sábado, 5 de setembro de 2015

AO SALVAR-NOS - estudos do dia 12-09-2015




AO SALVAR-NOS

12/09/2015
“Salva-te a ti mesmo e desce da cruz”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Caminho, Verdade e Vida  – Item 94 Marcos 15:30)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Esse grito de ironia dos homens maliciosos continua vibrando através dos séculos.
A criatura humana não podia compreender o sacrifício do Salvador. A Terra apenas conhecia vencedores que chegavam agitando armas, cobertos de glórias cheias de sangue, heróis da destruição e da morte, a caminho de altares e monumentos de pedra.
Aquele Messias, porém, distanciara-se do modelo habitual. Para conquistar, dava de si mesmo; a fim de possuir, nada pretendia dos homens para si próprio; com a intenção de enriquecer a vida, entregava-se à morte.
Em razão disso, não faltaram os escarnecedores (zombadores) no momento próximo à morte, dirigindo-se ao Divino Triunfador, de forma irônica, desprezível.
Nesse testemunho, o Mestre nos ensinou que, ao nos salvarmos, no campo da maldade e da ignorância ouviremos o grito da malícia geral, nas mesmas circunstâncias (forma).
Se nos demoramos colados à ilusão do destaque, se somos trabalhadores só interessados em nosso engrandecimento temporário no campo carnal, com esquecimento das necessidades dos outros, há sempre muita gente que nos considera privilegiados e vitoriosos; se refletimos, no entanto, as nossas responsabilidades graves no mundo, nos chamam de loucos e, quando nos veem em experiências maiores, revestidas da dor sagrada que nos conduz a esferas sublimes, passa junto de nós exibindo gestos irônicos e, recordando a fé esposada por nossa vida, exclama, com desprezo: — “Salva-te a ti mesmo e desce da cruz”.





 Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2015 – CRUZ E DISCIPLINA

Pedro caminhava junto à multidão, mas não perdia de vista Jesus levando a cruz já nos seus ombros cansados.
Foi quando o soldado interferiu e mandou que um homem chamado Cireneu viesse ajudar a Jesus levar a cruz.
Mesmo não desejando, mas com medo do soldado, tomou a cruz sobre seus ombros e começou a carregar.
Jesus ao lado era aureolado de luz na sua caminha difícil.
Pedro lembrava dos momentos em que Jesus o felicitava com os seus ensinamentos profundos e quando Pedro lhe perguntava algo que não entendia Jesus voltava a falar até que o entendimento se fazia presente.
Passava também pelos seus olhos as criancinhas que jesus ajudou falando vinde a mim as criancinhas para que elas também aprendessem suas amorosas palavras.
Passou pela sua visão o obsediado que ganhara a liberdade.
O cego que ganhou a visão ao toque amoroso do Mestre.
Tudo isso foi passando pela sua visão. Aos poucos Pedro voltou a olhar para a cruz quando, pela sua surpresa, esta se iluminou de tal forma que todos que estavam ao seu redor também puderam observar e muitos caíram de joelhos dando graças ao pai.
Foi quando Pedro olhando de longe pode compreender que aquela cruz iluminada era para a iluminação de toda a humanidade através dos tempos.
Jesus nos abençoe.

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2015 – CRUZ E DISCIPLINA

Recadinho com Jesus: Nosso Cireneu

Faça a parte que lhe cabe na vida
Apesar do cansaço, abatimento, não desanimar.
Porque o amparo divino aos seus filhos
Hoje, amanhã, sempre, não nos faltará.

Todos nós temos um anjo guardião
Que, por amor, nos é dado por Deus
Por onde quer que andemos, passemos
Será ele o nosso anjo Cireneu.

Mesmo no dia-a-dia do mundo
Onde cada qual tem os problemas seus
Haverá sempre um amigo encarnado
Que, se preciso, será então o nosso Cireneu.

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 05/09/2015 – CRUZ E DISCIPLINA

Amigos do meu coração.
Empenhada em preparar um ensinamento que lhes falasse ao coração a respeito da lição que estudamos nesta tarde, me deparei com minhas lembranças de aprendizados passados.
Recordei-me de uma amiga muito querida, que me ajudou muito nos aprendizados da vida espiritual.
Seu nome é Séphoras.
Lembrei-me quando um dia ela me contou sobre sua própria vida e convidei-a a vir até nós hoje, para nos falar de si mesma.
Para minha alegria, ela aceitou o convite. Ouçamo-la.     Jussara.

Meus amigos.
O acontecimento que quero lhes contar foi o que mais me marcou a existência passada.
Jovem, bela, com uma educação religiosa bem feita por meus pais, encontrei o companheiro que me completou a felicidade terrena.
Augusto tinha também uma rígida formação religiosa. Seu respeito e seu amor cativaram o meu coração e a confiança de meus pais.
Casamo-nos e nosso lar se coroou com a vinda de dois filhos adoráveis.
O falecimento de meus pais fez com que esta pequena família se tornasse todo o meu universo.
Foi quando o acidente trouxe a mudança drástica da minha existência. Meus dois pequenos faleceram em um acidente inexplicável.
Vocês podem imaginar como me senti.
Me isolei do mundo.
Não desejava mais conversar com ninguém.
Muito meu marido sofreu nesta época, pois além de também perder os dois filhos, estava me perdendo para a tristeza que tomara conta de mim, de forma completa.
Naquele dia, ensonada pelos medicamentos que tomava, ouvi bater no portão com insistência.
Não dei importância, no início, pois, pensava eu, meu marido vai atender e ver o que ocorre.
Mas as batidas aumentavam.
O barulho incomodava e não parava. Levantei-me busquei Augusto pela casa.
Ele tinha saído. Provavelmente saiu a tratar de seu serviço e eu nem percebi.
E o barulho no portão permanecia, insistente.
Chateada pelo incômodo, fui até o portão. A intenção era recriminar o barulho e mandar embora logo quem o estava fazendo.
Abri um pouco o portão e vi uma moça, mais ou menos da minha idade que, antes que eu pudesse falar alguma coisa, se pôs a falar:
—Senhora. Estou vendo em seu quintal uma laranjeira com frutos maduros. Permita-nos colher alguns frutos para alimentar meus filhos. Já há alguns dias não nos alimentamos. Não iremos estragar nada. Apenas colheremos alguns frutos e sairemos.
Olhei para ela e para seus filhos. Eles também tinham, aproximadamente, a idade dos meus. Meus pequenos adoravam subir nos pés de fruta do quintal para colher e comer as frutas. Fui pensando estas coisas e meus olhos marejaram com as lágrimas que vieram. Não consegui pronunciar uma palavra, apenas consegui abrir melhor o portão e sair da frente deles, num convite mudo para entrassem.
E lá foram os três.
Observei-os e vi que era verdade o que ela falara, pois eles, não só as crianças, mas ela também, quase que comiam as laranjas sem mastigar, tanta era a fome que tinham.
Passado um tempo, fizeram menção de se retirarem, agradecidos.
Nem sequer se propuseram a colher algumas frutas para levar.
Já recuperada da emoção inicial, perguntei a ela.
—Vocês não vão colher nenhuma laranja para levar?
— Nem pensei nisto. A Senhora já foi muito boa em deixar-nos saciar a fome.
— Olhe, eu tenho algumas roupas de meus filhos que não vou mais usar.
E se dermos um banho em seus filhos e trocarmos suas roupas?
Ela agradeceu e nos pusemos na tarefa. Levamos os pequenos para dentro e cuidamos deles.
Percebi que minhas próprias roupas serviriam para ela e consegui que ela aceitasse.
Nesta hora, meu marido retornou à casa. Chamei-o de lado e lhe pedi se não podíamos fazer mais.
Podíamos tê-la como nossa empregada. Podíamos arrumar um quarto de despejo que tínhamos no quintal para ela morar. E podíamos cuidar da educação das crianças, como se fossem nossos filhos.
Augusto, que se sentiu feliz por meu retorno à vida, como ele me falou depois, não recusou nenhum dos meus planos. E assim fizemos.
Deu-nos trabalho, porque as crianças tinham adquirido hábitos muito ruins com a vida na rua sem a orientação paterna e Isabela não sabia nada dos trabalhos domésticos.
Mas estas dificuldades preencheram o vazio do meu tempo.
E logo, outra ocupação chegou ao nosso lar, pois com meu retorno à vida, apesar de já ter mais de trinta anos de idade, nova gravidez se apresentou, e os gêmeos vieram para requisitar nossa atenção.
Foi só depois do desencarne que compreendi tudo o que me ocorrera.
Dois ensinos me foram esclarecidos.
Um aprendizado foi o de que os gêmeos eram novamente meus filhos, que retornaram à existência como estava planejado. Suas mortes realmente foram um acidente infeliz, fora dos planos Divinos de suas vidas. E o retorno à mesma vida trouxe uma recuperação da oportunidade que havia sido interrompida.
O outro aprendizado foi quando eu estava em uma escola no plano espiritual e o orientador nos falou da presença do Cireneu na vida dos encarnados.
Em um momento ele dirigiu-se a mim e perguntou:
— Séphora, você já agradeceu a Deus por ter enviado o Cireneu à sua casa?
Pensei comigo mesma antes de responder. Cireneu? Quem?
Será que ele fala de Augusto? Ou de Isabela? Não entendi.
— Não sei, senhor. Não compreendo quem foi meu Cireneu.
— Eu sei, minha filha.
Você, como a maioria dos homens ainda enxergam o Cireneu como uma pessoa, como foi quando o Cireneu carregou a cruz de Jesus. Mas Deus envia o Cireneu à nossa vida na forma de convites ao trabalho da caridade. São estes trabalhos em favor do próximo que vão nos fortalecer para enfrentarmos nossas cruzes.
E são estes trabalhos em favor do próximo, por mais pequeninos que nos pareçam, que vão nos aliviar as dores que carregamos, trazendo-nos a alegria de volta ao coração.
O que ocorre é que os homens, não reconhecendo o Cireneu, recusam a sua ajuda.
Abençoada seja você que o recebeu em seu coração e aceitou a ajuda deste Cireneu em sua existência.
Séphora.





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