era no meu trabalho, minha voz imperava. Se era nos amigos minha palavra tinha que ser a última.

Eu não dava conta de mim mesmo, eu dava conta de todos que estavam ao meu redor. De mim mesmo eu não sabia nada, nada. Simplesmente mandar.

Até que a vida me proporcionou o final de uma existência, e aí, mandar em quem?

Quem iria me obedecer? Embora minha voz fosse como um trovão para assustar, riam de mim, todos riam. Meu orgulho foi esfriando para dar conta de um processo de inferioridade que eu comecei a ter comigo mesmo.

Até que um dia, alguém penalizado pela minha situação me disse: – “Você é criatura divina”! Agora era minha vez de sorrir, eu, criatura divina.

Sim, todos nós somos criaturas divinas, viemos do hálito do pai misericordioso e vamos retornar para ele, porque vamos aprender a amar e vamos voltar.

O riso anterior se transformou em lágrimas, lágrimas de arrependimento, e assim a bondade daqueles nossos irmãos, foram aos poucos me tirando de mim mesmo, não sei se vocês entendem.

Tirar de si mesmo, é apagar nossas memorias por um tempo, porquê elas se tornam insuportáveis e o milagre divino se faz na ausência de tudo. Ficamos numa situação de paz e foi isso que aconteceu. Aos poucos fui acordando, acordando melhor. Ainda estou acordando, porque me foi dado tanto bem, tanta coisa linda, que eu preciso ser digno delas e é por isso que fui convidado a falar um pouco de mim. Se serviu para algum coração encarnado ou desencarnado, já está justificada a minha presença.

Obrigado meus amigos, que seus ouvidos possam sentir a paz que eu sinto nesse momento.

 

 


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