O Consolador: CONTEMPLE MAIS LONGE - estudos do dia 27-02-2016

	CONTEMPLE MAIS LONGE	27/02/2016
	“Porque com a mesma medida que você medir, também medirão a você”
Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 72 – Lucas 6:38) Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Para o esquimó, o céu é um grande espaço de gelo, sustentado com focas.

Para o selvagem da floresta, não há outro paraíso, além da caça abundante.

Para o homem de religião que busca unicamente conquistar seguidores, a glória de além túmulo pertence somente a ele e aos que a ele se afeiçoam.

Para o sábio, este mundo e os círculos celestiais que estão ao seu redor são pequeninos departamentos (divisões) do Universo.

Transfira a observação para o seu campo de experiência diária e não esqueça que as situações exteriores (de fora) serão retratadas dentro de você, conforme o material de reflexão que você acolhe na consciência.

Se você perseverar na cólera, todas as forças ao seu redor lhe parecerão iradas.

Se você prefere a tristeza, anotará o desânimo, em cada trecho do caminho.

Se você duvida de si mesmo, ninguém confiará no seu esforço.

Se você se habituou às perturbações e aos atritos, dificilmente saberá viver em paz consigo mesmo.

Você viverá no local superior ou inferior, torturado ou tranquilo, em que coloca a própria mente. E, dentro da organização na qual você se sente bem, viverá com os espíritos que invocar. Se você se detém no repouso, poderá adquiri-lo em todos os tipos e formas, e, se tiver o pensamento no trabalho, encontrará mil recursos diferentes de servir.

Ao redor dos seus passos, a paisagem que o abriga será sempre na sua apreciação aquilo que você pensa dela, porque com a mesma medida que você aplicar à Natureza, obra viva de Deus, a Natureza igualmente medirá a você.

Recadinho para os Pais: GENTILEZA GERA GENTILEZA

No mês de Fevereiro, conversamos com as crianças sobre as palavrinhas mágicas e como elas devem fazer parte de nossas vidas. Mais uma vez, ressaltamos a importância de incluir em nosso cotidiano o “por favor”, o “obrigado”, o “com licença”, o “desculpe”, o “bom dia”... Através da cordialidade, inserida em nosso círculo familiar, conseguimos reforçar nos pequenos o uso constante da gentileza. Gerar gentileza não se restringe a pedir por favor e dizer obrigado. É um conjunto de atitudes positivas que tem por objetivo o bem estar do próximo, a manutenção da harmonia, o cultivo do bom senso. Se a vida se nos apresenta de maneira rude, com seus problemas e dificuldades, nos tornando insensíveis e amargurados, lutemos contra esse estado de espírito, iluminando nossos corações. Exercitemos a cordialidade primeiro para com aqueles com quem convivemos e, aos poucos, estenderemos essa cordialidade a todos que passam pelo nosso dia. Seremos como facho de luz a clarear os que ainda procuram por um caminho mais sereno e tranquilo.

Estejamos atentos ao fato de que nossa presença e nossas palavras podem fazer toda diferença no dia de alguém. Podemos levar alegria ou tristeza, equilíbrio ou perturbação, luz ou trevas para o coração de uma pessoa somente com um gesto, uma palavra ou um sorriso. Sejamos parte da mudança que queremos ver no mundo.

“Fazei de tua conduta, a tua religião” – Página Chico Xavier e amigos.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/02/2016 – INIMIGOS

O ódio em meu coração era muito grande.

Não concebia a ideia de estar só, sem família, sem ideal, sem trabalho. Nada tinha mais valor em minha vida, pois em meu pensamento o suicídio era a forma ideal para acabar com as dificuldades.

Cérebro em chamas, caminhei muito até encontrar um refúgio.

Uma casa iluminada que me chamou a atenção, pois que muitas pessoas ali entraram com um semblante alegre, enquanto a minha tristeza era grande. Não sei porque resolvi entrar.

Tudo iluminado, um vaso com flores à mesa e um Evangelho aberto.

Fui pensando que ali estaria a minha solução.

Busquei a oração que há muito tinha esquecido, uma paz muito grande se apoderou de meu coração e assim fiquei ali sentado.

Uma voz muito sonora começou a falar. A falar de Jesus, do perdão, do amor, da convivência, da renúncia, e quanto mais eu ouvia, passava por minha mente os acontecimentos da minha vida. E fui refletindo.

Perguntei a mim mesmo: “Eu já perdoei alguma vez? Eu já renunciei em favor dos outros alguma vez?”.

Estas perguntas foram respondidas com um não.

Quando terminou a palestra sai daquele ambiente com uma vontade muito grande de reformar a minha vida.

Pensei na minha esposa, nos filhos que ali deixei.

Aos poucos a calma foi se apoderando de mim e tomei o rumo de meu lar pronto para resolver com amor aqueles desentendimentos.

Para minha surpresa fui recebido com um abraço de saudade pelos familiares.

Dali em diante pude perceber que fui muito ajudado, pois que minha mãe já desencarnada me endereçou àquele Centro Espírita para que eu ganhasse nova vida.

Meus amigos, ao lembrar deste acontecimento o meu sentimento de gratidão é muito grande pela Doutrina Espírita e por todos aqueles que lutam para que as palavras benditas desta Doutrina sejam colocadas aos corações para que se libertem, como eu me libertei.

Obrigado amigos por tudo que fazem em favor da Humanidade.

Jesus nos abençoe.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/02/2016 – INIMIGOS

Pétalas do Evangelho: Nossos Inimigos

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior em todas as ocasiões da vida.

Ao ouvirmos a palavra “inimigo”, vem em nossa mente, a princípio, a ideia de alguém que precisa ser combatido, porque, se não o fizermos, fará ele a nós.

Podemos ampliar a compreensão do termo, para todos aqueles que não compartilham o nosso modo de pensar e agir, e, assim, podem parecer como sendo contra nós.

Se alimentarmos o pensamento em luta contra alguém, deixamos de conviver com a paz e, dentro de nós, aparece a sensação de fornalha ardente, sendo por tais pensamentos antagônicos alimentada.

Como a não harmonia entre as criaturas foge às Leis Divinas, voltadas para que a harmonia se faça, o prejuízo que disso advém será para aquele que fomentar tal estado de espírito.

Esse estado espiritual afetará o nosso organismo, levando-o à enfermidade.

Assim, o ensinamento do Cristo não só beneficia o nosso estado espiritual, como também é verdadeira receita para a boa saúde corporal...

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/02/2016 – INIMIGOS

Inimigos são censores,

Apontando defeitos e dores,

Aonde amigos não veem,

No espírito não leem.

Nos inimigos um espelho,

A refletir nossos erros,

Nos amigos uma sombra,

Que nunca falta e afronta.

Este que ainda não é amigo,

É também de Deus querido,

Por Ele sempre amado.

Nesta verdade podemos viver,

No perdão podemos ter,

A paz num grande achado.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 20/02/2016 – INIMIGOS

O grupo de pessoas que trabalhavam no escritório há vários anos tinha se fortalecido na amizade dos primeiros tempos.

Tempo em que os jovens João, Josué, Alípio, Pedro e outros ainda não sabiam bem o que era a vida profissional.

Orientados pelo chefe, o senhor Macedo, foram aprendendo o serviço foram aprendendo o serviço mais difícil, e, junto com os anos de convivência vieram as mudanças familiares. Os noivados, os casamentos, os filhos.

Ao longo do tempo alguns até receberam propostas de outros serviços mais bem remunerados, mas teimavam em ficar por ali, por causa do bom ambiente de trabalho.

Mas veio o tempo das mudanças.

Seu Macedo, já com idade um pouco avançada, se afastou definitivamente do serviço, depois de um tempo de afastamentos. Precisava ele mudar de cidade para o alto da montanha, para a cura ser mais eficiente.

E o patrão, quando avisou do afastamento do Sr. Macedo avisou que iria escolher dentre um deles o novo chefe.

Sal[ario melhor.

Função mais respeitada.

Quem não desejava melhorar de vida?

João foi o que saiu na frente da disputa.

Passou a agradar mais os patrões. Mudou o comportamento perante os colegas. Foi preparando o terreno para assumir o posto.

Isso criou a inimizade.

Todos perceberam a mudança de comportamento e também esfriaram a velha amizade.

E, cada dia, o ambiente de serviço, outrora tão agradável, ia fazendo com que as pessoas não se sentissem bem quando se dirigiam de casa para o trabalho.

Naquela tarde, quando o alarme de incêndio soou, todos sabiam o que era para fazer.

Deixar todos os pertences e trabalhos nas mesas, dirigir-se para as escadas sem usar os elevadores, e deixar o prédio em segurança.

Josué, seguindo as instruções começou a se retirar e viu João ainda mexendo em seus arquivos.

— João, vamos?

A pergunta, simples, era carregada do antigo sentimento de amizade e respeito. Josué, mesmo não gostando do comportamento atual de João, prosseguiu:

— Vamos, meu amigo. Pode ser que o alarme de incêndio seja apenas para nosso treinamento, como eles fazem sempre. Mas precisamos descer rapidamente.

João, que estava empenhado em fazer relatórios mais ou menos secretos para encaminhar aos patrões, desejava continuar trabalhando. Pensava, como Josué, que estavam apenas em um momento de treinamento e se lamentava por ter que interromper a tarefa, pois ela fazia parte de sua campanha para o novo posto.

Relutante, olhou para Josué e viu um companheiro que o chamou para algo que estava acima das tarefas do escritório, que era dada pelo setor de segurança da empresa.

— Vamos, então.

Desceram as escadas por último, pois todos os demais já haviam ido.

Quando chegaram no térreo e saíram do prédio, a situação era bem diferente.

Viram os olhares apreensivos dos que lá estavam dirigidos para o alto do prédio.

Olharam.

As labaredas saíam pelas janelas no andar mesmo em que se encontravam.

Não era um mero treinamento.

O fogo era real.

Um pouco mais de tempo que perdessem e poderiam ser envolvidos pelo fogo.

Josué e João se olharam um ao outro e viram que, se não fosse pela amizade dos velhos tempos uma tragédia podia ter acontecido.

E João, mais profundamente tocado pelo acontecimento pensava consigo mesmo:

— Obrigado, meu amigo.