sábado, 15 de março de 2014

DÁDIVAS ESPIRITUAIS - estudos do dia 22-03-2014




DÁDIVAS ESPIRITUAIS

22/03/2014
“E, descendo eles do monte, Jesus lhes ordenou, dizendo: A ninguém contem a visão, até que o filho do homem seja ressuscitado dos mortos”



Adaptação da mensagem de Emmanuel recebida por Francisco Cândido Xavier    (Livro: Caminho, Verdade e Vida – Item 128 Mateus 17:9)
Grupo Espírita Cristão "Irmãos do Caminho" -  Rua Francisco Carrilho, 363 – Jardim Florestal – CEP 13.215-670 – Jundiaí – SP
As mensagens podem ser acessadas no blog:  http://gecirmaosdocaminho.blogspot.com/     



Se o homem necessita de grande prudência nos atos da vida comum, maior vigilância se exige da criatura, no trato com o plano espiritual.
É o próprio Mestre Divino quem exemplifica isso para você.
Tendo conduzido Tiago, Pedro e João às maravilhosas revelações do Monte Tabor, onde se transfigurou (transformou) ao olhar dos companheiros, recomenda cuidadoso: “A ninguém contem a visão, até que o Filho do homem seja ressuscitado dos mortos”.
O Mestre não determinou a mentira, entretanto, aconselhou se guardasse a verdade para ocasião oportuna.
Cada situação reclama certa quantidade de conhecimento.
Sabia Jesus que a narrativa antes do tempo adequado da sublime visão poderia despertar incompreensões e sarcasmos nas conversações vulgares e ociosas (dos que nada fazem).
Não esqueçamos que todos nós estamos marchando para Deus, destacando-se, porém, que os caminhos não são os mesmos para todos.
Se você guarda consigo preciosa experiência espiritual, inegavelmente você poderá usá-la, todos os dias, utilizando-a em doses apropriadas, a fim de que possa auxiliar a cada um dos que estão ao seu redor, na posição particularizada em que se encontram; mas não barateie o que o plano espiritual mais alto  concedeu a você, entregando a dádiva (graça) para as incompreensões criminosas, porque tudo o que se conquista do Céu é realização que não se transfere a ninguém.



Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 15/03/2014 – A PALAVRA É CRIADORA

Enquanto caminhava, ia pensando para disfarçar o cansaço.
Os tempos dos sonhos de juventude já tinham se passado. As forças físicas já não eram mais as mesmas.
A educação paterna, preparando-o para as tarefas do Império.
O casamento, que lhe trouxe a riqueza familiar da esposa, na forma de terras cultiváveis.
O lar que desejava construir sob as bênçãos dos deuses.
Mas, começaram então os acontecimentos contrários à sua felicidade.
Em princípio, o falecimento dos pais e o afastamento da família de sangue para outras terras, em busca de oportunidades de melhores remunerações.
Os filhos que não vinham coroar o lar com suas alegrias infantis.
E, com a morte da esposa, o afastamento dos familiares que lhe vieram através do casamento, deixando-o isolado e com poucos recursos para cuidar das posses.
E depois ainda, a perseguição política movida pelos familiares da esposa, que queriam obter de volta os bens que tinham chegado às suas mãos.
Até que conseguiram a sua expulsão do lar e das terras, iniciando assim um período de mendicância e fome, pois ele não conseguia trabalho remunerado nenhum, junto aos velhos conhecidos.
Em suas caminhadas em busca de alimento, conheceu outros caminhantes, dos quais se aproximou, pois eles dividiam o alimento, mesmo que pouco, que possuíam.
Ouvia-lhes as conversas.
Eles falavam de um Messias que tinha vindo, curado muitos doentes, mas que tinha sido preso e crucificado junto com os ladrões.
Mas, diziam eles, tinha retornado do mundo dos mortos e conversado com vários dos seus seguidores.
Alguns desses caminhantes traziam consigo algumas anotações dos ensinos deste Messias.
Com o objetivo de se manter próximo da alimentação que ali obtinha, ele se propôs a ler para os caminhantes estas anotações, quando eles se reuniam ao anoitecer para as suas orações.
Não acreditava no que estava lendo, mas se mantinha alimentado e agasalhado com esta tarefa que podia fazer, graças à educação que tivera.
Um dia ouviu falar que a mãe do Messias e um de seus seguidores mais diretos se encontravam nas proximidades, decidiu para lá se dirigir e era essa a sua caminhada.
Junto com muitos outros que ouviram a mesma informação, chegaram com o sol a pino, foram recebidos com um pouco de alimento e água. Ao anoitecer, como era o costume, João e Maria viriam ao seu encontro.
Realmente, João, o discípulo do Messias tomou a palavra, fez uma prece e, mesmo sem ter nenhuma anotação para ler, contou passagens da vida de Jesus.
Mas, como a maioria que ali estava, a expectativa era para o término da preleção, pois eles, em fila, buscavam a mãe do Messias para ouvir-lhe uma palavra pessoalmente.
Quando se aproximou dela, pela emoção, mal pode balbuciar:
“Senhora, dê-me a sua bênção e a sua orientação”.
“Meu amigo, disse-lhe ela, não é a minha orientação que lhe trago, mas a de meu filho: Ide e pregai o meu Evangelho. Busca reter as palavras de meu filho em seu coração, medite sobre elas, compreenda-as com o seu discernimento, e quando puder, fale delas àqueles que estiverem ao seu lado.
Segue estas orientações que as bênçãos de meu filho o acompanharão por todo o sempre”.
A alegria e a emoção daqueles poucos instantes marcaram tão profundamente sua alma que, mesmo após séculos, mesmo estando encarnado sob a bênção do esquecimento do passado, quando as dificuldades se faziam maiores, parecendo intransponíveis, a recordação deste momento se fazia presente pela intuição ou pelos sonhos, renovando-lhe a esperança, fortalecendo lhe a coragem para que ele prosseguisse na sua tentativa de atender ao que lhe tinha sido pedido.
E até hoje, na vida espiritual, quando ele se propõe a falar dos ensinos de Jesus, ele se recorda dos seus aprendizados ao longo dos anos, busca no coração a alegria daquele encontro com a mãe de Jesus e fala.
Fala de sua própria boca aos espíritos que estão ao seu lado para ouvir, ou fala através da boca de um médium, inspirando-o, para que os encarnados também possam aprender os ensinos de Nosso Senhor Jesus Cristo.


Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 15/03/2014 – A PALAVRA É CRIADORA

Pétalas do Evangelho: Nossas palavras e nosso destino.

Irmão de humanidade e em Jesus-Cristo, nosso Guia Maior para todas as ocasiões da vida, sabia você que, através de nossas palavras, podemos construir um mau ou bom destino para nós mesmos?
Nossas palavras tem sua fonte original em nosso coração, e, passando pelo filtro da mente, podemos colocar uma parte de nós naquilo que falamos. Boas palavras, de ânimo e coragem, auxiliam a renovar a esperança do nosso próximo. Bendigamos, por nossas palavras, tudo o que Deus nos concede. Abençoemos a vida, bendigamos com nossa boca as dádivas em que o Pai de Misericórdia cerca a nossa vida e, se possível, cantemos até, pois até os Amigos Espirituais unem-se ao nosso canto, quando louvamos ao Senhor, colocando aí o nosso coração.
Se fizermos o oposto, reclamando de tudo e de todos, sempre descontentes, estaremos semeando miséria para o campo de nossa vida. Purifiquemos, assim, nossa mente e nosso coração e unamo-nos em comunhão com o Pai, agradecendo diariamente a Ele, ou em nosso dia a dia, no lugar onde vivemos, através de nossos atos e também com as nossas palavras...

Mensagem recebida pela psicografia na reunião do dia 15/03/2014 – A PALAVRA É CRIADORA

Filhos.
Pudésseis silenciar quando a má palavra teima em sair da boca.
Pudésseis silenciar quando alguém pronuncia a má palavra para atingir a sua alma.
Pudésseis silenciar quando alguém, que não sabe o que fala, teima em atingir o âmago do seu coração.
Pudésseis silenciar endereçando uma prece a favorecer nos tumultos o que todos os dias seus ouvidos escutam.
Pudésseis silenciar dando o abrigo para que os corações em desalinho que precisam desabafar.
Estaríeis praticando a caridade, pois que o silêncio também é a caridade para que os ouvidos não se atormentem com palavras que, proferidas em momento de desatino, pode mudar o rumo da vida de quem não está apto a compreender.
Filhos, o silêncio na hora certa fala mais do que o grande discurso, pois que o silêncio também traz a paz para corações em desarmonia.
Que Jesus nos dê a força de pensamento para que o silêncio também tenha a sua palavra de Paz.

Jesus nos abençoe.

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