sábado, 4 de junho de 2016

EM MEIO DE LOBOS - estudos do dia 11-06-2016




EM MEIO DE LOBOS

11/06/2016
“Ide! Eis que vos envio como cordeiros ao meio de lobos”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Vinha de Luz – Item 144 Lucas 10:3)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Naturalmente Jesus, em pronunciando esta recomendação, referia-se a cordeiros fortes que conseguissem viver em plano superior aos lobos devoradores.
Seria razoável enviar ovelhas fracas a bestas violentas? Seria o mesmo que ajudar a carnificina (matança).
O Mestre, sem dúvida, desejava as qualidades de ternura e generosidade dos continuadores, mas não as vacilações e fraquezas deles.
Aliás, para serviço de tal grandeza, desdobrado em verdadeiras batalhas espirituais, ele necessitava de cooperadores fiéis, bondosos, prudentes, mas valorosos.
Enviava os discípulos ao centro de conflito áspero, não no jeito de quem envia carneiros para o matadouro, e sim ao campo de serviço, onde pudessem semear novos e sublimados dons espirituais, entre os lobos famintos, através da exemplificação no bem incessante.
Entretanto, há companheiros, ainda hoje, que se acreditam colaboradores do Cristo apenas porque levantam aos céus as mãos-postas, em atitude suplicante. Esquecem-se de que Jesus afirmou, categórico: "Ide! eis que vos mando!..."
Em tal determinação, vemos claramente que existem trabalhos a efetuar, ações no bem a fazer.
O mundo é o campo, onde o trabalhador encontrará a sua cota de colaboração.
É preciso realmente ir aos lobos. Seria perigoso esperá-los. Muitos trabalhadores, porém, reclamam contra a cruz e o martírio, esquecendo que o Senhor e seus corajosos sucessores neles encontraram a ressurreição e a eternidade através da resistência construtiva contra o mal.
Se os madeiros e leões retornassem, deveriam encontrar o trabalhador no esforço que a ele compete nunca em atitude de inércia (não fazer nada), distante da tarefa que lhe foi confiada.
O apelo do Cristo ressoa, ainda agora...
É preciso caminhar na direção dos lobos, não na condição de fera contra fera, mas na posição de cordeiros representantes do Cristo; não por enviados da morte, mas por doadores da vida eterna.




Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 04/06/2016 – O ARADO

Tome sua cruz e siga-me.
São palavras de Jesus dirigidas àquele que tinha vontade de progredir.
Estas palavras soaram aos seus ouvidos como um mandamento. Mas, como cumprir se a vida lhe chamava e tinha ele muitas terras e não conseguia se desvencilhar do material para seguir Jesus?
Aos poucos foi se afastando e, com muita tristeza, enxergou nele mesmo que não tinha forças para se desvencilhar do que a vida lhe oferecia.
Meus irmãos, todos nós somos chamados nas mais diversas condições da vida, e quando esse chamado chegar aos nossos ouvidos podemos pensar e agir de conformidade com o nosso entendimento, mas por toda a eternidade seremos chamados por Jesus: “Tome do seu arado e trabalhe para que a liberdade possa ser conquistada”.
Quando entenderes essas palavras de Jesus, atenda. Pois que o seu amoroso chamado chegou ao seu coração.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 04/06/2016 – O ARADO

Pétalas do Evangelho:
“Arado, Cebolas do Egito e Estátua de Sal...”

Irmão de Humanidade e em jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida.
A pessoa, ao se decidir por trilhar os ensinos do Mestre, em geral se entusiasma de início, com ansiedade para se renovar no Bem. Porém, logo começam a aparecer algumas dificuldades, provações que, segundo sua visão, antes não tinha.
E, assim, passa a indagar a si mesma se valeu a pena tal mudança, saudosa da vida de antes...
Algo semelhante ao provo hebreu que, liberto por Moisés da escravidão do Egito, seguiu com ele pelo deserto e, ao surgirem algumas dificuldades, lamentaram-se com ele, alegando terem saudades do tempo lá no Egito, onde havia alimentação, água e até as “cebolas” que no deserto não tinham, esquecidos da vida de escravos que lá viviam.
O episódio da mulher de Ló, quando Sodoma e Gomorra eram destruída, olha para trás, transformando-se, simbolicamente, em “estátua de sal”, ou seja, perdendo o sentido completo da vida, também nos alerta para o perigo de, uma vez colocadas as mãos no arado, para o trabalho no Bem, olharmos para trás saudosos do passado...

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 04/06/2016 – O ARADO

“Os ensinos de Jesus são o arado que abrirá os nossos corações para o amor e a caridade”.

Jesus arado divino,
Abrindo novos caminhos,
Em corações cansados,
De tantos erros passados.

Em seus ensinos vividos,
Com tanto amor e carinho,
Temos um rastro divino,
No coração a senti-lo.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 04/06/2016 – O ARADO

Quando a pequena Camila nasceu, depois de quatro meninos, Dona Hortência falou ao marido:
“Enfim uma menininha para me ajudar na cozinha e na casa. Você já vai ter quatro para ajudar a cuidar da terra”.
E Seu Osório respondeu:
“Cada um que vem, vem de um jeito diferente. Cada um tem seu gênio. Vamos ver o que vai ser dessa menina nesse fim de mundo em que a gente mora”.
E a pequena Camila realmente tinha um gênio diferente.
Desde pequenina, gostava de olhar o Céu e ficar vendo aquela imensidão.
Gostava de ver as nuvens e ali ficava.
Dona Hortência aprendeu logo que quando ela chorava no berço, era só abrir a janela pra ela ver o céu e o choro ia embora.
Menininha obediente, ajudava a mãe a preparar a comida para o pai e para os irmãos mais velhos. Ajudava a lavar a louça, a limpar a casa. Mas quando podia, sentava fora da casa na sombra de alguma árvore e olhava e olhava o céu.
Às vezes conversava com os pais e falava:
“Quem pintou estas coisas tão bonita no céu? Quem deu esse formato tão diferente para as nuvens? Quem colocou essa luz nas estrelas?”.
Eram perguntas que seus pais nem tentavam responder. A preocupação deles era o plantio da terra e o alimento que tinham que tirar dela e a ter um pouco de sobra para levar no mercado para ter um dinheiro para as despesas.
E os irmãos? Quando viam a caçulinha começando a fazer as perguntas dela, saiam logo de perto. Iam para suas brincadeiras mais rudes de moleques ou moços da roça.
Por volta dos doze ou treze anos, a pequena Camila teve uma doença que precisaram levar ao médico da cidade.
Depois de um tempo de tratamento e exames, o médico chamou os pais e foi franco:
“A debilidade do organismo da menina é muito grande. Eu não acredito que ela fique muito tempo conosco. Ela precisaria ser levada para um hospital da cidade e eu sei que não há recursos para isso. Levem estes remédios, venham buscar mais sempre que precisarem, tentem evitar que ela faça trabalhos pesados. Mas se preparem, pois a doença vai piorar ainda mais”.
Voltaram para casa desanimados.
Até mesmo os rapazes se entristeceram muito com a notícia.
Quem não se abateu foi Camila.
Daí em diante eles a ouviam para poder lhe dar atenção por causa da doença.
E ela se aproveitava da oportunidade para lhes falar das estrelas, para falar do céu infinito em sua beleza, para falar das nuvens que dava a chuva para as plantinhas. E falava e falava das coisas da natureza, lembrando que Deus controlava tudo e todos. E que a doença dela também era conhecida de Deus e que, se Ele quisesse, ela sararia, mas se Ele quisesse outra coisa, ela estava pronta para atender a vontade de Deus.
E passaram-se três anos da visita ao médico.
Neste tempo aquela casinha se modificou de verdade.
Tanto Dona Hortência como seu marido começaram a pensar em Deus um pouco mais.
Os moços até já gostavam de ouvir ela falar e a procuravam, principalmente o mais velho que trazia a noiva para conversarem e aprenderem um pouco com a irmã caçula.
E, antes de completar dezesseis anos, Camila partiu.
Um anjo retornou aos Céus deixando atrás de si alguns corações menos endurecidos pelas coisas da matéria. Deixando atrás de si alguns corações que começavam a se preparar para receber as sementes da Boa Nova que Nosso Senhor Jesus Cristo veio semear.
Jussara.


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