sábado, 28 de abril de 2012

COM ARDENTE AMOR - estudos do dia 05-05-2012





COM ARDENTE AMOR

05/05/2012
“Mas, acima de tudo, tenham ardente caridade uns para com os outros”

Pedro 4:8

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Pão Nosso
Item:  99


Não basta a virtude propagada em favor do estabelecimento do Reino Divino entre as criaturas.
Para um problema por demais debatido, aparece a solução mais demorada...
Ouçamos, cada um de nós, o aviso do apóstolo e enchamo-nos de ardente caridade, uns para com os outros.
Bem falar, ensinar com acerto e crer sinceramente são fases primárias do serviço.
Imprescindível trabalhar, fazer e sentir com o Cristo.
Fraternidade simplesmente aconselhada aos outros constrói fachadas brilhantes que a experiência pode consumir num minuto.
É urgente alcançarmos a parte principal, a essência...
Sejamos compreensivos para com os ignorantes, vigilantes para com os transviados na maldade e nas trevas, pacientes com os enfermiços, serenos para com os irritados e, acima de tudo, mostremos a bondade para com todos aqueles que o Mestre nos confiou para os ensinamentos de cada dia.
Raciocínio pronto, habilitado para agir com desenvoltura/sem embaraço, na Terra, pode se transformar em material valioso; entretanto, se falta a ele coração para sentir os problemas, conduzi-los e resolvê-los, no bem comum, é possível de se converter facilmente em máquina de calcular.
Não nos detenhamos na piedade teórica/não colocada para agir.
Busquemos o amor fraterno, espontâneo, ardente e puro.
A caridade celeste não somente espalha benefícios. Irradia também a divina luz.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 28/04/2012 – MELHOR SOFRER NO BEM

Quando vestires a um nú, foi a mim que vestiste.
Quando deres alimento a um faminto, foi a mim que deste.
Filhos, a caridade é a melhor forma de unir a criatura ao criador.
Por menor que seja sua possibilidade de ajudar, lembre-se que aquele que recebe sempre estará louvando o benfeitor através do sorriso, do obrigado... E, mesmo que não saiam as palavras, o coração encontra a prece de agradecimento.
Filhos, ainda que as suas dificuldades sejam grandes, lembrem-se sempre que, esquecendo de si mesmo para a ajudar ao próximo, os seus problemas serão diminuídos ou até tirados, pois que um coração preocupado com o próximo dá guarida para que todas as dificuldades sejam amenizadas.
Trabalhemos e confiemos, pois que o trabalho é a bênção do Céu que chega em favor de todos.
Trabalhemos e esperemos em paz, pois que a paz reside no próprio trabalho.
Jesus nos abençoe.

18/04/2012 – A Parábola do Pomar do Rei
O Evangelho segundo o Espiritismo – Capítulo 6 O Cristo Consolador – Item 5 O advento do Espírito de Verdade
O Livro dos Espíritos perguntas 87 – Habitação dos espíritos

Filhinhos do meu coração.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cisto se faça em seus corações, hoje e por todo o sempre.
Minhas palavras, queridos filhinhos, são permitidas por Nosso Senhor Jesus Cristo com um único objetivo, que é o de trazer alguma coisa, por pequenina que seja, para ajudar os filhinhos na compreensão da lição que nos é trazida para o aprendizado, que hoje nos fala do Advento do espírito de Verdade, ou da vinda do Reino Divino ao planeta Terra.
É compreensível a dificuldade dos filhos de ver o que é o Reino Divino, de enxergar o que é um reino onde a paz perdura em todos os corações. Porque muitos e muitos filhos apenas conhecem as expiações e as provas.
Então, na visão daqueles que conhecem apenas as expiações e provas, o que é a paz? A paz é o alívio da prova. A paz é o alívio da dificuldade que o filho está enfrentando na vida. O que o filho não consegue enxergar é como preservar esta paz. Como fazer com que ela seja duradoura.
A esse respeito, quero lhes contar uma parábola que ouvi da Espiritualidade Maior na minha necessidade de aprendizado, bem semelhante à de vocês neste momento.
Era uma vez um reino onde a dificuldade maior que o povo enfrentava era a fome. A dificuldade de aliviar a fome era muito grande em todo o reino.
Então o Rei chamou seus trabalhadores mais de perto e lhes pediu para plantar árvores frutíferas em todo o campo que rodeava o palácio real. De várias espécies diferentes.
Quando estas árvores estavam com seus frutos nos galhos ele chamou seus trabalhadores e pediu que fossem buscar os habitantes de seu reino.
– Tragam-nos em grupos pequenos pois quero conversar com cada grupo antes de liberar o acesso aos campos para que eles satisfaçam suas fomes.
E assim foi feito. O Rei conversou com cada grupo:
– Eu sei que a fome os atormenta, mas preparei meus campos para aliviar o seu sofrimento. Convido-os a entrar nos meus campos e saciar a sua fome. Mas antes quero lhes dar três instruções.
A primeira. Não destruam as árvores. Não quebrem os galhos das árvores quando forem colher os frutos. Pois além de saciar a fome de vocês, amanhã estas mesmas árvores irão saciar a fome de outros que serão convidados a virem até aqui e a fome de vocês mesmos se no amanhã precisarem retornar para aliviar sua própria fome. Respeitem as árvores para que elas possam continuar a produzir por muito e muito tempo.
A segunda. Não colha frutos além do necessário para aliviar a sua fome de hoje. Não precisam levar frutos para suas casas para muito tempo, porque eles duram apenas uns poucos dias e irão apodrecer, não aliviando nem sua fome e nem a fome de outros que poderiam colher o fruto na árvore. Quando vocês sentirem fome podem retornar aos meus campos, tantas vezes quantas precisarem, para se aliviar da fome. Não precisam levar excesso de frutos para suas casas.
A terceira. De cada fruto que vocês colherem para saciar a fome, guardem as sementes que estão em seu interior. Guardem estas sementes com carinho, plantem estas sementes em suas terras para que, mais tarde, estas sementes se transformem também em árvores frutíferas que irão alimentar mais e mais pessoas que talvez não possam vir até meus campos.
Filhinhos do meu coração. Busquemos retirar os ensinos da parábola do pomar divino.
Somos agora convidados a entrar no Reino Divino onde iremos ser saciados em nossa fome, na dificuldade de nossas expiações e provas.
Mas, para isso precisamos respeitar o Reino Divino. Não podemos destruir ali dentro a árvore Divina e o bem que ali reina.
Não podemos também desejar para nós tantos e tantos frutos egoisticamente e assim estragarmos os frutos que podem saciar a fome de outros que necessitam deles tanto quanto nós mesmos. Se nos saciarmos com o necessário e deixarmos os frutos nas árvores eles saciarão a fome de outros e até nós mesmos poderemos retornar e saciar a nossa fome de amanhã.
Voltar ao Reino de Deus, pois as árvores do Reino são permanentes e sempre e terão frutos  sempre que necessitarmos. Deus sempre terá um alívio, uma consolação para todas as aflições que precisarmos aliviar.
E, precisamos também guardar em nossos corações a alegria que o fruto nos proporcionou. Precisamos guardar a alegria de termos sido consolados e levarmos esta alegria para outros corações que necessitam da mesma consolação.
Não precisamos levar as sementes dos outros frutos que aliviam outras pessoas, apenas as sementes dos frutos que nos aliviaram. Pois naquilo que fomos consolados temos condição de consolar os que passam por situações semelhantes às nossas e ainda desconhecem esta consolação.
Não precisamos fazer o bem que ainda desconhecemos, apenas precisamos guardar e praticar o bem que já conhecemos, para poder consolar os que ainda não conhecem.
Que esta pequenina parábola possa ajudar os filhos a aprender, neste mundo de expiação e provas, o que é o advento do Espírito de Verdade a todo o planeta, que um dia não precisará ter mais sofrimentos nem expiações porque a paz do Reino de Deus estará em todos os corações.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo esteja em seus corações, hoje e por todo o sempre.




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