|
OS CONTRÁRIOS |
13/03/2021 |
“Que diremos pois à vista destas
coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
|
||
Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso – Item 154 – Paulo (Romanos. 08:31) Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco
Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
|
A interrogação de Paulo ainda representa precioso tema para a comunidade
evangélica dos dias que correm.
Perante nosso esforço desdobra-se campo imenso, onde o Mestre nos aguarda
a colaboração resoluta (decidida).
Muitas vezes, contudo, grande número de companheiros prefere abandonar a
construção para disputar com malfeitores do caminho.
Elementos adversos nos cercam em toda parte.
Obstáculos inesperados se desenham ante os nossos olhos aflitos, velhos
amigos deixam-nos a sós, situações favoráveis, até ontem, são metamorfoseadas
(transformadas) em hostilidades cruéis.
Enormes fileiras de operários fogem ao perigo, temendo a borrasca (tempestade)
e esquecendo o testemunho.
Entretanto, não fomos situados na obra a fim de nos rendermos ao pânico,
nem o Mestre nos enviou ao trabalho com o objetivo de confundir-nos através de
experiências dos círculos exteriores.
Fomos chamados a construir.
Naturalmente, deveremos contar com as mil eventualidades de cada dia,
suscetíveis de nascer das forças contrárias, dificultando-nos a edificação;
nosso dia de luta será assediado pela perturbação e pela fadiga. Isto é
inevitável num mundo que tudo espera do cristão genuíno.
Em razão de semelhante imperativo (obrigatoriedade), entre ameaças e
incompreensões da senda, cabe-nos indagar, bem-humorados, à maneira do apóstolo
aos gentios: — “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.
Mensagem
recebida na reunião do dia
13/03/2021
– HERDEIROS
Sejam abençoados todos os
filhos desta casa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Em todo tempo, houve aquele que
fez bem com a herança do pai e aquele outro que não soube fazer bem, mas
recebeu a herança assim mesmo.
Teve a oportunidade, se
desprezou, não foi excluído da lista de herdeiro, ficou para o tempo, e o tempo
sempre ajuda a criatura e o tempo é a eternidade.
Hoje, Negra Velha conta de novo
história da Fazenda Grande. Negra já contou que na fazenda grande havia uma
capelinha e sempre tinha um pároco que vinha rezar a missa, e tanto o sinhô
como a sinhá, sempre permitiam que todos aqueles que quisessem, podiam
assistir, e o pároco acostumado, nunca criou obstáculos. Mas, aquele pároco
envelheceu e foi substituído por outro.
Naquela fazenda, também era
costume realizar casamentos, e os senhores permitiam que o pároco desse a
benção para o casal que casavam, e o pároco velho sempre fazia.
Num domingo, além da missa, ia
ter um casamento de dois jovens apaixonados, e quando chegou a hora não era o
pároco velho, era o novo. Quando o sinhô levou o pároco para dentro da
capelinha e ele se deparou com ela cheia de escravos, ficou muito bravo, ele
não estava acostumado com aquilo.
Mas, o sinhô falou para a
sinhá, que ele não gostou da missa, o que falar do casamento. Sinhá falou pro
sinhozinho: - Vamos confiar no alto, eles darão o recurso.
Começou a missa, o senhor
quieto calmo orando ao alto, e o pároco fez uma missa curtinha, curtinha.
Quando ele estava quase falando para todos se retirarem, o senhor o chamou e
falou ao pároco que faltava o casamento.
A feição daquele jovem pároco
se alterou. Mas a sinhá novamente pensou, confiemos no mais alto, e o pároco
com muita má vontade abençoou aquele casal e terminou na simplicidade. Todos os
escravos numa alegria imensa, nem perceberam o que ocorreu.
Quando terminou, o sinhozinho
chegou perto do pároco e disse: - a carroça já está pronta para levar o senhor!
O pároco nem respondeu e saiu em direção a carroça. Mas, para chegar na
carroça, ele tinha que seguir um caminho e ver o terreiro que estava todo
enfeitado e preparado para a festa que a sinhá tinha permitido, e que as
cozinheiras fizeram seus quitutes em homenagem ao casal jovem.
Quando o pároco viu e foi ver a
festa, o sinhozinho falou - Nossos amigos merecem toda a felicidade que podemos
oferecer. Não gostaria o santo padre de provar alguns quitutes? Eu garanto que
vai gostar.
E ele aceitou, e foi. E sentado
num canto, ele foi rodeado pelas quituteiras, e, as crianças levando doces e
sucos para ele naquela alegria que eles não tinham perdido, ele foi contagiado
por aquele amor. Nem lembrava mais que tinha que ir embora, ao ponto de que
quando foi, foi embora com as mãos cheias de quitutes, porque todas as
quituteiras quiseram presentear o novo pároco.
Ele falou para o sinhozinho: -
Gostaria de além da missa, passar a ensinar o catecismo para as crianças, se o
senhor me permitir, o que foi permitido.
Assim filhos, o alto agiu
através do amor da simplicidade daquelas criaturas, porque sabiam que aquele
herdeiro do evangelho de Jesus Cristo estava tendo uma oportunidade de mudança
e ele aproveitou, ele foi tocado e abençoado, e passado muito tempo e ele
continuou fazendo muitas missas, muitos batizados, e muitos casamentos para
alegria de todos.
E a sinhá sempre lembrando ao
sinhozinho, - Confiemos no mais alto! Então filhos, o que podemos tirar de aprendizado
dessa história?
É que alguns filhos são
conquistados pelo coração, mas ainda tem aqueles que precisam ser conquistados
pelo estômago.
O alto nunca perde uma
oportunidade de trazer os filhos para o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe seu comentário, os amigos do Irmãos do Caminho agradecem.
Comentar como: Nome/URL --> informe seu nome