sábado, 21 de maio de 2011

NA SENDA ESCABROSA - estudos do dia 28-05-2011





  NA SENDA ESCABROSA    
                                                               (caminho estreito, pedregoso)
28/05/2011

“Nunca te deixarei, nem te desampararei”.

Paulo (Heb. 13:5)

Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho"
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/

Livro: Fonte Viva
Item:  41

A palavra do Senhor não se refere somente à sustentação da vida física, na subida pedregosa da ascensão.
Muito mais que de pão do corpo, necessitamos de pão do espírito.
Se as células do corpo sofrem fome e reclamam a sopa comum, as necessidades e desejos, impulsos e emoções da alma provocam, por vezes, aflições sem medida, exigindo maior alimentação espiritual.
Há momentos de profunda exaustão/cansaço extremo em nossas reservas íntimas.
As energias parecem esgotadas e as esperanças se retraem apáticas/sem ânimo. A sombra se instala dentro de nós, como se fechada noite nos envolvesse.
E como acontece com a Natureza, sob o manto noturno, embora guardemos fontes de entendimento e flores de boa-vontade, na grande extensão do nosso país interior, tudo permanece como coberto por um véu pelo nevoeiro de nossas inquietações.
O Todo-Misericordioso, no entanto, ainda aí, não nos deixa completamente abandonados à treva de nossas indecisões e desapontamentos. Assim como nos faz brilharem as estrelas fulgurantes no alto, abrindo os caminhos estrelados do firmamento (“céu”) ao viajor perdido no mundo, acende, no céu de nossos ideais, convicções novas e aspirações/desejos mais elevados, a fim de que o nosso espírito não se perca na viagem para a vida superior.
"Nunca te deixarei, nem te desampararei" - promete a Divina Bondade.
Nem solidão, nem abandono.
A Providência Celestial prossegue velando...
Mantenhamos, pois, a confortadora certeza de que toda tempestade é seguida pela atmosfera tranqüila e de que não existe noite sem alvorecer.


* A frase citada por Paulo é tirada do Antigo Testamento: Deuteronômio 31,6





Recadinho Para os Pais

Hoje seu filho te deixou triste ou nervoso?
Pergunte-se quantas vezes você já o entristeceu e nem percebeu. Não é porque eles são crianças ou adolescentes que eles não se magoam.
Seja justo com eles, mas também seja bom.
Eduque-os mas também elogie quando eles merecerem.
E, acima de tudo, pense no que quer deles e dê-lhes o exemplo para que saibam o caminho a seguir.
Quem quer filho limpo, não pode andar sujo...
Quem quer filho educado, não pode falar com ele através de palavrões...
Faça de sua casa um lugar para onde ele sempre queira voltar. Não o afaste dela com gritos e agressões.
Poderá demorar um pouco, mas você verá a mudança. E quando ela chegar, não se esqueça de agradecer ao exemplo maior que é Jesus.






Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
21/05/2011 – AMOR FRATERNAL

Paz de Deus a todos os filhos.
O equilíbrio significa trazer o amor na compreensão plena, onde os nossos desejos não podem romper com as necessidades do próximo.
Os nossos filhos, esposa, amigos, irmãos, são antes de tudo filhos de Deus, com caminhos e necessidades diferentes dos nossos.
Em nosso planeta os espíritos designados por Deus a aqui viver, carregam, na média, necessidades de aprendizados parecidos, mas não iguais.
Sendo assim, procurem amar sem prender as pessoas aos seus valores e desejos.
A força de Deus para o aprendizado é muito maior que a nossa e o que tem que acontecer, acontecerá.
Mas do nosso lado, tendo esta compreensão, podemos cooperar mais e evitar dissabores para nós e nossos irmãos.
Se o desejo do seu filho já não é mais o dos seus sonhos, abençoe e ajude-o sempre que puder.
Se o seu amigo de longos anos, por motivo não sabido se afasta, abençoe e ore por ele para que as provas novas possam ser vencidas.
Se em casa os desejos de seus familiares se tornam diferentes dos seus, procure ajudar e compreender para que a paz volte ao seu coração.
Onde mora a caridade o mal nunca consegue guarida.
Diante do ciúme, da inveja, da incompreensão, lembre-se de Jesus que soube conviver com a traição de Judas, com o abandono de Pedro e de outros para encontrá-los mais na frente mais fortalecidos e amigos.
Cientes do amor de Deus a todas as criaturas, aprendamos a viver como irmãos de um mesmo Pai, respeitando-nos na simplicidade e sinceridade ensinados por Jesus.
Com o coração livre das garras do egoísmo e do orgulho seremos sempre os melhores pais, irmãos, filhos, esposos(as), amigos, que qualquer um possa querer.
Que Jesus abençoe a todos, Josué.





Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
21/05/2011 – AMOR FRATERNAL

Filhos.
Ainda que você se encontre em dificuldade muito grande de entendimento com seu semelhante, use sempre a compreensão e a paciência e também a esperança de dias melhores, pois que quando você exercer a tolerância estará também se prevenindo do desgaste natural que a raiva, o ódio ou a incompreensão traz para você em forma de doença e desespero.
Ninguém nasceu para ser mau. Todos nascemos para o crescimento espiritual, pois esta será sempre a nossa meta.
Se alguém ainda se encontra nos caminhos perigosos, use sempre a prece que alivia e se você não pode falar do bem também não insulte o mal, pois que assim estará acendendo a fogueira que já se alastrou.
Espere, compreenda e trabalhe, pois todos nós  estamos aqui para ajudar e sermos ajudados.
Se você se encontra com a pequena compreensão, estenda-a naquilo que a vida lhe pede, seja em família, no trabalho ou em qualquer outra circunstância, pois estará sendo visto pelos nossos maiores que não nos deixa ao desamparo.
Confie, trabalhe e, acima de tudo, tenha sempre em sua mente a fé no que Jesus nos prometeu quando disse: “Eu me vou, mas não os deixarei órfãos”.
Jesus nos abençoe.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
21/05/2011 – AMOR FRATERNAL

A paz do Senhor Jesus seja com todos.
Antecipar problemas, muitas vezes é preocupar-se duas vezes.
Dar ao problema apenas a dimensão verdadeira, é necessário para alcançarmos o equilíbrio necessário ás nossas tarefas do dia.
Não é possível fazer duas coisas ao mesmo tempo, sem que uma delas seja feita de maneira menos pessoal, e até sem que saia sem nenhum problema.
Em nossa vida, estar com o nosso pensamento naquilo que vamos realizar apenas, é fundamental. Após a tarefa cumprida, podemos partir para outra, e até podemos parar e contemplar aquilo que já está feito.
Acima de tudo, dê graças à sua vida e à sua saúde por que tudo saiu conforme tinha que ser. Dê graças ao Pai pelos familiares que possui, dê graças pelas suas amizades, dê graças para aquilo que já consegue praticar e entender. Dê graças ao pão que está na sua mesa, dê graças também pela oportunidade de estar gravando no seu espírito as lições do Cristo que muito e muito irão te favorecer nesta e em outras existências. Desta forma, descobrirá que o Amor Fraterno poderá estar no seu dia, fazendo parte da sua tarefa, das suas expressões, das suas mensagens, das suas opiniões, das suas obras e pensamentos.
Incorporar a Fraternidade à sua atitude é estar no “Amai-vos uns aos outros”, e assim, abraçando a todos que vivem com você, independente do parentesco, poderá sentir o amor que todos podem emanar, seja porque enxergam a sua Fraternidade, seja porque sentiram a mensagem do “Amai-vos uns aos outros”.
Não importa. O que importa é que o seu exemplo estará contribuindo para o seu ambiente se tornar um ambiente Fraterno.

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
21/05/2011 – AMOR FRATERNAL

Emerenciana

Lembrete a cada manhã...

Recordando mensagem de um irmão:
“O Senhor auxilia-me a abrir as “portas”
pelas quais hoje devo passar,
e somente coisas muito boas virão.
Trago o Bem no meu pensamento
e, para com tudo, para com todos,
um “Espírito de gratidão”...
O espírito de gratidão
nos traz a alegria de viver,
purifica nossos sentimentos,
sentimos a companhia do Pai
junto a nós em todo momento...


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 
21/05/2011 – AMOR FRATERNAL

Ainda há aqueles que imaginam a vida espiritual como o paraíso que não nos exige esforços para viver.
Isso ainda entre os que professam a Doutrina Espírita.
Na realidade, há muita necessidade de esforço próprio para adquirir os novos aprendizados.
Há necessidade de se lutar contra o desânimo que procura sempre fazer morada em nossos pensamentos, principalmente quando as coisas não acontecem como imaginamos que iriam acontecer.
O desconhecimento que ainda trazemos conosco muitas vezes nos leva a conclusões diferentes daquelas que trariam um proveito maior à nossa vida.
Deixem-me contar-lhes com um exemplo para que vocês possam me compreender melhor.
Recebi o Senhor Alfredo sob meus cuidados na enfermaria do hospital Espiritual.
Em sua ficha, muitos anos de dedicação a três causas: a família, o trabalho e à Doutrina Espírita.
Muito pouco tempo em outras atividades que não estes três eixos de pensamento.
Vendo isso, pensei comigo: “Esta tarefa vai ser muito fácil. Alguns dias de adaptação à vida espiritual após o desencarne e ele estará pronto para outras tarefas”.
E lá fui eu toda confiante.
A minha surpresa começou quando percebi que ele não conseguia conversar comigo. A cada três palavras que eu dizia ele pedia para eu repetir, pois não tinha entendido o sentido.
Às vezes parava de falar e de ouvir, como se entrasse em seu mundo íntimo ao qual eu não tinha acesso e quando retornava era como se eu tivesse chegado naquele momento. Não se lembrava de nada do que eu tinha falado.
Alguns dias assim e eu é que me desesperei.
Procurei identificar onde estava o meu erro.
Voltei-me à sua ficha com mais atenção, buscando uma inimizade entre os encarnados ou entre os desencarnados que tivessem tanto poder de penetrar os seus pensamentos e dominá-lo, mesmo estando no hospital. Nada encontrei sobre isso.
Orei como nunca havia orado, pois desejava ajudá-lo. Mas nada estava adiantando.
Foi quando o desânimo tomou conta de mim que marquei uma reunião com nosso diretor para tratar do assunto.
Disse que desejava pedir ajuda para poder ajudar, mas no íntimo, eu desejava transferir a tarefa para outros irmãos.
A resposta que recebi foi:
“Aurora, você procurou no lado errado a causa do problema. Você não atentou a uma frase da ficha do Senhor Alfredo que dizia: Seus familiares participavam com ele da Doutrina Espírita, mas ainda não tinham a mesma fé que ele já tinha.
Vamos providenciar uma visita à família e você poderá lhes dirigir algumas palavras, mas sem dar notícias diretas do Alfredo, pois isso iria mais prejudicar do que ajudar”.
Alguns dias depois, fui ao Centro Espírita que o Senhor Alfredo participava para uma reunião mais íntima, onde os seus familiares ali estariam. Reconheci-os logo que chegaram, Clara, a esposa, Alfredo júnior e Antonio os filhos, que tinham entre 20 e 25 anos.
Pude ver os seus pensamentos. Eles pediam, ou melhor, exigiam, que o Senhor Alfredo se manifestasse e falasse com eles.
Nesta hora vi o tamanho da minha responsabilidade, pois não seria ele, mas eu a falar por ele.
Orei e tentei formular algumas palavras a serem ditas, sem muito sucesso.
Chegada a hora da comunicação, aproximei-me do médium e reuni em mim o desejo ardente de ajudar.
Aí percebi fluírem pela minha mente palavras de confiança em Deus, de certeza do amparo Divino em quaisquer circunstâncias da vida.
E assim falei por uns quinze a vinte minutos. Com certeza, servindo de médium a outro espírito que falava por mim para que eu falasse ao médium encarnado.
O que posso dizer é que a providência trouxe o resultado que nossos maiores esperavam.
Acalmando a ansiedade familiar, o Senhor Alfredo ficou em condições de se readaptar rapidamente ao seu novo ambiente e aí a minha tarefa começou a fazer efeito.
Mas, só em pensar quantas vezes desejei desistir do tratamento dele, hoje, me faz lembrar da necessidade de confiar realmente em Deus que nos ampara em todas as circunstâncias.

-------------  Mensagem Especial para os Pais ---------------------

  
Carta de Pai (J. R.)  -  “Vencendo o Tóxico”

Mensagem extraída do livro: Astronautas do Além
Francisco Cândido Xavier e J. Herculano Pires
Espíritos diversos

Meu filho.
Compreendemos, sim.
Atiramos-te cedo à luta sem considerar-te a mentalidade em reformulação.
Quantas vezes tua mãe e eu te entregamos a mãos mercenárias e quase sempre irresponsáveis, quando despontavas do berço, à vista dos imperativos de relacionamento social! Noutras ocasiões, assim procedíamos de modo a desfrutarmos sozinhos as horas feriadas que nos surgissem, a título de refazimento ou distração. E, em regressando à casa, nunca te perguntamos pelo que viste ou ouviste, a fim de estabelecermos contigo um diálogo adequado para que se te pacificasse o espírito inquieto à frente da vida.
Enviamos-te à escola, no entanto, para falar a verdade, não expressávamos interesse permanente por teu currículo de lições. E quando nos apresentavas certos assuntos colhidos involuntariamente à margem do ensino, freqüentemente dávamos de ombros, julgando-te a conversação demasiado infantil, afastando-nos sob pretexto de serviço urgente.
Largamos-te às impressões alheias, nem sempre as mais construtivas, de maneira a nos encasularmos no ócio doméstico.
Quiseste associar-nos às tuas companhias e leituras, caminhadas e afetos, mas, via de regra, recusamos-te o convite, com a desculpa de fazer dinheiro ou mobilizar providências para sustentar-te, qual se fosses um peso em nossa economia ao invés de abençoada luz do nosso amor.
Distanciamo-nos de ti e deixamos-te a sós, impensadamente é verdade.
Achávamo-nos como que anestesiados pela obsessão de ganho para excessivo reconforto, incapazes de oferecer-te cobertura nos domínios do coração. A morte, entretanto apareceu quando nem havíamos começado a pensar convenientemente na vida, a transferir-nos de plano, e hoje vemos-te em perigo, espiritualmente desprotegido, cansado, desiludido, enredado em desequilíbrio e doença. Somente agora reconhecemos o quanto te amamos, unicamente agora notamos que não teremos futuro sem ti. E porque nada conseguimos realizar de bom sem amor, ante a necessidade de nossa reintegração nos interesses e aspirações uns dos outros, abeiramo-nos com humildade do caminho em que segues hoje, tão longe de nós, para dizer-te simplesmente:
– Considera o nosso engano e perdoa-nos, meu filho!…


Abaixo está uma explicação sobre a mensagem:
                           “Carta de Pai”

Envio-lhe a mensagem recebida numa ligeira reunião de preces, formada com quatro amigos procedentes de cidade distante. Três deles acompanhavam um rapaz que enveredara nos tóxicos. Com ele completávamos um grupo de cinco pessoas. O jovem de vinte e dois anos de idade pediu para orarmos juntos, buscando a força de que se sentia necessitado para esquecer os euforizantes.
Depois da prece o amigo espiritual que lhe fora pai na Terra compareceu em nosso ambiente e escreveu ao filho a carta que vai anexa (Carta de Pai, descrita abaixo). O rapaz reconheceu a presença paterna, chorou comovido e levou consigo a mensagem no original. Alguns meses depois voltou ele com dois dos amigos que o trouxeram ao nosso convívio pessoal. Mostrou-se plenamente refeito, corajoso para a vida. E, ao declarar-se reconduzido aos estudos que havia abandonado, entregou-me uma cópia da carta paterna por nós psicografada.
Os amigos que o seguiam sugeriram-me enviar essa página às suas mãos para a divulgação com nossos estudos conjuntos.
O rapaz também aceitou a idéia, solicitando apenas que o nome do genitor seja colocado em iniciais, por motivo de respeito filial.



 





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