sábado, 6 de março de 2021

Estudos do dia 13-03-2021 - OS CONTRÁRIOS

 

 

 

OS CONTRÁRIOS

 

13/03/2021

“Que diremos pois à vista destas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós?”  

 

 

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier (Livro: Pão Nosso  – Item 154 Paulo (Romanos. 08:31)

Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP

As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     

 

 

A interrogação de Paulo ainda representa precioso tema para a comunidade evangélica dos dias que correm.

Perante nosso esforço desdobra-se campo imenso, onde o Mestre nos aguarda a colaboração resoluta (decidida).

Muitas vezes, contudo, grande número de companheiros prefere abandonar a construção para disputar com malfeitores do caminho.

Elementos adversos nos cercam em toda parte.

Obstáculos inesperados se desenham ante os nossos olhos aflitos, velhos amigos deixam-nos a sós, situações favoráveis, até ontem, são metamorfoseadas (transformadas) em hostilidades cruéis.

Enormes fileiras de operários fogem ao perigo, temendo a borrasca (tempestade) e esquecendo o testemunho.

Entretanto, não fomos situados na obra a fim de nos rendermos ao pânico, nem o Mestre nos enviou ao trabalho com o objetivo de confundir-nos através de experiências dos círculos exteriores.

Fomos chamados a construir.

Naturalmente, deveremos contar com as mil eventualidades de cada dia, suscetíveis de nascer das forças contrárias, dificultando-nos a edificação; nosso dia de luta será assediado pela perturbação e pela fadiga. Isto é inevitável num mundo que tudo espera do cristão genuíno.

Em razão de semelhante imperativo (obrigatoriedade), entre ameaças e incompreensões da senda, cabe-nos indagar, bem-humorados, à maneira do apóstolo aos gentios: — “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.

  

  

Mensagem recebida na reunião do dia

13/03/2021 – HERDEIROS

 

Sejam abençoados todos os filhos desta casa de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em todo tempo, houve aquele que fez bem com a herança do pai e aquele outro que não soube fazer bem, mas recebeu a herança assim mesmo.

Teve a oportunidade, se desprezou, não foi excluído da lista de herdeiro, ficou para o tempo, e o tempo sempre ajuda a criatura e o tempo é a eternidade.

Hoje, Negra Velha conta de novo história da Fazenda Grande. Negra já contou que na fazenda grande havia uma capelinha e sempre tinha um pároco que vinha rezar a missa, e tanto o sinhô como a sinhá, sempre permitiam que todos aqueles que quisessem, podiam assistir, e o pároco acostumado, nunca criou obstáculos. Mas, aquele pároco envelheceu e foi substituído por outro.

Naquela fazenda, também era costume realizar casamentos, e os senhores permitiam que o pároco desse a benção para o casal que casavam, e o pároco velho sempre fazia.

Num domingo, além da missa, ia ter um casamento de dois jovens apaixonados, e quando chegou a hora não era o pároco velho, era o novo. Quando o sinhô levou o pároco para dentro da capelinha e ele se deparou com ela cheia de escravos, ficou muito bravo, ele não estava acostumado com aquilo.

Mas, o sinhô falou para a sinhá, que ele não gostou da missa, o que falar do casamento. Sinhá falou pro sinhozinho: - Vamos confiar no alto, eles darão o recurso.

Começou a missa, o senhor quieto calmo orando ao alto, e o pároco fez uma missa curtinha, curtinha. Quando ele estava quase falando para todos se retirarem, o senhor o chamou e falou ao pároco que faltava o casamento.

A feição daquele jovem pároco se alterou. Mas a sinhá novamente pensou, confiemos no mais alto, e o pároco com muita má vontade abençoou aquele casal e terminou na simplicidade. Todos os escravos numa alegria imensa, nem perceberam o que ocorreu.

Quando terminou, o sinhozinho chegou perto do pároco e disse: - a carroça já está pronta para levar o senhor! O pároco nem respondeu e saiu em direção a carroça. Mas, para chegar na carroça, ele tinha que seguir um caminho e ver o terreiro que estava todo enfeitado e preparado para a festa que a sinhá tinha permitido, e que as cozinheiras fizeram seus quitutes em homenagem ao casal jovem.

Quando o pároco viu e foi ver a festa, o sinhozinho falou - Nossos amigos merecem toda a felicidade que podemos oferecer. Não gostaria o santo padre de provar alguns quitutes? Eu garanto que vai gostar.

E ele aceitou, e foi. E sentado num canto, ele foi rodeado pelas quituteiras, e, as crianças levando doces e sucos para ele naquela alegria que eles não tinham perdido, ele foi contagiado por aquele amor. Nem lembrava mais que tinha que ir embora, ao ponto de que quando foi, foi embora com as mãos cheias de quitutes, porque todas as quituteiras quiseram presentear o novo pároco.

Ele falou para o sinhozinho: - Gostaria de além da missa, passar a ensinar o catecismo para as crianças, se o senhor me permitir, o que foi permitido.

Assim filhos, o alto agiu através do amor da simplicidade daquelas criaturas, porque sabiam que aquele herdeiro do evangelho de Jesus Cristo estava tendo uma oportunidade de mudança e ele aproveitou, ele foi tocado e abençoado, e passado muito tempo e ele continuou fazendo muitas missas, muitos batizados, e muitos casamentos para alegria de todos.

E a sinhá sempre lembrando ao sinhozinho, - Confiemos no mais alto! Então filhos, o que podemos tirar de aprendizado dessa história?

É que alguns filhos são conquistados pelo coração, mas ainda tem aqueles que precisam ser conquistados pelo estômago.

O alto nunca perde uma oportunidade de trazer os filhos para o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.

 

 

 



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