sábado, 18 de julho de 2015

NÓS E CÉSAR - estudos do dia 25-07-2015




NÓS E CÉSAR

25/07/2015
“E Jesus, respondendo, disse a eles: Dai, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus.”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Pão Nosso – Item 102 Marcos 12:17)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Em todo lugar do mundo, o homem encontrará sempre, de acordo com os seus próprios merecimentos, a figura de César, simbolizada no governo estatal.
Maus homens, sem dúvida, produzirão maus estadistas.
Coletividades ociosas (nada fazem) e indiferentes receberão administrações desorganizadas.
De qualquer modo, a influência de César cercará a criatura, reclamando dela a execução dos compromissos materiais.
É necessário dar a ele o que a ele pertence.
O aprendiz do Evangelho não deve invocar princípios religiosos ou idealismo individual para escapar dessas obrigações.
Se há erros nas leis, lembremos o tamanho de nossos débitos para com a Providência Divina e colaboremos com a governança humana, oferecendo a ela a  nossa colaboração em trabalho e boa-vontade, conscientes de que a falta de atenção ou revolta não resolvem nossos problemas.
Preferível é que o discípulo se sacrifique e sofra do que demorar-se em atraso frente às leis respeitáveis que o regem, por um tempo, no plano físico, seja por indisciplina diante das leis estabelecidas ou por doentio entusiasmo que o tente a avançar demasiadamente na sua época.
Há decretos iníquos (injustos)?
Recorde se já cooperou com aqueles que governam a nossa paisagem material.
Viva em harmonia com seus superiores e não se esqueça de que a melhor posição é a do equilíbrio.
Se você pretende viver retamente, não dê a César o vinagre da crítica azeda. Ajude-o com o seu trabalho eficiente, no sadio desejo de acertar, convicto de que ele e nós somos filhos do mesmo Deus.


Recadinho para os Pais:  O PASSE

De tempos em tempos, sentimos a necessidade de esclarecer para as crianças como funciona o passe, com o objetivo de retirarem desse momento, todo o benefício que ele pode proporcionar. Durante o passe, cada um recebe aquilo de que está necessitado naquele instante; é um tratamento que nos fortalece, sustenta, encoraja, traz esperanças e nos cura de doenças físicas, inclusive. E, como em todo tratamento, precisamos fazer a parte que nos cabe, entrando na sala de passe em atitude de oração e respeito; desejando os benefícios que nos trarão os bons espíritos;  nos propondo à transformação de hábitos e comportamentos que nos trouxeram determinado problema ou aflição. O passe nos fortalece a vontade para que favoreçamos as mudanças necessárias à nossa cura e evolução. Jesus curava pela imposição das mãos, e aqueles que o procuravam, “desejavam” a cura e à ela se propunham.  Ele nos provê de todos os meios para que se opere em nós a transformação da qual somos carentes: o estudo do Evangelho, a oração, o passe, são formas de buscar a melhora íntima.
Não se pode querer resultados diferentes, fazendo as coisas sempre da mesma forma. Jesus opera milagres, mas quem dá continuidade a eles, somos nós.
“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” – Chico Xavier



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR

Pedro caminhava cabisbaixo como a querer chorar por ter sido ofendido no mais íntimo de seu coração.
Não o conhecendo falavam que Pedro usufruía daquilo que era dado à pobreza.
Pedro em seu coração magoado orava ao Pai, mas sentia ele que sua prece não alcançava os páramos (o ponto culminante) do Céu.
Quanto mais orava, mais seu coração se entristecia.
Foi quando Jesus se aproximando e colocando sua mão no ombro de Pedro, disse:
“Pedro, oras sem fé. É por isso que não alcanças o Céu. Quando orares tire de seu coração toda a mágoa, pois que aqueles que magoam ainda não conhecem o Pai na sua Infinita Misericórdia.
Deixe que seu coração se alegre, pois que está pisando em terra santa.
Deixe que teu coração perdoe as mágoas que te afligem e lembre que o Pai que está nos Céus acolhe todo o pedido feito pelo amor de quem pede.
Deixe Pedro que a sua oração encontre a Paz do Céu e só assim terás a certeza de teres orado com fé.
E lembre que tudo aquilo que pedires com fé crê que será atendido, mas Creia”.
Com estas palavras Jesus foi se distanciando deixando Pedro na Paz daquele que consegue entender as palavras do mestre.
Jesus nos abençoe.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR

Pai de Misericórdia abençoe este nosso lar. Seja feita a sua vontade hoje e sempre.
Buscamos na vida, o nosso bem estar, mas nem sempre da maneira mais adequada, muitas vezes, em feitos e realizações materiais que não podem jamais alimentar o nosso coração.
Para alimentar e iluminar nosso coração é necessário estar em sintonia com o mais alto, evitando se encher do fel do ódio e da vingança. Quando seu coração estiver plenamente aliviado é porque voce conseguiu perdoar e de alguma forma se livrar das preocupações e condenações, juízos de valores e respeito de quem quer que seja.
Aliviar o seu coração é o mesmo que se alegrar, se realizar através das coisas do Amor, com dedicação direta vinda do coração. Não falamos da doação material, mas da doação do seu tempo em favor de alguém da doação de um sorriso ou abraço, sempre em favor de alguém que precise.
O seu amor será recebido e percebido imediatamente no coração daquele que recebe.
Perdoar, é sempre através do trabalho. Jamais haverá perdão sem ação; não há amor onde se espere que a providência divina faça tudo, inclusive a parte que cabe a você.
Só há Amor, onde está o trabalho em favor do próximo. Abençoe este aprendizado e a oportunidade de estar junto do Pai, aprendendo a construir no seu entorno, o Amor e o caminho do Perdão.
Coloque-se junto do Pai com humildade, como um simples trabalhador, e sinta a alegria de estar participando e trabalhando, beneficiando e construindo o bem em sua vida.
Que assim seja.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR

Pétalas do Evangelho: Perdão ao próximo e a nós mesmos.

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida...
O Cristo nos recomenda perdoarmos ao nosso próximo, não somente set vezes, conforme perguntava Pedro, mas setenta vezes sete vezes, ou seja, sempre. Todavia, para nós, seres ainda apegados demasiadamente ao nosso “eu”, tal recomendação se nos torna tarefa extremamente difícil.
Difícil porque o nosso “eu”, soberano a quem cercamos de cuidados e atenção desde os primeiros passos de nossa existência, vai se tornando, com o passar do tempo, tal e qual uma fortaleza, guardada por nós com todas as nossas forças e recursos.
Por vezes, somente um choque de proporções maiores, em forma de enfermidade, desarmonia nos acontecimentos, pode abalar suas muralhas e nos auxiliar, de alguma forma, que desçamos do orgulho à humildade, e, assim, a graça do perdão se realizar.
Não nos esqueçamos, entretanto, de que Jesus nos alertou: “Ama o teu próximo como a ti mesmo”, isto é, o perdão que precisamos conseguir realizar, por vezes pode se referir ao perdão a nós mesmos...


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 18/07/2015 – QUANDO VOCÊ ORAR

O castelo medieval espanhol se engalanava para a festa. Luzes. Músicas. Baile. A nobreza se reunia trazendo o que de mais belo possuíam.
As conversações se faziam.
Os cumprimentos eram acompanhados de sorrisos nem sempre verdadeiros.
Elisabeth que acompanhara seus pais que ali estavam não para comemorar ou festejar, mas para pedir auxílio aos amigos da nobreza.
Perseguição política se fazia em torno do seu nome. Necessitava ele reunir forças políticas que falassem em sua defesa no julgamento que se avizinhava.
Ouviu a negativa do primeiro.
Do segundo recebeu um sorriso amargo de impossibilidade de falar em seu favor.
E Elisabeth foi acompanhando a esperança de seu pai ir desaparecendo, um a um com quem conversava.
Viu sua mãe acompanhar o pai sem que o sorriso lhe saísse dos lábios, mas a conhecia bem e sabia do seu sofrimento interior.
Depois de terem sido recusados por todos a quem podiam recorrer,  retornaram à casa,  sem esperanças de evitar as tempestades que viriam logo logo.
E elas vieram.
A desapropriação das terras e o  degredo foram o resultado do julgamento.
Elisabeth se viu afastada também daquele com quem estava comprometida,  pois ela teria que acompanhar seus pais no degredo para terras distantes e seu noivo tinha compromissos familiares ali mesmo e não poderia acompanha-la.
Já no degredo viu seu pai ir perdendo a vontade de viver sem conseguir empreender as lutas que as dificuldades traziam.
Mas dos lábios maternos jamais ouviu uma reclamação.
Sempre que chamada a falar do assunto, dizia de sua confiança em Deus, que sempre os amparara,  continuava a ampara-los e sempre e sempre estaria a cuidar deles em quaisquer circunstâncias da vida.  Era esta a confiança que ela transmitia à filha.
E a solidão logo chegou na vida distante da sociedade de infância, com a morte dos pais e a não formação de um lar.
As areias ecoaram na ampulheta do tempo.
Isabel,  já em terras brasileiras, de formação católica se casou com aquele que preencheu os anseios do seu coração.
Até o momento do terceiro filho,  o pequeno Samuel,  tudo lhe havia transcorrido na paz e na normalidade.
Mas, logo após o nascimento começaram os sonhos indescritíveis e as visões que a apavoravam.
Os sonhos que se iniciavam em uma noite e continuavam na outra,  com visões de castelos e pessoas que lhe desejavam o mal.  E visões de pessoas que não eram vivas,  nos cômodos da casa, mesmo com luz acesa.
Buscou nos remédios alguma solução,  mas se eram remédios para dormir,  os sonhos vinham.
Se eram remédios para fortalecer e permanecer acordada, eram as visões.
Buscou a religião,  mas ali também não encontrou muito explicação.
Quando o pequeno Samuel tinha recém feito um ano, foi com o marido em um pequeno Centro Espírita, quem sabe dali algum alívio viria.
Entrou no Centro,  ouviu a palestra sobre Jesus e, em dado momento um senhor chegou até ela e disse:
- É a senhora que está buscando explicações para os sonhos e visões?
Com a afirmativa,  ele explicou:
- Em uma sala ao lado temos um trabalho mediúnico, e a entidade que se manifestou deseja conversar pessoalmente com a senhora. Não tenham receio.
Olhando para o marido para ver se ele concordava, e recebendo seu apoio, foram os dois para a sala ao lado e ouviram.
- "Minha filha, não tenha medo do que esta vendo.
Isto é apenas um convite da vida Maior para que cumpras o que prometestes antes de retomar este corpo. Sua tarefa é simples, minha filha: faça e distribua sopa aos mais necessitados uma vez por semana. Se aceitares estaremos ao teu lado para te ajudar. Só que na distribuição de cada prato você precisará estar em oração e lembrar do perdão. A cada um peça perdão se você lhe fez alguma coisa em vidas passadas e lhe perdoe se ele lhe fez alguma coisa.
Sopa, oração e perdão. É esta a recomendação”.
Voltaram para casa e o marido, que podia sustentar financeiramente a tarefa, lhe propôs que ele ficasse com os dois maiores em casa e ela cuidasse de tudo, acompanhada do pequenino que não queria nunca desgrudar da mãe.
E assim fizeram.
Semanalmente, com a ajuda das pessoas do Centro, ela distribua a sopa.
Os sonhos desapareceram.
As visões diminuíram, mas já não eram mais assustadoras.
Agora ela via uma Senhora em espírito, trajando belo vestido azul, que às vezes acompanhava um ou outro dos pedintes de sopa. Geralmente os mais empobrecidos e adoentados.
E, com um sorriso, quando a via, ouvia de seus lábios: “Sopa, oração e perdão”.
E assim o tempo passou.
Um dia, participando das tarefas íntimas do Centro, se manifestou aquela Senhora que a acompanhava a distribuição da sopa. E lhe disse se ela teria alguma pergunta.
Isabel, muito emocionada, perguntou quem era ela e porque a ajudava tanto.
E a resposta que guardou no coração foi:
“Minha filha. Fui sua mãe em encarnações passadas. Prejudicamos muitas pessoas e fomos também prejudicados.
Nos comprometemos a semear no coração daqueles que mais nos feriram os aprendizados cristãos de renovação.

Depois que a sopa, a oração e o perdão construírem uma base sólida nestes corações outrora endurecidos pelas posses materiais, será o tempo de lhes fornecermos outro alimento: o dos ensinos cristãos que lhes renovarão as almas. Cuide bem de nosso Samuel, coração amado de meu coração. Estaremos sempre juntas nas tarefas que o Cristo nos enviar”.

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