sábado, 22 de agosto de 2015

A COROA - estudos do dia 29-08-2015




A COROA

29/08/2015
“E vestiram a Jesus de púrpura, e tecendo uma corda de espinhos, a puseram em sua cabeça”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Caminho, Verdade e Vida  – Item 96 Marcos 15:17)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Quase incrível o grau de falta de vigilância da maioria dos discípulos do Evangelho, na atualidade, ansiosos pela coroa dos triunfos mundanos. Desde longo tempo, as Igrejas do Cristianismo deturpado (modificado) se comprazem nos grandes espetáculos, através de enormes demonstrações de força política. E forçoso é reconhecer que grande número das agremiações espiritistas cristãs, ainda tão recentes no mundo, tendem para as mesmas inclinações.
Cada um de seus seguidores pretende o bem-estar, o caminho sem obstáculos, as considerações honrosas do mundo, o respeito de todos, o fiel reconhecimento dos elevados princípios que esposaram na vida, por parte dos estranhos. Quando essa bagagem de facilidades não os favorece no serviço edificante, sentem-se perseguidos, contrariados, infelizes.
Mas... e o Cristo? Não bastaria o quadro da coroa de espinhos para suavizar a nossa inquietação?
Naturalmente que o Mestre trazia com Ele a Coroa da Vida; entretanto, não quis perder a oportunidade de revelar que a coroa da Terra ainda é de espinhos, de sofrimento e trabalho incessante para os que desejem escalar a montanha da Ressurreição Divina. Ao tempo em que o Senhor inaugurou a Boa Nova entre os homens, os romanos se coroavam de rosas; mas, deixando para nós a sublime lição, Jesus nos dava a entender que os seus discípulos fiéis deveriam contar com sinais de outro tipo.

Púrpura: de cor vermelha escura.

Recadinho para os Pais:  HISTÓRIAS QUE JESUS CONTOU

Parábola do Semeador

A partir deste mês e até o final do ano, conversaremos com as crianças sobre as histórias que Jesus contava, as parábolas, para facilitar o entendimento daquilo que ele desejava ensinar.
Esse mês contamos a Parábola do Semeador, que é fundamental para o entendimento das outras. A história em si é simples: um semeador que planta sementes em variados tipos de solo e recebe, de cada um, diferentes respostas à semeadura. Assim seríamos nós recebendo os ensinamentos de Jesus. Todos podemos receber a semente, porém cada um a acolherá no coração ao seu modo. Por isso, compreender o que ele quis ensinar através desta parábola, é preparar nosso íntimo para receber sua Palavra, deixando a semente germinar.
Todos somos “solo”; germinando a Palavra, nos transformamos em “semeadores”. É assim, dessa forma, que Jesus conta conosco em sua lavoura divina. O esforço em buscá-lo é nossa tarefa diária, não desperdiçando a semeadura. Reparemos bem nos “semeadores” que ele coloca em nosso caminho, e mantenhamos o bom ânimo garantindo à semente que chega, solo tratado e fértil.
“Haja suficiente cuidado em nós, a cada dia, porquanto o bem ou o mal, tendo sido semeados, crescerão junto de nós, de conformidade com as leis que regem a vida.” – Chico Xavier




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 22/08/2015 – OLHAI
  
Filhos.
Olhai o que a vida nos oferece e se proponha a fazer o melhor possível dentro das responsabilidades que a vida oferece.
Vigiai. Vigiai a si mesmo nas atitudes a serem tomadas para que o semelhante também se beneficie com o seu proceder.
Orai, mas Orai com fé na alegria de ser ouvido pelo Pai, pois a prece é a renovação da alma. E continue caminhando, pois que Jesus nos oferece todas as oportunidades para que sejam aproveitadas durante a existência.
Filhos.
Aquele que se compromete com o bem será aliviado do próprio sofrimento porque vai lavando a nódoas da alma e se sentindo liberto do mal.
Olhai. Vigiai e Orai, são lições para serem entendidas em todos os momentos de nossa vida.
Jesus nos abençoe.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 22/08/2015 – OLHAI

Pétalas do Evangelho: Vigiar e Orar

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Oremos. Oremos hoje e sempre... Hoje, para pedirmos o amparo para aquilo de que estamos precisando, nós e nossos amigos, pessoas queridas ou mesmo não tão próximas a nós. E sempre, para permanecermos em contato com o Mais Alto, em diálogo constante e sincero.
A prece é uma bênção que o Criador coloca a seus filhos, para que possam participar mais diretamente de seu Plano de Amor e Redenção. A prece, sincera e pura, é levada para aquilo ou aquele pelo qual estamos pedindo a ação mais direta do Bem.
Toda prece é ouvida por Deus e atendida. Não atendida, às vezes, conforme o nosso entendimento, mas atendida conforma a vontade do Pai. Isso porque a vontade do Pai é aquela que trará o melhor para seus filhos, pois só Ele sabe do nosso passado, do presente e do futuro.
Vigiemos. Vigiemos a nós mesmos e as formas de tentação que nos cercam. E uma delas, para a qual precisamos estar atentos continuamente, juntando a nossa prece: “ Guardai-nos, Senhor, da tentação de que podemos nos manter sem o amparo de vossas mãos!”...


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 22/08/2015 – OLHAI

No auge do segundo império brasileiro, o salão palaciano regurgitava (transbordava) com as pessoas da maior alta sociedade.
O baile ultrapassava a simples questão das danças dos casais, ele representava o encontro social mais intensamente buscado pelas altas camadas.
Ricos e nobres ali se encontravam para as conversações formais. O próprio imperador às vezes se fazia presente.
Aquela noite, para o jovem Jorge Henrique, representava muito.
Ali estava acompanhando seus pais e levando consigo a esposa pela primeira vez.
Casara-se recentemente com uma jovem europeia, como era o primor da nobreza da época.
Seus pais, para dar-lhe o amparo no início da nova vida, passaram-lhe a posse de imensa gleba de terras.
E Jorge Henrique, jovem e empreendedor, encomendou dos órgãos de assistência do governo, milhares de mudas de plantas frutíferas.
Terminara o plantio na última semana e agora, no baile, era o centro das atenções de muitos que ali se encontravam.
Seus pais, orgulhosos, acompanhavam o filho a cada elogio que ele recebia de seu empreendimento.
Sua esposa, ainda com alguma dificuldade com a língua portuguesa, apesar dos estudos prévios que fizera para o casamento, se mantinha em silêncio, ouvindo com atenção tudo o que era falado.
Técnicos do governo se aproximavam para exaltar as mudas que tinham sido preparadas com as mais recentes técnicas de plantio, diziam eles que não havia como não dar certo o que ele estava fazendo, pois a Ciência o estava apoiando para o sucesso.
Autoridades religiosas, que foram chamados para abençoar a plantação, diziam que as bênçãos de Deus se faziam em seu benefício, trazendo a certeza do sucesso.
Até o próprio imperador, que acompanhara os acontecimentos, o chamou em determinado momento para parabeniza-lo.
O que mais um jovem poderia esperar?
No retorno ao lar, extravasava sua alegria para os pais e para a esposa.
Depois de deixar os pais na casa deles, recolheu-se no íntimo de seu lar com a esposa.
Foi aí que eles puderam conversar com mais intimidade. Conversa que tinham tido poucas vezes, porque na verdade, seu casamento tinha sido muito mais um arranjo financeiro entre as famílias do que um encontro de corações que se uniam pelo amor.
Ela lhe disse:
− Meu marido, posso lhe falar a respeito da plantação que tanto foi alvo de elogios na noite de hoje?
− Com certeza. Gostaria muito de ouvir sua opinião – disse ele sorrindo, pois esperava novos elogios – afinal agora é o nosso empreendimento familiar, não é só meu empreendimento.
“Aprendi com meus pais – começou ela – que não se pode contar com os ovos antes que a galinha bote. Não podemos contar com a colheita antes que ela nos chegue às mãos.
Também aprendi com os meus pais que muitas surpresas podem estar nos esperando pelo caminho. Temo que os elogios desta noite façam com que você se acomode e acredite que a colheita já chegou, quando apenas fizemos o plantio das mudas.
Precisamos vigiar para que ladrões não nos levem as plantas retirando-as da terra. Precisamos estar atentos para que o mato não cresça e roube a energia da terra que deve gerar os frutos. Devemos estar atentos para os pequeninos bichinhos que podem roubar a seiva das plantas, prejudicando-as.
Ouvi que lhe falaram para confiar na ciência e em Deus. Concordo com eles. Mas a ciência também pode estar presente no adubo que iremos necessitar para realimentar a terra. E Deus, ...
Ah, meu marido, sei muito bem que Deus nos ampara em todos os momentos de nossa existência, mas Ele nos deu a inteligência para a usarmos e nos dá as oportunidades de O ajudarmos todos os dias de nossas vidas.
Não creia que Deus vai fazer a parte que nos cabe no cultivo da plantação. Ele conta conosco para que tudo dê certo.
Deus nos dá as chuvas, mas às vezes nos dá a seca para aprendermos a nós mesmos levarmos a água à planta.
Se fizermos a nossa parte, tenho a certeza que Deus fará a dele. Mas se não o fizermos, qual será o resultado?”.
Jorge Henrique, que não conhecia estes aprendizados da esposa, recebeu estas palavras com um arrefecimento na euforia da noite, mas, dando-lhe o crédito devido pelo alerta, a partir do dia seguinte estabeleceu tarefas de vigilância e acompanhamento em toda a plantação e graças a isso, depois de dois anos começou colher os frutos do trabalho persistente e realmente conseguiu o sucesso esperado pelas pessoas.
Mas acima de tudo, agradeceu ele por ter sido naquela noite a primeira em que sentiu estar construindo um lar ao lado da esposa, onde puderam receber os filhos e os educaram com uma base sólida de respeito e de crença em Deus e no amor. 
Jussara.











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