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TENHAM CALMA
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17/03/2018
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“E Jesus mandou que se sentassem todos”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 25 – JOÃO, 6:10
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco
Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Esta passagem do Evangelho de João é das que tem
muito significado. Ela acontece quando a multidão de quase 5 mil pessoas tem
necessidade de pão, no isolamento da natureza.
Os discípulos estão preocupados.
Filipe afirma que 200 dinheiros não bastarão para
atender à dificuldade que não foi prevista.
André conduz ao Mestre um jovem que trazia consigo
5 pães de cevada e 2 peixes.
Todos discutem.
Jesus, entretanto, recebe a migalha sem descrer de
sua preciosa significação e manda que todos se assentem, pede que haja ordem,
que se faça harmonia. E distribuí o recurso com todos, maravilhosamente.
A grandeza da lição é profunda.
Os homens esfomeados de paz reclamam a assistência
do Cristo. Falam nEle, suplicam seu socorro, aguardam suas manifestações. Não
conseguem, porém, estabelecer a ordem em si mesmos, para a recepção dos
recursos celestes. Misturam Jesus com as suas rogativas queixosas, suas
ansiedades loucas e seus desejos criminosos. Naturalmente se desesperam, cada
vez mais desorientados, pois não querem ouvir o convite à calma, não se assentam
para que se faça a ordem, continuando em manter o próprio desequilíbrio.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 10/03/2018 – AFIRMAÇÃO
ESCLARECEDORA
Minha filha.
A tarefa é muito
árdua.
E à medida que
avançamos na floresta humana vamos sendo favorecidos pela fé que nos acompanha,
mas também os percalços da estrada se fazem muito presentes.
E é nesta hora da
liberdade que nos vai favorecendo e, também com os percalços, vamos adquirindo
a felicidade que não é deste mundo.
Estamos
aprendendo a deixar a nossa estrada com menos buracos, aprendendo a plantar
para que a nossa estrada venha a ter flores e frutos para que possamos nos
sentir como o adulto que, já passando pela fase de criança para nos tornarmos
mais valorosos com a nossa própria vida.
Se a vida hoje
está se demonstrando um pouco mais difícil, agradeçamos, pois que estamos sendo
lembrados e dando a nós mesmos a alegria de não passar pela vida sem ver o
tempo que nos é favorecido para nós mesmos.
Filha,
continuemos na jornada de modo a fazer cada vez melhor o que hoje já somos
favorecidos pela esperança.
Os dias são para
nós a bênção do aprendizado.
Aproveitemos.
Jesus nos
abençoe.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 10/03/2018 – AFIRMAÇÃO
ESCLARECEDORA
Meu amigo.
Aceitando um
convite que a Jussara me fez para vir trazer minha pequena história que fala
sobre a lição da tarde, venho com muita alegria no coração lhes trazer algumas
palavras.
Durante muito
tempo acreditei que seguir ao Cristo era trabalhar na Sua Seara em favor
daqueles que chegavam perto de mim. E só isso.
Convivi com o
hábito de freira por mais de uma reencarnação.
Cumpria todos os
deveres que meus superiores me traziam.
Fazia minhas
orações nas horas certas como me era dito para fazer.
E assim acreditei
eu, por muito tempo, ser uma das mais perfeitas seguidoras do Cristo.
Mas, um dia...
Sempre há um dia
que recordamos com mais intensidade em nossas existências espirituais.
Mas, um dia,
sentando-me no jardim junto com uma velhinha que estava aos meus cuidados,
conversamos e ela me disse:
− Tereza, olhe
como as flores estão sorrindo, você sabe por que?
− Não, Dona
Helena. Vejo-as belas, mas não vejo o sorriso delas.
− Pois eu vejo. E
é por estarem sorrindo que elas são belas.
E elas sorriem
porque sabem o que Deus espera delas.
− Como assim,
Dona Helena?
− As flores e as
plantas todas sabem exatamente o que Deus espera delas e cumprem o que
compreendem, por isso são felizes e sorriem.
Tive esta
conversa com um pequenino devaneio de quem já estava quase deixando o corpo de
carne, mas aquela conversa não me saiu da mente.
Busquei observar
melhor a natureza para conseguir ver a mesma coisa mas não conseguia.
E um dia, bem
depois de Dona Helena ter partido, sonhei com ela no mesmo jardim a
conversarmos novamente.
− Tereza, Tereza.
Você está buscando entender o que eu lhe falei, mas está olhando para o lado
errado.
− Como assim,
Dona Helena? Não estou compreendendo.
− Minha filha,
você está tentando ver a vontade de Deus para com os outros. Para com as
plantas e para com as outras pessoas. Mas não está olhando para o próprio
coração. Não está buscando a vontade de Deus para com você mesma. Não a vontade
das outras pessoas para que você faça as tarefas, mas a vontade de Deus para a
sua existência.
− E como faço isso,
Dona Elena?
− Não é nas
tarefas exteriores. Não é na prece feita na hora certa, mas de forma
convencional. É na prece feita com o íntimo da alma, consultando o que o seu
próprio coração tem a lhe dizer. Porque é ali, no íntimo da sua própria alma
que você irá ouvir a voz de Deus a lhe orientar a vida. E depois disso, minha
filha...
O silêncio se fez
por um tempo, só quebrado por minha pergunta:
− Depois disso o
que faço, dona Helena?
− Depois disso
você vai precisar de Boa Vontade para atender ao pedido de Deus.
Este sonho,
queridos amigos, está na minha memória espiritual até hoje. E busco, a cada
oportunidade, dar ouvidos àquilo que Deus me pede no íntimo de minha alma e
após ouvir, procuro, dentro do meu possível, colocar em prática aquilo que
compreendo.
Que Deus os
abençoe, meus filhos, e que vocês também possam ouvir a voz de Deus em seus
corações e atender o que Ele lhes pedir.
Tereza.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 10/03/2018 – AFIRMAÇÃO
ESCLARECEDORA
A vida muitas
vezes nos traz desafios, de modo a nos retirar do sossego a que facilmente nos
habituamos, a fim de que possamos evoluir.
Ninguém evolui no
conforto e na ociosidade. Por essa razão, valorizemos as tarefas que nos são
dadas como oportunidades de serviço santificante.
Evitemos a porta
larga do entusiasmo vazio e busquemos o trabalho enobrecedor que somente
encontramos na porta estreita.
Não encaremos o
serviço que nos foi confiado como um peso a ser carregado.
Dever santo é
apenas o que é realizado com amor.
Sintamos a
alegria de servir e estaremos aptos a encontrar a verdadeira felicidade
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia 10/03/2018 – AFIRMAÇÃO
ESCLARECEDORA
Ao tempo de
Jesus, os cristãos, sob a influência direta do Mestre, tinham por inimigos não
inimigos pessoais, mas inimigos declarados do Bem, à sua frente, rugindo como
leões. Tinham que se esconder para proferirem sua fé, escapar de perseguições
e, se capturados, manter a dignidade e a resistência sem negar aquele que veio
libertar seus corações, servindo de testemunho vivo após o Mestre, testemunho a
ser vivido e seguido, um após o outro. Mas os sofrimentos, em sua maioria, eram
físicos, pois que em suas almas já se consolidava a fortaleza da fé que tudo
suporta.
Hoje, porém, o inimigo
é outro, muito mais difícil de combater, e mora dentro de nós... Esse inimigo
interno, construído por nós mesmos por séculos de rebeldia e preguiça, esse não
se mostra à nossa frente. Como o ladrão que invade a casa sorrateiramente, ele
se esconde e se mistura em meio a virtudes recém conquistadas e quando menos
esperamos o reconhecemos em nossas atitudes impensadas e impulsivas, resultado
do hábito milenar que cultivamos; e quando vemos, o pensamento menos feliz já
nos assaltou a mente invigilante, a palavra ríspida já foi proferida, o ato
intempestivo já causou destruição...
É contra esse
inimigo que habita em nós que devemos travar combate nos dias de hoje. Não mais
os verdugos e os leões, mas o orgulho e o egoísmo. Não mais sob a influência
direta do Cristo, mas sob a influência perene de seu exemplo e do exemplo de
todos aqueles que lhe seguiram os passos.
Hoje a luta não é
externa, é contra nós mesmos, e a espada está em nossos corações. A espada da
mansidão, da benevolência, da generosidade, da humildade, da resignação, do
amor... Lá está a semente plantada por Deus em cada um de nós, no momento da
criação, desafiando a erva daninha que insistimos em plantar. Eis o conflito.
Vivemos o momento
da escolha: deixar o mato invasor crescer espontaneamente, ou trabalhar no
cultivo da semente Divina, para que ela germine e se multiplique, expulsando de
nós o mal.
A cada segundo
fazemos essa escolha.
Oremos e
vigiemos, para que vençamos o Bom Combate.
Jesus nos trouxe
a espada. Lancemo-nos à luta!
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