sexta-feira, 15 de abril de 2011

PERSISTA E SIGA - estudos do dia 23-04-2011

“Portanto, tornem a levantar as mãos cansadas e os joelhos desconjuntados”.
Paulo (Heb. 12:12)  - Livro: Fonte Viva - Item: 99


O lavrador não atento quase sempre escuta as sugestões do cansaço. Interrompe o serviço, pelo motivo da tempestade, e a inundação rouba a sua obra começada e põe fim à sua coragem que está iniciando. Descansa, porque a enxada lhe deu calos, e os vermes se encarregam de anular o seu serviço.
Levanta as mãos, no princípio, mas não sabe “tornar a levantá-las”, na continuidade da tarefa, e perde a colheita.
O viajor, por sua vez, quando não está vigilante, não sabe chegar convenientemente ao fim da jornada. Queixa-se do forte calor e adormece na sombra de ilusórios abrigos, onde inesperados perigos o surpreendem. De outras vezes, destaca a importância dos pés ensangüentados e deita-se às margens do caminho, transformando-se em mendigo comum.
Usa os joelhos sadios, não se dispondo, no entanto, a movimentá-los quando desconjuntados e feridos, e perde a alegria de alcançar a meta na ocasião prevista.
Assim acontece conosco na jornada espiritual.
·     A luta é o meio/a maneira.
·     O aprimoramento é o fim/a finalidade a ser atingida.
·     A desilusão amarga.
·     A dificuldade complica.
·     A ingratidão dói.
·     A maldade fere.
Entretanto, se abandonarmos o campo do coração por não sabermos levantar as mãos, de novo, no esforço persistente, os vermes do desânimo aumentarão, rapidamente, no centro de nossas mais caras esperanças, e se não quisermos marchar, de joelhos desconjuntados, é possível sejamos retidos pela sombra de falsos refúgios, durante séculos seguidos.


Orientação do Pai Tomé em 31/03/1984 - Não acredite que você é frágil

Veja você que o arvoredo, quando você vê ele com o fruto, ou dando a sombra formosa, você não se recorda da pequena semente e do trabalho perseverante para crescer.
Se ele acreditasse na sua fragilidade de galhinhos fininhos, jamais seria formosa. Se acreditasse que a semente fosse muito pequenina, não seria ela aquela que dá a sombra ao viajor cansado.
Não acredite que você é frágil; porque aquele que acredita na sua fragilidade está fugindo à sua própria redenção.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
16/04/2011 – SERVIR E MARCHAR


Não pude deixar de sorrir quando vi seu nome no alto da ficha: Pimpão.
Era o nome do Nov interino que chegava aos meus cuidados na enfermaria do hospital.
Antes de ir conhecê-lo pessoalmente, estudei as anotações.
As primeiras que me chamaram a atenção eram do período dos bancos escolares.
Quando se tratava de matérias onde só precisava a leitura e a memorização do assunto, suas notas eram relativamente boas.
Mas quando se tratava de matérias que requeriam um estudo mais aprofundado e o raciocínio em torno do aprendizado, geralmente suas notas eram as mínimas necessárias para obter a aprovação.
Mais tarde, quando buscava o seu caminho profissional, esta mesma dificuldade se fez presente.
Não se adaptou ao comércio, à indústria e nem ao escritório.
Mas houve um lugar onde se sentiu bem: o quartel.
Num dos primeiros dias ouviu de um superior em uma palestra, o que ele achava que deveria ser o lema do soldado naquele quartel: “Fazer sem pensar. Obedecer sem pestanejar”.
E Pimpão se adaptou tão bem a esta orientação que em breves tempos deixou de ser o soldado Pimpão para ser o cabo Pimpão.
E foi nesta época que conheceu a Doutrina Espírita e passou a participar das tarefas de um Grupo Espírita.
Naturalmente levou suas convicções ao ambiente que passou a freqüentar.
Quando chamado para as tarefas de benemerências sociais, como as quermesses, os bazares, as pizzas sociais e outras tarefas, era de se ver a sua boa vontade em colaborar. Sempre pronto a todas as atividades e sempre com um bom sorriso nos lábios. Aqueles que organizavam as tarefas já sabiam que podiam contar com ele.
No entanto, quando chamado às reuniões de estudo e meditação em torno da Doutrina, se esquivava e inventava mil desculpas para não participar.
Dois, dentre os muitos diálogos anotados deste período, nos dão bem a idéia do que se passava.
- Pimpão, vamos estudar a caridade hoje à noite, você vem?
- Caridade? Isso não precisa se estudar. Precisa só praticar. E isso eu faço muito. Tenho muito tempo de minha vida dedicado à caridade.
- Mas, Pimpão. Precisamos compreender bem o que é caridade para com o próximo.
- Caridade é... Bem... Todo mundo já sabe o que é caridade. Não precisa de estudo não.
Ou então este outro diálogo:
- Pimpão, hoje à noite vamos nos reunir para analisarmos as orientações recebidas de nossos maiores. Vamos tentar entender o que elas nos trazem para melhorarmos nossas tarefas. Você vem?
- Não. Não. Vocês que são mais velhos em Doutrina e em tempo que casa busquem o entendimento e depois nos digam o que fazer. Seja lá o que for, irei fazer com muito amor.
Depois de ver a sua ficha, observei uma carta endereçada pelo seu anjo de guarda aos diretores do hospital, onde era solicitado o seu tratamento. Um trecho se destacou à minha leitura.
“Pimpão é como uma flor em uma estufa. O seu perfume e sua beleza são encantadores. No entanto, se a levarmos para a intempérie do tempo, sem a proteção da estufa, breve sofrerá muito a mudança e não veremos mais esta beleza e este perfume.
Torna-se necessário fortalecê-lo e prepará-lo para que ele viva, na intempérie da vida, espargindo o seu perfume e levando aos que o cercarem a beleza que já adquiriu em seu coração”.
Vendo tudo isso, antes de me dirigir ao leito e conhecê-lo pessoalmente, elevei o meu pensamento a Deus e pedi que Ele me ajudasse.
Pedi sinceramente que Deus me ajudasse a transmitir a Pimpão a necessidade de compreendermos as Leis Divinas, tão necessárias ao progresso do espírito. Mas que eu conseguisse fazer isso sem interromper em momento algum a felicidade que ele já conquistara em seu coração, com a compreensão de servir com o coração alegre em cada tarefa que era chamado.
Hoje, passado o tempo, tenho a certeza absoluta que minhas preces foram ouvidas e atendidas. Pois o Pimpão de hoje permanece com o coração alegre no servir, mas busca compreender por si mesmo, o que é servir a Nosso Senhor Jesus Cristo.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
16/04/2011 – SERVIR E MARCHAR

Os ensinamentos do Reino não podem esperar.
Colocá-los no coração e levá-los ao conhecimento de todos, como fez o Irmão Paulo de Tarso, é nossa missão e tarefa.
Primeiro, colocamos e trazemos tais ensinamentos para nós mesmos. Depois, estendemos o nosso coração para todos os nossos irmãos e amigos.
Não teremos mais que fazer expedições para visitar e formar novos núcleos cristãos em outros lugares, mas sim, com nosso exemplo, levaremos os ensinos de Jesus a cada lugar.
A alegria, a confiança, o entusiasmo, a certeza no Mundo Maior, irão nos acompanhar.
Isto tudo irmãos, se atendermos ao chamado da lição de hoje, colocando nossa alma a serviço do Mestre em cada canto que estivermos – no lar, no trabalho, no círculo de amigos – façam o melhor que puderem e, acima de tudo, não deixem que a vossa alma perca a serenidade e a paz por motivos menores, motivos do mundo.
Observem atentamente aquilo que faz bem ao seu coração e cultive.
Cultive o Bem;
Cultive a boa palavra;
Cultive o sorriso;
Cultive o abraço;
Cultive o bom pensamento;
Cultive o perdão.
Verá que o seu coração estará com Jesus, e serás então como o Irmão Paulo de Tarso: As suas viagens e expedições terão como destino os corações amigos e a cada um levarás tudo isto para exemplificar e contagiar.
Muita paz a todos.
  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
16/04/2011 – SERVIR E MARCHAR

Tudo contribuía para que as forças me faltassem diante de tantas dificuldades.
A viuvez recente, os filhos cada um saindo por caminhos escusos e que as minhas palavras não alcançavam aqueles corações para que voltassem para casa e recomeçássemos as nossas vidas.
Me vi desesperada.
Nunca tinha agido de forma a ter que passar por toda essa dor.
Minha cabeça não mais pensava e as lágrimas eram minhas companheiras constantes.
Foi quando tudo já tinha falhado voltei para mim mesmo e perguntei: Que faço agora?
Foi quando ouvi um conselho saindo da minha própria cabeça, que disse: Saia, vá em busca de ajuda.
Saí e não sei quanto andei. Até que essa mesma voz me disse: Entre neste lar, pois serás bem recebida. Era um Centro Espírita.
Entrei e a conversa era sobre Jesus e a sua proposta do bem.
De início não entendi, mas uma paz muito grande se apoderou de mim e comecei a orar como nunca tinha feito.
Quando terminei as lágrimas não faziam mais parte da minha tristeza.
Alguém colocou a mão em meus ombros e disse: Seja bem vinda minha irmã, este lar te acolhe e te respeita. A sua oração foi ouvida e estamos aqui para ajudá-la.
Me senti tão amparada que disse: Deus te abençoe, pois que és a irmã que eu preciso para contas a minha história.
Terminado o diálogo eu já era outra pessoa.
Amparada pelos amigos espirituais e pelos amigos da casa passei a freqüentar aquele lar com o objetivo de me reformar.
Pois bem meus amigos, minha reforma foi tão sentida pelos meus filhos que aos poucos um a um foram voltando para casa para receber o abraço amigo que há muito eu guardava para eles.
Queriam saber da minha reforma e quando contei minha filha me disse: Se foi bom para a senhora a mim também deve fazer bem.
Aos poucos todos eles foram abençoando a Doutrina que me reformou.
Hoje fazem parte das tarefas de uma casa de oração e eu já deste lado os abraço e os abençôo com o coração de mãe sempre grata.
Jesus nos abençoe.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
16/04/2011 – SERVIR E MARCHAR

Emerenciana

Nós também... (*)

“Deus é amor e todas as suas criaturas são dignas de amor”.
Ensinamento sublime
que Jesus nos deixou.
Pois nada, ninguém vive
sem esta seiva do Criador...
Criança não amada
é raiz por nós refugada
que na terra do menosprezo não “pegou”.
É fonte que se inicia
e que em nossa indiferença no dia-a-dia,
pouco a pouco secou...
Se não lhe damos amparo, aconchego no Bem,
não seremos nós responsáveis por sua sorte também?...


(*) Referência à tragédia em escola do Rio de Janeiro (07-04-2011)

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