sábado, 12 de dezembro de 2009

MEDITANDO O NATAL - leitura do dia 19-12-2009 Livro ANTOLOGIA MEDIÚNICA DO NATAL, Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos Na exaltação do Natal do Senhor, acalentemos nossa fé em Jesus, sem nos esquecermos da fé que Jesus deposita em nós. Não desceria o Senhor da comunhão com os Anjos, sem positiva confiança nos homens. É por isso que, da Manjedoura de Simplicidade e Alegria à Cruz da Renunciação e da Morte, vemo-lo preocupado na recuperação das criaturas. Convida pescadores humildes ao seu ministério salvador e transforma-os em advogados da redenção humana. Vai ao encontro de Madalena, possuída pelos adversários do bem, e converte-a em mensageira de luz. Chama Zaqueu, mergulhado no conforto da posse material, e faz dele o administrador consciente e justo. Não conhece qualquer desânimo, ante a negação de Pedro, e nele edifica o apóstolo fiel que lhe defenderia o Evangelho até o martírio e a crucificação. Não se agasta com as dúvidas de Tomé e eleva-o à condição de missionário valoroso, que lhe sustenta a causa, até o sacrifício. Não se sente ofendido aos golpes da incompreensão de Saulo, o perseguidor, e visita-o, às portas de Damasco, investindo-o na sua posição de emissário de Sua Graça, coroando de claridades eternas... A fé e o otimismo do Cristo começaram na descida à estrebaria singela e continuam, até hoje, amparando-nos e redimindo-nos, dia a dia... Assinalando, assim, os júbilos do Natal, recordemos a confiança do Mestre e afeiçoemo-nos à sua obra de amor e luz, tomando por marco de partida a nossa própria existência. O Senhor nos conclama à tarefa que o evangelho nos assinala... Nos primeiros três séculos de Cristianismo, os discípulos que lhe ouviram a Celeste Revelação levantaram-se e serviram-no com sangue e sofrimento, aflição e lágrimas. Que nós outros estejamos agora dispostos a consagrar-lhe igualmente as nossas vidas, considerando o crédito moral que a atitude d’Ele para conosco significa... Aprendamos, trabalhemos e sirvamos, até que um dia, qual aconteceu ao velho Simeão, da Boa Nova, possamos exclamar ante a Presença Divina: - “Agora, Senhor, despede em paz o teu servo, segundo a tua palavra, porque, em verdade, meus olhos já viram a salvação”. ____________________________ Mensagem do irmão Amadeus recebida na reunião do dia 12/12/2009 LEVANTANDO MÃOS SANTAS Filhinhos do meu coração, que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça no coração de todos, hoje e por todo o sempre. Minhas palavras tem como único objetivo, o de ajudá-los a compreender um pouco mais a lição desta tarde e que hoje nos fala de “Levantar as Mãos”. Gostaria de trazer um pensamento a mais para que os filhos possam compreender a lição desta tarde. Hoje Paulo nos fala das mãos posta em serviço. Podemos nos perguntar: O que é o serviço divino? O que é por as mãos a serviço de Deus? Ao longo dos séculos muitos tentaram responder essa pergunta olhando as tarefas externas a serem feitas, olhando o que precisava ser feito. Eu gostaria de pedir para não olharmos mais para as coisas externas, mas para olharmos para dentro do nosso coração. Observemos a natureza, observemos a chuva que limpa as impurezas dos céus. Observemos as sementes que geram frutos que alimentam os homens. Observemos as sementes que se transformam em flores que embelezam as coisas e o nosso lar. Observemos aquilo que nos envolve e transmite a harmonia de Deus. Voltando-nos para dentro de nós mesmos, veremos que Deus nos deu algo a mais do que foi dado à natureza, aos pássaros e aos animais: Deus nos deu a inteligência. Nós podemos observar aquilo que nos rodeia e tomar nossas próprias decisões do que fazer. Se observarmos a natureza e olharmos para dentro de nós mesmos, poderemos sempre e sempre fazer as nossas ações, emitir nossos pensamentos, porque eles também se projetam no ar e são sentidos pelos outros. Podemos estar em harmonia ou em desarmonia com a natureza. Podemos ajudar a Deus criando harmonia ou atrapalhar gerando mágoas, ciúmes e a desavenças. A nossa inteligência nos foi dada por Deus para pensarmos, meditarmos e decidirmos. Então, nós somos responsáveis por aquilo que fazemos. Podemos trabalhar em harmonia com a natureza, com Deus. Se trabalharmos contra Deus, ou seja lá o que estivermos fazendo contra o serviço de Deus, será contra Deus. Parece-me mais simples compreender e me parece também que cada um que aqui esta já ouviu nos ensinamentos de Jesus Cristo que todos, indistintamente, todos, podem trabalhar no serviço de Deus a qualquer momento, basta que para isso esteja em harmonia com Deus. Que estas palavras possam ser meditadas e que aos poucos compreendamos que somos criaturas de Deus, criadas para ser feliz. Que a paz se faça no coração de todos. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2009 LEVANTANDO MÃOS SANTAS Negro João se preparava para a reunião à Volta da Fogueira. Naquela noite os Negros iriam se recordar do nascimento de Jesus, pois se aproximava a data do Natal. Os preparativos da festa na casa grande já se faziam. A limpeza mais intensa, os preparos dos alimentos, as frutas mais belas eram as escolhidas para irem à mesa... Todos já sentiam no ambiente da festa, apesar de os convidados só chegarem no dia seguinte. E à noite, quando os Negros iam se reunir à volta da fogueira, Negro João Pensava: “O que vou falar a eles nesta noite? O cansaço já se faz maior em cada um pelas tarefas redobradas. Mas, a esperança no nascimento deste pequeno menino que libertou o mundo com seus ensinos precisa chegar também ao coração destes que vêm em busca de alguma coisa nesta noite. Ajuda-me Senhor, para que a tua Luz se faça neste momento”. Após a prece, e as palavras iniciais ditas por outro dos Negros que participavam da reunião, Negro João olhou aos Céus e começou a contar o momento em que os anjos se aproximaram daqueles que cuidavam das ovelhas e lhes falaram ao coração: “Eis que vos trago boas novas. Nasceu aquele que veio para salvar a humanidade”. E após as palavras do anjo, uma corte de espíritos iluminados se puseram a cantar: “Hosana a Deus nas alturas. Paz na Terra e boa vontade para com os homens”. Quando Negro João terminou de contar estes fatos, olhou para aqueles que o estavam ouvindo e viu, em todos, os olhares de alegria de terem recebido, naquele instante, a mesma visita do anjo e da corte celestial, a lhes falar aos corações da renovação da esperança pelo nascimento de Jesus. E o Negro João, olhando para os Céus, viu as estrelas a iluminar a todos e agradeceu, do fundo de sua alma, a alegria que tinha recebido naquela noite. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2009 LEVANTANDO MÃOS SANTAS Emerenciana (37) Mãos Santas Mãos Santas ergueremos, Toda vez que estivermos Colaborando com a Criação. O amor então se fará, A presença do Pai se dará Junto a nós, em comunhão. Em verdade estaremos orando, Sempre que estivermos amando, Semeando a plantinha do Bem. Valerá como mãos erguidas Ao léu, glorificando a vida, Recebendo as bênçãos do Pai também. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2009 LEVANTANDO MÃOS SANTAS Paz de Deus a todos os filhos. Viemos à Terra para santificar a nossa estada sem deixar ódio ou qualquer malefício aos nossos irmãos. O trabalho é o oxigênio da carne para a nossa sobrevivência. Esta é a condição material, mas existe o lado mais importante que é a educação do nosso espírito. Os filhos precisam entender que é o trabalho de cada um, onde não precisamos competir entre nós. Ninguém recebe a mais ou a menos do que merece aqui na Terra, é sempre na medida certa de nosso aprendizado. A dificuldade do filho é sempre o comparar-se ao outro materialmente. Por que um vem com tantas facilidades e a grande maioria na luta da escassez? Mas, a pergunta mais importante é como podemos cooperar com Deus em nossa estada curta na Terra? É só parar de reclamar e botar mãos à obra santa que a resposta virá. Algumas vezes aquele cansaço gostoso ao final do dia de trabalho levando-nos ao sono reparador em paz. Outras vezes no sorriso do amigo que ensinamos algo novo no trabalho. Outras vezes na alegria dos familiares por trazermos um pouco mais de recursos para nossa casa. Muitas vezes na alegria de vermos o trabalho nosso frutificar em oportunidades de mais trabalho para os nossos semelhantes. Com mãos boas teremos sempre o trabalho em nossas vidas como companheiro sincero e constante de nossa felicidade. Com mãos tristes, somente a dor da escassez. Que Jesus abençoe a todos nesta oportunidade de transformarmos as nossas mãos em instrumento de paz e alegria. Muita paz a todos, Josué. Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 12/12/2009 LEVANTANDO MÃOS SANTAS O abrigo que me acolheu desde o meu nascimento era de alegria e também de muita tristeza. Muitas vezes as crianças eram entregues e as lágrimas delas me doía o coração. Muitas vezes ficavam dias e dias mudas e isoladas, porque não sabiam como conviver, pois queriam uma família e não muitas crianças juntas sem mãe e nem pai, embora o amor daquelas que nos cuidavam era muito grande. Mas, o nosso coração não sentia a abnegação daquelas criaturas como Pai e Mãe e como um lar. Era apenas, no meu entender, uma casa que me acolheu e que não me deixava passar frio e fome. Quando cresci um pouco prometi a mim mesmo sair dali e nunca mais voltar. Esperei dia e noite e o momento de dali fugir, até que surgiu uma oportunidade, e lá fui eu com a alegria do pássaro que ganha a liberdade. Nos primeiros dias era tudo um sonho. Passei a dormir embaixo de ponte, mas a liberdade valia a pena. Encontrei os chamados amigos que concordaram em me ajudar, e assim estava eu com a vida que pedi. Até que vim conhecer o lado ruim da vida, pois sempre tive em mim a honestidade que me foi ensinada, o amor e a religiosidade que tinham passado para mim. Quando falava disto aos meus amigos davam muitas risadas e dando alguns apelidos que eu não gostava. Comecei a pensar em trabalhar, mas a dificuldade fez com que eu desistisse. Quem daria trabalho a um menino franzino e um pouco doente? Aos poucos fui me desvencilhando daquelas companhias que não mais me atraia. Fiquei sozinho e a angústia tomou conta de mim. Dormindo ainda em lugares que não ofereciam conforto a pensar como eu era feliz naquele abrigo, como as nossas queridas pajens nos tratavam com carinho, como era bom juntar-nos para orar no fim do dia, como era bom a coberta quentinha e o alimento feito com carinho. Tudo isso só foi valorizado depois que perdi. Uma noite já cansado de chorar de arrependimento prometi a mim mesmo voltar, mesmo que o castigo fosse grande. Com passos vacilantes fui caminhando até chegar no abrigo. Bati palmas com um medo tão grande que não fazia barulho para que não fosse escutado, até que um amigo me viu e correndo foi chamar Clara. Com alegria tão grande ela veio ao meu encontro e abraçando-me disse: “João, como você nos fez falta. A sua alegria era contagiante quando orávamos e sua cadeira estava vazia. Todos juntos orávamos ao Pai do Céu que te trouxesse de volta. Queríamos ouvir de novo a sua voz quando entoava os hinos de Natal que tanto nos alegrava. Que bom que estás de volta bem perto do Natal. A árvore já está linda e as crianças sendo ensaiadas para o grande dia que daremos de presente a Jesus quando cantaremos os hinos de paz. Venha João, todos querem abraçá-lo e contar com sua companhia”. Este dia me é guardado na mente com preciosa lembrança do amor que um dia eu não senti, mas que pela dedicação e amor de Jesus nos corações abnegados, hoje compreendo que tudo foi de grande valia, pois que precisei perder para poder ganhar para todo o sempre o amor que Jesus dedica aos seus filhos amados e todos nós somos o seu próprio coração. Jesus nos abençoe.

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