sábado, 14 de maio de 2011





  AMOR FRATERNAL
21/05/2011

“Permaneça no amor fraternal”.

Paulo (Heb. 13:1)

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Pão Nosso
Item:  141

As afeições/afetos familiares, os laços daqueles que são do mesmo sangue, as simpatias naturais podem ser demonstrações muito santas da alma, quando a criatura eleva isso no altar do sentimento superior, porém, é razoável que o espírito não venha a cair debaixo do peso das inclinações próprias.
O equilíbrio é a posição ideal.
Por demasia de cuidado, inúmeros pais prejudicam os filhos.
Por excesso de preocupações, muitos casais descem para as cavernas do desespero, defrontados pelos insaciáveis monstros do ciúme que põem fim à sua felicidade.
Em razão da invigilância, belas amizades terminam em abismo de sombra.
O apelo evangélico, por isto mesmo, reveste-se de imensa importância.
A fraternidade (viva como “irmãos”) pura é a mais sublime forma de relação entre as almas.
O homem que se sente filho de Deus e sincero irmão das criaturas não é vitima dos fantasmas do despeito/ressentimento, da inveja, da ambição, da desconfiança. Os que se amam fraternalmente alegram-se com o júbilo dos companheiros, sentem-se felizes com a felicidade que visita os seus semelhantes.
As afeições violentas, conhecidas por todos na Terra, passam de forma vulcânica e inútil.
Na teia das reencarnações, os nomes afetivos vão se modificado constantemente. É que o amor fraternal, sublime e puro, representando a meta do esforço de compreensão, é a luz sem fim que sobreviverá no caminho eterno.


Orientação do Pai Tomé em 16/03/1985 - Em família

[Pão Nosso – item 141 – Amor fraternal]

Em uma família, conhecendo-se a lei da reencarnação, precisa ser mais observador para falar com proveito:
- Quando o filho ainda não quer ouvir, abençoa-o e aguarda, pois o tempo vem e novas necessidades surgem.
- Àqueles que querem um pouquinho, ainda sem assumir as responsabilidades maiores da Vida, dá-lhes o necessário, sem se desgastar em demasia.
- E aos outros, que desejam acompanhar nas atividades, mas ainda se encontram débeis na fé, estes devem ser tolerados para poderem adquirir a fé maior. 
Compreensão na família.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE

Paz de Deus a todos os filhos.
Servir a Deus!
Quanta confusão já foi feita em função desta frase.
Muitos pensam em servir a Deus, mas na realidade esperam uma recompensa para este servir.
Vêem Deus como um ser orgulhoso e egoísta, que gosta de ser servido em troca de benefícios para os filhos.
A função de tudo na Natureza é de servir a algo, é de gerar harmonia em todo o Universo.
Outro ponto importante: Deus se manifesta aos homens através dos homens.
Servir a Deus é antes de tudo se tornar útil ao mundo, é fazer da sua vida a caridade.
Quantos filhos se perderam na revolta servindo a Deus pelo monastério, pensando que vestir uma batina e recitar rimas formais estaria garantindo um céu de benesses. Terrível engano que só os séculos estão a resgatar pelo caminho correto a servir.
Sendo assim, dentro do amar a Deus sobre todas as coisas, transformemos nossas vidas em algo útil, onde a caridade será a nossa bússola ao servir a Deus. Deixemos que Deus se manifeste em nós a favor de nossos irmãos.
Quanto mais alto o cargo mundano, maior a chance de servir. Não se deixe enganar pelos títulos, a sua felicidade só depende de amar ao seu próximo como a si mesmo.
Teremos que tirar as carapuças do mundo para enxergar o verdadeiro caminho Cristão.
O Consolador, o Espírito da Verdade, já está presente entre nós, nos clareando o caminho a seguir. Não tenham medo de servir a Deus na simplicidade da sua vida, porque aí está a grande oportunidade da sua vida.
Seja assim um bom pai, boa mãe, ótimo trabalhador, bom chefe, bom advogado, bom faxineiro... Faça tudo lembrando de Deus e da caridade devida a todos e estará servindo e amando a Deus sobre todas as coisas.
Seja feliz com que tem hoje para se tornar digno de coisas maiores no Reino de Deus.
Que Jesus abençoe a todos,  Josué.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE

Na imensidão do mar uma luz se fez.
Eram os montes do Brasil com o sol do nascer.
Lembranças de tempos passados
a nos trazer a alegria de hoje.

Dos navios negreiros de ontem
A liberdade de agora com Jesus
Nas correntes de ontem a liberdade de hoje
A nos marcar como trabalhadores de Jesus.

Sonhos e sonhos deixados na África
Sonhos e sonhos vividos no Brasil
Da senzala imunda uma alma redimida
Do tronco da morte a vida da eternidade

Não chorem meus irmãos,
As dores de hoje são marcas do caminho a te libertar no seio de Jesus
Seja firme e fiel ao Pai
Serás amanhã alegre na eternidade com Jesus.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE

Emerenciana

Nosso “cantinho”...

Cada um recebeu do Pai Criador
Seu “cantinho”..., seu “jardim”,
Para embelezá-lo com seu suor,
Cultivando nele o Bem sem fim...
Se do Evangelho se acercar,
Outras sementes do Senhor ganhará
Para ali, então, embelezar.
Mas, se erguer altas cercas de separação,
Desprezando, por egoísmo, seus irmãos,
Somente o espinheiro ali crescerá...
  
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
14/05/2011 – REVERÊNCIA E PIEDADE

Meus amigos.
Hoje quero lhes falar sobre os medos que assolaram a minha ultima existência terrena.
Medos que me trouxeram tantas dificuldades e apreensões, mas que hoje me trazem o riso franco pela recordação das situações inusitadas pelas quais passei.
Minha vida pode ser dividida em duas etapas bem distintas.
Na primeira, tive uma vida que eu consideraria absolutamente normal, dentro dos padrões que a sociedade da época vivia e dentro dos períodos da minha existência.
A infância, com as preocupações escolares e algumas pequeninas responsabilidades domésticas que minha mãe me incumbia. Nesta época, no campo religioso, eu ia com meus pais, ora à missa católica, ora ao centro espírita, ora ao culto protestante.
Eles buscavam a religiosidade, mas não a encontravam com facilidade. Então íamos a vários lugares e conhecíamos várias religiões.
Na juventude, quando o que se fazia de mais importante em minha vida eram as reuniões com os amigos, onde conversávamos de muitos assuntos, e a filosofia da vida era discutida em seus mínimos detalhes. Nessa época, freqüentei muito os Centros Espíritas para ouvir as palestras, não por ter uma fé no assunto, mas porque elas me davam temas interessantes para as conversações com os amigos.
Mais tarde, com a aproximação maior do namoro sério, o casamento e as responsabilidades domésticas da formação de um lar, parei de freqüentar os grupos religiosos.
O tempo era dedicado a um trabalho simples para auxiliar no orçamento da casa e, logo em seguida, a cuidar de minha primeira filhinha.
Foi dois anos depois que nasceram meus gêmeos que as coisas se modificaram e eu entrei na segunda fase da minha vida: a fase dos medos.
Começou com os ruídos que só eu ouvia e depois com as visões que surgiam nos momentos em que eu me preparava para o sono.
A princípio, falava ao meu marido e ele dizia ser o cansaço do dia, sem grandes preocupações.
Mas o medo começou a me impedir o sono, pois essa era a pior hora para mim.
Sem dormir, o cansaço fazia com que eu passasse o dia cada vez mais nervosa. Passou a ser comum minha reação de gritos a qualquer contrariedade. Já não conseguia mais me alimentar normalmente.
Buscamos médicos que não conseguiam detectar a doença, pois na verdade eu não dizia tudo o que me acontecia, por medo de me tacharem de louca.
E a coisa foi piorando até que um dia meus pais e meu marido me propuseram a ida a um Centro Espírita para tratarmos do assunto.
Recordei os bons tempos de juventude e aceitei o alvitre (proposta).
Depois de uma reunião que me trouxe certa paz, fomos conversar com algumas pessoas e o remédio foi estabelecido: Eu precisava desenvolver a minha mediunidade.
Mas, como? Pensava eu, me aproximar ainda mais daquilo que me causa medo. Eu vim aqui para me livrar disso e não para ter ainda mais.
Dissemos que íamos pensar no assunto, mas eu já estava decidida: Nunca iria a este desenvolvimento.
E assim fui levando a minha existência a partir dali, aprendendo a conviver com meus medos, não contando nem ao meu marido o que se passava em meu íntimo, pois não desejava o remédio que iam me dar.
Ia ao Centro às vezes para tomar passe e ouvir uma palestra e isso aliviava um pouco as dificuldades, mas só isso.
A velhice me trouxe um outro medo: o medo de morrer e ir conviver com tudo aquilo que pensava a minha mente.
Mas quando a morte chegou de verdade, ela não foi tão pavorosa como eu pensava que seria.
Fui recebida em um hospital por algumas pessoas e depois de um tempo um senhor me falou: Você estava cadastrada aqui como uma médium espírita que necessita de esclarecimentos e para isso você irá ser internada para tratamento.
Quis contestar essa colocação, pois eles não sabiam que eu tinha fugido da mediunidade o tempo todo, mas, como o que estava me acontecendo era até uma situação agradável, se comparado com o que a minha imaginação dizia que ia acontecer, alimentado pelos meus medos, não disse nada e fui, até com certa alegria, junto daquela enfermeira que seria responsável pelo meu tratamento.
Muitas conversações alegres e esclarecedoras me ajudaram muito.
A que mais grata recordação me traz foi quando consegui criar coragem e perguntar dos meus medos, a resposta foi:
“Não se preocupe muito com isso não. O que ocorreu com você ocorre com toda a humanidade há milhares de anos. Isso chama-se medo do desconhecido.
E o desconhecido não tem vida própria.
Assim como a escuridão some quando se acende uma luz, o desconhecido desaparece quando chega o conhecimento.
Não se preocupe tanto com coisas efêmeras.
É melhor você se ocupar do aprendizado das coisas que permanecerão eternamente com seu espírito”.








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