sábado, 14 de novembro de 2015

O TRABALHADOR DIVINO - estudos do dia 21-11-2015




O TRABALHADOR DIVINO

21/11/2015
“Ele tem a pá na sua mão; Limpará o terreno e ajuntará o trigo no seu celeiro, mas queimará a palha com o fogo que nunca se apaga”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier  (Livro: Pão Nosso  – Item 90 João Batista - Lucas 3:17)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     




Apóstolos e seguidores do Cristo, desde as organizações primeiras do movimento evangélico, chamam a Jesus através de nomes diversos.
Jesus foi chamado o Mestre, o Pastor, o Messias, o Salvador, o Príncipe da Paz; todos esses títulos são justos e veneráveis; entretanto, não podemos esquecer, ao lado dessas lembranças sublimes, aquela inesperada apresentação do Batista. João o chamou por trabalhador atento - que tem a pá nas mãos, que limpará o chão duro e não cultivado, que recolherá o trigo na ocasião adequada e que purificará os detritos (sobras) com a chama da justiça e do amor que não se apaga.
Interessante notar que João não apresenta o Senhor empunhando leis, cheio de ordenações e pergaminhos, nem se refere a Ele, de acordo com as velhas tradições judaicas, que aguardavam o Divino Mensageiro num carro de glórias grandiosas. Refere-se ao trabalhador desapegado e otimista. A pá rústica não descansa ao seu lado, mas permanece vigilante em suas mãos e em seu espírito reina a esperança de limpar o terreno que a ele foi confiado para salvadoras formas de tratamento.
Todos que vivem empenhados nos serviços terrestres, por uma época melhor, mantenham acesa no coração a dedicação para a causa do Evangelho do Cristo. Que as dificuldades ou ingratidões não nos paralisem. Desdobremos nossas atividades debaixo do precioso estímulo da fé, porque conosco vai à frente, abençoando a nossa humilde cooperação, aquele trabalhador divino que limpará o terreno (chão) do mundo.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS

O Pão nosso de cada dia dai-nos hoje.
Quando oramos o Pai Nosso, a nossa rogativa sempre é aceita no lado espiritual.
Assim, filhos, confiemos em Deus que a nossa vida está em suas mãos e que nada nos faltará se a nossa confiança estiver nele.
Em qualquer setor que a vida te conduziu, faça com a segurança de estar unido ao Pai.
Foste chamado para as tarefas menores, trabalhe com amor, pois que o salário do Pai é o salário da Paz.
Se foste chamado a responsabilidades maiores, faça com alegria de estar colaborando com a vida de muitas criaturas que dependem de ti para que o salário surja, mas sempre com a alegria de servir.
Se foste chamado a colaborar na educação dos pequeninos, lembre que o seu trabalho dará frutos mais tarde, pois que estarás tirando da ignorância para o aprendizado daqueles que hoje dependem de ti.
Filhos, todos aqui chegamos para colaborar com a vida. Discipline seus pensamentos e verás que a vida te conduzirá ao melhor caminho que precisas e assim a encarnação será de grande proveito, pois que sustentaste a paz que Deus te confiou.
Jesus nos abençoe.

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS

Paz de Deus a todos os filhos.
Deus está sempre nos conduzindo ao aprendizado necessário e os recursos estarão sempre disponíveis para que isto aconteça. Os recursos chegam no tempo certo, nunca é antecipado ou retardado.
O nosso problema é quando queremos fugir ao que combinamos ao voltar à vida material.
O que precisamos é entender melhor a Lei de Deus, que é cada um segundo as suas obras. E nunca esquecer que temos sempre o necessário ao nosso crescimento espiritual.
O material é temporário, a riqueza espiritual é para a eternidade.
Quando você viaja a outro país que moeda você leva?
Quando formos de volta para o mundo espiritual que moeda levar?
A preocupação do “ter” têm nos impedido de angariar os ganhos espirituais que tanto necessitamos para a vida espiritual.
Não busques somente os ganhos materiais e não se esqueça de que o que nos basta é o amor traduzido na caridade que devemos uns aos outros.
Aprendamos assim a nos contentar com o que Deus nos oferece, agradecendo sempre a dádiva da vida.
Que Jesus nos abençoe.
Josué.

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS

Pássaros ao despertar,
Começam com um cantar,
Na confiança de não faltar,
O alimento a compartilhar.

Na luz do dia voa,
Aqui, lá e acolá,
No esforço de viver,
Sem pensar em ter.

Neste exemplo vivemos,
Uma lei apreendemos,
Nos pássaros a ensinar,

Que podemos ser,
Sem preocupar em ter,
Seres feitos para amar.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS

Recadinho com Jesus – Utopia?

Enquanto o “Amai-vos uns aos outros”, de Jesus,
não for realidade entre os que professam Seu nome
no corriqueiro de cada dia.
Dentro do mundo, engolido pelo material,
a paz na convivência amorosa
não passará de inalcançável, distante utopia...

  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 14/11/2015 – SALÁRIOS

Nos tempos em que os senhores das terras eram também os senhores da vida e da morte de seus súditos, Sr Leocádio tinha terras a se perder de vista.
Construíra suas posses ao unir suas terras com as da esposa. E conduzia tudo e todos com mãos firmes.
Somente depois de nascerem três filhas, é que veio aquele que seria seu futuro herdeiro.
O nascimento do menino modificou um pouco os seus padrões de comportamento, amenizando seu relacionamento em casa e no campo. Todos puderam observar a mudança, apesar de ainda lhe sentirem a mão pesada na condução de todos os acontecimentos.
Quando a criança atingia já seus quatro anos de idade, com suas peraltices infantis, puderam até mesmo ver que o Sr Leocádio sorria ao observar a criança a brincar. Coisa que era muito, muito raro de se ver antes disso.
Mas chegou o dia em que o pequeno não se levantou pela manhã. Indo ao seu quarto os pais o viram largado na cama, ardente em febre.
Médicos foram chamados de imediato.
Mas, o de imediato, naqueles tempos significava horas, se a distância não fosse muita, ou dias, se o médico viesse da cidade.
E foram dias de angústia.
Dias se sofrimento, até que o quarto médico chamado, uma celebridade da cidade, viesse e dissesse, como os outros, que a medicina não tinha como restaurar a saúde da criança.
Se eles tinham o hábito da oração, era tempo de pedirem ajuda a Deus, pois os remédios humanos não faziam efeito nenhum.
Sr Leocádio recebeu estas palavras quase ao entardecer e tomou uma decisão.
Iria chamar o Padre João, que sabia viver em suas terras, apesar de afastado dali, e que tinha histórias de curas feitas por ele.
Selou seu cavalo e saiu, sozinho, em busca da pequena paróquia do Padre João.
Chegando lá, já anoitecendo, foi recebido pelo Padre e falou de imediato:
— Padre João. Venho com meu poder sobre as terras onde estão a tua paróquia requisitá-lo a ir à minha casa, pois meu filho se encontra adoentado.
— Com o poder que tens sobre minhas terras? Crê que teu poder é maior do que o poder de Deus? Teu poder e tuas ordens não conseguem me demover de onde me encontro, pois aqui estão aqueles que requisitam a minha presença diariamente.
Velhos que me pedem ajuda.
Mãezinhas a quem acudo com algum alimento e algumas palavras de esperança.
Crianças que me chamam a contar histórias.
O Senhor não tem o poder de me retirar daqui.
— Como? Te recusas a ir?
Posso recompensá-lo muito bem. Não trouxe ouro comigo por não julgar necessário, mas em minha casa tenho muitas moedas de ouro e posso pagá-lo regiamente.
— Crês que podes pagar os dons Divinos? Crês que teu dinheiro tem algum poder sobre o poder de Deus? Como te enganas. Nenhum dinheiro tem o poder de me demover de onde estou.
— Como? Continua a te recusar? Eu me vou mas voltarei com meus soldados.
Irás à força, já que não queres ir por bem.
E, virando seu cavalo começou a galopar de volta para casa.
Seus pensamentos soltavam fogo em direção ao padre.
Forçava ao máximo o cavalo para chegar logo, convocar seus soldados e ir buscar o padre. Ele tinha que orar aos pés de seu filho e lhe pedir a cura.
Parecia-lhe que o cavalo ia devagar demais, tanto que seu pensamento ia à frente.
Chegando nas proximidades da casa viu que ela estava toda iluminada.
Pensou o pior. Será que seu filho tinha falecido? Por isso estava tudo iluminado?
Chegando ao alpendre da casa ouviu, de uma forma muito estranha, risos, vindos do interior.
Risos altos.
Pensou consigo mesmo. Como? Será que ninguém tem respeito pela dor alheia? Como podem estes risos?
Ao passar pela porta de entrada viu uma correria.
As meninas corriam atrás de seu filho, rindo e se divertindo, sob os olhares alegres e risonhos dos serviçais e de sua esposa.
Como? Seu filho estava correndo?
Se aproximou.
E o pequeno, quando viu o pai correu até ele e o abraçou no pescoço, beijando-o como alguém que estava com muita saudade.
Procurou ver a esposa, com um olhar indagador, por não compreender o que acontecia. E ela se aproximou, sorridente, a dizer:
— Obrigada, meu marido.
Obrigada por pedir ao Padre João que viesse orar aos pés de nosso filho. Foi ele fazer a oração e o pequeno despertou. Pediu comida e se pôs a brincar com as irmãs de pega-pega. Dizia ele estar com saudades de brincar com elas. Obrigada.
— Mas, há quanto tempo o Padre João veio aqui?
— Há umas duas horas.
Sr Leocádio pensou consigo mesmo: Mas eu estou há duas cavalgando para aqui chegar. Como pode isso acontecer|?
Deixou-se ficar na alegria da casa pela cura do pequenino até a hora que achou conveniente que as crianças fossem dormir.
 Deitou-se, sem sono, para aguardar o amanhecer e ir se esclarecer sobre o que tinha ocorrido.
Mal o sol nasceu, retornou a seu cavalo e foi à paróquia do Padre João.
Recebido no mesmo lugar, disse-lhe:
— Por favor, esclareça-me do que aconteceu, pois minha razão não alcança este entendimento.
— Meu amigo. O poder humano e o ouro não têm nenhum poder sobre os desígnios Divinos. Pelo poder humano ou pelo ouro tu não conseguiste me demover de onde me encontro. Mas o pedido de um pai por seu filho e a oração de uma mãe têm o poder de mover o espírito e de abrir as portas dos Céus para que Deus envie suas bênçãos.
Foram as tuas preces e as de tua esposa que chegaram ao Alto e o Alto enviou a sua resposta.
Jussara.



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