sábado, 17 de outubro de 2015

NATAL - estudos do dia 24-10-2015




NATAL

24/10/2015
“Glória a Deus nas Alturas, paz na Terra e boa-vontade para com os homens”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Fonte Viva  – Item 180 Lucas 2:14)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     




A multidão de anjos, junto à Manjedoura, anunciando o Grande Renovador, não apresentou qualquer palavra de violência.
Glória a Deus no Universo Divino.
Paz na Terra.
Boa-vontade para com os Homens.
O Pai Supremo (maior) dando a nova era de segurança e tranquilidade ao mundo, não declarava o Embaixador Celeste (Jesus) coberto de poderes para ferir ou destruir.
Nem castigo ao rico avarento.
Nem punição ao pobre desesperado.
Nem desprezo aos fracos.
Nem condenação aos pecadores.
Nem agressividade para com o fariseu orgulhoso.
Nem condenação contra o pagão inconsciente.
O Tesouro Divino se derramava pelas mãos de Jesus, para o serviço de Boa-Vontade.
A justiça do "olho por olho" e do "dente por dente" encontrara, finalmente, o Amor disposto à sublime renúncia até a cruz.
Homens e animais, maravilhados ante a luz nascente da estrebaria, mostravam grandiosa alegria.
Daquele inesquecível momento em diante a Terra se renovaria.
O algoz (pessoa cruel) seria digno de piedade.
O inimigo iria se converter em irmão transviado.
O criminoso passaria à condição de doente.
Em Roma, o povo – aos poucos – daria um fim à matança nos circos.
Em Sídon, os escravos deixariam de ter os olhos vazados pela crueldade dos senhores.
Em Jerusalém, os enfermos não mais seriam deixados ao abandono nos vales de imundície (para onde eram levados os leprosos, etc).
Jesus trazia consigo a mensagem da verdadeira fraternidade e, revelando-a, passou vitorioso, do berço de palha até a cruz de sangue.
Irmão, você que ouve no Natal os ecos suaves do cântico milagroso dos anjos, recorde que o Mestre veio até nós para que nos amemos uns aos outros.
Natal! Boa Nova! Boa-Vontade!...
Estendamos a simpatia para com todos e comecemos a viver realmente com Jesus, sob os esplendores (brilho) de um novo dia.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS

Pai de Céu.
Nas tarefas que o Senhor nos confiou, a primeira tarefa é a da boa vontade de servir.
Quando começamos a trabalhar na sua seara, o nosso coração se alegra de tal forma que a felicidade já começa a residir em nós.
Nas primeiras tarefas o nosso coração irá se encher de amor e em segundo lugar a responsabilidade nos acompanhará.
Sabe, Pai do Céu, nas nossas tarefas os pequeninos fazem parte de nossa vida.
Desde os pequenos que chegam assustados com a nova vida que se apresenta e que encontram em nossas mãos a alegria e confiança em caminhar e todos eles vão passando de saudosos para um sentimento de alegria.
E assim nossas tarefas se complementam com a orientação do Pai Tomé que nos conduz nas nossas pequeninas dádivas.
E assim, Pai do Céu, também podemos falar das tarefas dos nossos pequeninos encarnados que vão chegando aos poucos, uns temerosos, outros, entretanto, estão a relembrar outras encarnações com os seus sentimentos mais aprimorados como a querer ajudar as tias nas tarefas que a elas foram designados.
Outros ainda estão ouvindo pela primeira vez a palavras “Jesus” vinda com a intensidade do amor.
E assim vamos caminhando, sabendo que estes minutos são preciosos para a vida eterna.
Muitas vezes estão começando agora a vivenciar o nome de Jesus nos momentos difíceis de suas vidas.
Por isso, Pai do Céu, nós te agradecemos as tarefas que colocastes em nossas mãos e que os corações estejam sempre atentos para as tarefas que são para o nosso crescimento espiritual e para aprendermos a angariar amigos para a Sua seara, para estar eternamente na sua presença.
Obrigado Pai do Céu, do seu amigo Julinho.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS

Paz de Deus a todos os filhos.
Deus a nos criar criou também um propósito para nossa existência. Tarefas que deverão ser executadas por nós e não há como delegá-las a outros.
Isto pode parecer estranho num primeiro momento, mas o que nos cabe só a nós será dado. Pode levar séculos para nos prepararmos, mas o tempo de Deus não conta como o nosso. O tempo de Deus é o ciclo infinito do amor. Amor que sabe esperar: é a paciência suprema.
Este é o germe da evolução que está inserido em cada espírito por Deus criado.
As dificuldades que hoje enfrentamos são apenas lições a nos preparar para um futuro glorioso, de paz e de muitas realizações.
Jesus é um dos seus filhos que já atingiram este estágio das realizações gloriosas, a da caridade pura, do amor supremo.
O amor como Jesus já o entende estamos ainda longe de compreender, mas já podemos beber de seus exemplos ganhando dia a dia mais compreensão deste amor.
Lembre-se, você não é filho do acaso, você é filho do amor e Deus o espera em sua gloria.
Muita paz a todos,
Josué.
  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 17/10/2015 – SUBSTITUTOS

Pétalas do Evangelho: Substituto algum...

Irmão de Humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
Como nos orienta a Espiritualidade Maior, o rio de graças e bênçãos da vida passa por nós em todos os dias de nossa existência.
Não estão disponíveis só para um certo número de pessoas, mas a todas, indistintamente.
Cada um de nós recebe aquilo de conformidade com o que possui para pegar dessa agua bendita.
Alguns levam como que um tambor maior, outros levam uma grande lata; outros, um canecão, um copo e outros até nada mais do que o conteúdo de um dedal.
Contudo, a grande maioria anda tão ocupada com seus interesses particulares e anseios de seu próprio “Eu” que nem nota que esse rio abençoado está junto de si e, assim, não toma a decisão que substituto algum poderá fazer em seu lugar.
E, depois, como crianças rebeldes e birrentas reclamamos que não somos amados por Deus...

  
Mensagem recebida no dia 16/10/2015
Carta de Maria de Nazaré

Já se passaram quase duzentos e cinquenta anos destes acontecimentos que vou narrar, mas eles estão impregnados em minha alma e os revivo a cada instante, como se estivessem ocorrendo agora.

Minha infância foi de muito boas recordações. Minha mãe, que possuía o dom da leitura, o que para a época era um dom muito precioso, sempre narrava a mim e a meus irmãos, histórias de Jesus. Muitas vezes íamos às igrejas em horários que lá ninguém se encontrava, e ela, reunindo os filhos e as crianças vizinhas ao seu redor, nos contava as histórias que estavam por trás das gravuras e imagens que lá víamos.
E eu me encantava por aquele Messias que curava os doentes, que multiplicava o alimento e que nunca se cansava de ensinar as pessoas para que elas se encontrassem com o Deus Pai.
Quando saí da casa paterna em busca de aprendizados para a vida, comecei minha busca pelo Cristo. Procurei-o nas cátedras científicas, pois acreditava eu em princípio que Ele, conhecendo todas as coisas, estaria em todos os lugares, principalmente onde o estudo da natureza se fizesse presente. Encontrei muitos ensinamentos, mas meu coração não se sentiu preenchido daquela satisfação e alegria que encontrava nas histórias da minha infância.
Busquei-o então na religião. Ouvi as pregações dos católicos romanos e também a dos reformistas. Ora minha razão se inclinava para um dos lados e ora se inclinava para o outro. Havia momentos de maior lucidez em que percebia que um e outro tinha parte da razão sobre o que falavam, apesar da disputa ferrenha que os separava. Mas, apesar de minha razão e meu entendimento compreenderem mais das coisas divinas, minha alma permaneceu sem aquela alegria que esperava encontrar.
Optei então pela reclusão consentida. Quem sabe através da meditação permanente iria eu encontrar aquele Jesus dos milagres, aquele Jesus das conversações fraternas com seus seguidores. Recolhi-me então a um mosteiro e lá, através da leitura bíblica e das meditações esperava ter a oportunidade de me encontrar com Jesus.
Mas a velhice chegou e nada aconteceu.
Certo entardecer, que se afigurava o mais triste entardecer de minha vida, pois eu o associava comigo mesmo, que estava também chegando à noite da velhice sem ter conseguido o objetivo da existência.
Nesta tarde comecei a pensar na possibilidade até mesmo de pôr fim à vida, pois já não fazia mais sentido continuar as buscas de algo que já desanimava de encontrar.
Dispus-me a escrever uma longa missiva, mas logo descobri que tinha pouca tinta para minhas anotações, pois este era um artigo escasso onde me encontrava. Mesmo assim iniciei a carta.

Senhora Maria, Mãe Santíssima
Onde está seu filho que não encontro?
Procurei-o por toda a minha existência.
Na ciência, na religião, na oração silenciosa, mas não o encontro em nenhum lugar.
Onde, Senhora, posso encontrá-lo, agora que as forças físicas já estão me deixando?

Foi neste ponto que a tinta se acabou. A página ficou escrita pela metade. Muitas coisas se passavam pela minha cabeça e gostaria de tê-las grafado. Entristecido pelo final da tinta, mas vendo a ligação disto com o final de minhas esperanças, sentei-me na cama e fiquei pensando, pensando. Recordando os acontecimentos desde a infância até a velhice. E o sono chegou sem que eu o percebesse.
Despertei várias horas depois, pois o dia já havia amanhecido e o sol se apresentava pela janela. Lembrei-me da carta que estava a escrever e me dirigi a ela, com o objetivo de buscar adquirir mais tinta e prosseguir na escrita.
Foi aí que fui surpreendido. A tinta que eu usava era preta e, depois de minha escrita havia uma continuação. Só que em tinta azul mais clara, quase brilhante, pois quando o sol incidia nela ela refletia a luz, o que não acontecia com a minha tinta.
Quem a teria escrito? E como? Se eu me encontrava recluso em um local somente acessível a mim mesmo, como era o costume do mosteiro em que me encontrava. E o que estava escrito? Pus-me a ler e a emoção tomou conta de mim já nas primeiras linhas.

Mas você não o procurou onde devia procurar.
Você não o procurou junto às mamães que, por falta de alimento, não conseguem gerar a seiva da vida para alimentar seus filhinhos.
Você não o procurou junto aos velhinhos que, por falta de um trabalho compatível com sua idade, passam fome, por não desejarem se impor a tarefa de mendigar.
Você não o procurou junto àqueles que, por falta de uma orientação na infância e na juventude, se encontram aprisionados pela justiça da sociedade.
Você não o procurou junto aos que sofrem sem encontrar um coração amoroso que lhes amenize a dor e a angústia.
Junto a estes você, com certeza, encontrará meu filho, pois ainda hoje se encontra Ele na tarefa de aliviar o sofrimento da humanidade.
Busque-o novamente nos lugares certos, pois Ele sabe de sua busca incessante e o convida a estar com Ele.
Maria de Nazaré

Meus amigos, guardo até hoje em minhas memórias espirituais este momento. Continuo a minha busca pelo reencontro com este Mestre de toda a humanidade. Só que agora aprendi onde procurá-lo. Descobri ser verdadeira a sua fala quando nos disse: “Se ajudardes a um destes mais pequeninos, foi a mim que ajudastes!”.



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