sábado, 5 de setembro de 2009

CAPACETE DA ESPERANÇA - estudos do dia 12-09-2009 “Tendo por capacete a esperança na salvação” PauloTessalonicenses. 5:8 - Livro – Fonte Viva - Item 94 O capacete é a defesa da cabeça em que a vida situa a sede de manifestação do pensamento e Paulo não podia lembrar outro símbolo mais adequado à vestidura do cérebro cristão, além do capacete da esperança na salvação. Se o sentimento, muitas vezes, está sujeito aos ataques da cólera violenta, o raciocínio, em muitas ocasiões, sofre o assédio do desânimo, à frente da luta pela vitória do bem, que não pode perder o ânimo em tempo algum. Raios anestesiantes são lançados sobre o ânimo dos aprendizes por todas as forças contrárias ao Evangelho salvador. A exigência de todos e a indiferença de muitos procuram cristalizar a energia do discípulo, dispersando os impulsos nobres ou neutralizando os seus ideais de renovação. No entanto, é preciso esperar sempre o desenvolvimento das primeiras formas já claras do bem, ainda mesmo quando o mal passageiro estenda raízes em todas as direções. É necessário esperar o fortalecimento do fraco, à maneira do lavrador que não perde a confiança nos brotos ainda ser forças; aguardar a alegria e a coragem dos tristes, com a mesma expectativa do floricultor que conta com revelações de perfume e beleza no jardim cheio de ramos nus. É forçoso reconhecer, entretanto, que a serenidade do cristão nunca representa atitude inoperante (nada faz), por agir e melhorar continuadamente pessoas, coisas e situações, em todas as particularidades do caminho. Por isso mesmo, talvez, o apóstolo não se refere à touca protetora. Chapéu, quase sempre, indica passeio, descanso, jazer, quando não defina costume no traje exterior, de acordo com a moda estabelecida. Capacete, porém, é vestimenta de luta, esforço, defensiva. E o discípulo de Jesus é um combatente real contra o mal, que não dispõe de multo tempo para pensar em si mesmo, nem pode exigir demasiado repouso, quando sabe que o próprio Mestre permanece em trabalho contínuo e edificante. Resguardemos, pois, o nosso pensamento com o capacete da esperança fiel e prossigamos para a vitória máxima do bem. _______________________________ Tema do mês: Sermão da Montanha BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS. Com estas palavras, Jesus faz da brandura, da moderação, da mansuetude, da afabilidade e da paciência, uma lei. Condena, por conseguinte, a violência, a cólera e até toda expressão descortês de que alguém possa usar para com seus semelhantes. O Evangelho segundo o Espiritismo. ____________________________ Mensagem do irmão Amadeus recebida na reunião do dia 05/09/2009 COURAÇA DA CARIDADE Filhinhos do meu coração, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça no coração de todos os filhos hoje e sempre. Filhinhos, a minha palavra tem um único objetivo que é o aprendizado da lição da tarde, e hoje Paulo nos fala da Couraça da Caridade. E os filhinhos podem e devem se perguntar, como fazer para adquirir esta Couraça da Caridade, diante de tantas imperfeições que carregamos? E isto já nos foi respondido por Simão Pedro, que nos traz o caminho a percorrer. Assim podemos ver que, na verdade, com palavras diferentes Paulo e Simão Pedro traziam o mesmo ensinamento. Simão Pedro nos dizia que o primeiro passo é ter Fé, Paulo também nos diz que para principiarmos é preciso Fé. Confiança no Criador de todas as criaturas. E a alma, encarnada ou desencarnada, que conheceu um pouco da beleza e da perfeição de Deus, há de querer mudar e se aperfeiçoar para evoluir, e assim a alma soma à Fé a virtude, à crença a melhoria íntima. Mas quando começamos a praticar as virtudes recém-adquiridas, há muitos choques e dificuldades, principalmente vindas do mundo exterior. Para que a virtude seja fortalecida no coração da alma, é necessário adquirir conhecimentos sobre a vida, como o da reencarnação, como o da harmonia da natureza e tantos outros aprendizados necessários à vida, que Simão Pedro chamou de Ciência, para que fortaleça um pouco a virtude no coração da alma. Unindo-se a fé, a virtude e a ciência, a alma adquire o equilíbrio para viver a vida. O equilíbrio de viver com os pés no chão e com a cabeça nos céus, como as árvores que têm suas raízes firmadas na terra, mas seus galhos buscam sempre o sol que a aquece. É nessa hora que entenderemos o que Jesus nos disse: “Dai aos Homens o que é dos Homens e a Deus o que é de Deus.” Adquirindo esse equilíbrio, ainda vacilante no início, necessitaremos da paciência. A paciência de recomeçarmos quando errarmos. A paciência de ouvir quando alguém venha nos falar de outras coisas para nos tirar do frágil equilíbrio que já adquirimos. A paciência para nos mantermos firmes em nosso propósito. Quando conseguirmos isto, aprenderemos a olhar aqueles que nos fazem mal, com piedade, pois compreenderemos que apenas a ignorância do que já aprendemos pode levar alguém a atos infelizes. Teremos então a paciência de olhar para o futuro com piedade, e iremos ter a vontade de ajudar aquela alma que nos procurou. Desta forma iremos compreender que todos nós somos irmãos em humanidade, todos nós temos as mesmas oportunidades de aprendizado dos ensinos Divinos, todos nós somos criaturas criadas pelo mesmo Criador. Assim aprenderemos a amar fraternalmente uns aos outros, pois estaremos compreendendo que somos todos iguais perante Deus. Quando conseguirmos ter este amor fraternal instalado em nosso coração, já teremos condições de vestir a Couraça da Caridade. Não mais aquela caridade frágil, que nos dá alegria em um instante, mas que no instante seguinte já estaremos caídos na tristeza. Teremos a caridade que se faz em todos os instantes, por todos aqueles que estiverem em nosso caminho da vida. A Couraça da Caridade, que nos faz olhar para todos os irmãos como irmãos do mesmo Pai. Ainda ouvindo as palavras de Simão Pedro, é como se tivéssemos seguido os profetas, e isto nos fez bem durante a caminhada, mas agora é como se o dia amanhecesse e a estrela Dalva estivesse a brilhar nos nossos corações. Porque a luz ou a caridade se fará brilhar no seu coração para todo o sempre. Tenhamos o desejo sincero de colocar esta Couraça da Caridade em nós mesmos, caminhando, passo a passo, nessa conquista, porque ninguém poderá fazer isso por nós. Nem Jesus, nem Pedro, nem Paulo, nem os Profetas, nem os Espíritos que nos guiam podem dar os passos com os nossos pés. Que possamos nos equilibrar e vestirmos a Couraça da Caridade por toda a eternidade. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2009 COURAÇA DA CARIDADE Ah! Meus amigos. Como a paz nasce sempre dos nossos corações? Quando procuramos no mundo a paz de Deus, nunca a encontramos, pois o mundo não a pode dar. O mundo roda sobre os princípios do trabalho material e suas riquezas que nunca são suficientes para quem delas se alimenta. A paz de Deus, sim, esta nasce em nossos corações quando passamos a ter a fé e a confiança em Deus como norte em nossas vidas. Como é leve viver na plena confiança em Deus. Nos piores momentos para o mundo, sabemos que são lições a nos libertar do que é inútil. Quando estamos na doença, sabemos que é o corpo que adoece para filtrar da alma os males de ontem. Quando somos agredidos, roubados, enganados, sabemos que são sombras do passado a nos cobrar no presente as faltas cometidas. Esta é a paz de quem já encontrou verdadeiramente Deus em sua vida. Quando Jesus disse que veio trazer vida em abundância, era disso que falava. Existe paz maior do que esta? Que Jesus abençoe a todos e tenhamos a certeza de que Deus nos ama muito mais do que podemos imaginar. Josué. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2009 COURAÇA DA CARIDADE À Cornélio, a Cornélio (134) “Judiação” ou Salvação?... Nas caatingas, de folhas desprovidas, Implacável é o sol, seca e vida... Lembrando verso de formosa canção: “Por que tamanha judiação?”... Houve erro da Mãe Natureza, Colocando ali só tristeza? Ali, almas irredentas (não redimidas) em purificação, Alcançando na seca sua libertação. Almas que vilipendiaram (desprezaram) obras do Criador, Retornam, agora, na escola abrasada em calor. Orgulho abatido, aprendendo humilde, Bendizendo até uma gota de água em caridade... Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2009 COURAÇA DA CARIDADE Meu amigo. Quantas vezes ouvi sermões e ensinos em torno da pureza do coração. Quantas vezes desejei ardentemente compreender o significado destas palavras para a minha vida. Quantas vezes busquei nos templos de várias religiões cristãs alguém que me esclarecesse sobre esta questão. Desencarnei com esta dúvida. Busquei, na espiritualidade, me vincular a escolas cristãs de ensinamentos a encarnados e desencarnados. E fazia esta pergunta sempre que possível. Muitas explicações me vieram à mente, trazidas por espíritos amigos que buscavam me esclarecer. Mas, confesso, sempre restava em mim um resquício de dúvida, como a pedir algo a mais para me convencer. Foi quando um anjo de guarda, se assim posso chamar, me convidou a um passeio à Terra. Estávamos, no nosso planeta, envolvidos por uma guerra de proporções mundiais, com muitos países emanando sentimentos de ódio de uns para com os outros. Fomos levados a uma enfermaria de guerra, onde uma jovem franzina, que não teria mais do que uns 20 anos contados na Terra, se fazia enfermeira dos soldados que ali chegavam, feridos, desalentados. Seu sorriso era cativante. Sua palavra amorosa curava mais do que o medicamento que ela usava. Nos aproximamos e ouvimos de seus lábios, em meio ao tumulto geral, quando ela se dirigia a um ferido recém-chegado: “Meu amigo. Confia em Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele é o médico dos médicos e haverá de cuidar de você como cuida de toda a humanidade”. Ouvindo estas palavras, nas circunstâncias que eram faladas, compreendi que apenas um coração puro, em sintonia com Deus, poderia pronunciá-las. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2009 COURAÇA DA CARIDADE Pai de Misericórdia, abençoe todos os filhos aqui presentes. A luz se faz nesta tarde em todos os corações. O “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”, vem para tocar os corações dos filhos na lição que fala da tolerância, da humildade, da fé e da caridade, esta, a principal qualidade que os filhos devem guardar no coração. A paz que almeja só será alcançada quando tudo o que puder o seu coração, for feito. Enquanto o seu coração não conseguir realizar tudo o que o amor que carregas e permites doar, e não for estendido a todo aquele que participe da sua vida de um modo ou de outro, então, o seu coração não estará em paz. Pense sempre, que o dia amanhece como uma página em branco que ainda será escrita e que cabe a você decidir o que nela irá anotar. O gesto de amor ao seu semelhante será sempre o conforto maior para você e ele. Guarde sempre isto, pois se chama a couraça da caridade, sem a qual não venceremos a nós mesmos. Nós, que somos sempre o nosso maior desafio. Muita paz a todos os filhos. Que Jesus os abençoe.

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