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DÁDIVAS ESPIRITUAIS
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22/03/2014
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“E,
descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém contem a
visão, até que o filho do homem seja ressuscitado dos mortos”
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Adaptação
da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco
Cândido Xavier (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item
128 – Mateus 17:9)
Grupo
Espírita Cristão "Irmãos do
Caminho" - Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 –
Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog: http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/
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Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum, maior
vigilância se exige da criatura, no trato com o plano espiritual.
É o próprio Mestre Divino quem exemplifica isso para você.
Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do Monte Tabor,
onde se transfigurou (transformou) ao olhar dos companheiros, recomenda cuidadoso:
“A ninguém contem a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos”.
O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse a
verdade para ocasião oportuna.
Cada situação reclama certa quantidade de conhecimento.
Sabia Jesus que a narrativa antes do tempo adequado da sublime visão
poderia despertar incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e
ociosas (dos que nada fazem).
Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus, destacando-se,
porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.
Se você guarda consigo preciosa experiência espiritual, inegavelmente você
poderá usá-la, todos os dias, utilizando-a em doses apropriadas, a fim de que
possa auxiliar a cada um dos que estão ao seu redor, na posição particularizada
em que se encontram; mas não barateie o que o plano espiritual mais alto concedeu a você, entregando a dádiva (graça)
para as incompreensões criminosas, porque tudo o que se conquista do Céu é
realização que não se transfere a ninguém.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 15/03/2014 – A PALAVRA É CRIADORA
Enquanto caminhava, ia
pensando para disfarçar o cansaço.
Os tempos dos sonhos de
juventude já tinham se passado. As forças físicas já não eram mais as mesmas.
A educação paterna,
preparando-o para as tarefas do Império.
O casamento, que lhe
trouxe a riqueza familiar da esposa, na forma de terras cultiváveis.
O lar que desejava
construir sob as bênçãos dos deuses.
Mas, começaram então os
acontecimentos contrários à sua felicidade.
Em princípio, o
falecimento dos pais e o afastamento da família de sangue para outras terras,
em busca de oportunidades de melhores remunerações.
Os filhos que não vinham
coroar o lar com suas alegrias infantis.
E, com a morte da esposa,
o afastamento dos familiares que lhe vieram através do casamento, deixando-o
isolado e com poucos recursos para cuidar das posses.
E depois ainda, a
perseguição política movida pelos familiares da esposa, que queriam obter de
volta os bens que tinham chegado às suas mãos.
Até que conseguiram a sua
expulsão do lar e das terras, iniciando assim um período de mendicância e fome,
pois ele não conseguia trabalho remunerado nenhum, junto aos velhos conhecidos.
Em suas caminhadas em
busca de alimento, conheceu outros caminhantes, dos quais se aproximou, pois
eles dividiam o alimento, mesmo que pouco, que possuíam.
Ouvia-lhes as conversas.
Eles falavam de um Messias
que tinha vindo, curado muitos doentes, mas que tinha sido preso e crucificado
junto com os ladrões.
Mas, diziam eles, tinha
retornado do mundo dos mortos e conversado com vários dos seus seguidores.
Alguns desses caminhantes
traziam consigo algumas anotações dos ensinos deste Messias.
Com o objetivo de se
manter próximo da alimentação que ali obtinha, ele se propôs a ler para os
caminhantes estas anotações, quando eles se reuniam ao anoitecer para as suas
orações.
Não acreditava no que
estava lendo, mas se mantinha alimentado e agasalhado com esta tarefa que podia
fazer, graças à educação que tivera.
Um dia ouviu falar que a
mãe do Messias e um de seus seguidores mais diretos se encontravam nas
proximidades, decidiu para lá se dirigir e era essa a sua caminhada.
Junto com muitos outros
que ouviram a mesma informação, chegaram com o sol a pino, foram recebidos com
um pouco de alimento e água. Ao anoitecer, como era o costume, João e Maria
viriam ao seu encontro.
Realmente, João, o
discípulo do Messias tomou a palavra, fez uma prece e, mesmo sem ter nenhuma
anotação para ler, contou passagens da vida de Jesus.
Mas, como a maioria que
ali estava, a expectativa era para o término da preleção, pois eles, em fila,
buscavam a mãe do Messias para ouvir-lhe uma palavra pessoalmente.
Quando se aproximou dela,
pela emoção, mal pode balbuciar:
“Senhora, dê-me a sua
bênção e a sua orientação”.
“Meu amigo, disse-lhe ela,
não é a minha orientação que lhe trago, mas a de meu filho: Ide e pregai o meu
Evangelho. Busca reter as palavras de meu filho em seu coração, medite sobre
elas, compreenda-as com o seu discernimento, e quando puder, fale delas àqueles
que estiverem ao seu lado.
Segue estas orientações
que as bênçãos de meu filho o acompanharão por todo o sempre”.
A alegria e a emoção
daqueles poucos instantes marcaram tão profundamente sua alma que, mesmo após
séculos, mesmo estando encarnado sob a bênção do esquecimento do passado,
quando as dificuldades se faziam maiores, parecendo intransponíveis, a
recordação deste momento se fazia presente pela intuição ou pelos sonhos,
renovando-lhe a esperança, fortalecendo lhe a coragem para que ele prosseguisse
na sua tentativa de atender ao que lhe tinha sido pedido.
E até hoje, na vida
espiritual, quando ele se propõe a falar dos ensinos de Jesus, ele se recorda
dos seus aprendizados ao longo dos anos, busca no coração a alegria daquele encontro
com a mãe de Jesus e fala.
Fala de sua própria boca
aos espíritos que estão ao seu lado para ouvir, ou fala através da boca de um
médium, inspirando-o, para que os encarnados também possam aprender os ensinos
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 15/03/2014 – A PALAVRA É CRIADORA
Pétalas do Evangelho: Nossas palavras e nosso destino.
Irmão de humanidade e em
Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida, sabia você que,
através de nossas palavras, podemos construir um mau ou bom destino para nós
mesmos?
Nossas palavras tem sua
fonte original em nosso coração, e, passando pelo filtro da mente, podemos
colocar uma parte de nós naquilo que falamos. Boas palavras, de ânimo e
coragem, auxiliam a renovar a esperança do nosso próximo. Bendigamos, por
nossas palavras, tudo o que Deus nos concede. Abençoemos a vida, bendigamos com
nossa boca as dádivas em que o Pai de Misericórdia cerca a nossa vida e, se
possível, cantemos até, pois até os Amigos Espirituais unem-se ao nosso canto,
quando louvamos ao Senhor, colocando aí o nosso coração.
Se fizermos o oposto,
reclamando de tudo e de todos, sempre descontentes, estaremos semeando miséria
para o campo de nossa vida. Purifiquemos, assim, nossa mente e nosso coração e
unamo-nos em comunhão com o Pai, agradecendo diariamente a Ele, ou em nosso dia
a dia, no lugar onde vivemos, através de nossos atos e também com as nossas
palavras...
Mensagem recebida pela psicografia na reunião do
dia 15/03/2014 – A PALAVRA É CRIADORA
Filhos.
Pudésseis silenciar quando
a má palavra teima em sair da boca.
Pudésseis silenciar quando
alguém pronuncia a má palavra para atingir a sua alma.
Pudésseis silenciar quando
alguém, que não sabe o que fala, teima em atingir o âmago do seu coração.
Pudésseis silenciar
endereçando uma prece a favorecer nos tumultos o que todos os dias seus ouvidos
escutam.
Pudésseis silenciar dando
o abrigo para que os corações em desalinho que precisam desabafar.
Estaríeis praticando a
caridade, pois que o silêncio também é a caridade para que os ouvidos não se
atormentem com palavras que, proferidas em momento de desatino, pode mudar o
rumo da vida de quem não está apto a compreender.
Filhos, o silêncio na hora
certa fala mais do que o grande discurso, pois que o silêncio também traz a paz
para corações em desarmonia.
Que Jesus nos dê a força
de pensamento para que o silêncio também tenha a sua palavra de Paz.
Jesus nos abençoe.
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