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SEPARAÇÃO
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08/06/2019
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“No
entanto, digo-lhes a verdade: a vocês convém que Eu vá”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão
Nosso – Item 125 – Jesus – (João 16:7)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Esta declaração do Mestre ressoa em nosso íntimo (interior).
Ninguém sabia amar tanto quanto Ele, porém, era o primeiro a reconhecer
a conveniência da partida, em favor dos companheiros.
Que teria acontecido se Jesus teimasse em permanecer?
Provavelmente, as multidões terrestres teriam aumentado suas tendências
egoísticas, consolidando-as.
Porque o Divino Amigo havia buscado Lázaro no sepulcro, ninguém mais
aceitaria a separação pela morte. Por se haverem limpado alguns leprosos
ninguém aceitaria, de futuro, a cooperação proveitosa das moléstias físicas, O
resultado lógico seria a perturbação geral no mecanismo evolutivo.
O Mestre precisava ausentar-se para que o esforço de cada um se fizesse
visível no plano divino da obra mundial. De outro modo, seria colocar para
sempre a falta de esforço de uns e o egoísmo de outros.
Sob diferentes aspectos, repete-se, diariamente, a grande hora da
família evangélica em nossos agrupamentos afins.
Quantas vezes surgirá a viuvez, a orfandade, o sofrimento da distância,
a indecisão e a dor por elevada conveniência ao bem comum?
Recordem esta passagem do Evangelho, quando a separação faça vocês
chorarem, porque, se a morte do corpo é renovação para quem parte é também vida
nova para aqueles que ficam.
Mensagem
recebida na reunião do dia
01/06/2019 – O QUADRO NEGRO
Não
eram apenas as narrativas dos meus sonhos que me traziam problemas nos dias de
minha existência em Genebra.
Quando
eu falava dos pensamentos que tinha quando acordado também contribuía para
aumentar meus problemas.
Meus
pensamentos, parece-me que estavam fora de época, parecia que o que eu pensava
não era aceito por quase ninguém, ao ponto de me chamarem ironicamente de
“filósofo”, como a querer dizer que eu vivia a pensar em coisas que não se
aplicavam à vida prática da época.
Mas,
o que era que eu “filosofava”?
O que
é que eu pensava, que era tão diferente daqueles que conviviam ao meu lado?
Para
começar, eu não entendia o porquê cada religião tinha um Deus diferente, que
protegia os que participavam daquela religião e não amparava os demais.
Se
havia um só Deus, como falavam, como é que cada religião via-o de forma
diferente?
Outro
pensamento que não se encaixava na época era a estranheza que eu tinha no fato
de ter senhores e reis que mandavam na vida dos seus escravos. Como podia ter
pessoas que mandavam na vida de outras pessoas, se todos são criaturas do mesmo
Criador?
A
base do meu pensamento era um Deus misericordioso que amparava todos
indistintamente e não era isso que eu vivia na sociedade.
Quando
eu criava a coragem de expor os meus pensamentos, os problemas vinham aos
montes.
A
contradita vinha forte e eu precisava me calar em nome de ter onde trabalhar
para sustentar o meu lar.
Se eu
insistisse muito em falar das minhas ideias, temia eu que os problemas
crescessem ao ponto de eu não conseguir cuidar dos meus filhos.
Então
o silêncio das palavras se fazia.
Mas
eu não conseguia calar os pensamentos.
Eu
não conseguia interromper os sonhos com as navegações para o encontro de novos
mundos, onde, acreditava eu, encontraria mais pessoas com iguais pensamentos.
Mas
isto prosseguia.
Eu às
vezes sentia um profundo desalento por não ser compreendido e por não conseguir
mudar e nem controlar os meus sonhos e pensares.
Mas
consegui.
Consegui
trabalhar uma existência inteira nestas condições sem entrar no terreno da
loucura.
O
trabalho de sustentação da família foi, por assim dizer, o meu elo com a vida
material e os meus pensamentos e sonhos eram o meu elo com a vida espiritual.
Lucas
de Genebra
Mensagem
recebida na reunião do dia
01/06/2019 – O QUADRO NEGRO
Pétalas do Evangelho: Santas
Algemas
É
possível que você possa estar passando por determinadas situações que o deixa
desanimado, pensativo... Por que razão temos de viver, conviver, com pessoas
com quem temos dificuldade de relacionamento? Elas têm dificuldade de aceitar a
nós e/ou nós a elas – no lar, na vizinhança, no trabalho, etc.
Gostaríamos
de fugir de tal situação, ficarmos livres de tais pessoas. Ah, se aparecesse
uma oportunidade, faríamos isso, iríamos abrir as algemas que nos prendem a
elas!
Este
o pensamento comum quando nos falta a fé para nos guiar. Para aquele que crê,
Deus Nosso Pai é tão justo, tão justo, que sempre vai nos dar o fruto daquilo
que semeamos, plantamos.
Dessa
forma, hoje, estamos junto àquelas pessoas com quem já estivemos outras vezes,
pelas leis da reencarnação.
E,
pela bondade divina também, são renovadas para nós as oportunidades de
acertarmos tudo aquilo que desarrumamos.
As
algemas, pois, que pensamos ser para nossa prisão, na verdade são as “santas
algemas” dos deveres que nos cabem e por elas alcançaremos a verdadeira
“libertação”, colocando no quadro-negro de nossa vida onde devemos mostrar se
aprendemos as lições.
Mensagem
recebida na reunião do dia
01/06/2019 – O QUADRO NEGRO
O
Mestre dos Mestres, que é Jesus, sempre nos enviará irmãos encarnados e
desencarnados, a fim de nos ajudar no quadro negro de nossas existências.
Porém, eles não escreverão por nós.
O giz
está em nossas mãos.
A
oportunidade de demonstrar o que aprendemos é nossa.
O que
estaremos escrevendo?
Cada
pensamento e cada palavra emitida, cada atitude que tomamos, são marcas que
imprimimos, são mensagens que estamos deixando escritas no quadro negro da
vida, que poderão ser lidas e aproveitadas também por nossos irmãos, para seus
aprendizados.
Étienne
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