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PARA ISTO
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17/03/2012
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“Pois para isto vocês são chamados; pois também o
Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo”
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Pedro
2:21
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Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Livro: Vinha
de Luz
Item: 117
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Elevada percentagem de crentes considera-se livre de todos os
sofrimentos, porque, no entendimento de grande parte daqueles que aceitam a fé
cristã, entregar-se às formas de mostrar religiosidade é ficar fora da luta,
candidatando-se à beatitude (bem-aventurança) que ninguém perturbará.
Na apreciação de muita gente, aqueles que oram não deveriam conhecer a
dor.
O socorro divino seria parecido com a proteção de um rei terrestre,
doador de favores conforme as bajulações recebidas.
A situação do aprendiz de Jesus é, entretanto, muito diferente.
Os títulos do Cristo não são aqueles de inatividade (nada fazer), ficando
livre de responsabilidade e esforço.
Todos os que forem chamados ao trabalho evangélico não podem esquecer as
necessidades do serviço.
O Mestre, naturalmente, precisa companheiros que nEle confiem, mas não dispensará
aqueles que se revelem colaboradores fiéis para a sua obra.
Seria justo colocar sem prazo determinado o devedor, diante da
generosidade do credor (o que empresta), confiando sempre, sem o mínimo sinal
de solução com a dívida adquirida?
Não somente os homens vivem na lei de permuta (troca). As Forças Divinas
baseiam a movimentação do bem nessa mesma forma.
O Mestre Celestial ensina a todos, em verdade, as sublimes lições da
vida; porém, não é razoável que todos os séculos mostrem nos bancos escolares
da experiência humana os mesmos alunos preguiçosos e inquietos.
É necessário que as turmas de bons obreiros (trabalhadores) se dirijam para
os locais de serviço, preparados para os testemunhos dos ensinamentos
recebidos.
Simão Pedro resume o trabalho dos cristãos de maneira magistral.
Vocês são chamados para isto – nos diz o apóstolo.
A afirmação simples indica que os discípulos leais foram convocados a
sofrer pelo bem.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 10/03/2012 – PRÁTICA DO BEM
Filhinhos do meu coração.
Que a paz de Nosso Senhor
Jesus Cristo se faça em seus corações, hoje e por todo o sempre.
Minhas palavras, queridos
filhinhos, tem apenas o objetivo de trazer a cada um que aqui se encontra
alguma coisa que ajude na meditação da lição de hoje, que nos fala da prática
do bem.
Na verdade, devo
reconhecer, é difícil de compreendermos todo o significado da prática do bem,
principalmente quando estamos encarnados.
Hoje quero lhes falar da
minha própria dificuldade de compreender esta lição.
Quando a escravidão
começou a fazer parte da minha última existência terrena, a revolta tomou conta
do meu coração e minhas palavras e atos refletiam o que ia no meu íntimo.
Graças a atenção de muitos
negros que se propuseram a me ajudar, e entre eles se encontra aquele que vocês
conhecem como Pai Tomé, esta revolta foi-se abrandando e depois de dar muito
trabalho a eles, um dia comecei a desejar compreender como eles compreendiam.
Foi quando comecei a
participar de suas reuniões, ouvir suas palavras com mais atenção.
Eu observava e observava.
Eu meditava e meditava.
Algumas coisas eu
compreendia, outras não.
As dúvidas se faziam na
minha mente e quando eu formulava as perguntas, algumas me eram respondidas.
Outras me diziam para aguardar o tempo para que eu compreendesse melhor.
Vou contar um desses
casos:
Havia uma árvore muito
frondosa no meio do campo. Isolada, ela teve oportunidade de crescer e crescer.
Para vocês terem uma
ideia, ela conseguia abrigar umas trinta a quarenta pessoas sentadas à sua
sombra.
Era nesta árvore que se
falava de Jesus e, depois de se falar sobre os ensinos de Jesus se falava
também da situação dos negros e o que era melhor fazer naqueles momentos.
Era nessa árvore que
muitos negros iam para pedir a Deus que aliviasse um pouco a dor que sentiam ou
o sofrimento que se fazia naqueles que eles amavam.
Era nessa árvore que o
negros mais velhos mandavam serem tratados aqueles que recebiam os castigos dos
senhores brancos.
Principalmente aqueles em
que o lenhado era maior, para ali era levados e eu tinha a impressão que a cura
se fazia mais rapidamente.
Quantas vezes me perguntei
sobre estas coisas?
Quantas vezes quis
entender o que ocorria à sombra daquela árvore?
Mas confesso que pouco
entendi enquanto estava com o corpo físico.
Quando a morte chegou,
pensava eu que iria para outros lugares, mas, para minha surpresa, permaneci é
por ali mesmo. Na mesma fazenda.
Só que agora eu podia ver
coisas diferentes, como espírito.
Lembre0me da árvore que
quis vê-la novamente.
E então vi coisas que o
corpo de carne não me permitia observar.
As preces daqueles que se
reuniam à sombra da árvore se elevavam, como fachos de luz, dirigindo-se ao
alto.
Mas, ao passar pelas
folhas, estas ficavam iluminadas, como que impregnadas por cada pensamento, por
cada prece que era dirigida a Deus.
E a árvore toda, observada
de longe, se fazia com uma suave luz.
Aqueles que ali eram
levados para serem tratados de suas dores, junto com o medicamento da natureza,
recebiam estas luzes como um medicamento a mais que ajudava a aliviar o
sofrimento.
Um tempo maior se passou e
aqueles que conhecem mais este fenômenos me explicaram sobre o magnetismo.
Então, hoje, poderíamos
dizer com simplicidade que aquela árvore estava impregnada do Magnetismo do
Amor. Do Magnetismo do Bem que se fez à sua sombra.
Aquele tempo de encarnado
eu não conseguia distinguir nada disso.
Só hoje, com o esforço de
entender melhor as coisas Divinas é que algumas coisas compreendo melhor.
E a prática do bem,
produzindo este magnetismo que alivia o sofrimento foi um dos aprendizados mais
valiosos que tive até hoje.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 10/03/2012 – PRÁTICA DO BEM
Filhos.
As tarefas espirituais que
abraçamos em nosso favor e em favor do nosso semelhante são das mais preciosas,
pois que nos ajudam a mudar o rumo de nossas vidas.
Quantas vezes somos
chamados a lutas inúteis através do lazer menos digno ou ainda gastar o tempo
sem proveito.
Quantas vezes a nossa
consciência nos acusa de muitas distrações e assim passamos a viver apenas as
horas materiais.
Tratar do corpo através da
alimentação é nossa obrigação, mas ajudar o espírito nas tarefas para a
eternidade também é nossa obrigação.
Por isso meus amigos, os
minutos que dedicamos às tarefas espirituais que muitas vezes foram
compromissos nossos, que tratamos com o mais Alto é necessário que o cumpramos
com alegria de servir, com alegria do dever cumprido e com a consciência livre
de qualquer embaraço.
As horas que dedicamos aos
ensinos de Jesus são as horas mais preciosas de nossa vida.
Amigos, trabalhemos em
favor da Doutrina que nos esclarece, que nos doa o conhecimento.
Libertemos da ignorância
que ainda insiste em ficar conosco, ajudemos também os nossos irmãos a
libertarem-se através da palavra amiga.
Todo trabalho espiritual
sério encontra sempre irmãos em humanidade a trazer sua colaboração, isso entre
encarnados e desencarnados, através de uma mesma luta. Luta para o bem de
todos.
Jesus nos abençoe.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 10/03/2012 – PRÁTICA DO BEM
Pétalas do Evangelho – A “vida abundante” do Cristo
A prática do Bem nos
conduz à razão de viver - O nosso progresso espiritual, cada vez mais próximos do
Pai.
Com ela, desmoronam-se as
barreiras preconceituosas que nós, os homens, erguemos por nosso egoísmo sem
medida.
Abaixo vem as separações
de ordem política, religiosa, nacionalidade.
Enquanto o nosso ser gira
unicamente em torno de si mesmo, assemelha-se à corda que se enrola sobre si e,
depois, não mais encontramos a forma de o nó desatar.
A prática do bem está ao
nosso dispor a qualquer momento, basta que nos revistamos com a boa-vontade e o
desejo sincero de colaborarmos com Deus – o amor sublime, organizador da vida.
Participando dentro do
bem, nosso espírito se liga ao Pai.
Ligando-se ao Pai,
escondemos dentro de nós a luz que nos embeleza a vida... de cativos de nosso
“eu”, ganhamos asas de liberdade para todo o mundo... libertos.
Para isto veio o Cristo:
para nos libertar (de nós mesmos) e nos dar “vida abundante”... – pela prática
do Bem.
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