sábado, 14 de abril de 2012

ZELO NO BEM - estudos do dia 21-04-2012





ZELO NO BEM

21/04/2012
“E qual é aquele que lhes fará mal, se vocês forem zelosos no bem?”

Pedro 3:13

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Caminho, Verdade e Vida
Item:  173


Temer os que praticam o mal é demonstrar que o bem ainda não se enraizou em nossa alma convenientemente.
A interrogação de Pedro reveste-se de enorme sentido.
Se existe firme intenção do bem em seus caminhos, se você é cuidadoso em sua prática, quem mobilizará tamanho poder para anular as edificações/construções de Deus?
O problema reside, entretanto, na necessidade de entendimento. Somos ainda incapazes de examinar todos os aspectos de uma questão, todos os contornos de uma paisagem. O que hoje nos parece a felicidade real pode ser amanhã cruel desengano. Nossos desejos humanos modificam-se no jorrar da fonte evolutiva. Urge, pois, afeiçoarmo-nos à Lei Divina, refletir os seus princípios sagrados e submeter-nos aos Superiores Desígnios (Planos), trabalhando incessantemente para o bem, onde estivermos.
Os melindres pessoais, as falsas necessidades, os preconceitos cristalizados, realizam muita vez a cegueira do espírito. Daí surgem inúmeros desastres para todos os que guardam a intenção de bem fazer, dando ouvidos, porém, ao personalismo inferior.
Quem cultiva a obediência ao Pai, no coração, sabe encontrar as oportunidades de construir com o seu amor.
Os que alcançam, portanto, a compreensão legítima não podem temer o mal. Nunca se perdem na secura da exigência nem nos desvios do sentimentalismo. Para essas almas, que encontraram no íntimo de si próprias o prazer de servir sem indagar, os insucessos, as provas, as enfermidades e os obstáculos são simplesmente novas decisões das Forças Divinas, com relação às tarefas que se referem a elas, destinadas a conduzi-las para a vida maior.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/04/2012 – SIGAMOS A PAZ

Dona Aurora, hoje eu não me sinto bem, não.
O que acontece João Otávio? Continua descontente por estar aqui, hospitalizado?
É, Dona Aurora. Ainda não me conformo de ter participado mais de 30 anos de um Centro Espírita e ter vindo parar em um hospital.
Mas, João Otávio, devemos acreditar que Deus nos situa sempre no nosso melhor lugar, para aprendermos o que necessitamos.
Isso quer dizer que não aprendi nada com todo aquele tempo estudando a Doutrina Espírita?
Não, não, meu amigo.
Muito aprendizado pode ter sido feito e o foi, não tenho dúvida. Mas não podemos ter a presunção de termos aprendido tudo o que nos foi ensinado e acertado em todas as nossas ações?
Então, onde errei? Não tenho o direito de saber?
Meu amigo. Quer mesmo saber o ponto principal que escapou da sua atenção?
Com certeza.
Pois bem. A sua boa vontade e o desejo de aprender me permitem endereçar a você alguns questionamentos para uma meditação maior.
Conte-me alguma coisa do que aprendeu na última existência.
Aprendi, por exemplo, que a vida não termina com a morte. Que continua após a morte do corpo físico.
Bendito este aprendizado que lhe permite ter lucidez neste momento para dialogarmos. Saiba que muitos não conseguem ainda uma vida normal após o desencarne por não acreditar nisso.
O que mais, meu amigo?
Aprendi a preservar a pureza da Doutrina Espírita, em nossos debates e comentários.
E como você via as pessoas que pensavam de forma diferente da sua?
Creio que de uma forma normal como todo ser Humano. Convivia bem com os que participavam dos mesmos ideais e havia, às vezes, momentos de atrito e discussão com os que tinham as ideias diferentes.
E isso não afetava a convivência com as pessoas, mesmo dentro do Centro?
Sim. Nem sempre era às mil maravilhas.
Pois bem, meu amigo. Creio que podemos pensar um pouco nestes acontecimentos.
Recordemos Jesus.
Crê você que o grupo que Jesus reuniu tinha sempre a concordância de pensamento como norma de conduta?
Sabemos que não.
Então, recordemos aquele que representa o principal ponto de discordância com Jesus.
Recordemos a divergência de Judas Iscariotes. Como Jesus o recebeu no momento da traição?
Chamou-o de amigo.
E podemos crer que não foi sarcasmo, mas porque Jesus realmente o via como um amigo.
E qual foi a reação de Simão Pedro?
Desembainhou a espada e arrancou a orelha do soldado que acompanhava Judas.
E Jesus lhe disse para guardar a espada para não vir a ser ferido por ela. E curou o soldado.
Meditemos nestes acontecimentos.
Judas e o Soldado representando as ideias divergentes das nossas que nos chegam por palavras ou de formas mais violentas.
Pedro, agindo como nós normalmente agimos, retrucando a violência com a violência, a agressividade com a agressividade num comportamento que diríamos normal para um ser humano.
E Jesus, curando o soldado ferido, pedindo paz para Simão e tratando Judas como amigo. Dando-nos o exemplo do comportamento Cristão para estes momentos.
Vamos juntos meditar nisto e extrair o melhor aprendizado destes exemplos?

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/04/2012 – SIGAMOS A PAZ

Pétalas do Evangelho – A paz está no Bem

Meu filho, em razão do apego humano à inferioridade espiritual, é comum o pensamento de que “estar em paz” é estar sem fazer nada.
“Sombra e água fresca”, conforme o dizer popular, o que, no fundo, tem o significado de “quero ficar alheio à vida, aos problemas do mundo”, “importa a minha vida, a minha felicidade”.
No entanto, a presença da verdadeira paz ocorre exatamente com o oposto: ela surge para nós conforme a nossa adesão à vida, à nossa participação em favor da própria vida.
As Leis Divinas existem para que, dentro delas, alcancemos a redenção. Dentro do Bem – para o qual todas essas leis nos conduzem, alcançamos o bem-estar espiritual, a paz em nossa consciência.
Esta a paz que, nas palavras de Jesus, “o mundo não conhece, não pode dar”.
O egoísmo – ditado pelo mundo – distancia-se do Bem. Distantes do Bem, jamais encontraremos a verdadeira paz.
O inicio do trajeto do caminho a percorrer para ela, está no “amai-vos uns aos outros” de Jesus – fonte geradora de todo Bem.




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