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INDAGAÇÃO
OPORTUNA |
15/08/2020 |
“Disse-lhes: - Recebestes vós
o Espírito Santo quando crestes?”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Fonte Viva – Item
14 – (Atos. 19:2) Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco
Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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A pergunta apostólica vibra ainda em todas as direções, com a maior
oportunidade, nos círculos do Cristianismo.
Em toda parte, há pessoas que começam a crer e que já crêem, nas mais
variadas situações.
Aqui, alguém aceita aparentemente o Evangelho para ser agradável às
relações sociais.
Ali, um indagador procura o campo da fé, tentando acertar problemas
intelectuais que considera importantes.
Além, um enfermo recebe o socorro da caridade e se declara seguidor da
Boa Nova, guiando-se pelas impressões de alívio físico.
Amanhã, todavia, ressurgem tão insatisfeitos e tão desesperados quanto
antes.
Nos arraiais do Espiritismo, tais fenômenos são frequentes.
Encontramos grande número de companheiros que se afirmam pessoas de fé,
por haverem identificado a sobrevivência de algum parente desencarnado, porque
se livraram de alguma dor de cabeça ou porque obtiveram solução para certos
problemas da luta material; contudo, amanhã prosseguem duvidando de amigos
espirituais e de médiuns respeitáveis, acolhem novas enfermidades ou se perdem
através de novos labirintos do aprendizado humano.
A interrogação de Paulo continua cheia de atualidade.
· Que espécie de espírito recebemos no ato de crer na orientação de Jesus?
o da fascinação? O da indolência? O da pesquisa inútil? O da reprovação
sistemática às experiências dos outros?
· Se não abrigamos o espírito de santificação que nos melhore e nos renove
para o Cristo, a nossa fé representa frágil candeia, suscetível de apagar-se ao
primeiro golpe de vento.
Mensagem
recebida na reunião do dia
08/08/2020
– NOVOS ATENIENSES
Meus irmãos, aqui cheguei por que precisava.
Que leitura! Me enquadrei perfeitamente nestas palavras.
Há tempos vim a este lar de oração trazido por amigos espirituais que me
disseram que o que eu mais precisava, era conhecer um pouco mais. As dores
iriam passar porque eu iria mudar a minha cabeça, e que se eu mudasse, tudo o
mais me seria acrescentado, assim como disse Jesus. Pensei, pensei... mudar, é
muito, muito difícil. Mas, me lembrando de minha situação de antigamente, vou
me estender um pouquinho, só para que possamos conhecer um pouco mais.
Perdi uma filha com quinze anos de idade. Em apenas três
dias ela se foi. Eu estava muito doente, prestes a deixar o corpo, e ela se foi
primeiro que eu. Achei isto uma injustiça tão grande, que se eu acreditasse na
época, nas coisas cristãs... perdi tudo. Ela que tinha a vida pela frente,
queria estudar, ser enfermeira, ser médica, tantos sonhos indo embora. E eu
ali, firme, sofrendo e revoltado. Tudo isto, anos e anos. Nem sei quanto. Até
que vim a conhecer um senhor, pela misericórdia divina que hoje posso falar, me
disse: - Oscar, o sofrimento somos nós que o fazemos! O sofrimento, nós
aumentamos a sua dose, e você aumentou a sua de tal maneira que não está
suportando mais. Porque não muda a sua cabeça, e procura conhecer um sofrimento
ameno, um sofrimento que traz às suas realizações, um pouco de felicidade.
Comecei a dar risada na frende dele. Eu disse: - Mas você
é muito ignorante, acredita em Carochinha. Como que o sofrimento diminui? Quero
mesmo que ele aumente!
Ele me falou: - Meu irmão, você está enganado! Não pensa
que irmãos estão sofrendo mais que você, e você aí, arraigado em sua dor. Vamos
fazer um pouco de caridade, vamos conhecer um pouco a vida dos outros, no
sentido de aprender!
Eu, ironicamente
falei: - Mas você está querendo por peso a mais nas minhas costas? Ele falou: -
Não. Quero tirar delicadamente. Porque cada amigo que angariamos, representam o
amor divino entrando no nosso coração.
E me convidou ele, para ir a uma penitenciária, levar
algumas coisas para que aqueles nossos irmãos se sentissem gente. Muito a
contragosto, e porque ele precisasse de mãos para carregar os pacotes que iria
levar, deixei me levar por ele. Meus irmãos, aquilo para mim, foi um banho em
minha alma. Não sei quanto tempo conversei, falei de mim, os escutei, e numa
conversa, alguns choraram e eu também. Chorei como há muito tempo eu não tinha
chorado. Como há muito tempo eu não conhecia aquela saudade divina, aquela
coisa boa que entra pelo nosso coração, e ameniza o nosso sofrimento.
Terminada esta tarefa, fui convidado por ele, por este
meu amigo, para ir ao Centro Espírita que ele frequentava. E ali íamos fazer
uma prece, uma oração de agradecimento. Com toda minha alma naquele dia, entrei
naquele lar, como seu eu entrasse num pouquinho de céu da alma. Entrei,
começamos a orar, e nosso irmão que hoje sei, um médium, começou a falar
comigo, de uma tal maneira, de intimidade, que logo reconheci minha filha
falando comigo, descrevendo com todo amor o que ela estava vivendo. E nas
palavras dela, eu sentia, parecia que ela estava vivendo no céu, vivendo no
paraíso, agradecendo por ter ido tão cedo, por não ter tirado assim da vida, o
que ela não precisava. Aí meus irmãos, comecei a entender que desejava conhecer
mais o espiritismo, queria estar mais com ela. E no fim de sua preleção, ela me
fala: Papai, eu sempre estive com o senhor, e continuo estando com o senhor. A
barreira do seu pensamento é que não me deixava abraça-lo como eu queria. Mas
agora, este muro se desfez e estou aqui para sempre, para os momentos felizes,
para os momentos tristes e acima de tudo, trabalhar. Ajudar o senhor a falar do
Cristianismo, ajudar o senhor a falar do espiritismo, da vida após a morte,
tudo isto quero fazer em sua companhia. Meus amigos, tive poucos dias de
felicidade, mas este foi o maior. Assim meus irmãos, abracei a doutrina,
abracei os meus amigos que me ampararam naquela penitenciária, e o que eu mais
me sentia feliz, era quando íamos nós todos a abraça-los. Alguns se retiraram
do crime, outros, ainda estavam arraigados, mas todos nos reverenciavam quando
da nossa chegada. Não por nós, mas pela espiritualidade que nos acompanhava. E
assim meus irmãos, vivi muito tempo, mais de 30 anos, e desencarnei suavemente,
abraçado a minha filha.
Jesus nos abençoe a todos.
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