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AMOR FRATERNAL
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21/05/2011
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“Permaneça no amor fraternal”.
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Paulo
(Heb. 13:1)
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Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Livro: Pão Nosso
Item:
141
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As afeições/afetos familiares, os laços daqueles
que são do mesmo sangue, as simpatias naturais podem ser demonstrações muito
santas da alma, quando a criatura eleva isso no altar do sentimento superior,
porém, é razoável que o espírito não venha a cair debaixo do peso das
inclinações próprias.
O equilíbrio é a posição ideal.
Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os
filhos.
Por excesso de preocupações, muitos casais descem para
as cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que põem
fim à sua felicidade.
Em razão da invigilância, belas amizades terminam
em abismo de sombra.
O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de
imensa importância.
A fraternidade (viva como “irmãos”) pura é a mais
sublime forma de relação entre as almas.
O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão
das criaturas não é vitima dos fantasmas do despeito/ressentimento, da inveja,
da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o
júbilo dos companheiros, sentem-se felizes com a felicidade que visita os seus semelhantes.
As afeições violentas, conhecidas por todos na
Terra, passam de forma vulcânica e inútil.
Na teia das reencarnações, os nomes afetivos vão se
modificado constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro,
representando a meta do esforço de compreensão, é a luz sem fim que sobreviverá
no caminho eterno.
Orientação do Pai Tomé em 16/03/1985 - Em família
[Pão Nosso – item 141 – Amor fraternal]
Em uma família, conhecendo-se a lei da reencarnação, precisa ser mais observador para falar com proveito:
- Quando o filho ainda não quer ouvir, abençoa-o e aguarda, pois o tempo vem e novas necessidades surgem.
- Àqueles que querem um pouquinho, ainda sem assumir as responsabilidades maiores da Vida, dá-lhes o necessário, sem se desgastar em demasia.
- E aos outros, que desejam acompanhar nas atividades, mas ainda se encontram débeis na fé, estes devem ser tolerados para poderem adquirir a fé maior.
Compreensão na família.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE
Paz de Deus a
todos os filhos.
Servir a Deus!
Quanta confusão
já foi feita em função desta frase.
Muitos pensam em
servir a Deus, mas na realidade esperam uma recompensa para este servir.
Vêem Deus como
um ser orgulhoso e egoísta, que gosta de ser servido em troca de benefícios
para os filhos.
A função de tudo
na Natureza é de servir a algo, é de gerar harmonia em todo o Universo.
Outro ponto
importante: Deus se manifesta aos homens através dos homens.
Servir a Deus é
antes de tudo se tornar útil ao mundo, é fazer da sua vida a caridade.
Quantos filhos
se perderam na revolta servindo a Deus pelo monastério, pensando que vestir uma
batina e recitar rimas formais estaria garantindo um céu de benesses. Terrível
engano que só os séculos estão a resgatar pelo caminho correto a servir.
Sendo assim,
dentro do amar a Deus sobre todas as coisas, transformemos nossas vidas em algo
útil, onde a caridade será a nossa bússola ao servir a Deus. Deixemos que Deus
se manifeste em nós a favor de nossos irmãos.
Quanto mais alto
o cargo mundano, maior a chance de servir. Não se deixe enganar pelos títulos,
a sua felicidade só depende de amar ao seu próximo como a si mesmo.
Teremos que
tirar as carapuças do mundo para enxergar o verdadeiro caminho Cristão.
O Consolador, o
Espírito da Verdade, já está presente entre nós, nos clareando o caminho a
seguir. Não tenham medo de servir a Deus na simplicidade da sua vida, porque aí
está a grande oportunidade da sua vida.
Seja assim um
bom pai, boa mãe, ótimo trabalhador, bom chefe, bom advogado, bom faxineiro...
Faça tudo lembrando de Deus e da caridade devida a todos e estará servindo e
amando a Deus sobre todas as coisas.
Seja feliz com
que tem hoje para se tornar digno de coisas maiores no Reino de Deus.
Que Jesus
abençoe a todos, Josué.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE
Na imensidão do
mar uma luz se fez.
Eram os montes
do Brasil com o sol do nascer.
Lembranças de
tempos passados
a nos trazer a
alegria de hoje.
Dos navios
negreiros de ontem
A liberdade de
agora com Jesus
Nas correntes de
ontem a liberdade de hoje
A nos marcar
como trabalhadores de Jesus.
Sonhos e sonhos
deixados na África
Sonhos e sonhos
vividos no Brasil
Da senzala
imunda uma alma redimida
Do tronco da
morte a vida da eternidade
Não chorem meus
irmãos,
As dores de hoje
são marcas do caminho a te libertar no seio de Jesus
Seja firme e
fiel ao Pai
Serás amanhã
alegre na eternidade com Jesus.
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE
Emerenciana
Nosso “cantinho”...
Cada um recebeu
do Pai Criador
Seu
“cantinho”..., seu “jardim”,
Para embelezá-lo
com seu suor,
Cultivando nele
o Bem sem fim...
Se do Evangelho
se acercar,
Outras sementes
do Senhor ganhará
Para ali, então,
embelezar.
Mas, se erguer
altas cercas de separação,
Desprezando, por
egoísmo, seus irmãos,
Somente o
espinheiro ali crescerá...
Mensagem recebida pela psicografia na
reunião do dia
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE
Meus amigos.
Hoje quero lhes
falar sobre os medos que assolaram a minha ultima existência terrena.
Medos que me
trouxeram tantas dificuldades e apreensões, mas que hoje me trazem o riso
franco pela recordação das situações inusitadas pelas quais passei.
Minha vida pode
ser dividida em duas etapas bem distintas.
Na primeira,
tive uma vida que eu consideraria absolutamente normal, dentro dos padrões que
a sociedade da época vivia e dentro dos períodos da minha existência.
A infância, com
as preocupações escolares e algumas pequeninas responsabilidades domésticas que
minha mãe me incumbia. Nesta época, no campo religioso, eu ia com meus pais,
ora à missa católica, ora ao centro espírita, ora ao culto protestante.
Eles buscavam a
religiosidade, mas não a encontravam com facilidade. Então íamos a vários
lugares e conhecíamos várias religiões.
Na juventude,
quando o que se fazia de mais importante em minha vida eram as reuniões com os
amigos, onde conversávamos de muitos assuntos, e a filosofia da vida era
discutida em seus mínimos detalhes. Nessa época, freqüentei muito os Centros
Espíritas para ouvir as palestras, não por ter uma fé no assunto, mas porque
elas me davam temas interessantes para as conversações com os amigos.
Mais tarde, com
a aproximação maior do namoro sério, o casamento e as responsabilidades
domésticas da formação de um lar, parei de freqüentar os grupos religiosos.
O tempo era
dedicado a um trabalho simples para auxiliar no orçamento da casa e, logo em
seguida, a cuidar de minha primeira filhinha.
Foi dois anos
depois que nasceram meus gêmeos que as coisas se modificaram e eu entrei na
segunda fase da minha vida: a fase dos medos.
Começou com os
ruídos que só eu ouvia e depois com as visões que surgiam nos momentos em que
eu me preparava para o sono.
A princípio,
falava ao meu marido e ele dizia ser o cansaço do dia, sem grandes
preocupações.
Mas o medo
começou a me impedir o sono, pois essa era a pior hora para mim.
Sem dormir, o
cansaço fazia com que eu passasse o dia cada vez mais nervosa. Passou a ser
comum minha reação de gritos a qualquer contrariedade. Já não conseguia mais me
alimentar normalmente.
Buscamos médicos
que não conseguiam detectar a doença, pois na verdade eu não dizia tudo o que
me acontecia, por medo de me tacharem de louca.
E a coisa foi
piorando até que um dia meus pais e meu marido me propuseram a ida a um Centro
Espírita para tratarmos do assunto.
Recordei os bons
tempos de juventude e aceitei o alvitre (proposta).
Depois de uma
reunião que me trouxe certa paz, fomos conversar com algumas pessoas e o
remédio foi estabelecido: Eu precisava desenvolver a minha mediunidade.
Mas, como?
Pensava eu, me aproximar ainda mais daquilo que me causa medo. Eu vim aqui para
me livrar disso e não para ter ainda mais.
Dissemos que
íamos pensar no assunto, mas eu já estava decidida: Nunca iria a este
desenvolvimento.
E assim fui
levando a minha existência a partir dali, aprendendo a conviver com meus medos,
não contando nem ao meu marido o que se passava em meu íntimo, pois não
desejava o remédio que iam me dar.
Ia ao Centro às
vezes para tomar passe e ouvir uma palestra e isso aliviava um pouco as
dificuldades, mas só isso.
A velhice me
trouxe um outro medo: o medo de morrer e ir conviver com tudo aquilo que
pensava a minha mente.
Mas quando a
morte chegou de verdade, ela não foi tão pavorosa como eu pensava que seria.
Fui recebida em
um hospital por algumas pessoas e depois de um tempo um senhor me falou: Você
estava cadastrada aqui como uma médium espírita que necessita de
esclarecimentos e para isso você irá ser internada para tratamento.
Quis contestar
essa colocação, pois eles não sabiam que eu tinha fugido da mediunidade o tempo
todo, mas, como o que estava me acontecendo era até uma situação agradável, se
comparado com o que a minha imaginação dizia que ia acontecer, alimentado pelos
meus medos, não disse nada e fui, até com certa alegria, junto daquela
enfermeira que seria responsável pelo meu tratamento.
Muitas
conversações alegres e esclarecedoras me ajudaram muito.
A que mais grata
recordação me traz foi quando consegui criar coragem e perguntar dos meus
medos, a resposta foi:
“Não se preocupe
muito com isso não. O que ocorreu com você ocorre com toda a humanidade há
milhares de anos. Isso chama-se medo do desconhecido.
E o desconhecido
não tem vida própria.
Assim como a
escuridão some quando se acende uma luz, o desconhecido desaparece quando chega
o conhecimento.
Não se preocupe
tanto com coisas efêmeras.
É melhor você se
ocupar do aprendizado das coisas que permanecerão eternamente com seu
espírito”.
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