quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Jornalzinho Irmãos do Caminho - Nº 101 - Jan/2010
PAI Reunião pública de 14-4-61 - 1a. Parte, cap. VI, item 4
É natural que consideres teu problema qual espinho terrível. É justo reconheças tua prova por agonia do coração. Ergues súplice olhar, no silêncio da prece, e relacionas mecanicamente aqueles que te feriram. É como se conversasses intimamente com Deus, apresentando-lhe vasto balanço de amarguras e queixas... E o supremo Senhor cuidará realmente de ti, alentando-lhe o passo... Entretanto, é preciso não esquecer que ele cuidará igualmente dos outros. · Lança mais profundo olhar naqueles que te ofenderam, conforme acreditas, e compara as tuas vantagens com as deles. Quase sempre, embora se entremostrem adornados de ouro e renome, nas galerias da evidência e da autoridade, são almas credoras de compaixão e de auxílio... Traíram-te a confiança, contudo, tombaram nas malhas de pavorosos enganos; humilharam-te impunemente, mas adquiriram remorsos para imenso trecho da vida; dilaceraram-te os ideais, entretanto, caíram no descrédito de si próprios, abandonaram-te com inexprimível ingratidão, todavia, desceram à animalidade e à loucura... Não é possível que a Luz do Universo apenas te ampare, desprezando-os a eles que se encontram à margem de sofrimento maior. · Unge-te, assim, de paciência e compreensão para ajudar na Obra Divina, ajudando a ti mesmo. Em qualquer apreciação, ao redor de alguém, recorda que o teu Criador é também o Criador dos que estão sendo julgados. É por isso que Jesus, em nos ensinando a orar, revelou Deus como sendo o amor de todo amor, afirmando, simples: "Pai nosso, que estás nos céus..." Do Livro Justiça Divina – Chico Xavier/Emmanuel

__________________________________

A Mediunidade na Bíblia At 6.8 – “E Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo”. At 6.10 – E não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que falava”. At 6.15 – “Então todos os que estavam assentados no Conselho, fixando os olhos nele, viram o seu rosto como o rosto de um anjo”. Estevão era um médium de incorporação, ou falante, de extraordinária fidelidade. Sustentou enérgicos e veementes debates com representates das sinagogas dos libertinos, cirineus alexandrinos, da Cilícia e da Ásia os quais não conseguiram resistir à sabedoria do Espírito que por ele falava. Irritados, seus adversários subornaram mercenários, para que com falso testemunho alegassem terem-no ouvido proferir blasfêmias contra Moisés, com o que foi ele levado ao Conselho para ser julgado. At 7.55 – “Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus e Jesus que estava à direita de Deus”. At 7.58 – “E expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram os seus vestidos aos pés de um mancebo chamado Saulo”. Saulo dirigiu-se ao templo a fim de administrar o apedrejamento de Estevão, caso ele não repudiasse o carpinteiro de Nazaré em ato público, que teria lugar nas proximidades do altar dos holocaustos. Ao ser interpelado, Estevão respondeu a Saulo que nada no mundo o faria renunciar, porquanto morrer por Jesus lhe significava uma glória quando era sabido que o Mestre havia se deixado imolar na cruz. Aos representantes das sinagogas da cidade cabia o privilégio de iniciarem o apedrejamento. Estes foram os que desfilaram diante de Saulo a figura central da execução e lhe entregaram um a um, os mantos que vestiam. Enquanto as pedradas o atingiam Estevão recitava o Salmo XXIII de David. Durante o decurso do apedrejamento, Estevão começou a sentir a aproximação de seus amigos espirituais ladeando a própria figura de Jesus que viera recebê-lo no portal da luz. Foi nesse momento que bradou: “Eis que vejo os céus se abrirem e o Cristo ressuscitado na grandeza de Deus”. A mediunidade de Estevão revela-se ativa até mesmo nos seus momentos finais.

__________________________________________

Cantinho do Preto Velho

Muito se pergunta como fazer para que a Terra seja o recanto de paz. Pretinho Velho responde: cada vez que um grupo de filhos formosos de coração se propõem ao bem, abrindo uma casa de prece, muitos são enviados a esta casa. São os tutelados que chegam pouco a pouco, trazidos pelo espírito familiar que busca um lugar de paz para o seu enviado. Outras vezes, são os próprios encarnados que, na inspiração divina, oferecem o braço amigo que traz o filho até a casa. O Pretinho Velho não fala só das casas dos espíritas, mas de todas as casas em que corações se reúnem para apaziguar outros corações. Jesus falou: “Eu me vou, mas não vos deixarei órfãos”. Porque sempre haverá corações de boa vontade para afastar o mal e multiplicar o bem. Que ninguém pense que a Terra está condenada ao mal. O mal é um grãozinho de areia e o filho pode imaginar o quão grande é o oceano comparado ao grão de areia? Mas o grãozinho de areia precisa voltar ao refúgio do oceano. O bem é sempre o bem. E será eternamente conduzido por Deus em todo o Universo e na Terra pelo Braço amigo de Nosso Senhor Jesus Cristo. E para esta casa, a alegria é grande, porque os tutelados estão felizes e os que os conduziram até aqui, estão mais felizes ainda. O trabalho é pequenino, mas a sementinha também é pequenina e veja você o arvoredo grande com tantos frutos que a sementinha gera. Pai Tomé 03/11/1999

_____________________________________________________

MEDIUNIDADE E IMPERFEIÇÃO Reunião pública de 10-6-60 Questão n.º220 - §12.º, 13.º e 14.º Repara quantas vezes necessitas de perdão e de auxílio. Erraste na oficina em que dignificas o próprio nome, mas não vacilas em pedir novas oportunidades de serviço e de confiança. Deves quantia importante e não podes pagar no momento certo; contudo, não hesitas rogar o benefício da moratória. Sofres com as faltas do filho que a vida te confiou; no entanto, esperas regenerá-lo em novas experiências. Amas profundamente alguém que o vício ainda ensombra; entretanto, não temes avalizar-lhe os compromissos de reajuste. Encontrarás, porém, aqueles que não sofreram bastante para escusar as deficiências alheias, habitualmente empoleirados nas altas janelas das torres de marfim a que se acolhem para contar as feridas dos que passam na rua da provação. Exigem que os outros sejam modelos completos de heroísmo e grandeza moral, mas não se dispõem a minorar-lhes o fardo de aflições que transportam. Acusam a Terra como sendo um presídio de chagas, mas comem-lhe o pão, inicialmente elaborado no trato de lama que a enxada disciplinou. Julgam encontrar em cada irmão do caminho um criminoso potencial; contudo, não examinam a si mesmos a fim de ver até que ponto hão sido resistentes às tentações. Se tens a consciência desperta, perante as necessidades da própria alma, entenderás facilmente que a mediunidade é recurso de trabalho como qualquer outro que se destine à edificação. Por enquanto, no mundo, não há médiuns perfeitos como não existem criaturas humanas perfeitas. Cada instrumento medianímico, tanto quanto cada pessoa terrestre, carrega consigo determinadas provas e problemas determinados. A mediunidade é ensejo de serviço e aprimoramento, resgate e solução. (Do livro Seara dos Médiuns – Francisco Cândido Xavier/Emmanuel)

_________________________________________________________________________

Tema do Mês de Janeiro: Tarefas da Casa Espírita _________________________________________________________________________ No contexto da casa espírita, é muito importante que exista um planejamento que sirva como norteador das diferentes atividades que ela comporta, a fim de evitarmos o risco de estarmos todos trabalhando, até com relativa eficiência e boa vontade, mas sem estarmos buscando objetivos comuns. Quando não existem objetivos comuns, é bastante provável que alguém passe a considerar a sua tarefa como a mais relevante, a sua opinião como a mais abalizada, desconsiderando os esforços dos demais companheiros e criando, por vezes, uma competição dissimulada.Por isso é que a sua construção exige como pré-requisito uma grande capacidade de ouvir, uma disposição para colocar os interesses coletivos acima dos individuais, permitindo que os postulados espíritas estejam norteando todo esse processo.O planejamento, no entanto, não é uma panacéia para todos os males, mas quando estruturado de maneira a permitir a participação dos que irão operacionalizá-lo, passa a servir de bússola a orientar as iniciativas e ações dos que integram o grupo de trabalho.Vale lembrar que, da mesma forma como procuramos continuamente avaliar as nossas intenções e atitudes, procurando aperfeiçoar-nos, este roteiro de trabalho necessita ser constantemente avaliado, algumas vezes atualizado e alterado, a fim de que não se torne uma “camisa de força”. Exatamente como afirmou o Codificador, em Obras Póstumas, quando escreveu a respeito Do Programa das Crenças, item VIII:“Este programa, porém, como a constituição orgânica, não pode nem deve acorrentar o futuro, sob pena de sucumbir, mais cedo ou mais tarde, esmagado pelo progresso. Criado pelo estado atual dos conhecimentos, deve modificar-se e completar-se à medida que novas observações venham demonstrar-lhe a insuficiência e os defeitos.” _____________________________________________________ Tema do mês de Fevereiro: O PASSE

_____________________________________________________

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu comentário, os amigos do Irmãos do Caminho agradecem.
Comentar como: Nome/URL --> informe seu nome