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ALEGRIA CRISTÃ
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15/06/2019
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“Mas a
tristeza de vocês se converterá em alegria”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho,
Verdade e Vida – Item 93 – Jesus – (João 16:20)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Nas horas antes da agonia da cruz, os discípulos não conseguiam
disfarçar a dor, o desapontamento. Estavam tristes. Como pessoas humanas, eles não
entendiam outras vitórias que não fossem as da Terra. Mas Jesus, com vigorosa
serenidade, incentivou-os dizendo: “Na verdade, na verdade, lhes digo que vocês
chorarão e se lamentarão; o mundo se alegrará e vocês estarão tristes, mas essa
tristeza se converterá em alegria”.
Através de séculos, o Evangelho foi visto como um conjunto de notícias
dolorosas — um Salvador abnegado (sacrificou-se por outros) e puro conduzido à
cruz destinada, na época, a malfeitores, discípulos em fuga, perseguições sem
conta, martírios e lágrimas para todos os seguidores...
No entanto, essa pesada bagagem de sofrimentos constitui os alicerces de
uma vida superior, cheia de paz e alegria. Essas dores representam auxílio de
Deus à terra estéril (nada dá) dos corações humanos. Chegam como adubo divino
aos sentimentos das criaturas terrestres, para que de pântanos desprezados
nasçam lírios de esperança.
Os inquietos salvadores da política e da ciência, na Terra, receitam
repouso e prazer a fim de que o espírito chore depois, por tempo indeterminado,
atirado a esconderijos cheios de “sombras” da consciência ferida pelas atitudes
criminosas. Cristo, porém, mostrando a mais alta sabedoria, ensinou a ordem natural para se
conseguir as alegrias eternas, demonstrando que fornecer caprichos satisfeitos
- sem advertência e medida – para as criaturas do mundo, no estado de evolução
em que está hoje, é colocar substâncias perigosas em mãos infantis. Por esse
motivo, reservou trabalhos e sacrifícios aos companheiros amados, para que não se
perdessem na ilusão e chegassem à vida real em valiosa herança de estáveis construções.
Eis por que motivo a alegria cristã não consta de prazeres da
inconsciência, mas da sublime certeza de que todas as dores são caminhos para alegrias
imortais.
Mensagem
recebida na reunião do dia
08/06/2019 – SEPARAÇÃO
O conhecimento
da vida após a morte é para mim diferente hoje do que foi há poucos séculos atrás.
Hoje compreendo
de forma diferente, sabendo que também a morte nos trás a possibilidade de
novos aprendizados, porque a vida na morte é ainda mais plena do que a vida no
corpo físico.
Mas,
naquela época não era essa a minha compreensão.
Não sabia,
por exemplo, como controlar os meus pensamentos. Da mesma forma que não podia
saber como eram meus sonhos na vida física.
Pensava
eu no que sonhava, nas escolas de navegação que existiam em Portugal e para lá
eu me deslocava de imediato, sem sequer saber o como isso se dava.
A verdade
é que eu me sentia no ambiente em que concentrava o meu pensamento.
Quando
pensava nas terras novas descobertas no hemisfério sul, para lá também me
deslocava sem saber o como.
E via
a vida nova que ali se construía.
E via
as tarefas novas que ali surgiam.
E via
os aprendizados novos que ali eram proporcionados.
Também
quando pensava nas ruas de Genebra onde havia habitado, nos amigos e familiares
que ali havia deixado, para lá eu ia de imediato.
Me sentia
no mesmo ambiente que eles e ouvia-lhes as conversas e os planos de vida.
Às
vezes até desejava dizer alguma coisa a eles, mas não sabia o como.
Até o
dia que desejei rever o período de nossa missa dominical.
Também
ocorreu de para lá me dirigir sem saber o como, só que ele já estava a me
esperar.
No mesmo
banco de jardim que sempre conversávamos.
E suas
primeiras palavras foram:
ꟷ
Como você demorou, meu amigo. Eu o esperava há um tempo já. Como você está?
E este
foi o início do meu aprendizado de como era a continuação da vida após a morte.
Lucas
de Genebra
Mensagem
recebida na reunião do dia
08/06/2019 – SEPARAÇÃO
Vivíamos
em grande harmonia. Éramos em cinco e como estávamos sempre juntos, nos
sentíamos mais que uma família. Éramos irmãos de outras vidas e compartilhamos
nossa existência com alegria. Apesar das dificuldades, e elas eram muitas, nos
ajudávamos como podíamos. Na dor, nos consolávamos; na tristeza, animávamos uns
aos outros; na doença, nos cuidávamos.
Mas,
tudo isso, transcorria de maneira natural sem que nos apercebêssemos da riqueza
que tínhamos em nosso ambiente. Quando fomos levados á trabalho para um outro
ambiente, em que havia o luxo, a fartura e o ócio, foi que vimos de perto outra
forma de como podiam viver as pessoas.
Nós
não vivíamos assim, com brigas por mesquinharias, brigas por ciúmes, egoísmo e
avareza. O que imperava no ambiente pesado daquela família era a discórdia por
aquilo que tinham em abundância, coisas como saúde, comida farta, casa e
moradia enorme, roupas para aquecer o frio, tudo em quantidade suficiente e até
em excesso. Após trabalhar naquela casa, vimos que éramos felizes da nossa
forma de conviver.
Aprendemos
a respeitar o que era dos outros, a dar de comer para todos sem fazer
diferenças, a ter união, e o mais precioso de tudo, a fé. Nos reuníamos e a
palavra de consolo do evangelho do Cristo era sempre presente e quando comparava
nosso lar, simples, com aquele lar tão enriquecido mas tão pobre de respeito,
foi que entendi que o respeito para com os familiares nos foi ensinado, e de
tal forma que no momento em que alguém errava ou chegava desequilibrado, logo o
equilíbrio era restaurado com a prece em família e no evangelho.
Tudo
isto compartilhado e com o consolo da fé, mantinha a harmonia em nosso
ambiente.
Entendi
muito tempo depois pela minha simplicidade que isto era o amor. Amor ensinado
por Cristo e compartilhado em nossa casa. O exemplo falou mais alto e nosso
filhos hoje, sabem identificar de pronto que um lar sempre deve ser o sinônimo
do amor.
E, se
nos atordoamos mas não cremos em Jesus, então a desordem virá.
Se
nos contratempos e investidas da vida estamos unidos e com Jesus, o amor sempre
irá se manifestar e equilibrar o lar.
Tenha
sempre em mente e carregue no seu coração, que "O amor cobre a multidão de
pecados".
Mensagem
recebida na reunião do dia
08/06/2019 – SEPARAÇÃO
A
separação, muitas vezes, existe para que aprendamos a caminhar por nós mesmos.
A
separação, muitas vezes, existe para que valorizemos aqueles que estiveram ao
nosso lado.
A
separação existe, mas, ou é temporária, ou é apenas aparente. Porque laços de
amor não se rompem, nem com o tempo, nem com a distância.
Por
outro lado, há irmãos que caminham pela mesma estrada, mas que seguem
separados, porque o coração de um clama por uma coisa, e o coração de outro
clama por outra... Ainda assim, essa separação é aparente e temporária, porque
Jesus disse que haveria um só rebanho para um só pastor. O futuro será de amor
uns aos outros, de respeito às diferenças, de comunhão de uns para com os
outros e de verdadeira comunhão com Deus. Para isso fomos criados. Esse é nosso
destino, e todos nós chegaremos a ele. E não haverá mais separação.
Étienne
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