sábado, 30 de dezembro de 2017

VIDAS SUCESSIVAS - estudos do dia 06-01-2018




VIDAS SUCESSIVAS

06/01/2018
“Não fique maravilhado por Eu ter lhe falado: Necessário é nascer de novo”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 110 João 3:7
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



A palavra de Jesus a Nicodemos foi suficientemente clara.
Desviar estas palavras para interpretações sem cabimento pode ser compreensível no sacerdócio organizado, atento às imposições da luta humana, mas nunca nos espíritos amantes da verdade legítima.
A reencarnação é lei universal.
Sem ela, a existência terrena representaria turbilhão (redemoinho) de desordem e injustiça; à luz de seus esclarecimentos, entendemos todos os fenômenos dolorosos do caminho.
O homem ainda não percebeu toda a medida da misericórdia divina no que se refere a resgate e reajustamento.
Entre os homens, o criminoso é enviado a penas cruéis, seja pela condenação à morte ou aos sofrimentos prolongados.
A Providência, no entanto, corrige, amando... Não encaminha os réus (quem vai ser julgado) a prisões sujas e úmidas. Determina somente que os companheiros de dramas ocasionadores do mal troquem a vestimenta carnal (o corpo) e voltem ao palco da atividade humana, a fim de se redimirem (“pagar”), uns à frente dos outros.
Para a Sabedoria Maior nem sempre o que errou é um malfeitor, como nem sempre a vítima é pura e sincera. Deus não vê apenas a maldade que surge acima do escândalo; conhece as partes do mal de todas as circunstâncias que provocaram um crime.
O que pratica o mal de todo assim como a vítima total são desconhecidos do homem; o Pai, entretanto, vê as necessidades de seus filhos e os reúne, de tempos em tempos, pelos laços de sangue (parentes, familiares) ou na rede dos compromissos edificantes, a fim de que aprendam a lei do amor, entre as dificuldades e as dores do destino, com a bênção de temporário esquecimento.





Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 30/12/2017 – MENSAGEM FINAL DO ANO
Lição estudada: O Evangelho Segundo o Espiritismo
Cap. XVI item 5 – Parábola do mau rico

Filhinhos do meu coração.
Que a paz de Nosso Senhor Jesus Cristo se faça em seus corações, hoje e por todo o sempre.
Filhinhos, minhas palavras têm apenas um objetivo, o de ajudar os filhinhos no entendimento da lição que nos foi trazida hoje, que nos fala do mau rico.
Aparentemente, filhinhos, a lição nos traz uma dureza de pensamento do Pai Abraão que não dá a oportunidade de misericórdia chegar ao mau rico.
Mas é sobre a misericórdia Divina que desejo lhes falar.
Uma pergunta eu gostaria de deixar para vocês:
Quantas oportunidades Deus nos dá para praticarmos o bem? Uma? Duas? Algumas?
Se eu pudesse responder pelo meu conhecimento atual, eu lhes diria: Infinitas.
São infinitas as oportunidades para praticarmos o bem em nossa reencarnação.
Senão vejamos.
No minutinho que passamos em nossas vidas podemos escolher entre o sorriso dedicado àquele que está ao nosso lado ou se lhe dedicamos uma palavra de reprovação e julgamento.
No minutinho que passamos em nossas vidas podemos escolher entre doar um pensamento de oração dirigida a alguém ou deixar que nosso pensamento permaneça dominado pela mágoa e pelo desentendimento.
No minutinho que passamos em nossas vidas podemos escolher se usamos as nossas mãos para fazer um carinho ou se utilizamos nossas mãos para a agressão física a uma pessoa ou a um objeto.
Poderia eu continuar a dizer a vocês que, a cada pequenino minutinho de nossas vidas estaremos escolhendo como utilizar este pequenino de tempo que Deus nos proporciona de vida.
E, podemos contar quantos minutinhos tem a nossa existência?
Talvez possamos dizer que são infinitos.
Então são infinitas as oportunidades que o Pai Abraão nos dá para utilizarmos esta riqueza que é o tempo de nossas existências em favor do bem daqueles que convivem ao nosso lado.
Amadeus.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 30/12/2017 – MENSAGEM FINAL DO ANO

"Meus amigos, falando de tarefas, vou contar-lhes algo a esse respeito.
Existem tarefas dentro das tarefas.
Algum tempo atrás foi dada a mim a tarefa de ajudar um espírito na sua reencarnação. Seria uma reencarnação com riscos de não ter bom êxito.
Pedi ajuda, porque sabia que precisaria.
Fui então conduzido a esta casa de oração e vi que haviam aqui muitos trabalhadores.
Pensei, então: como ajudar se a mãezinha que iria receber aquele ente não frequentava este lar? Como ajudá-la e àquele ente querido de seu passado?
Pesquisando em campo, descobriu-se que alguém das proximidades daquele lar vinha a esta casa algumas vezes.
Essa pessoa, intuída, veio até aqui e, ouvindo falar de caridade e ajuda ao próximo, lembrou-se daquela irmã.
Teve, então, uma ideia intuída naturalmente pelos tarefeiros: pedir roupas para o bebê que chegaria.
Foi prontamente atendida e aqueles incumbidos de ajudar naquela reencarnação conseguiram colocar naquelas peças de roupa o fluído necessário.
Muitas vezes nós precisamos de um condutor e, aquelas peças de roupa, foram o condutor para que o auxílio chegasse.
Existem, então, tarefas e tarefas.
Vou dar mais um exemplo. Imaginemos a água da represa, precisando chegar ao lar. Há um condutor escondido debaixo da terra, nas paredes das casas e a água aparece, então, na torneira.
Qual tarefa é maior? Todas são tarefas. São tarefas dentro de tarefas que, quando realizadas com boa vontade, a espiritualidade multiplica.
E para esclarecimento, o meu tutelado vive hoje nos braços de sua mãezinha com saúde. Esperamos confiantes, quem sabe um dia, trazê-los aqui para que as tarefas continuem a ajudá-los."



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 30/12/2017 – MENSAGEM FINAL DO ANO

Ah!... Meu pai.
Ainda hoje não compreendo bem a minha saída intempestiva de sua casa, naquela ocasião.
Penso agora que tudo poderia ter ocorrido de outra forma.
Sempre sonhara com a tarefa de enfermagem, tanto que minhas brincadeiras infantis eram sempre tentando ajudar os bichinhos que viviam à volta de nossa casa.
E quando vi o chamamento da Cruz Vermelha, pedindo ajudantes de enfermagem, mesmo que não tivesse prática, meu coração pulsou de forma incontrolada e, quase sem me aperceber dos fatos, eu já não tinha o lar infantil como teto, mas sim o hospital de campanha, para atender os feridos da guerra.
Homens maduros, jovens quase crianças, a idade já não contava para se fazer soldado. A guerra requisitava mais e mais mãos para empunhar armas e ferir os inimigos.
Mas, onde eu estava a luta era outra.
Era a luta pela vida.
A luta para amenizar a dor.
A luta para reerguer um pouco a esperança.
Dia após dia, víamos o sofrimento chegar ao nosso lado, e, sob as orientações dos médicos e das enfermeiras mais experientes, fui aprendendo a fazer a minha parte.
Uma das orientações que nos davam era para não nos deixarmos levar pelos sentimentos afetivos ao ponto de nos causar muito sofrimento a partir daqueles de quem cuidávamos.
Era uma orientação sábia, mas de difícil prática para mim.
Quando olhava aqueles rostos onde a barba ainda não havia nascido direito, mas que a atrocidade da guerra já marcava com seu quinhão de sofrimento, meu coração se descontrolava.
Apenas conseguia me reequilibrar um pouco quando, à noite, recolhida à minha cama, sem sono, dirigia a Deus o meu pensamento pedindo que Ele trouxesse o alívio àqueles que sofriam.
Nesta hora ocorria um fato que eu não conseguia me explicar. E que eu não comentava com minhas companheiras de tarefas.
Quando eu orava por algum dos soldados em tratamento, eu tinha visões. Visões diferentes. Como que sonhos que a gente recorda ao acordar, só que eu não estava dormindo.
Por exemplo, quando eu orava para o soldado de nome impronunciável e que não sabia falar nossa língua, eu via um lago tranquilo e uma moça muito bonita sentada junto com ele e via as trocas de palavras de amor e esperança em um futuro que construiriam juntos.
Quando eu orava em favor do Luca, um jovenzinho que não iria mais conseguir andar, eu via uma senhora sentada à sobra de uma árvore frutífera, junto com outros três pequenos, e o Luca, ainda mais jovem, trepado no pé de fruta, colhendo as frutas maduras e trazendo para que ela entregasse a seus irmãos.
Como explicar estes sonhos, Senhor?
Eu não o sabia.
Mas eles me encantavam.
Então eu me deliciava com as noites de oração endereçando meu pensamento a cada um que ali estava sob nossos cuidados.
Não raro, o dia amanhecia e eu era chamada para as novas tarefas sem ter fechado meus olhos no sono sequer por um pequenino minuto.
Mas, outra coisa que eu não sabia explicar ocorria, pois me sentia disposta para as tarefas do dia, como se tivesse dormido a noite inteirinha.
Assim eram, meus amigos, meus dias e noites da época em que a guerra assolou as terras italianas.
Só muito mais tarde fui descobrir o que significavam meus sonhos e visões.
Só muito mais tarde fui compreender minha ligação com aqueles soldados que ficavam sob os meus cuidados.
Só muito mais tarde fui compreender que Jesus, nosso Mestre e Guia, traça para cada um de nós o seu plano de vida e, se não nos revoltarmos com ele e nos pusermos na tarefa da colaboração, estaremos, sempre e sempre, caminhando ao lado de Jesus e daqueles que executam as suas ordens, em benefício de toda a humanidade.
Trizzia.













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