sábado, 28 de abril de 2012

COM ARDENTE AMOR - estudos do dia 05-05-2012





COM ARDENTE AMOR

05/05/2012
“Mas, acima de tudo, tenham ardente caridade uns para com os outros”

Pedro 4:8

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Pão Nosso
Item:  99


Não basta a virtude propagada em favor do estabelecimento do Reino Divino entre as criaturas.
Para um problema por demais debatido, aparece a solução mais demorada...
Ouçamos, cada um de nós, o aviso do apóstolo e enchamo-nos de ardente caridade, uns para com os outros.
Bem falar, ensinar com acerto e crer sinceramente são fases primárias do serviço.
Imprescindível trabalhar, fazer e sentir com o Cristo.
Fraternidade simplesmente aconselhada aos outros constrói fachadas brilhantes que a experiência pode consumir num minuto.
É urgente alcançarmos a parte principal, a essência...
Sejamos compreensivos para com os ignorantes, vigilantes para com os transviados na maldade e nas trevas, pacientes com os enfermiços, serenos para com os irritados e, acima de tudo, mostremos a bondade para com todos aqueles que o Mestre nos confiou para os ensinamentos de cada dia.
Raciocínio pronto, habilitado para agir com desenvoltura/sem embaraço, na Terra, pode se transformar em material valioso; entretanto, se falta a ele coração para sentir os problemas, conduzi-los e resolvê-los, no bem comum, é possível de se converter facilmente em máquina de calcular.
Não nos detenhamos na piedade teórica/não colocada para agir.
Busquemos o amor fraterno, espontâneo, ardente e puro.
A caridade celeste não somente espalha benefícios. Irradia também a divina luz.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 28/04/2012 – MELHOR SOFRER NO BEM

Quando vestires a um nú, foi a mim que vestiste.
Quando deres alimento a um faminto, foi a mim que deste.
Filhos, a caridade é a melhor forma de unir a criatura ao criador.
Por menor que seja sua possibilidade de ajudar, lembre-se que aquele que recebe sempre estará louvando o benfeitor através do sorriso, do obrigado... E, mesmo que não saiam as palavras, o coração encontra a prece de agradecimento.
Filhos, ainda que as suas dificuldades sejam grandes, lembrem-se sempre que, esquecendo de si mesmo para a ajudar ao próximo, os seus problemas serão diminuídos ou até tirados, pois que um coração preocupado com o próximo dá guarida para que todas as dificuldades sejam amenizadas.
Trabalhemos e confiemos, pois que o trabalho é a bênção do Céu que chega em favor de todos.
Trabalhemos e esperemos em paz, pois que a paz reside no próprio trabalho.
Jesus nos abençoe.

18/04/2012 – A Parábola do Pomar do Rei
O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo 6 O Cristo Consolador – Item 5 O advento do Espírito de Verdade
O Livro dos Espíritos perguntas 87 – Habitação dos espíritos

Filhinhos do meu coração.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cisto se faça em seus corações, hoje e por todo o sempre.
Minhas palavras, queridos filhinhos, são permitidas por Nosso Senhor Jesus Cristo com um único objetivo, que é o de trazer alguma coisa, por pequenina que seja, para ajudar os filhinhos na compreensão da lição que nos é trazida para o aprendizado, que hoje nos fala do Advento do espírito de Verdade, ou da vinda do Reino Divino ao planeta Terra.
É compreensível a dificuldade dos filhos de ver o que é o Reino Divino, de enxergar o que é um reino onde a paz perdura em todos os corações. Porque muitos e muitos filhos apenas conhecem as expiações e as provas.
Então, na visão daqueles que conhecem apenas as expiações e provas, o que é a paz? A paz é o alívio da prova. A paz é o alívio da dificuldade que o filho está enfrentando na vida. O que o filho não consegue enxergar é como preservar esta paz. Como fazer com que ela seja duradoura.
A esse respeito, quero lhes contar uma parábola que ouvi da Espiritualidade Maior na minha necessidade de aprendizado, bem semelhante à de vocês neste momento.
Era uma vez um reino onde a dificuldade maior que o povo enfrentava era a fome. A dificuldade de aliviar a fome era muito grande em todo o reino.
Então o Rei chamou seus trabalhadores mais de perto e lhes pediu para plantar árvores frutíferas em todo o campo que rodeava o palácio real. De várias espécies diferentes.
Quando estas árvores estavam com seus frutos nos galhos ele chamou seus trabalhadores e pediu que fossem buscar os habitantes de seu reino.
– Tragam-nos em grupos pequenos pois quero conversar com cada grupo antes de liberar o acesso aos campos para que eles satisfaçam suas fomes.
E assim foi feito. O Rei conversou com cada grupo:
– Eu sei que a fome os atormenta, mas preparei meus campos para aliviar o seu sofrimento. Convido-os a entrar nos meus campos e saciar a sua fome. Mas antes quero lhes dar três instruções.
A primeira. Não destruam as árvores. Não quebrem os galhos das árvores quando forem colher os frutos. Pois além de saciar a fome de vocês, amanhã estas mesmas árvores irão saciar a fome de outros que serão convidados a virem até aqui e a fome de vocês mesmos se no amanhã precisarem retornar para aliviar sua própria fome. Respeitem as árvores para que elas possam continuar a produzir por muito e muito tempo.
A segunda. Não colha frutos além do necessário para aliviar a sua fome de hoje. Não precisam levar frutos para suas casas para muito tempo, porque eles duram apenas uns poucos dias e irão apodrecer, não aliviando nem sua fome e nem a fome de outros que poderiam colher o fruto na árvore. Quando vocês sentirem fome podem retornar aos meus campos, tantas vezes quantas precisarem, para se aliviar da fome. Não precisam levar excesso de frutos para suas casas.
A terceira. De cada fruto que vocês colherem para saciar a fome, guardem as sementes que estão em seu interior. Guardem estas sementes com carinho, plantem estas sementes em suas terras para que, mais tarde, estas sementes se transformem também em árvores frutíferas que irão alimentar mais e mais pessoas que talvez não possam vir até meus campos.
Filhinhos do meu coração. Busquemos retirar os ensinos da parábola do pomar divino.
Somos agora convidados a entrar no Reino Divino onde iremos ser saciados em nossa fome, na dificuldade de nossas expiações e provas.
Mas, para isso precisamos respeitar o Reino Divino. Não podemos destruir ali dentro a árvore Divina e o bem que ali reina.
Não podemos também desejar para nós tantos e tantos frutos egoisticamente e assim estragarmos os frutos que podem saciar a fome de outros que necessitam deles tanto quanto nós mesmos. Se nos saciarmos com o necessário e deixarmos os frutos nas árvores eles saciarão a fome de outros e até nós mesmos poderemos retornar e saciar a nossa fome de amanhã.
Voltar ao Reino de Deus, pois as árvores do Reino são permanentes e sempre e terão frutos  sempre que necessitarmos. Deus sempre terá um alívio, uma consolação para todas as aflições que precisarmos aliviar.
E, precisamos também guardar em nossos corações a alegria que o fruto nos proporcionou. Precisamos guardar a alegria de termos sido consolados e levarmos esta alegria para outros corações que necessitam da mesma consolação.
Não precisamos levar as sementes dos outros frutos que aliviam outras pessoas, apenas as sementes dos frutos que nos aliviaram. Pois naquilo que fomos consolados temos condição de consolar os que passam por situações semelhantes às nossas e ainda desconhecem esta consolação.
Não precisamos fazer o bem que ainda desconhecemos, apenas precisamos guardar e praticar o bem que já conhecemos, para poder consolar os que ainda não conhecem.
Que esta pequenina parábola possa ajudar os filhos a aprender, neste mundo de expiação e provas, o que é o advento do Espírito de Verdade a todo o planeta, que um dia não precisará ter mais sofrimentos nem expiações porque a paz do Reino de Deus estará em todos os corações.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em seus corações, hoje e por todo o sempre.




segunda-feira, 23 de abril de 2012

MELHOR SOFRER NO BEM - estudos do dia 28-04-2012





MELHOR SOFRER NO BEM

28/04/2012
“Porque é melhor que padeçamos fazendo o bem (se a vontade de Deus assim o quer), do que fazendo o mal”

Pedro 3:17

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Pão Nosso
Item:  64


Para juntar recursos financeiros que será obrigado a abandonar precipitadamente, o homem muitas vezes adquire deploráveis enfermidades, que corroem seus centros de força, trazendo a morte não desejada.
Comprando sensações passageiras para o corpo de carne, comumente recebe males perigosos que o acompanham até os últimos dias do corpo em que se movimenta na Terra.
Encolerizando-se por insignificantes lições do caminho, envenena órgãos vitais, criando fatais desequilíbrios para a vida física.
Recheando o estômago, em certas ocasiões, estabelece a viciação de importantes aparelhos de sua parte física, renunciando à perfeição do corpo carnal pelo simples prazer da gula.
Por que temer os problemas da estrada clara do amor e da sabedoria, se o trilho escuro do ódio e da ignorância permanece repleto de forças vingadoras e perturbantes?
Como recear o cansaço e o esgotamento, as complicações e incompreensões, os conflitos e os desgostos, decorrentes da abençoada luta pela suprema vitória do bem, se o combate pelo triunfo provisório do mal conduz os batalhadores a tributos/taxas aflitivos de sofrimento?
Gastemos nossas melhores possibilidades a serviço do Cristo, empenhando a Ele as nossas vidas.
A arma criminosa que se quebra e a medida repugnante consumada provocam sempre maldição e sombra, mas para o servo dilacerado/muito ferido no dever e para a lâmpada que se apaga no serviço iluminativo é reservado um destino diferente.


 Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 21/04/2012 – ZELO NO BEM

Era um dia diferente no hospital.
Semelhante àqueles quando uma visita fazia uma palestra que era ouvida no anfiteatro e levada a todos os que se encontravam no hospital com a transmissão da imagem e da fala.
Mas naquele dia não havia visitas.
Quem ia falar era o nosso diretor.
E havia mais uma diferença.
Atendendo à orientação que chegava de esferas superiores, as palavras dele seriam transmitidas a muitas outras regiões espirituais, principalmente àquelas onde a dor e o infortúnio faziam morada no coração de seus habitantes.
Pelo meio da manhã nosso diretor fez seu pronunciamento, e o que eu vou tentar transmitir a vocês é uma pálida ideia de tudo o que foi transmitido. Mesmo porque cada um que o ouvia conseguiu compreender de acordo com sua capacidade de entendimento.
Disse ele:
“Uma só palavra eu quero lhes falar, uma só palavra para que ela se grave firmemente em vossas memórias espirituais. Esta palavra é: Esperança.
A esperança que guiou os passos do Cristo de Deus em todo o tempo conhecido de sua vida, desde as tarefas de formação do planeta que habitamos até os dias de hoje.
A esperança que movimentou as ações dos seguidores diretos de Jesus, quando eles se esforçavam por trazer seus ensinos da forma mais pura, ao alcance do entendimento de todos.
A esperança que norteia os passos dos que buscam compreender os ensinos Divinos, mesmo que ainda carreguem consigo imperfeições a serem corrigidas.
A esperança que é o ponto de início do arrependimento e do remorso que tanto beneficiam as almas ainda endurecidas no mal e na ignorância.
A esperança que ampara a mãezinha que recebe em seu ventre um corpo em formação que irá abrigar momentaneamente um espírito em seu esforço de renovação pela reencarnação.
A esperança que guia as mãos do agricultor que coloca as sementes na terra.
A esperança que guiam as palavras do professor que busca levar o conhecimento aos seus pequenos alunos.
Meus amigos,
Abriguemos a esperança em nossos corações.
Deixemos que ela nos diga como será o futuro onde o sofrimento não mais existirá, onde a ignorância terá desaparecido, onde a paz reinará em todos os corações.
Deixemos que a esperança guie os nossos passos, as nossas palavras e as nossas ações.
Cultivemos também a esperança em nós mesmos, pois também nós iremos nos melhorar quando nos deixarmos guiar por este presente Divino que o Cristo Jesus deixou a cada um, individualmente, que é o seu Evangelho de Amor”.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 21/04/2012 – ZELO NO BEM

Paz de Deus a todos os filhos.
À medida que a Doutrina Cristã e a Doutrina Espírita penetram os nossos corações, um bem maior vai se fazendo em nossas vidas.
Vamos aprendendo o dom da paciência, o dom maior da caridade, a esperança se faz mais forte, já conseguimos passar pelas dificuldades com maior paz, ... E muitos outros ganhos se fazem para a nossa alma eterna.
Mas, acima de tudo, precisamos zelar por estes ganhos, pois estamos ainda nos primeiros passos de nossa libertação espiritual.
Ainda guardamos os cupins do passado, prontos a atacar o bem que já trazemos no coração. Este cupins residem ainda no nosso orgulho, refletido nos ciúmes, nos melindres, nas cóleras do dia a dia.
Ali é alguém que não fez o trabalho como imaginávamos e logo nos revoltamos e agredimos com palavras este irmão.
Também outro aprendizado é a espera em fila que se faz longa e demorada e pensamos que temos mais direitos que o atendente e vibramos em impaciência e revolta contra o mesmo.
De outro são as dificuldades normais do dia a dia e deixamo-nos entediar no desânimo da rotina.
Desta forma, meus irmãos, é muito importante o zelo no bem que já adquirimos, fortalecendo-nos na oração e na prática do bem para que os cupins do homem velho não nos peguem de surpresa.
Muita paz a todos, Josué.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 21/04/2012 – ZELO NO BEM

Pétalas do Evangelho – A Vontade do Pai

Meu filho, por que razão teria o Pai nos criado, se, quase sempre, a existência, aqui na terra, não passa de verdadeira “via-sacra”, com sequência de dor, sofrimento?
A razão é bem simples, de fácil entendimento...
Jesus dizia – em meio a seus sublimes ensinamentos – que o Seu “alimento” era “fazer a vontade do Pai”...
Seria o Pai cheio de caprichos – como nós humanos – implicando e perseguindo os filhos que não querem saber de Sua vontade?
Porém, não existe outra vontade do Pai com relação a cada um de seus filhos – mas, absolutamente a cada um – senão que cada um seja feliz...
E o caminho para tal felicidade, resume-se na semeadura do Bem, onde estejamos, com quem estejamos e como estejamos...
Por isso, em cada dia, surgem as oportunidades para tecermos nós a nossa própria felicidade no Bem, e, para que ela aconteça, vai depender inicialmente do nosso “sim”, aceitando caminhar por tais oportunidades.
É o que Jesus fazia, alimentando-se da “Vontade do Pai”...


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 21/04/2012 – ZELO NO BEM

Filhos,
Confiem no bem confiando na vida.
Foste colocado no melhor lugar para que possas desenvolver a fé e a razão.
Foste colocado perante uma família que precisa de seus cuidados também para evoluir.
Foste colocado junto a irmão de ideal para que, com a convivência, te enriqueças de conhecimento e amor.
Foste colocado junto à humanidade para que sejas alguém a contribuir para o bem por menor que seja a sua atuação.
E foste, acima de tudo, colocado na vida pra te sentires amparado por Jesus, contribuindo, assim, com a fé que te alcança e que por meios muitas vezes até inesperados estás contribuindo para que outros irmãos, vendo o seu proceder, mudem atitudes menos felizes e trilhem o caminho do bem.
Por tudo, estás construindo o bem que Jesus espera de ti.
Jesus nos abençoe.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 21/04/2012 – ZELO NO BEM

Pai de misericórdia, abençoe este nosso lar.
Não penses poder ficar o tempo todo por conta própria. O ser humano necessita do contato com o Divino para melhor expor seus pensamentos e também para receber inspirações, bons fluídos e sugestões de trabalho no Bem.
Quando você olhar uma cena e nela vir tristeza, é o seu coração se compadecendo, porque você naquele dia em algum momento esteve com Deus.
Quando você recebe algo ou uma notícia que lhe traz alegria, você está recebendo o Bem de alguém que naquele dia também esteve em contato com o mais Alto.
Nenhum de nós pode viver isolado do amor de Deus. E para isto, a melhor forma de nos alinharmos e sintonizarmos com Deus é sintonizarmos no Bem.
Buscando o Bem podemos ficar sempre em contato com o Mais Alto, ficando em paz para as nossas tarefas, e nos momentos mais difíceis teremos discernimento para buscar e fazer o que for melhor.
Não desista, no Bem podemos nos manter em sintonia com o Alto e assim apaziguarmos o nosso coração.
Busquemos o Bem como primeiro passo de nossas vidas, para que junto do Bem sempre possamos estar, e dessa forma, nunca recebamos o mal.






sábado, 14 de abril de 2012

ZELO NO BEM - estudos do dia 21-04-2012





ZELO NO BEM

21/04/2012
“E qual é aquele que lhes fará mal, se vocês forem zelosos no bem?”

Pedro 3:13

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Caminho, Verdade e Vida
Item:  173


Temer os que praticam o mal é demonstrar que o bem ainda não se enraizou em nossa alma convenientemente.
A interrogação de Pedro reveste-se de enorme sentido.
Se existe firme intenção do bem em seus caminhos, se você é cuidadoso em sua prática, quem mobilizará tamanho poder para anular as edificações/construções de Deus?
O problema reside, entretanto, na necessidade de entendimento. Somos ainda incapazes de examinar todos os aspectos de uma questão, todos os contornos de uma paisagem. O que hoje nos parece a felicidade real pode ser amanhã cruel desengano. Nossos desejos humanos modificam-se no jorrar da fonte evolutiva. Urge, pois, afeiçoarmo-nos à Lei Divina, refletir os seus princípios sagrados e submeter-nos aos Superiores Desígnios (Planos), trabalhando incessantemente para o bem, onde estivermos.
Os melindres pessoais, as falsas necessidades, os preconceitos cristalizados, realizam muita vez a cegueira do espírito. Daí surgem inúmeros desastres para todos os que guardam a intenção de bem fazer, dando ouvidos, porém, ao personalismo inferior.
Quem cultiva a obediência ao Pai, no coração, sabe encontrar as oportunidades de construir com o seu amor.
Os que alcançam, portanto, a compreensão legítima não podem temer o mal. Nunca se perdem na secura da exigência nem nos desvios do sentimentalismo. Para essas almas, que encontraram no íntimo de si próprias o prazer de servir sem indagar, os insucessos, as provas, as enfermidades e os obstáculos são simplesmente novas decisões das Forças Divinas, com relação às tarefas que se referem a elas, destinadas a conduzi-las para a vida maior.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/04/2012 – SIGAMOS A PAZ

Dona Aurora, hoje eu não me sinto bem, não.
O que acontece João Otávio? Continua descontente por estar aqui, hospitalizado?
É, Dona Aurora. Ainda não me conformo de ter participado mais de 30 anos de um Centro Espírita e ter vindo parar em um hospital.
Mas, João Otávio, devemos acreditar que Deus nos situa sempre no nosso melhor lugar, para aprendermos o que necessitamos.
Isso quer dizer que não aprendi nada com todo aquele tempo estudando a Doutrina Espírita?
Não, não, meu amigo.
Muito aprendizado pode ter sido feito e o foi, não tenho dúvida. Mas não podemos ter a presunção de termos aprendido tudo o que nos foi ensinado e acertado em todas as nossas ações?
Então, onde errei? Não tenho o direito de saber?
Meu amigo. Quer mesmo saber o ponto principal que escapou da sua atenção?
Com certeza.
Pois bem. A sua boa vontade e o desejo de aprender me permitem endereçar a você alguns questionamentos para uma meditação maior.
Conte-me alguma coisa do que aprendeu na última existência.
Aprendi, por exemplo, que a vida não termina com a morte. Que continua após a morte do corpo físico.
Bendito este aprendizado que lhe permite ter lucidez neste momento para dialogarmos. Saiba que muitos não conseguem ainda uma vida normal após o desencarne por não acreditar nisso.
O que mais, meu amigo?
Aprendi a preservar a pureza da Doutrina Espírita, em nossos debates e comentários.
E como você via as pessoas que pensavam de forma diferente da sua?
Creio que de uma forma normal como todo ser Humano. Convivia bem com os que participavam dos mesmos ideais e havia, às vezes, momentos de atrito e discussão com os que tinham as ideias diferentes.
E isso não afetava a convivência com as pessoas, mesmo dentro do Centro?
Sim. Nem sempre era às mil maravilhas.
Pois bem, meu amigo. Creio que podemos pensar um pouco nestes acontecimentos.
Recordemos Jesus.
Crê você que o grupo que Jesus reuniu tinha sempre a concordância de pensamento como norma de conduta?
Sabemos que não.
Então, recordemos aquele que representa o principal ponto de discordância com Jesus.
Recordemos a divergência de Judas Iscariotes. Como Jesus o recebeu no momento da traição?
Chamou-o de amigo.
E podemos crer que não foi sarcasmo, mas porque Jesus realmente o via como um amigo.
E qual foi a reação de Simão Pedro?
Desembainhou a espada e arrancou a orelha do soldado que acompanhava Judas.
E Jesus lhe disse para guardar a espada para não vir a ser ferido por ela. E curou o soldado.
Meditemos nestes acontecimentos.
Judas e o Soldado representando as ideias divergentes das nossas que nos chegam por palavras ou de formas mais violentas.
Pedro, agindo como nós normalmente agimos, retrucando a violência com a violência, a agressividade com a agressividade num comportamento que diríamos normal para um ser humano.
E Jesus, curando o soldado ferido, pedindo paz para Simão e tratando Judas como amigo. Dando-nos o exemplo do comportamento Cristão para estes momentos.
Vamos juntos meditar nisto e extrair o melhor aprendizado destes exemplos?

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/04/2012 – SIGAMOS A PAZ

Pétalas do Evangelho – A paz está no Bem

Meu filho, em razão do apego humano à inferioridade espiritual, é comum o pensamento de que “estar em paz” é estar sem fazer nada.
“Sombra e água fresca”, conforme o dizer popular, o que, no fundo, tem o significado de “quero ficar alheio à vida, aos problemas do mundo”, “importa a minha vida, a minha felicidade”.
No entanto, a presença da verdadeira paz ocorre exatamente com o oposto: ela surge para nós conforme a nossa adesão à vida, à nossa participação em favor da própria vida.
As Leis Divinas existem para que, dentro delas, alcancemos a redenção. Dentro do Bem – para o qual todas essas leis nos conduzem, alcançamos o bem-estar espiritual, a paz em nossa consciência.
Esta a paz que, nas palavras de Jesus, “o mundo não conhece, não pode dar”.
O egoísmo – ditado pelo mundo – distancia-se do Bem. Distantes do Bem, jamais encontraremos a verdadeira paz.
O inicio do trajeto do caminho a percorrer para ela, está no “amai-vos uns aos outros” de Jesus – fonte geradora de todo Bem.




sábado, 7 de abril de 2012

SIGAMOS A PAZ - estudos do dia 14-04-2012





SIGAMOS A PAZ

14/04/2012
“Busque a paz e siga-a”

Pedro 3:11

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Fonte Viva
Item:  79


Há muita gente que busca a paz; poucas pessoas, porém, tentam segui-la.
Existem companheiros que desejam a tranquilidade por todos os meios e suspiram por ela, situando-a em diversas posições da vida; entretanto, expulsam essa tranquilidade de si mesmos, tão logo conceda o Senhor a eles as graças solicitadas.
Esse pede a fortuna material, acreditando que ela traga a paz ambicionada, no entanto, com o aparecimento do dinheiro bastante, ele se tortura com mil problemas, por não saber distribuir, ajudar, administrar e gastar com simplicidade.
Outro roga a bênção do casamento, mas, quando o Céu concede a ele tal pedido, não sabe ser irmão da companheira que o Pai a ele confiou, perdendo-se através de todo tipo de irritação.
Outro, ainda, reclama títulos especiais de confiança em importantes tarefas de utilidade pública, porém, quando se vê honrado com a popularidade e que muitas pessoas esperam muito dele, repele as bênçãos do trabalho e recua com receio.
Paz não é indolência/preguiça do corpo. É saúde e alegria do espírito.
Se é verdade que toda criatura busca a paz, a seu modo, é forçoso reconhecer, entretanto, que a paz legítima resulta do equilíbrio entre os nossos desejos e o que o Senhor quer para nós, na posição em que nos encontramos.
Depois de recebido o trabalho que a Confiança Celeste nos permite fazer, é preciso que saibamos usar a oportunidade em favor de nossa elevação e aprimoramento.
Disse Pedro: “Busque a paz e siga-a”.
Entretanto, não existe tranquilidade real sem Cristo em nós, dentro de qualquer situação em que estejamos situados, e a forma de juntar a nossa alma com Jesus não muda: - "Negue cada um a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me".
Sem essa adaptação do nosso esforço de aprendizes humanos ao impulso renovador do Mestre Divino, ao invés de paz, teremos sempre renovada guerra, dentro do coração.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 07/04/2012 – INDICAÇÃO DE PEDRO

Pétalas do Evangelho – O Bem e o Mal

Meu filho, entre tantas bondosas recomendações que o apóstolo Pedro nos deixou, uma delas nos diz: “Aparte-se do mal e faça o bem”.
O mal é tudo aquilo que, de alguma forma, traz algum prejuízo ou a nós ou aos outros, ou a qualquer ser da Mãe Natureza, uma vez que todas as obras do Criador são dignas de nosso respeito e nossa veneração.
O Bem é exatamente o oposto: sempre nos traz algum benefício ou a nós, ou ao nosso próximo ou a qualquer ser da Natureza.
É ele que realiza o “milagre” de, uma vez realizado, nos trazer a alegria e a paz interior. O “milagre” ocorre porque com o Bem unimo-nos a Deus, e Deus é fonte inesgotável do Bem.
Nossa luta, incansável e sem tréguas, está em irmos nos desapegando do mal, que sempre nos atrai, em razão da grande inferioridade em que ainda nos comprazemos.
Emmanuel – o espírito guia de Chico Xavier – nos esclarece que o Bem é o único dissolvente do mal, nos dando ele o indicativo para nos sentirmos fortalecidos e cada vez mais animados: façamos todo o Bem possível, pois, assim, aumentamos a sua extensão e diminuímos aquela do mal.
  
04/04/2012 - Consolações que passam despercebidas
O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo 6 O Cristo Consolador – Itens 1 e 2 O jugo leve
O Livro dos Espíritos pergunta 83– Os espíritos têm fim?

Paz de Nosso Senhor Jesus Cristo para todos os filhos da Terra.
Deus vos abençoe e vos dê a fortaleza de pensamento para todos os filhos.
Veja você que leitura formosa, onde Nosso Senhor Jesus Cristo faz o convite para toda a eternidade: “Vinde a mim, vós que estais aflitos e desconsolados, que Eu vos aliviarei!” Essas palavras são amorosas, convidando para que os filhos venham a ele para chegarem ao Pai.
Em todo o tempo Nosso Senhor Jesus Cristo distribui a consolação para todos os filhos da Terra.
Veja a consolação onde a filhinha se torna mamãe. Isso é uma consolação para quem faz isso amorosamente.
Veja a consolação onde a ciência descobre o que é necessário para aliviar a dor.
Veja a consolação do espírito de luz que chega através da reencarnação e distribui seu conhecimento ao próximo.
Estas são consolações que passam despercebidas, mas são consolações que Nosso Senhor Jesus Cristo encaminha amorosamente à humanidade.
Quando ele diz: “Vinde a mim...!”, isso deve ser ouvido individualmente por cada  filho, porque Nosso Senhor Jesus Cristo está chamando um a um para seu regaço.
E Ele chama de milhões de formas diferentes. Para uns é através das palavras de seus semelhantes. Para outros, é através da dor que fustiga o corpo mas que ajuda o espírito.
Mesmo nos momentos dolorosos, lembra sempre que através de Nosso Senhor Jesus Cristo você vai receber toda a consolação de que você necessita.
Não há dor, por maior que seja, que não possa ser consolada.
A perda de entes queridos é uma dor grande, mas se você pensar na eternidade, ela se torna apenas um pequenino espaço de tempo de separação até o momento do reencontro. Isso se chama consolação.
O Negro Velho poderia falar e falar sobre as consolações que Nosso Senhor Jesus Cristo traz a toda a humanidade, mas é necessário que cada um pense por si mesmo no quanto já foi consolado.
O estudo é uma necessidade para o filho ir tirando, aos poucos, as algemas da ignorância.